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Resumo Crise Fiscal Reformas Mercado de Trabalho

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CRISE FISCAL
O enfretamento do segundo grande problema dos quatro primeiros anos foram;
Déficit primário do setor público consolidado
Déficit público de mais de 6% do PIB
Dívida Pública crescente
Entre 1994 e 1998 o setor público sofreu uma piora na casa de cinco pontos percentuais em relação à SELIC, pelo IPCA, que foi de 22¢ em média. A política econômica também deu de frente com o problema da estabilização, e uma falta de base que representasse a política fiscal. Resumidamente ao longo de 1995 à 1998 a deteriorização dos indicadores de endividamento esterno e público, as autoridades imaginavam que poderiam esperar até o “dia seguinte” das privatizações para procederem com os ajustes fiscais e ai evitar uma pressão maior sobre a dívida pública para procederem com os ajustes fiscais, e assim evitar uma pressão maior sobre a dívida pública. Eles contavam com os investimentos externos.
E 1995 houve um desgaste na “âncora cambial” (Instrumento de Política Econômica que tem por função atrelar a moeda nacional a uma moeda estrangeira forte (comumente o dólar americano), buscando a estabilização, em termos de câmbio, da moeda nacional. Fonte http://srinvestidor.com/index.php/glossario) como investimento básico de política, embora tenha funcionado bem num primeiro momento, os efeitos colaterais se fizeram notórios, e muito onerosos. A política econômica baseada em déficits, e taxas de juros reais poderia ser sustentada enquanto houvesse espaço para a ampliação do endividamento, tanto externo quanto público. Mas com o passar do tempo esse espaço foi se fechando e praticamente se fechou por completo devido ao não financiamento mundial no Brasil. Este não financiamento se deu, devido a 3 crises importantes; A primeira foi a do México, no final de 1994, a segunda foi a dos países da Ásia em 1997, e pôr fim a terceira, foi a da Rússia em 1998. Em todas o Brasil foi seriamente afetado devido à falta, ou a diminuição de investimentos nos países emergentes.
AS REFORMAS
Boas características marcaram os anos de FHC, uma delas foi a estabilização do IGP. Isso ocorreu em quatro dos oito anos, com i IGP, e seis dos oito com o IPC.
A segunda marca foi as reformas, que não são exclusivas do período FHC, tendo seu início no governo Collor. São elas;
Privatização
Fim dos monopólios estatais nos setores de petróleo e telecomunicações
Mudança no tratamento do capital estrangeiro
Reforma parcial da previdência social, entre outros
A privatização transferiu empresas deficitárias e superavitárias, aliviando assim as contas públicas.
A reforma da previdência se deu em duas etapas. A primeira através de emenda constitucional, estabeleceu uma idade mínima para os entrantes, e ampliou a necessidade do tempo de contribuição. Para os que já estavam na ativa. 
Na segunda aprovou-se o fator previdenciário. Conforme essa lei, as novas aposentadorias concedidas por este instituto aos antigos trabalhadores do setor privado passariam a ser calculadas a partis das função da multiplicação da média dos 80¢ maiores salários da contribuição a partir de julho de 1994. Visto como um todo esse conjunto de medidas moldou um pais em linhas gerais, mais parecido com países desenvolvidos, com menos interferência do está nas atividades produtivas.
O MERCADO DE TRABALHO
Apesar da mudança nos parâmetros de pesquisa, do IBGE terem sido alterados no início do segundo governo de FHC, impossibilitando de certa forma a comparação entre períodos. Podemos dizer que apesar do aumento do desemprego no primeiro período, a diminuição foi notória e relevante nos segundo. Estima-se que a taxa média tenha sido de 7,2%a.a. Ela se compara com a 5,1% em 1994 e com os 7,6% de 1998. Entre 1998 e 2002 o desemprego diminuiu.

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