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SAE e PE, LPP e Calculo de Med

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Questões resolvidas

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1. Conceito e Importância da SAE 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) organiza e padroniza o trabalho do enfermeiro, garantindo uma assistência segura, eficiente e 
embasada cientificamente. 
Fundamentação científica 
A SAE baseia-se em princípios científicos e metodológicos que guiam a prática profissional, ajudando o enfermeiro a tomar decisões fundamentadas na melhor 
evidência disponível. 
Regulamentação e obrigatoriedade 
No Brasil, a SAE é obrigatória em instituições de saúde públicas e privadas, conforme estabelecido pelas resoluções do Conselho Regional de Enfermagem de 
São Paulo (COREN-SP) e do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). 
● Resolução COREN-SP nº 358/2009: Exige a implementação da SAE em todos os locais onde há atuação profissional da enfermagem. 
 
● Resolução COFEN nº 736/2024: Amplia a exigência para todos os contextos socioambientais onde ocorre o cuidado de enfermagem. 
 
Relação entre SAE e Processo de Enfermagem (PE) 
A SAE organiza o trabalho da enfermagem, enquanto o PE orienta o cuidado ao paciente. 
● SAE → Estrutura metodológica que viabiliza a aplicação do PE. 
 
● PE → Método de raciocínio clínico que orienta as ações do enfermeiro e garante a documentação correta da prática profissional. 
 
 
2. Processo de Enfermagem (PE) 
O Processo de Enfermagem (PE) é um método que orienta o pensamento crítico e o julgamento clínico do enfermeiro para proporcionar um cuidado 
individualizado, racional e preciso ao paciente. 
Características do PE 
● Dinâmico e contínuo: Reavaliado constantemente conforme as condições do paciente. 
 
● Baseado em teorias de enfermagem: Fundamentado em princípios científicos. 
 
● Flexível e interativo: Pode ser adaptado conforme as necessidades individuais. 
 
O PE é composto por cinco etapas fundamentais, que são explicadas no próximo tópico. 
 
3. Etapas do Processo de Enfermagem 
Cada etapa do PE é interligada e essencial para garantir um atendimento de qualidade. 
1. Avaliação de Enfermagem 
Objetivo: Coletar informações detalhadas sobre o paciente para entender suas necessidades e definir um plano de cuidados adequado. 
Inclui: 
● Coleta de dados subjetivos: Relatos do paciente sobre seus sintomas e preocupações. 
 
● Coleta de dados objetivos: Exame físico, exames laboratoriais, escalas de avaliação. 
 
● Fontes de dados: Paciente, família, equipe de saúde, prontuários médicos. 
 
● Métodos: 
 
○ Entrevista estruturada: Anamnese baseada em teorias de enfermagem. 
 
○ Exame físico: Avaliação clínica completa do paciente. 
 
 
2. Diagnóstico de Enfermagem 
Objetivo: Identificar problemas de saúde e riscos potenciais, servindo como base para o planejamento das ações de enfermagem. 
Definição (NANDA-I, 2024): 
● "Um julgamento clínico sobre uma resposta humana a condições de saúde/processos de vida ou uma suscetibilidade a essa resposta." 
 
Componentes do Diagnóstico de Enfermagem: 
1. Etiqueta do diagnóstico → Nome do problema identificado. 
 
2. Definição → Explicação do diagnóstico. 
 
3. Características definidoras → Sinais e sintomas observáveis. 
 
4. Fatores relacionados → Causas do problema. 
 
5. Fatores de risco → Elementos que aumentam a chance de o problema ocorrer. 
 
Exemplos: 
● Diagnóstico Real: “Memória prejudicada relacionada à motivação diminuída, evidenciado por dificuldade em adquirir informações novas.” 
 
● Diagnóstico de Risco: “Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à pressão sobre proeminências ósseas.” 
 
 
3. Planejamento de Enfermagem 
Objetivo: Definir os resultados esperados e as ações de enfermagem para resolver os diagnósticos identificados. 
Inclui: 
1. Determinação dos resultados esperados (Classificação NOC - Nursing Outcomes Classification). 
 
2. Planejamento das ações de enfermagem (Classificação NIC - Nursing Interventions Classification). 
 
3. Definição de prioridades no atendimento ao paciente. 
 
Exemplo: 
● Diagnóstico: Padrão do sono perturbado. 
 
● Resultado esperado: O paciente apresentará sono restaurador a partir da próxima noite. 
 
● Intervenção: Criar ambiente propício ao sono, reduzir estímulos sonoros, administrar medicação prescrita. 
 
 
4. Implementação 
Objetivo: Colocar em prática as ações planejadas e monitorar a resposta do paciente. 
Fases da implementação: 
1. Preparação → Conferir o planejamento, preparar o material e orientar o paciente. 
 
2. Execução → Aplicar as intervenções com segurança e base científica. 
 
3. Pós-implementação → Registrar as ações e os resultados observados. 
 
Tipos de registros: 
● Anotação de Enfermagem: Registra as intervenções realizadas, sem julgamentos. 
 
● Evolução de Enfermagem: Avaliação do estado do paciente e a resposta às intervenções. 
 
 
5. Evolução de Enfermagem 
Objetivo: Avaliar os resultados das intervenções e ajustar o plano de cuidados, se necessário. 
Questões analisadas: 
1. O paciente melhorou com as intervenções aplicadas? 
 
2. Algum diagnóstico precisa ser revisto? 
 
3. As metas foram atingidas ou precisam ser alteradas? 
 
4. Alguma nova necessidade foi identificada? 
 
Exemplo de registro: 
● Antes: Paciente apresentava dor intensa e inquietação. 
 
● Depois da intervenção: Dor reduzida após administração de analgésico e orientações sobre repouso. 
 
 
4. Classificações Utilizadas na Enfermagem 
A enfermagem usa sistemas padronizados para documentar diagnósticos, resultados e intervenções. 
● NANDA-I: Diagnósticos de enfermagem padronizados. 
 
● NOC: Resultados esperados, permitindo medir a evolução do paciente. 
 
● NIC: Intervenções de enfermagem baseadas em evidências científicas. 
 
● CIPE: Classificação Internacional para a Prática da Enfermagem, usada globalmente. 
 
 
5. Documentação da Assistência de Enfermagem 
A correta documentação é essencial para garantir qualidade e continuidade do cuidado. 
Dicas para uma boa anotação: 
 ✅ Deve ser objetiva, clara e cronológica. 
 ✅ Não pode conter rasuras ou espaços em branco. 
 ✅ Deve incluir apenas informações baseadas em fatos observáveis. 
 ✅ Uso de abreviaturas apenas quando reconhecidas oficialmente. 
Exemplo correto: 
● “Paciente apresentou dor em região lombar, com escala de 7/10. Administrado analgésico conforme prescrição. Monitorado sinais vitais.” 
 
Exemplo incorreto: 
● “Paciente melhorou um pouco depois do remédio.” (Não quantifica a melhora) 
 
 
Conclusão 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e o Processo de Enfermagem (PE) garantem uma prática profissional eficiente, baseada em 
evidências e segura para o paciente. O uso adequado das classificações (NANDA, NOC, NIC, CIPE) e da documentação é essencial para um atendimento de 
qualidade. 
 
A anotação de enfermagem e a evolução de enfermagem são registros distintos, mas ambos são fundamentais para garantir a continuidade e a qualidade da 
assistência ao paciente. Veja as diferenças: 
 
📌 Anotação de Enfermagem 
✔ O que é? 
● Registro descritivo das ações realizadas pela equipe de enfermagem ao longo do plantão. 
 
● Relata procedimentos, cuidados prestados e eventos importantes relacionados ao paciente. 
 
● Deve ser objetiva, clara e cronológica. 
 
✔ Características: 
● Registra fatos observáveis e intervenções realizadas. 
 
● Não contém interpretações subjetivas ou julgamentos. 
 
● Relata ações específicas e respostas do paciente. 
 
✔ Exemplo de Anotação de Enfermagem: 
 ✅ "Paciente em decúbito dorsal, consciente e orientado. Refere dor em membro inferior esquerdo (escala 6/10). Administrado dipirona 1g EV conforme prescrição 
médica. Mantido monitoramento." 
🚫 Exemplo incorreto: "Paciente parece estar melhor, dormindo bem." (Uso de interpretação subjetiva) 
 
📌 Evolução de Enfermagem 
✔ O que é? 
● Registro analítico sobre o estado do paciente, considerando sua resposta às intervenções realizadas. 
 
● Relata a progressão do quadro clínico e possíveis mudanças no plano de cuidados. 
 
● Utiliza o método do Processo de Enfermagem (PE) para estruturar as informações.✔ Características: 
● Inclui avaliação do estado do paciente. 
 
● Relata mudanças no quadro clínico. 
 
● Analisa a eficácia das intervenções aplicadas. 
 
● Pode sugerir ajustes no plano de cuidados. 
 
✔ Exemplo de Evolução de Enfermagem: 
 ✅ "Paciente em pós-operatório de apendicectomia, consciente e orientado. Refere dor moderada (escala 5/10) na incisão cirúrgica. Abdome normotenso, 
ausência de sinais flogísticos. Realizada analgesia conforme prescrição médica, com alívio parcial da dor. Mantida monitorização dos sinais vitais e incentivo à 
deambulação precoce." 
🚫 Exemplo incorreto: "Paciente está bem e sem queixas." (Registro vago, sem detalhes clínicos) 
 
Resumo: 
● A anotação de enfermagem é um registro mais técnico e descritivo. 
 
● A evolução de enfermagem é uma análise do quadro clínico e da resposta do paciente às intervenções. 
 
O "Agrupamento" no Raciocínio de Risner é uma das etapas fundamentais para a identificação de diagnósticos de enfermagem, dentro do modelo de 
Raciocínio Diagnóstico de Risner. Esse modelo ajuda os enfermeiros a organizarem as informações coletadas na avaliação do paciente e a transformá-las em 
um diagnóstico coerente e fundamentado. 
 
📌 O que é o Agrupamento no Raciocínio de Risner? 
O agrupamento consiste em organizar os dados coletados durante a avaliação de enfermagem em padrões ou categorias lógicas. Essa etapa permite 
identificar relações entre os sinais, sintomas e fatores relacionados, facilitando a formulação de um diagnóstico preciso. 
👉 Objetivo: Facilitar a tomada de decisão clínica ao organizar os dados subjetivos e objetivos em padrões coerentes. 
 
📌 Como funciona o Agrupamento? 
1⃣ Coleta de dados 
● O enfermeiro reúne informações subjetivas (relatos do paciente) e objetivas (exame físico, sinais vitais, exames laboratoriais). 
 
2⃣ Organização das informações 
● Os dados são separados em padrões clínicos, agrupando aqueles que tenham relação entre si. 
 
3⃣ Identificação de temas centrais 
● Após o agrupamento, os padrões são analisados para identificar um tema central, que indicará uma necessidade de enfermagem específica. 
 
4⃣ Formulação do diagnóstico 
● Com base nos padrões identificados, o enfermeiro estabelece um diagnóstico de enfermagem baseado nas classificações padronizadas (como a 
NANDA-I). 
 
 
📌 Exemplo Prático de Agrupamento 
Imagine um paciente que apresenta os seguintes dados durante a avaliação de enfermagem: 
✅ Dados Subjetivos (Relato do Paciente): 
● "Estou sentindo muita dor na perna." 
 
● "Não consigo andar direito por causa da dor." 
 
✅ Dados Objetivos (Observação e Exames): 
● Dor referida na escala 7/10. 
 
● Edema e vermelhidão na perna esquerda. 
 
● Temperatura local aumentada. 
 
👉 Agrupamento: 
● Os dados indicam um padrão clínico relacionado à dor, inflamação e mobilidade reduzida. 
 
📌 Tema central identificado: Déficit na mobilidade física. 
📌 Diagnóstico de Enfermagem (NANDA-I): 
 "Mobilidade física prejudicada relacionada à dor e inflamação, evidenciado por dificuldade para andar e relato de dor intensa." 
 
📌 Importância do Agrupamento no Processo de Enfermagem 
✅ Facilita a identificação de padrões clínicos. 
 ✅ Ajuda a evitar erros diagnósticos, tornando o cuidado mais preciso. 
 ✅ Permite que o plano de cuidados seja mais eficaz e direcionado. 
 ✅ Melhora a segurança do paciente, garantindo intervenções apropriadas. 
O agrupamento no Raciocínio de Risner é, portanto, uma técnica essencial para estruturar o pensamento clínico e tomar decisões baseadas em evidências. 
Ex: 
 
 
 
Cálculo de Medicamentos: 
1. Medidas Básicas 
● Conversões de massa e volume: 
 
○ 1 kg = 1.000 g 
 
○ 1 g = 1.000 mg 
 
○ 1 mg = 1.000 mcg 
 
○ 1 L = 1.000 mL 
 
● Equivalências de utensílios: 
 
○ Colher de café = 3 mL 
 
○ Colher de chá = 5 mL 
 
○ Colher de sopa = 15 mL 
 
○ Xícara = 180 mL 
 
○ Copo = 250 mL 
 
● Gotas, microgotas e UI: 
 
○ 1 mL = 20 gotas = 60 microgotas 
 
○ 1 gota = 3 microgotas 
 
○ 1 mL = 100 unidades (UI) 
 
 
2. Regra de Três Simples 
● Utilizada para calcular proporções diretas ou inversas. 
 
● Passos: 
 
1. Verificar se a relação é direta (ambas aumentam ou diminuem) ou inversa. 
 
2. Organizar os dados semelhantes na mesma coluna. 
 
3. Resolver pela multiplicação cruzada (produto dos extremos igual ao produto dos meios). 
 
Exemplo: 
 Disponível: 2 mL de dipirona por ampola. 
 Quantos mL em 3 ampolas? 
 → 2 mL × 3 = 6 mL 
 
3. Exercícios com Prescrições 
● Gentamicina 80 mg (IM), disponível 40 mg/mL 
 → Administrar 2 mL = 2 ampolas 
 
● Metildopa 1000 mg (VO), disponível 500 mg 
 → Administrar 2 comprimidos 
 
● Furosemida 20 mg, disponível 40 mg 
 → Administrar ½ comprimido (no slide, indicaram 2, mas deve-se conferir) 
 
● Keflin 1g diluído em 5 mL 
 → Cada mL = 200 mg 
 
 
4. Concentração de Soluções 
● Soluções comuns: 
 
○ SF 0,9% = 0,9 g/100 mL 
 
○ SG 5% = 5 g/100 mL 
 
○ SG 10% = 10 g/100 mL 
 
○ Glicose 50% = 50 g/100 mL 
 
Exemplos de cálculo: 
● SG 5% (200 mL): 
 100 mL – 5 g 
 200 mL – 10 g 
 
● NaCl 20% (10 mL): 
 100 mL – 20 g 
 10 mL – 2 g 
 
 
5. Cálculo de Gotejamento (Tempo em Horas) 
 
 
6. Cálculo de Gotejamento (Tempo em Minutos)
 
 
7. Exercícios de Gotejamento (com Respostas) 
1. SG 5% 1000 mL em 24h: 
 
○ 14 gotas/min 
 
○ 42 microgotas/min 
 
2. SG 5% 500 mL em 6h: 
 
○ 28 gotas/min 
 
○ 83 microgotas/min 
 
3. SF + NaCl + KCl (1030 mL) em 8h: 
 
○ 43 gotas/min 
 
○ 129 microgotas/min 
 
4. Vancomicina + SF 100 mL em 30 min: 
 
○ 67 gotas/min 
 
○ 200 microgotas/min 
 
5. Amicacina + SF 100 mL em 40 min: 
 
○ 51 gotas/min 
 
○ 153 microgotas/min 
 
 
8. Reconstituição e Diluição 
● Reconstituição: transformar pó em líquido. 
 
● Diluição: alterar a concentração de uma solução líquida. 
 
Exercícios: 
● Keflin 1g + 5 mL → 200 mg/mL 
 
● Ampicilina 500 mg + 5 mL → 100 mg/mL 
 
 
9. Penicilina Cristalina 
● Apresentações: 
 
○ 5.000.000 UI = 2 mL de soluto 
 
○ 10.000.000 UI = 4 mL de soluto 
 
● Reconstituição: 
 
○ 5.000.000 UI + 8 mL = 10 mL de solução 
 
○ 10.000.000 UI + 6 mL = 10 mL de solução 
 
Exemplo de cálculo: 
● Prescrição: 4.800.000 UI 
 
● Disponível: 10.000.000 UI em 10 mL 
 → Requer 4,8 mL da solução 
 
 
10. Insulina 
● Sempre medida em UI (unidades internacionais). 
 
● Frascos: 100 UI/mL 
 
● Seringas: 
 
○ Graduadas em 100 UI/mL → cada risco = 2 UI 
 
○ Seringas comuns (1 mL = 50 riscos) → cada risco = 0,02 mL 
 
Exemplo: 
● Prescrição: 20 UI de insulina NPH 
 → Aspirar até 20 UI na seringa específica 
 → Ou 0,2 mL em seringa comum 
 
 
11. Heparina 
● Prescrição: 3.000 UI (SC), 12/12h 
 
● Disponível: 5.000 UI/mL 
 → Cálculo: 
 
 
✅ RESUMO – LESÕES POR PRESSÃO (LPP) 
1. Anatomia e Fisiologia da Pele 
● Epiderme: camada mais externa, composta por estratos (basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo). Contém 
queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans. 
 
● Derme: camada mais profunda, composta por tecido conjuntivo, colágeno e fibras elásticas. Possui vasos 
sanguíneos, linfáticos, terminações nervosas, glândulas sudoríparas e sebáceas. 
 
● Hipoderme: também chamada de tecido subcutâneo, composta por tecido adiposo e conjuntivo frouxo. Atua como 
reserva energética, proteção contra choque e isolante térmico. 
 
 
2. Semiologia da Pele 
● Ferida: interrupção na continuidade de um tecido. 
 
● Lesão: dano produzido em estrutura ou órgão. 
 
● Lesão cutânea: qualquer alteração patológica na pele. 
 
● Obs: Toda ferida é uma lesão, mas nem toda lesão é uma ferida. 
 
 
3. Fisiologia da Cicatrização 
● Processo biológico dinâmico, iniciado por trauma. 
 
● Fases: 
 
○ Inflamatória: hemostasia e fagocitose de tecidos desvitalizados (4-5 dias). 
 
○ Proliferativa (fibroplasia): reparo do tecido, formação de colágeno, angiogênese, migração epitelial (2 
dias a 3 semanas). 
 
○ Maturação/remodelação: reorganização de colágeno, aumento da resistência da cicatriz (21dias a 2 
anos). 
 
 
4. Fatores que Interferem na Cicatrização 
● Locais: contaminação, corpo estranho, hematoma, técnica inadequada, necrose, espaço morto. 
 
● Gerais: idade, obesidade, choque, diabetes, imunodepressão, longa internação, anemia. 
 
● Outros: 
 
○ Nutrição deficiente 
 
○ Imunidade reduzida 
 
○ Baixa oxigenação tecidual 
 
○ Uso de medicamentos (ex: corticoides) 
 
○ Tabagismo: reduz fibroblastos/macrófagos e transporte de O₂. 
 
○ Complicações: infecção, hemorragia, destruição tecidual. 
 
 
5. Tipos Prevalentes de Feridas 
● Úlcera diabética 
 
● Úlcera venosa 
 
● Úlcera hipertensiva 
 
● Lesão por pressão (LPP) 
 
 
6. Classificação das Lesões 
● Tecido: 
 
○ Vitalizado: cor viva, clara, sensível. 
 
○ Desvitalizado: escuro, necrose ou esfacelo (necrose macia). 
 
● Exsudato: 
 
○ Tipo: seroso, purulento, sanguinolento. 
 
○ Cor: branca, amarela, vermelha, esverdeada, achocolatada. 
 
○ Odor: inodoro ou fétido. 
 
 
7. Desbridamento 
● Objetivo: remover tecido necrótico. 
 
● Tipos: 
 
○ Autolítico: enzimas naturais do corpo. 
 
○ Enzimático: produtos químicos (colagenase, papaína). 
 
○ Cirúrgico/mecânico: uso de bisturi, pinça, gaze. 
 
 
8. Limpeza de Feridas 
● Usar gaze, SF 0,9%, pinças, luvas. 
 
● Técnica estéril ou limpa (ambiente domiciliar). 
 
● Irrigação com agulha 40x12 e SF aquecido. 
 
● Não reutilizar SF. Não secar o leito da ferida. 
 
 
9. PHMB (Polihexametileno Biguanida) 
● Substância antimicrobiana e antifúngica. 
 
● Passos: 
 
1. Retirar curativo anterior com SF. 
 
2. Lavar ferida com SF. 
 
3. Aplicar gaze com PHMB. 
 
4. Deixar agir por 10-30 min. 
 
5. Retirar e aplicar curativo secundário. 
 
 
10. Avaliação de Feridas (LPP) 
● Critérios: 
 
1. Estágio 
 
2. Tamanho (altura, largura, profundidade) 
 
3. Tipo de tecido 
 
4. Cor 
 
5. Condição da pele ao redor 
 
6. Bordas 
 
7. Túneis e cavidades 
 
8. Exsudato 
 
9. Odor 
 
 
11. Etiologia da Lesão por Pressão 
● Fatores: 
 
○ Pressão prolongada → isquemia → necrose. 
 
○ Cisalhamento, fricção, umidade, fatores intrínsecos (ex: imobilidade, desnutrição). 
 
 
12. Estágios das LPP (NPUAP) 
● Estágio I: eritema não branqueável. 
 
● Estágio II: perda parcial da derme (fenda superficial). 
 
● Estágio III: perda total da pele com exposição de gordura. 
 
● Estágio IV: exposição de osso, músculo ou tendão. 
 
● Lesão de mucosa: não classificável. 
 
● Lesão por dispositivo médico: conforme forma do dispositivo. 
 
 
13. Diagnósticos de Enfermagem 
● Exemplos: 
 
○ Risco de lesão por pressão 
 
○ Integridade da pele prejudicada 
 
○ Risco de infecção 
 
○ Mobilidade física prejudicada 
 
○ Dor aguda 
 
○ Ansiedade 
 
 
14. Escala de Braden – Avaliação de Risco 
● Critérios (pontuação 1-4): 
 
○ Percepção sensorial 
 
○ Umidade 
 
○ Atividade 
 
○ Mobilidade 
 
○ Nutrição 
 
○ Fricção e cisalhamento (1-3) 
 
● Classificação do risco: 
 
○ Muito alto: ≤ 9 
 
○ Alto: 10-12 
 
○ Moderado: 13-14 
 
○ Baixo: 15-18 
 
○ Sem risco: 19-23 
 
 
15. Medidas Preventivas 
● Reposicionar a cada 2h. 
 
● Inspeção da pele, controle de umidade, uso de travesseiros. 
 
● Cabeceira da cama ≤ 30°. 
 
● Evitar apoio direto nos calcanhares (usar apoio sob panturrilhas). 
 
● Almofadas em cadeiras: tipo caixa de ovo ou gel. 
 
● Alívio da pressão a cada 15 min quando sentado. 
 
 
16. Tratamento Cirúrgico 
● Indicado em úlceras profundas. 
 
● Objetivo: fechar ferida rapidamente. 
 
● Cirurgia não substitui o cuidado contínuo. 
 
 
17. Curativos e Coberturas 
● Superficial: hidrocolóide, AGE, gaze umedecida. 
 
● Pouco exsudato: hidrogel, espuma, poliuretano. 
 
● Muito exsudato: carvão ativado, alginato, gaze seca. 
 
● Presença de necrose: requer desbridamento. 
 
 
18. Planejamento do Tratamento 
● Avaliar recursos e fase da lesão. 
 
● Estabelecer metas com paciente/cuidador. 
 
● Promover adesão ao tratamento. 
 
 
19. Coberturas Padronizadas – SMS Ribeirão Preto 
● AGE (ácido graxo essencial), papaína (2%, 6%, 10%), calêndula, vaselina. 
 
● Sulfadiazina de prata 1%, carvão ativado com ou sem prata, alginato, hidrocolóide, hidrogéis, hidrofibra, filmes 
transparentes. 
 
● Bota de Unna, creme hidratante com ureia, creme barreira, película protetora spray. 
 
 
20. Tipos de Coberturas e Indicações 
● Escolha depende do estágio, exsudato, infecção e tecido presente. 
 
● Curativo ideal: mantém umidade, controla exsudato, previne infecção, promove cicatrização e conforto. 
 
 
 
	1. Conceito e Importância da SAE 
	Fundamentação científica 
	Regulamentação e obrigatoriedade 
	Relação entre SAE e Processo de Enfermagem (PE) 
	2. Processo de Enfermagem (PE) 
	Características do PE 
	3. Etapas do Processo de Enfermagem 
	1. Avaliação de Enfermagem 
	2. Diagnóstico de Enfermagem 
	3. Planejamento de Enfermagem 
	4. Implementação 
	5. Evolução de Enfermagem 
	4. Classificações Utilizadas na Enfermagem 
	5. Documentação da Assistência de Enfermagem 
	Conclusão 
	📌 Anotação de Enfermagem 
	📌 Evolução de Enfermagem 
	📌 O que é o Agrupamento no Raciocínio de Risner? 
	📌 Como funciona o Agrupamento? 
	📌 Exemplo Prático de Agrupamento 
	📌 Importância do Agrupamento no Processo de Enfermagem 
	1. Medidas Básicas 
	2. Regra de Três Simples 
	3. Exercícios com Prescrições 
	4. Concentração de Soluções 
	5. Cálculo de Gotejamento (Tempo em Horas) 
	6. Cálculo de Gotejamento (Tempo em Minutos) 
	7. Exercícios de Gotejamento (com Respostas) 
	8. Reconstituição e Diluição 
	9. Penicilina Cristalina 
	10. Insulina 
	11. Heparina 
	✅ RESUMO – LESÕES POR PRESSÃO (LPP) 
	1. Anatomia e Fisiologia da Pele 
	2. Semiologia da Pele 
	3. Fisiologia da Cicatrização 
	4. Fatores que Interferem na Cicatrização 
	5. Tipos Prevalentes de Feridas 
	6. Classificação das Lesões 
	7. Desbridamento 
	8. Limpeza de Feridas 
	9. PHMB (Polihexametileno Biguanida) 
	10. Avaliação de Feridas (LPP) 
	11. Etiologia da Lesão por Pressão 
	12. Estágios das LPP (NPUAP) 
	13. Diagnósticos de Enfermagem 
	14. Escala de Braden – Avaliação de Risco 
	15. Medidas Preventivas 
	16. Tratamento Cirúrgico 
	17. Curativos e Coberturas 
	18. Planejamento do Tratamento 
	19. Coberturas Padronizadas – SMS Ribeirão Preto 
	20. Tipos de Coberturas e Indicações

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