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Aula Precauções 2016

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Precauções e Isolamento
Enfa. Suzimar Benato Fusco
INTRODUÇÃO
Evolução Histórica
Peste Bubônica – Século XIV 
Evolução Histórica
Ignaz Semmelweis - 1847
Evolução Histórica
Florence Nightingale (1854-1856)
Evolução Histórica
• 1880-1900: Procedimentos de Assepsia – Pasteur, Lister 
(implantou os princípios de assepsia, isto é, manter livre de 
germes os centros cirúrgicos) e a invenção do microscópio por 
Koch é que a transmissão das infecções ganhou a atenção 
devida.
• 1877: Segregação dos doentes - foram publicadas nos • 1877: Segregação dos doentes - foram publicadas nos 
EUA, as primeiras recomendações de isolamento –
manual que descrevia as recomendações de alojar os 
pacientes com doenças infecciosas separadamente 
daqueles não infectados. 
• 1910: “Barreiras de Enfermagem e Sistema de Cubículos”.
• 1950: Desativação dos Sanatórios
• 1960: Atendimento a TB em hospitais gerais
Evolução Histórica
• 1975: Manual de Tecnicas de Isolamento e Precauções 
- CDC
• 1983: Manual para Isolamento e Precauções em 
Hospitais – CDC – Introdução das Precauções 
• 1983: Manual para Isolamento e Precauções em 
Hospitais – CDC – Introdução das Precauções 
Universais
• 1985: BSI (Body Substance Isolation) – Precauções 
Universais para contato com sangue – Epidemia HIV.
• 1987: Isolamento de Substâncias Corporais.
• 1996: Guideline for Isolation Precautions in Hospitals –
CDC (Precauções Padrão)
• EPIs
Evolução Histórica
TECNOLOGIA E 
DESCOBRIMENTOS
• EPIs
• ANTISSÉPTICOS
• MATERIAIS DESCARTÁVEIS
• ESTERILIZAÇÃO
CONTROLE DE 
INFECÇÕES
Categorias de Recomendação
• Categoria IA: fortemente recomendado para
implementação e corroborado por estudos
experimentais, clínicos e epidemiológicos bem
desenhados.
• Categoria IB: fortemente recomendado para
implementação e corroborado por alguns estudos
experimentais, clínicos ou epidemiológicos e comexperimentais, clínicos ou epidemiológicos e com
base teórica racional.
• Categoria IC: Exigida a implementação por leis
federais, estaduais.
• Categoria II: sugerida a implementação e
corroborado por estudos clínicos ou
epidemiológicos ou uso base teórica.
• Não recomendada: não resolvido. Sem evidências
ou sem consenso comprovando a eficácia.
• Conjunto de medidas que devem ser aplicadas
sempre que houver risco de contaminação comsempre que houver risco de contaminação com
sangue ou outro fluido corporal e se houver
contato com pele não íntegra e mucosas.
Componentes Básicos
1. Higiene das mãos
2. Seleção e uso adequado dos EPIs
3. Higiene Respiratória e tosse com etiqueta3. Higiene Respiratória e tosse com etiqueta
4. Higiene Ambiental
5. Cuidados com materiais, equipamentos, roupas, 
utensílios alimentares
6. Prevenção de acidentes com artigos perfuro-cortantes 
e material biológico
7. Práticas seguras na administração de medicamentos 
por via endovenosa, intramuscular e outras.
1. HIGIENE DAS MÃOS
OMS – Primeiro Desafio Global para a 
Segurança do Paciente (2007)
• FOCO: prevenção das
Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde (IRAS).
• Lema: “Uma Assistência Limpa
é Uma Assistência Mais Segura”.
• Atividades: ações relacionadas
à melhoria da Higienização das
Mãos em Serviços de Saúde.
OMS - “Salve Vidas – Higienize suas 
Mãos” (2009)
A higienização das mãos 
é a medida primária 
para a redução das 
infecções relacionadas 
à assistência à saúde!
2. USO ADEQUADO DE EPIs
LUVAS
• Utilizar sempre que houver risco de contato com
sg ou fluidos corporais com o objetivo de
proteger as mãos do profissional de saúde.
• Retirar as luvas imediatamente após o uso,• Retirar as luvas imediatamente após o uso,
descartando-as.
• Higienizar sempre as mãos imediatamente após
a retirada das luvas.
• Trocar as luvas entre pacientes e, entre um
procedimento e outro no mesmo paciente.
Máscara e óculos de proteção
• Utilizar sempre que houver risco
de respingos de sg ou fluidos
corporais, com o objetivo de
proteger a face do profissional da
saúde.
• A máscara cirúrgica e óculos• A máscara cirúrgica e óculos
devem ser individuais.
• Retirá-los ao término do
procedimento e higienizar as
mãos.
• Descartar a máscara cirúrgica.
• Proceder a desinfecção com
álcool 70% dos óculos de
proteção.
• Obrigatório uso de máscara para a realização de punção
lombar, mielograma, procedimentos espinais.
• Relacionado com surtos e relato de casos de meningite
após exposição.
AVENTAL
• Utilizar sempre que houver risco de contato com sg ou 
fluidos corporais com o objetivo de proteger a roupa do 
profissional de saúde.
• Deve ser apropriado para cada tipo de atividade ou 
procedimento (impermeável ou não).
• Retirar o avental ao término do procedimento e em • Retirar o avental ao término do procedimento e em 
seguida higienizar as mãos.
• Se o avental for de tecido: colocá-lo no hamper.
• Se o avental for descartável: desprezá-lo no lixo.
• Se o avental for impermeável: proceder desinfecção 
com álcool 70% e mantê-lo na área para utilização 
posterior.
3. HIGIENE RESPIRATÓRIA E 
TOSSE COM ETIQUETA
4. HIGIENE AMBIENTAL
•• EstabelecerEstabelecer rotinarotina dede limpezalimpeza ee desinfecçãodesinfecção dede superfíciessuperfícies
ambientais,ambientais, camas,camas, equipamentosequipamentos dede cabeceiracabeceira ee outrasoutras superfíciessuperfícies
tocadastocadas freqüentementefreqüentemente..
•• PisoPiso ee paredeparede devemdevem receberreceber limpezalimpeza sistemática,sistemática, comcom águaágua ee
sabãosabão..
•• AA aplicaçãoaplicação dede desinfetantesdesinfetantes devedeve serser feitafeita apósapós aa limpezalimpeza sempresempre•• AA aplicaçãoaplicação dede desinfetantesdesinfetantes devedeve serser feitafeita apósapós aa limpezalimpeza sempresempre
queque houverhouver derramamentoderramamento ouou respingosrespingos dede matériamatéria orgânicaorgânica emem
pisospisos ee paredesparedes..
5. ROUPAS
• Manipular as roupas do
paciente e as roupas de
cama com mínima
movimentação.movimentação.
• Colocar as roupas sujas
em sacos impermeáveis,
para prevenir vazamento
e contato com a pele e
ambiente.
6. Prevenção de acidentes com artigos 
perfuro-cortantes e material biológico
1) Máxima atenção durante a realização dos 
procedimentos;
2) Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a 
realização de procedimentos que envolvam materiais 
perfurocortantes;
Cuidados com Materiais 
Perfurocortantes
perfurocortantes;
3) As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, 
quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
4) Não utilizar agulhas para fixar papéis;
5) Todo material perfurocortante (agulhas, seringas, 
laminas de bisturi, vidraria quebrada, entre outros), 
mesmo que esterilizado, deve ser desprezado em 
recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
6) Os recipientes específicos para descarte de materiais 
Cuidados com Materiais 
Perfurocortantes
6) Os recipientes específicos para descarte de materiais 
não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de 
sua capacidade total e devem ser colocados sempre 
próximos do local onde é realizado o procedimento.
7) Conhecer todos os materiais considerados
perfurocortantes e a necessidade de serem descartados
imediatamente após o uso;
Cuidados com Materiais 
Perfurocortantes
imediatamente após o uso;
8) O profissional da saúde deve ser informado como
montar o recipiente rígido (tipo DESCARPACK) e qual o
melhor local para colocá-lo (não deixá-lo no chão, em
local úmido ou passível de respingo);
9) As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente
com as seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder a
sua retirada manualmente.Caso seja indispensável, a sua
retirada só é permitida utilizando-se procedimento mecânico.
Cuidados com Materiais 
Perfurocortantes
Cuidados com Materiais 
Perfurocortantes
10) Substituir seringas, agulhas e cateteres de venopunção
tradicionais por materiais com dispositivo de segurança,
conforme regulamentado pela NR32.
7. Práticas Seguras na administração de 
medicamentos por via endovenosa, 
intramuscular e outras.
Quebra de técnica e práticas 
seguras
• Uso de agulhas/seringas
multidoses para vários pacientesmultidoses para vários pacientes
• Desinfecção álcool 70% da
tampa da medicação
• Frasco multidoses, se possível,
devem ser dedicados ao uso do
mesmo paciente.
� QUALQUER MATÉRIA ORGÂNICA É POTENCIALMENTE 
RESPONSÁVEL PELA TRANSMISSÃO DE MICROORGANISMOS.
• Visam prevenir a transmissão de
microorganismos epidemiologicamente
importantes a partir de pacientesimportantes a partir de pacientes
infectados ou colonizados por estes
patógenos para outros pacientes,
profissionais de saúde e visitantes, por
meio de contato DIRETO ou
INDIRETO.
AGENTES EPIDEMIOLOGICAMENTE IMPORTANTES
- Propensão em causar surtos (Clostridium difficile, virus 
influenza, virus sincicial respiratório, rotavírus)
- Alta Morbi-mortalidade (Acinetobacter ssp, Clostridium 
difficile, Staphylococcus aureus resistente à oxacilina, 
Enterococcus resistente à vancomicina)
- Poucas opções de tratamento com antibióticos 
(bactérias multirresistentes ou panresistentes).
Transporte do paciente para realização de exames
• Limitar o transporte
• Assegurar que as partes do corpo do paciente estejam
contidas e/ou cobertas.contidas e/ou cobertas.
• Antes de encaminhar o paciente, avisar ao setor de
realização do exame sobre as precauções de contato.
• Não é necessário o uso de luvas durante o transporte,
apenas ter um par de luvas disponível para uso em caso
de necessidade (PP).
• Após o transporte desinfetar a maca ou cadeira de
rodas.
• Visam prevenir a transmissão de microorganismos por via
respiratória por partículas maiores que 5 micra, geradas pela
tosse, espirro e durante a fala.tosse, espirro e durante a fala.
• Estas gotículas podem se depositar à curta distância (1 a 1,5m),
mucosa oral ou nasal dos profissionais, nos pacientes próximos,
visitantes e meio ambiente.
• Exemplos: infecção invasiva por Hemophylus influenza, infecção
meningocócia, coqueluche, caxumba, rubéola, influenza
(incluindo H1N1).
• O vírus influenza requer tb Precauções de contato.
• Medidas adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico
de infecção transmitida por via aérea (partículas menores 5
micra), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas nomicra), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no
ambiente.
• Exemplos: tuberculose laríngea ou pulmonar, varicela, sarampo,
herpes zoster disseminado e herpes zoster localizado em
paciente imunodeprimido.
• A varicela e o herpes zoster requerem tb Precauções de
Contato.
� É obrigatório o uso de máscara específica, do tipo
respirador (N95 ou PFF2) com eficiência derespirador (N95 ou PFF2) com eficiência de
filtragem de 95% de partículas com 0,3 micra de
diâmetro.
� Verificar se a máscara está perfeitamente ajustada
à face e com boa vedação.
� Esta máscara é de uso individual e a durabilidade depende da frequência de
uso e do acondicionamento adequado. Portanto podem ser reutilizadas pelo
mesmo profissional por longos períodos, desde que se mantenha íntegra,mesmo profissional por longos períodos, desde que se mantenha íntegra,
seca, limpa e acondicionada preferencialmente em recipiente fechado ou saco
plástico identificado com o nome do profissional.
� A máscara deve ser descartada quando apresentar sujidade visível ou se
houver umidade ou dificuldade acentuada para respirar ao colocá-la
(saturação da máscara).
� Orientar o paciente à tosse com etiqueta.
� Quarto privativo
� Pressão negativa do ar (a pressão negativa do ar atrai o ar do corredor para dentro 
do quarto, quando a porta está aberta, e impede a saída do ar contaminado)
� Com 6 a 12 trocas de ar/hora
� Filtragem do ar com filtro de alta eficiência (Filtros HEPA) impede dispersão do ar 
contaminado para o ambiente.
� Manter portas fechadas
� Não havendo a disponibilidade de quarto com pressão negativa, colocar em quarto 
individual com portas fechadas e desligar o ar condicionado. 
Quarto com pressão negativa
Quarto com Pressão Positiva
Panorama Brasileiro
O que diz a Literatura....
A multicenter evaluation of tuberculin skin test positivity and 
conversion among health care workers in Brazilian 
hospitals.
Um estudo multicêntrico brasileiro identificou alto risco
ocupacional para tuberculose com taxa de prova tuberculínica
positiva de 63,1%, que foi associada à ausência de medidas de
biossegurança nos hospitais.
Roth VR, Garrett DO, Laserson KF, Starling CE, Kritski AL, Medeiros EA, Binkin N, 
Jarvis WR. 2005 Dec;9(12):1335-42.
Diagnóstico da situação das unidades de isolamento 
respiratório dos hospitais de referência para atendimento de 
casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Parenti CF, Purificação MDS, Santos AAM, Nogueira MAA, Gomes SMT. 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou
que apenas 10 hospitais, dentre os 47 de referência do Sistema
Único de Saúde (SUS), dispunham de isolamento respiratório com
pressão negativa e filtragem HEPA (high efficiency particulate air)
do ar.
Parenti CF, Purificação MDS, Santos AAM, Nogueira MAA, Gomes SMT. 
2006. http://www.abev.com.br/controledeinfeccao/temaslivres/poster/id786.doc/
As barreiras apontadas para a baixa adesão ao uso dos EPIs estão associadas aos
aspectos organizacionais, gerenciais e relacionais que foram explicitados por:
• estrutura física inadequada,
• disponibilidade e acessibilidade aos equipamentos de proteção,
• falta de rotinas,
• sobrecarga de trabalho,
• estresse,
• improvisação e
• desgaste nas relações de trabalho.
A adesão a esses equipamentos é um comportamento 
individual e pessoal, contudo, fortemente determinado 
pelas crenças em saúde.

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