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PROFESSOR(A): FRANCIELE LOURENÇO
Fundamentos da Economia
Divisão do Estudo Econômico
Objetivo da Aula
Entender a relação entre a microeconomia, a macroeconomia, a economia internacional 
e o desenvolvimento econômico.
Apresentação
A microeconomia dá início às atividades básicas da economia, desde o planejamento até 
a produção final, as quais irão convergir para a busca do crescimento e desenvolvimento 
econômico que, por meio da macroeconomia, poderá tomar decisões mais assertivas, 
buscando não só satisfazer ao mercado interno, mas desenvolvê-lo a ponto de transacionar 
bens e serviços com o mercado exterior, favorecendo a economia internacional e as relações 
diplomáticas. Por isso, é primordial conhecer como cada uma dessas áreas colabora para 
o funcionamento da economia.
A divisão do estudo se fundamenta na concepção da produção, na tomada de decisão 
baseada nos agregados econômicos e monetários da macroeconomia, passando pelas 
relações diplomáticas da economia internacional e finalizando com o objetivo de crescer e 
se desenvolver economicamente, conforme veremos a seguir.
1. Microeconomia
A microeconomia, também chamada de “teoria dos preços”, se trata da formação dos 
preços e da conexão entre consumidores e produtores. Essa conexão é mais fechada, pois 
não leva em conta o conjunto da economia; é como se estudássemos apenas a relação 
produtiva, sem a interferência dos demais agentes ou efeitos econômicos. Ou seja, enquanto 
produtores, as empresas irão contratar pessoas para exercer tal função, e esses trabalhadores 
irão estabelecer ou não uma relação de vínculo de trabalho, para satisfazer às metas e os 
objetivos estabelecidos de produtividade.
Livro Eletrônico
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Professor(a): Franciele Lourenço
Então, a microeconomia é considerada um ramo da economia, por estudar a relação 
entre a produção e a escassez dos recursos produtivos e, ainda, por tentar resolver os 
problemas econômicos fundamentais.
Pyndick e Rubinfeld (2002, p. 3) conceituam a microeconomia como aquela que “trata 
do comportamento das unidades econômicas individuais”. Portanto, o comportamento 
dependerá das atitudes e escolhas dos consumidores, dos trabalhadores, dos investidores, 
dos proprietários de terra e das próprias empresas.
Dessa forma, na microeconomia, as empresas, de forma individual, estarão se comportando 
e avaliando as condições de funcionamento, mediante as decisões econômicas. Isso quer 
dizer que os preços e a renda serão diferenciais na resolução dos problemas econômicos 
fundamentais e no crescimento dessas empresas.
Pyndick e Rubinfeld (2002) explicam que é por meio do estudo do comportamento e 
da interação entre cada empresa e os consumidores que a microeconomia revela como os 
setores e os mercados operam e se desenvolvem.
Sendo assim, os elementos fundamentais da economia, tais como o próprio conceito, 
os fatores de produção, os problemas econômicos fundamentais, assim como o fluxo real 
e monetário e seu funcionamento, levam ao entendimento sobre a microeconomia.
Cabe salientar que a microeconomia descreve as relações de equilíbrio, melhor dizendo, 
na tentativa de equilíbrio entre oferta e demanda e, ainda, no funcionamento do mercado 
de fatores de produção e do mercado de bens e serviços.
Em se tratando de consumidores, realizam o consumo de bens e serviços, mas sua renda 
é considerada limitada. Eles terão que decidir o quê e o quanto comprar, baseando-se nas 
suas preferências, na renda, na qualidade e marca do produto e em outras características 
particulares de cada um.
Por mais que haja o sacrifício do custo de oportunidade, a intenção é maximizar o 
bem-estar.
Os trabalhadores têm a opção de fazer ou não parte do mercado de trabalho; os que 
entram recebem salários e ocupam um cargo que pode ou não ser formalizado. Ainda, os 
salários poderão variar conforme qualificação, escolaridade, horas trabalhadas, tipo de 
contrato etc.
Assim, uma pessoa tem a opção de trabalhar agora (obtendo, desse modo, um rendimento 
imediato) ou continuar estudando (na esperança de obter uma renda melhor no futuro) 
(PYNDICK; RUBINFELD, 2002).
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As empresas têm a função principal de decidir quanto e o quê produzir e os fatores de 
produção que serão utilizados, atendendo à sua capacidade produtiva e se atentando ao 
que o consumidor espera do mercado, a fim de se manter competitivo neste.
A formação dos preços também é importante; infelizmente, muitas empresas acabam 
cometendo grandes erros por não saberem calcular um preço adequado aos seus produtos 
e serviços. Por exemplo, o consumidor opta por consumir ovos em vez da carne bovina, em 
virtude das suas preferências e do preço; os trabalhadores trabalham mais, condenando 
seu tempo de lazer para adquirir uma nova casa; e as empresas decidem se automatizar, 
para promover uma produção rápida e eficiente.
Conforme Pyndick e Rubinfeld (2002), a microeconomia determina os preços da 
seguinte forma:
i) Economia de planejamento central: os preços são fixados pelo governo;
ii) Economia de mercado: os preços são formados pela interação entre consumidores, 
trabalhadores e empresas.
Por isso, são modelos, teorias e análises que irão explicar como as unidades econômicas 
se comportam e irão ajudar a prever qual comportamento ocorrerá no futuro.
2. Macroeconomia
O termo “macroeconomia” foi cunhado pelo economista Ragnar Frisch em 1933. No 
entanto, foi a partir de 1930 que a macroeconomia ganhou espaço, fomentada pela obra de 
Keynes, A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. “A Macroeconomia estuda todos os 
mercados considerados de modo agregado, a economia como uma totalidade” (GREMAUD 
et al., 2007, p. 201).
Isso significa que, enquanto a microeconomia estuda as inter-relações de variáveis 
econômicas em determinado aspecto individual, a macroeconomia estuda as inter-relações 
dessas variáveis econômicas de forma agregada (NOGAMI; PASSOS, 2016).
É como comparar com a análise de uma floresta; no caso da microeconomia, estaríamos 
averiguando as condições das raízes, das folhas, dos frutos e da terra, enquanto a 
macroeconomia levaria em consideração os afluentes externos, como os animais, o homem, 
a chuva e a seca e todos os demais que poderiam intervir na primeira.Nesse caso, em 
se tratando de macroeconomia, suas técnicas estão atreladas à conjuntura econômica 
contemporânea, ou seja, uma análise que envolve o comparativo de situações no passado, 
presente e futuro dos agentes econômicos e de seu comportamento.
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No que diz respeito às previsões, a macroeconomia visa mostrar os caminhos a serem 
percorridos em busca do equilíbrio do comportamento das variáveis agregadas.
Mas há, ainda, a ação política. Segundo Nogami e Passos (2016), há três tipos de análises 
que justificam cinco problemas básicos fundamentais da economia:
i) Problemas ligados à flutuação do nível de utilização de recursos produtivos (emprego 
e desemprego);
ii) Problemas ligados ao nível geral de preços (deflação e inflação);
iii) Problemas ligados à taxa decrescimento da capacidade produtiva vis a vis ao 
crescimento vegetativo da população;
iv) Problemas ligados ao papel do governo como elemento de controle da atividade 
econômica.
Essas razões são importantes para o estudo da macroeconomia, por essa estudar os 
agregados econômicos da produção: Produto Interno Bruto (PIB), Produção Nacional Bruta 
(PNB), inflação, emprego/desemprego, investimentos e diversas políticas (fiscal, cambial, 
monetária, internacional, de divisas etc.).
Afinal, os agregados econômicos e monetários irão atingir em maior ou menor grau 
os atores econômicos e caberá ao Estado utilizar instrumentos eficientes para conter os 
efeitos provocados.
No que diz respeito à política fiscal, o governo deverá equilibrar o recebimento de tributos 
e o orçamento público. Assim, no caso de maior crescimento da economia e emprego, 
haverá o aumento dos gastos e/ou a redução de tributos; do contrário, diminuir os gastos 
e aumentar os tributos e/ou a inflação inibirá o consumo e os investimentos.
A política monetária irá controlar tudo que diz respeito ao dinheiro, à taxa de juros e ao 
crédito. Portanto, segundo Nogami e Passos (2016, p. 366), seus principais instrumentos 
são: “controle direto da quantidade de dinheiro em circulação (emissões); operações no 
mercado aberto; fixação da taxa de reservas; fixação da taxa de redesconto e controles 
seletivos de crédito”.
MICROeconomia e MACROeconomia: conceito, diferenças, resumo e exemplos I 
Economia Descomplicada.
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O vídeo explica, de forma simples e fácil, o conceito e as diferenças entre a 
microeconomia e a macroeconomia, bem como exemplos e comparativos. Ainda, 
reflete sobre a preferência dos espectadores.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KQHgGaUgsTI. Acesso em: 01 
set. 2024.
3. Economia Internacional
A Economia Internacional diz respeito às transações efetuadas entre dois ou mais países. 
Podemos considerar que essas transações são influenciadas por instituições e normas que 
as regulamentam.
É o campo da teoria econômica, mais diretamente associado à noção de limites geográficos 
e às relações econômicas entre nações (BAUMANN; CANUTO; GONÇALVES, 2004).
O objeto da economia internacional é a interação econômica entre os estados soberanos, 
bem como a formação e o desenvolvimento da economia mundial (SOUZA, 2009).
A economia internacional é o estudo das relações econômicas entre “países” e se divide 
em dois grandes ramos da Economia Internacional – a análise das relações comerciais e a 
análise das relações financeiras entre países. (BAUMANN; CANUTO; GONÇALVES, 2004).
O primeiro trata da intervenção na política econômica, das inquietações, das implicações 
e do cenário em que se encontram as discussões e os modelos teóricos sobre as relações 
comerciais. Isso indica que há diferenças quanto à abordagem e aos avanços que a própria 
ciência econômica se ocupou em construir e lapidar com o passar do tempo.
O segundo investiga as transações comerciais e realiza comparações entre elas; assim, 
é possível averiguar os fluxos do comércio e os efeitos promovidos.
Qual a importância da economia internacional?
Pela dificuldade de isolamento, nenhum país consegue viver sozinho, sem que haja 
relações econômicas. Por isso, a percepção de interação entre economias vem sendo 
constantemente debatida, pois o crescimento dos fluxos de comércio internacional e das 
questões financeiras globais vem aumentando desmedidamente.
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A partir daí, os países passam a planejar e se utilizar de ações que visem promover o 
menor efeito quanto for possível.
Apesar de ser antiga, a economia internacional teve início no século XV, quando houve 
a grande expansão do comércio mercantilista, e, apesar de limitada, deu origem, por meio 
da crítica de Adam Smith, à teoria das vantagens absolutas (CARVALHO; SILVA, 2007).
O mercantilismo teve como seu principal ícone David Hume (1711-1776), que, em 1752, 
questionou se a economia pode acumular indefinidamente divisas (ouro) sem afetar sua 
posição competitiva no mercado internacional (BAUMANN; CANUTO; GONÇALVES, 2004).
Figura 1: David Hume
Fonte: Wikimedia.
David Hume acreditava que a acumulação de ouro promoveria superávits que afetariam a 
oferta interna de moeda e a competitividade do país, por estar em condições de desigualdade 
com o outro país, o qual iria comercializar, conhecido como mecanismo de preço-fluxo, espécie.
Com isso, a teoria do valor-trabalho de Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx ganha 
espaço, bem como a ideia de que o processo produtivo depende apenas de um fator de 
produção: o trabalho.
A teoria do valor-trabalho parte do princípio de que a atividade econômica é coletiva 
e que, quanto mais trabalho/tempo for necessário para produzir algo, maior será o valor 
atribuído a ela. Posto isso, devemos lembrar que o tempo de trabalho vai desde a extração 
da matéria-prima até a finalização da mercadoria.
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A seguir, Smith cria a teoria das vantagens absolutas, que consiste em uma nação ser 
especializada na produção de algo.
Os países deveriam se especializar e exportar commodities, com as quais eles 
tivessem vantagem absoluta, e importar aquelas com que o parceiro comercial tivesse 
vantagem absoluta.
Em resumo: cada país deveria exportar os produtos que produzisse mais eficientemente, 
porque o trabalho absoluto requerido por unidade de produto seria menor do que aquele 
usado no país parceiro comercial.
O argumento de Smith pelo livre comércio é de que, se um país tem algum tipo de 
vantagem absoluta, ou seja, produz algum bem a um custo mais baixo que outros países, 
possui vantagens do comércio, tais como:
a) Aumento da produção total de bens (especialização);
b) Aumento da quantidade consumida de bens (benefícios do comércio ou ganhos do 
comércio).
Smith criticou o mercantilismo, por este não perceber que o livre comércio beneficiaria 
as duas partes envolvidas, sem necessariamente registrar um déficit para uma das nações 
envolvidas (CARVALHO; SILVA, 2007).
O fundamento para toda essa crítica consistiu no fato de que Smith defendia que a 
riqueza de uma nação é medida pela produção e pelo consumo da população, e não pela 
quantidade de metais preciosos em seu poder.
Por isso, algumas questões ficaram a ser respondidas:
1) Em que proporção devem ser feitas as trocas entre os países?
2) O que acontece se um país não produz qualquer mercadoria a custos menores do 
que os de seus possíveis parceiros comerciais?
Por outro lado, David Ricardo (1817) publicou Princípios de Economia Política e Tributação, 
obra que instituiu a economia como ciência. Trouxe, também, a teoria das vantagens 
comparativas, a qual explicava o comércio mesmo em nações sem vantagensabsolutas, 
considerada a última causa dos ganhos do comércio. Ou seja, o comércio entre países é 
beneficiado, mesmo que a produção de um deles seja mais produtiva, importando apenas 
a produtividade que cada país possui.
As principais contribuições foram:
i) Modelo de H-O-S: conceito de vantagem comparativa e dos ganhos do comércio exterior;
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ii) É necessário e suficiente que as quantidades relativas de trabalho para produzir dois 
bens em cada economia sejam distintas para que o comércio exterior seja vantajoso;
iii) A especialização de cada país na exportação do produto no qual tem vantagens 
comparativas.
Quanto aos pressupostos da vantagem comparativa, temos:
i) Comércio entre dois países com dois produtos;
ii) Um único fator de produção – trabalho –, que é perfeitamente móvel no interior de 
um país e imóvel internacionalmente;
iii) As diferentes tecnologias em diferentes países, o que explica diferentes preços 
relativos em diferentes países;
iv) A balança comercial sempre está em equilíbrio, e o custo dos transportes é zero.
Já as hipóteses subentendidas na discussão das vantagens comparativas são: a) tecnologia 
expressa pelas funções de produção dos bens com retornos constantes de escala – a produção 
cresce na mesma proporção que os insumos –, coeficientes técnicos constantes e um único 
fator de produção; b) fator trabalho é homogêneo e pode ser transferido livremente da 
indústria X para a M, apresentando o mesmo desempenho e sendo determinado pelos 
coeficientes técnicos de produção e; c) pleno emprego dos fatores de produção.
A conclusão que se pode ter do modelo ricardiano é que mais comércio é melhor do que 
menos comércio, o que não implica necessariamente livre mercado.
Percebe-se, então, que o comércio internacional depende do:
a) Papel individual e do conjunto das exportações e das importações que cada país possui;
b) Grau de abertura comercial utilizado pelo país, que usualmente pode ser medido pelo 
coeficiente de abertura e de inserção da economia na economia mundial;
c) Papel da liberalização comercial, tendo boas parcerias e relações diplomáticas com 
os demais países;
d) Impacto do câmbio e de outras condições econômicas e financeiras sobre as relações 
entre comércio e o crescimento.
Sendo assim, discutir os efeitos da economia internacional é algo bem complexo, pois 
não se sabe ao certo se as mudanças políticas governamentais serão suficientes para 
diminuir ou eximir os efeitos provocados entre as nações.
Krugman e Obstfeld (2010, p. 5) afirmam que:
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a economia internacional compreende nações soberanas, e todas elas são livres para escolher 
suas políticas econômicas. Infelizmente, em uma economia mundial integrada, às políticas eco-
nômicas de um país costumam afetar também outros países.
Por isso, o resultado das importações e exportações é importante para as nações, ao 
passo que colaboram para o balanço de pagamentos do país e para o PIB, os quais resultam 
no crescimento e/ou desenvolvimento econômico do país.
Ainda, o alto grau de interdependência das economias reflete não só a evolução histórica, 
mas também política, pois, com o passar do tempo, as economias se tornaram ainda mais 
dependentes umas das outras em termos de atividades econômicas.
Essas relações de intercâmbio promovem a especialização. Carbaugh (2004, p. 9) 
expõe que:
as empresas, pessoas, regiões e nações podem especializar-se na produção de artigos que fa-
bricam bem e usar as receitas dessas atividades para adquirir de terceiros aqueles itens para 
os quais têm elevado custo de produção.
O autor ainda complementa que há algumas falácias em relação ao comércio internacional: 
“a primeira delas é que o intercâmbio constitui uma atividade de soma zero”.
Não seria bem assim, pois ambos os países que estão comercializando dois produtos 
diferentes ganharão com a transação, pois o país que vende determinado produto “A” poderá 
investir em uma outra produção de um produto “B”, ao passo que o país que comprou o 
produto “A” estará satisfazendo às suas necessidades de forma direta.
A segunda falácia é que as importações reduzem os empregos e são consideradas 
obstáculos para que a economia possa promover o crescimento e emprego.
A relação cambial e a necessidade, nesse caso, estarão se equiparando. Se um país “X” 
estiver comprando um produto “A”, proporcionará ao outro país “Y” poder aquisitivo para 
comprar um produto “B”. Mas, se o país “Y” não for capaz de vender o mesmo volume para 
o país “X”, terá menos dinheiro para comprar produtos do país “X”, e, tendo menos dinheiro 
para comprar, isso poderá impactar as vendas, a produção e o emprego do país “X”.
A última falácia é que tarifas, cotas e restrições à importação mantêm empregos e 
promovem maior nível de emprego.
O comércio internacional é movido por transações entre países, de modo que um 
dependerá do outro; logo, quando dificultamos as compras de produtos em outros países, 
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estamos promovendo um efeito em cadeia, pois aquele país também terá sua capacidade 
restringida para obter dinheiro suficiente para comprar nossos produtos. Portanto, limitando 
os outros países, estaremos nos limitando também.
Por outro lado, há as consequências de uma maior abertura comercial, em que se pode 
sofrer interferências por conta da relação entre o valor do real frente ao dólar, por exemplo, 
e as importações. Com o valor do real mais alto, os investimentos estrangeiros na moeda 
aumentam e, consequentemente, as importações se tornam mais baratas em termos de 
real; isso contribui para uma inflação menor.
Outro ponto é uma concorrência maior provocar restrições em setores e afastar o salário 
do nível geral de salários, conforme propõe Carbaugh (2004).
A vulnerabilidade e as turbulências provocadas em outras economias podem modificar 
o cenário econômico dos países que transacionam entre si. Isso afeta desde as decisões de 
investimentos das empresas e dos governos até as decisões que competem ao mercado 
financeiro e de capitais, além das compras de fatores de produção, aberturas de empresas, 
contratações de mão de obra, entre outros. Esses são alguns dos efeitos que podem ser 
ocasionados em maior ou menor grau pelas modificações da conjuntura econômica dos países.
Carbaug (2004) cita a política fiscal (impostos e gastos do governo) como uma das 
consequências de uma maior abertura da economia. Nesse caso, tem a ver com a política 
fiscal expansionista e restritiva.
A política expansionista se relaciona com as ações que promovem o aumento do consumo, 
o estímulo às exportações, os investimentos e tudo que beneficie a produção industrial 
nacional, muito utilizada em períodos em que a economia não vai bem. Por meio dela, busca-
se a retomada do equilíbrio, promovendoa liquidez e a oferta de moeda na economia.
Já a política fiscal restritiva, ao contrário da expansionista, visa estabelecer ações que 
diminuam os investimentos e os gastos do governo, de modo a conter o consumo exagerado, 
já que a economia pode não suportar a alta demanda. Por isso, seu objetivo é diminuir a 
liquidez e a oferta de moeda na economia.
As grandes questões são:
i) Onde crescer?
ii) Se o mercado brasileiro é tão grande, por que não o aproveitar?
iii) Quais as vantagens da internacionalização empresarial?
iv) Quais os riscos na internacionalização empresarial?
v) O que as empresas ganham com a internacionalização?
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vi) O que falta às empresas para se internacionalizarem?
Já os obstáculos da economia internacional são:
a. Burocracia excessiva e desnecessária;
b. Falta de cultura de internacionalidade;
c. Falta de política de desenvolvimento industrial;
d. Armadilha da exportação de commodities e da importação de petróleo e derivados;
e. Falta de acordos comerciais;
f. Falta de formação em “internacionalização” (confusão entre exportar e internacionalizar).
As questões e os obstáculos devem ser pensados para se evitar futuros problemas de 
relacionamento internacional ou, até mesmo, evitar que afetem a economia nacional.
4. Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Para que se entenda melhor o que significa estar em condição de desenvolvimento 
econômico, é interessante que se diferencie o conceito de crescimento e desenvolvimento 
econômico.
4.1. Crescimento Econômico
A produção é a principal atividade econômica a ser medida, uma vez que refletirá a capacidade 
de satisfação das necessidades dos membros da sociedade. Assim, o primeiro passo para se 
avaliar o desempenho de um país é medir seu produto. (GREMAUD et al., 2007, p. 202).
A partir do produto gerado por uma economia, é possível avaliar se a produção está 
sendo condizente com o atendimento das necessidades de uma população ou se o governo 
deve investir em políticas públicas que dêem conta das necessidades geradas.
Qual a diferença entre Produto Interno Bruto (PIB) e Produto Nacional Bruto (PNB)?
O vídeo traz a avaliação do crescimento econômico e da relação entre PIB e PNB em 
termos de comparação entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YposBnAW5Lw. Acesso em: 13 
set. 2024.
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Pinho, Vasconcellos e Toneto Jr. (2011, p. 355) afirmam que:
o crescimento econômico é a ampliação quantitativa da produção (do PIB) de modo continuado 
ao longo do tempo. Desenvolvimento: está associado à melhoria das condições de vida da po-
pulação, ou à qualidade de vida, o bem-estar dos residentes do país.
Souza (2007) complementa que, quando ocorre o crescimento econômico, o governo e 
as pessoas poderão consumir mais, e a disponibilidade de bens e serviços públicos/privados 
também será maior.
Logo, o crescimento do produto nacional (Yt) é dado por:
Yt = f (K, L, H, T, U) t; t-n
Onde:
f = função;
K = emprego dos fatores capital físico (máquinas, equipamentos, prédios, rodovias, 
portos, aeroportos);
L – = trabalho produtivo (gastos da sociedade com mão de obra qualificada ou não e as 
de nível técnico, médio e superior);
H = capital humano (gastos efetuados com educação, saúde, aperfeiçoamento);
T = progresso técnico (gastos de empresas e do governo na pesquisa tecnológica de 
novos produtos/processos de produção);
U = aperfeiçoamentos institucionais (variável qualitativa).
Quanto maior o emprego desses fatores, maior será a taxa de crescimento do produto 
nacional (Yt). Ainda, quanto maiores os aperfeiçoamentos institucionais (capital humano 
= U), maior o produto nacional.
Para avaliação de tudo o que foi produzido, deve-se considerar que o fluxo produtivo é 
contínuo, que sua expressão é monetária (considera-se o que foi produzido, e não o valor 
dos bens) e que deve ser estipulado em um dado período de tempo, a fim de que não sejam 
geradas duplas contagens.
Exemplo: crescimento do produto nacional
Contexto: suponha que você está analisando a economia de um país fictício chamado 
“Econolândia”. O governo de Econolândia está interessado em avaliar o crescimento econômico 
para entender melhor o desempenho econômico e planejar políticas futuras.
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Dados Iniciais:
• Produto Nacional (Y) no início do ano 2023: $500 bilhões
• Produto Nacional (Y) no início do ano 2024: $525 bilhões
Objetivo: calcular a taxa de crescimento do Produto Nacional de Econolândia entre 
2023 e 2024.
Cálculo da Taxa de Crescimento: a fórmula para calcular a taxa de crescimento do 
Produto Nacional é:
Taxa de Crescimento = (Yt-Yt-1)/(Yt-1) * 100=
Onde:
• Yt é o Produto Nacional no período atual (2024).
• Yt−1 o Produto Nacional no período anterior (2023).
Aplicando os valores:
Taxa de Crescimento = (525-500)/500 *100=
Taxa de Crescimento = 5%
Interpretação: a taxa de crescimento do Produto Nacional de Econolândia de 2023 
para 2024 foi de 5%. Isso significa que a economia de Econolândia cresceu 5% no período 
analisado.
Aplicação: com essa informação, o governo pode analisar se o crescimento de 5% é 
adequado para suas metas econômicas, comparar com o crescimento de outros países, e 
ajustar suas políticas econômicas e orçamentárias conforme necessário.
Além disso, o produto poderá ser calculado pelo valor adicionado, que é aquele valor 
(acrescido/adicionado) ao valor das matérias-primas geradas em cada etapa produtiva 
(GREMAUD et al., 2007).
VALOR ADICIONADO BRUTO = VALOR DO PRODUTO + INSUMOS
O Valor Adicionado Bruto (VAB), também chamado de “cálculo do PIB” pela ótica da 
oferta, corresponde ao valor agregado unitário de cada unidade de produto vendida, dado 
pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário.
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Por exemplo, digamos que um restaurante produza pratos feitos de R$ 30,00. Para fazer 
esse prato, ele usou 300 g de carne, 150 g de arroz, 100 g de feijão e 100 g de batatas fritas 
e teve, por consequência, que adquirir essa matéria-prima proveniente de um frigorífico 
e de empresas do ramo alimentício. Assim sendo, o custo de R$ 30,00 desse prato já traz 
embutido, consigo, os custos dessas matérias-primas utilizadas. Se os materiais utilizados 
na produção custaram, no total, R$ 10,00, a contribuição desse restaurante para o PIB foi 
de R$ 20,00. Portanto, o valor adicionado pelo restaurantefoi de R$ 20,00, e esse é o valor 
computado no PIB pela ótica da oferta.
Ao ser calculado, o PIB a preços de mercado (PIBpm) necessita de um ajuste. Adicionam-
se ao VAB os impostos indiretos (impostos sobre consumo) e se descontam os subsídios. 
Por outro lado, vamos imaginar uma pequena empresa que fabrica cadeiras. Aqui 
estão os dados:
1. Valor do produto (venda das cadeiras): R$ 10.000
2. Insumos (custo dos materiais e serviços utilizados na produção): R$ 6.000
Então, o valor adicionado bruto seria calculado assim:
Valor adicionado bruto = valor do produto−insumos valor adicionado bruto 
Valor adicionado bruto = R$ 10.000 - R$ 6.000
Valor adicionado bruto = R$4.000
Portanto, o valor adicionado bruto da empresa é R$ 4.000. Esse valor representa a 
contribuição da empresa para o valor econômico, após deduzir o custo dos insumos utilizados 
na produção das cadeiras.
Dessa forma:
PIBpm = ∑ VAB + Impostos indiretos – Subsídios
Onde:
O ∑ VAB significa a soma do valor adicionado bruto de cada empresa na economia.
Para elucidar PIBpm, suponha que estamos analisando a economia de um país fictício 
chamado Economópolis no ano de 2024. Vamos considerar os seguintes dados econômicos:
• Salários: total de salários pagos aos trabalhadores de todos os setores econômicos: 
R$ 200 bilhões;
• Excedente operacional bruto (EOB): total de lucros antes de juros, impostos, depre-
ciação e amortização: R$ 150 bilhões;
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• Impostos indiretos: total de impostos sobre bens e serviços (como IVA, ICMS, etc.): R$ 
50 bilhões;
• Subsídios: total de subsídios concedidos pelo governo a empresas para reduzir o custo 
de produção: R$ 20 bilhões.
Fórmula: 
PIBpm = salários + EOB + impostos indiretos – subsídios
PIBpm = salários + EOB + impostos indiretos − subsídios
PIBpm = R$200 bilhões + R$150 bilhões + R$50 bilhões − R$20 bilhões
PIBpm = R$ 380 bilhões
Portanto, o PIBpm de Economópolis em 2024 é de R$ 380 bilhões.
O ∑ VAB significa a soma do valor adicionado bruto de cada empresa na economia.
Pela ótica da renda, o PIB é calculado pelo somatório de todas as rendas obtidas pelos 
agentes do país ou região em análise.
As rendas levam em consideração: os salários, juros, lucros e aluguéis. A soma dos juros, 
aluguéis e lucros é conhecida como “Excedente Operacional Bruto” (EOB).
Portanto, para se calcular o PIB a preços de mercado, utiliza-se da seguinte fórmula:
PIBpm = Salários + EOB + Impostos Indiretos – Subsídios
Por exemplo, imagine uma economia com as seguintes características durante um 
determinado ano:
• Salários: R$ 500 bilhões
• Excedente Operacional Bruto (EOB): R$ 300 bilhões
• Impostos indiretos: R$ 100 bilhões
• Subsídios: R$ 50 bilhões
Vamos calcular o PIB usando a fórmula:
1. Salários: R$ 500 bilhões
2. EOB (Excedente Operacional Bruto): R$ 300 bilhões
3. Impostos indiretos: R$ 100 bilhões
4. Subsídios: R$ 50 bilhões
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Agora, substituímos esses valores na fórmula:
PIBpm = Salários+EOB + Impostos Indiretos − Subsídios
PIBpm= 500 + 300 + 100 – 50
PIBpm=850
Portanto, o PIBpm para essa economia é de R$ 850 bilhões.
Este valor representa o valor total dos bens e serviços produzidos na economia, ajustado 
pelos impostos indiretos e subsídios.
Outra forma de avaliar o crescimento, em sentido macroeconômico, é explicada por 
Nogami e Passos (2016): “o ato ou efeito de crescer nos remete ao aumento contínuo do 
Produto Nacional Bruto – PNB”. Este é dado pela fórmula:
PNB = PIB + RLRE
Sendo:
PNB: Produto Nacional Bruto;
PIB: Produto Interno Bruto;
RLRE: Renda Líquida Recebida do Exterior.
A fórmula nos mostra que o PNB é obtido pelo PIB, que indica o somatório de tudo que 
foi produzido em determinado país (soma do setor primário, secundário e terciário), em 
dado período de tempo, e a RLRE é toda a forma de renda obtida do exterior, como: juros, 
lucros e royalties.
Por exemplo, imagine um país chamado EconomiaLand. O PIB de EconomiaLand para o ano 
é de 500 bilhões de dólares. Isso inclui o valor total de todos os bens e serviços produzidos 
dentro do país, sem levar em conta a renda recebida ou paga para fora do país.
Quanto à Renda Líquida de Recebida do Exterior (RLRE), EconomiaLand tem algumas 
empresas que operam no exterior e recebem lucros de suas subsidiárias. Além disso, há 
estrangeiros que investiram em EconomiaLand e estão recebendo retornos sobre esses 
investimentos.
• Rendimentos recebidos de investimentos no exterior por empresas de EconomiaLand: 
20 bilhões de dólares.
• Rendimentos pagos a estrangeiros por investimentos em EconomiaLand: 10 bilhões 
de dólares.
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A RLRE é calculada como a diferença entre rendimentos recebidos de investimentos no 
exterior e rendimentos pagos a estrangeiros.
RLRE=Rendimentos Recebidos do Exterior−Rendimentos Pagos ao Exterior 
RLRE=20 bilhões – 10 bilhões = 10 bilhões
Cálculo do PNB:
Agora, para calcular o PNB de EconomiaLand, usamos a fórmula:
PNB=PIB+RLRE
Substituindo os valores:
PNB=500 bilhões+10 bilhões = 
PNB = 510 bilhões
O Produto Nacional Bruto (PNB) de EconomiaLand é de 510 bilhões de dólares. 
Esse valor reflete o total de bens e serviços produzidos pelos residentes de EconomiaLand, 
independentemente de onde eles estejam produzidos, mais a renda líquida recebida do 
exterior. 
Ou seja, o Produto Nacional Bruto (PNB) de EconomiaLand é de 510 bilhões de dólares. 
Esse valor reflete o total de bens e serviços produzidos pelos residentes de EconomiaLand, 
independentemente de onde eles estejam produzidos, mais a renda líquida recebida 
do exterior.
Para se converter o PIB em PNB, deve-se calcular:
PNB = PIB – RLEE + RLRE
Sendo:
RLEE: Renda Líquida Enviada ao Exterior.
Vamos considerar um país fictício, o País A. Queremos calcular o PNB desse país usando 
a fórmula:
PNB=PIB−RLEE+RLRE
Onde:
PIB: Produto Interno Bruto
RLEE: Renda Líquida Enviada ao Exterior
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RLRE: Renda Líquida Recebida do Exterior
Considerando os seguintes dados:
1. Produto Interno Bruto (PIB) do País A: $500 bilhões
2. Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE): $50 bilhões
3. Renda Líquida Recebida do Exterior (RLRE): $30 bilhões
Substituindo os valores na fórmula PNB=PIB−RLEE+RLRE:
PNB=500−50+30 PNB=480
O Produto Nacional Bruto (PNB) do País A é de $480 bilhões.
• O PIB representa o valor total dos bens e serviços produzidos dentro do País A.
• A Renda Líquida Enviada ao Exterioré a renda que os residentes do País A enviam para 
fora, que diminui o PNB.
• A Renda Líquida Recebida do Exterior é a renda que residentes do exterior enviam para 
dentro do País A, que aumenta o PNB.
Portanto, o PNB reflete o valor total da produção do país, ajustado pela renda líquida 
recebida ou enviada para o exterior.
No entanto, no crescimento econômico, a conclusão a ser tirada é verificar de que 
forma ocorreu a distribuição de renda entre as pessoas e, no caso das melhorias, avaliar 
como elas se deram – se foi mediante, por exemplo, a produtividade ou o aumento de 
horas de trabalho. Afinal, os resultados podem levar a conclusões que não representam 
necessariamente a real condição.
5. Desenvolvimento
Quando se pensa em desenvolvimento, vem à cabeça uma sociedade que possua 
características positivas, tais como acesso à alimentação, cidades limpas, moradias e 
vestimentas adequadas, educação de qualidade, expectativa de vida, entre outros.
Muitas vezes, utilizamos como exemplo as condições de países desenvolvidos, que são 
comparados com países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos.
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Portanto, a função de avaliar se um país está ou não em condições de desenvolvimento, 
o famoso “país desenvolvido”, torna-se muito complexa, já que são muitas as características 
que o país deve ter, para que possa, de fato, ser considerado um país desenvolvido.
Assim, foi estabelecido que a variável que mais interfere nessa avaliação é a produção. 
Quanto mais se produz, mais condições um país terá de atender aos anseios de uma 
população e promover o desenvolvimento econômico.
Portanto, assim como o crescimento econômico, o desenvolvimento econômico também 
dependerá dos resultados da produção para averiguar a sua situação perante a avaliação 
da sua condição.
Uma das características é que os países desenvolvidos apresentam um PNB superior 
ao PIB, indicando que o somatório de todas as suas rendas, provenientes da sua produção 
nacional, é maior do que a riqueza produzida em território nacional.
De forma mais simples, o PIB, independentemente da nacionalidade, indica o quanto de 
riqueza foi gerado, enquanto o PNB considera apenas os resultados nacionais, mostrando 
a riqueza obtida, independentemente do tipo de produção.
Por exemplo, imagine dois países fictícios, Economia A e Economia B.
Economia A:
• Crescimento econômico: nos últimos cinco anos, Economia A teve um crescimento do 
PIB de 6% ao ano. Isso significa que a produção total de bens e serviços no país está 
aumentando rapidamente. Esse crescimento pode ser atribuído ao aumento da pro-
dução industrial e à expansão de grandes empresas.
• Desenvolvimento econômico: apesar do crescimento econômico, Economia A enfrenta 
altos níveis de desigualdade de renda, pobreza persistente e problemas significativos 
em saúde e educação. A infraestrutura é inadequada para a população crescente, e 
a qualidade de vida em várias áreas não melhorou significativamente. Além disso, os 
benefícios do crescimento não foram amplamente distribuídos entre a população.
Economia B:
• Crescimento econômico: Economia B teve um crescimento do PIB de 3% ao ano durante 
o mesmo período. O crescimento é mais modesto em comparação com Economia A.
• Desenvolvimento Econômico: apesar do crescimento econômico ser mais baixo, Eco-
nomia B tem avançado consideravelmente em termos de desenvolvimento econômico. 
O país tem investido pesadamente em educação e saúde, resultando em uma alta taxa 
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de alfabetização e em melhores indicadores de saúde. A qualidade de vida melhorou 
significativamente, com redução da pobreza e uma infraestrutura mais robusta. Há 
uma maior equidade na distribuição de renda, e a população tem acesso a serviços 
básicos de melhor qualidade.
Análise das Diferenças:
• Crescimento econômico: refere-se ao aumento quantitativo da produção e do PIB. É 
uma medida de quanto a economia está expandindo em termos de produção de bens 
e serviços.
• Desenvolvimento econômico: envolve uma melhoria qualitativa nas condições de vida 
da população. Inclui fatores como redução da pobreza, melhoria na saúde e educação, 
maior equidade na distribuição de renda e qualidade de vida.
Portanto, enquanto Economia A pode estar experimentando um rápido crescimento 
econômico, seu desenvolvimento econômico não é tão avançado quanto o de Economia B, 
que tem um crescimento mais modesto, mas tem feito grandes progressos em termos de 
qualidade de vida e bem-estar da população.
Fazendo uma comparação com o crescimento econômico, temos que o crescimento 
indica o aspecto quantitativo, principalmente da renda per capita ao longo do tempo. 
Por outro lado, o desenvolvimento representa a qualidade, que transforma e melhora os 
indicadores do bem-estar econômico e social de uma nação.
O desenvolvimento econômico define-se pelo crescimento econômico contínuo, superior ao 
crescimento demográfico, envolvendo mudanças e melhorias de estruturas e indicadores eco-
nômicos, sociais e ambientais. (SOUZA, 2007, p. 251).
Fonseca (2006) complementa afirmando que o desenvolvimento econômico consiste em 
um processo de enriquecimento dos países e de seus habitantes, ou seja, em uma acumulação 
de recursos econômicos, sejam eles ativos ou individuais ou de infraestrutura social.
Ele também se caracteriza por um fenômeno de longo prazo do fortalecimento da 
economia, mediante melhorias na produção e produtividade, aumento dos níveis de renda, 
progresso tecnológico, aumento do mercado interno, entre outros.
Mas como ocorre o desenvolvimento econômico?
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Com o crescimento econômico superior ao crescimento demográfico, eleva-se a renda 
per capita e se aumentam o nível de emprego e a arrecadação pública, passando o governo 
a gastar mais nas áreas sociais (SOUZA, 2007).
Posto isso, entende-se que haverá o crescimento econômico de pessoas, que 
consequentemente terão o aumento de sua renda per capita, que será calculada por:
Por exemplo, na Vila Prosperidade, o total da renda de todos os residentes é de R$ 10 
milhões por ano. A cidade tem uma população de 50.000 pessoas. Para calcular a renda per 
capita, usamos a fórmula:
Renda Per Capita= Renda total / População
Substituindo os valores, temos:
Renda Per Capita=10.000.000 / 50.000 = 200
Portanto, a renda per capita em Vila Prosperidade é de R$ 200 por pessoa por ano.
Isso significa que, em média, cada residente da cidade tem uma renda anual de R$ 
200. Essa medida ajuda a entender o nível médio de riqueza ou renda disponível para cada 
pessoa na cidade.
Devemos levar em consideração os seguintes dados:
• Nível médio de renda: a renda per capita de R$ 200 por ano indica o nível médio de ren-
da disponível para cada residente da cidade. Em termos gerais, se a rendaper capita é 
baixa, isso pode sugerir que, em média, os residentes têm menos recursos financeiros 
disponíveis.
• Comparações econômicas: a renda per capita é frequentemente usada para comparar 
o nível de vida entre diferentes áreas. Se a renda per capita de Vila Prosperidade for 
significativamente menor do que a de outras cidades ou regiões, isso pode indicar uma 
diferença no padrão de vida ou nas oportunidades econômicas.
• Indicador econômico: embora a renda per capita não capture todas as nuances da 
distribuição de renda (por exemplo, não revela se a renda está distribuída de forma 
equitativa entre a população), ela oferece um panorama geral da prosperidade eco-
nômica de uma área.
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• Políticas públicas e planejamento: conhecer a renda per capita pode ajudar os governos 
e as organizações a desenvolver políticas e programas que visem melhorar o bem-estar 
econômico. Por exemplo, se a renda per capita for baixa, podem ser necessárias ini-
ciativas para promover crescimento econômico, educação e treinamento profissional.
E ainda há um porém: se o país tiver uma população muito grande, pode ser que o 
resultado da renda per capita seja influenciado por isso, e sua renda não atenderá às 
expectativas do desenvolvimento econômico.
Mas, se a renda per capita for elevada, não significa necessariamente que sua distribuição 
de renda seja equitativa, pois, por ser calculado como uma média, poderá distorcer a 
realidade, e as transformações ocasionadas por esses resultados não refletirão em melhorias 
para o país.
Essas condições de renda da população, depois de levantadas e analisadas, em caso 
positivo, irão colaborar para os níveis de empregabilidade e fazer com que o governo 
arrecade ainda mais, de modo que, condicionado a um bom planejamento do setor público, 
levará ao aumento de investimentos em bens coletivos que serão ofertados na sequência.
Por isso, o desenvolvimento significa progresso, prosperidade, aperfeiçoamento e 
otimização. Seria o mesmo de dizer: “plantar, para esperar a colheita”.
As políticas de estímulos ao desenvolvimento econômico podem ser:
• HORIZONTAIS – medidas que afetam todas as atividades econômicas:
a. Desburocratização;
b. Melhora do ambiente de negócios;
c. Simplificação tributária;
d. Eficiência logística;
e. Eficiência regulatória.
• VERTICAIS – denominadas “escolha de setores e empresas” para incentivos:
a. O Estado escolhe beneficiar determinados setores com empréstimos e subsídios 
ou;
b. O setor e a empresa não “vingam”, e os recursos públicos são desperdiçados ou 
acabam em casos de corrupção.
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Portanto, o crescimento é determinante para que haja desenvolvimento.
Mauá: o imperador e o rei, de Sergio Rezende.
Retrata a biografia do Barão de Mauá, que, mediante sua habilidade para os negócios, 
promove o crescimento industrial brasileiro, por meio da construção de importantes 
indústrias, obras, ferrovias, bancos etc.
Considerações Finais
Os países devem realizar seus planos de governo com base em metas e objetivos que 
dêem conta não só de atender às necessidades habituais da economia, mas de proporcionar 
o crescimento e posterior desenvolvimento dela.
O crescimento promove um marco quantitativo de melhorias, seja na ampliação das 
unidades de produção, no crescimento da produção ou dos níveis de emprego etc. Tudo 
isso colabora para que os investimentos aumentem, e a visibilidade do país em relação ao 
resto do mundo seja diferenciada.
Por outro lado, o desenvolvimento agrega ainda mais, dando qualidade àquilo que já 
foi conquistado pelo crescimento e que tem que ser melhorado, por meio de indicadores 
de bem-estar econômico e social.
Por isso, os demonstrativos de segurança não só econômica, mas também financeira, 
são fortalecidos mediante esses resultados, que nos dão condições melhores de qualidade 
de vida e reconhecimento como produtores qualificados perante o mundo.
Material Complementar
Economia: micro e macro, de Marco Antonio Sandoval Vasconcellos. 6ª ed., São Paulo: 
Atlas, 2015. O livro traz todos os conceitos pertinentes à micro e à macroeconomia.
Referências
BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONÇALVES, R. Economia internacional: teoria e experiência 
brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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CARBAUGH, R. J. Economia Internacional. Tradutor Roberto Galma. Revisores técnicos: 
Carlos Passos, Otto Nogami, São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004.
CARVALHO, M. A. V. de; SILVA, C. R. L. da. Economia internacional. 4ª ed. rev. e atual, São 
Paulo: Saraiva, 2007
FONSECA, M. A. R. da. Planejamento e Desenvolvimento Econômico. 1ª ed., Cencage Lear-
ning, 2006.
GREMAUD, A. P.; et al. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2007.
NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de economia. 7ª ed., rev., São Paulo: Cencage 
Learning, 2016.
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. Tradução e revisão técnica: Professor 
Eleutério Prado. 5ª ed., São Paulo: Prentice Hall, 2002.
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. de; TONETO JR., R. Introdução à economia. São 
Paulo: Saraiva, 2011.
SOUZA, N. de J. de. Economia básica. São Paulo: Atlas, 2007.
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	Sistemas Econômicos
	Fluxo Real e Monetário
	A Inter-relação da Economia com as Outras Áreas do Conhecimento
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