Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
https://www.topinvest.com.br/ COMO UTILIZAR ESSA APOSTILA? E aí, galera da TopInvest, tudo beleza? Eu sou o Kléber Stumpf e quero te agradecer por baixar a Apostila CEA da TopInvest! Nós a criamos para deixar seu estudo muito mais fácil, didático e interativo. Mas, para ajudar a turbinar ainda mais os seus estudos, eu tenho 3 dicas para te dar: Dica número 1: acessar a playlist de estudos da CEA no youtube Além da apostila e do Youtube, nós temos os maiores simulados gra- tuitos para certificações do Brasil, os Simulados TopInvest. Sempre que você terminar um módulo de estudos, teste seus conhe- cimentos, e se precisar, revise o conteúdo que você não acertou. dica número 2: acessar os simulados gratuitos da topinvest Temos também grupo de Estudos no Telegram! Acesse e compartilhe experiências com outros estudantes! dica número 3: acessar o grupo dA CEA no telegram acessar canal de novidades no telegram Se você ainda não é nosso aluno nós criamos uma playlist de estudos no nosso Canal do Youtube com diversos conteúdos e vídeo-aulas gratuitas para auxiliar o seu estudo. Você pode, e deve, utilizar essa playlist como complemento à apostila. E não se esqueça de inscrever-se no canal para ter acesso aos novos vídeos sempre que postamos! https://t.me/ceatopinvest https://t.me/topinvest_oficial https://www.youtube.com/playlist?list=PLER6jHH4LRx1r4Q5YYQZgPdaEJWv7Z-1E https://www.topinvest.com.br/ https://www.topinvest.com.br/cursos/trilha-de-sucesso/?utm_source=trilha&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea Apostila CEA sumário MÓDULO 0 CONHECENDO A PROVA 16 MÓDULO 1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO 21 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 22 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 23 BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN 24 CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 25 SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) 26 PREVIC - SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 27 TESOURO NACIONAL 29 DEALERS 30 TESOURO DIRETO 30 ANBIMA (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS ENTIDADES DOS MERCADOS FINANCEIRO E DE CAPITAIS) 30 CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA O PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA 31 ACORDO DE BASILÉIA 34 BASILEIA III 35 BANCO COMERCIAL 37 BANCOS DE INVESTIMENTOS 38 OUTRAS MODALIDADES DE BANCOS 39 BANCOS MÚLTIPLOS 39 BOLSA DE VALORES: B3 S.A. – BRASIL, BOLSA E BALCÃO (FUSÃO DA BM&FBOVESPA COM A CETIP) 40 SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 40 SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 41 SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 42 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB) 42 FUNDOS DE INVESTIMENTOS 43 TIPOS DE INVESTIDOR 43 INVESTIDOR PROFISSIONAL 44 INVESTIDOR QUALIFICADO 44 INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE 44 PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO 45 Apostila CEA sumário CONCEITO DE LAVAGEM DE DINHEIRO – LEGISLAÇÃO 45 QUEM ESTÁ SUJEITO ÀS LEIS DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TRÁFICO 46 POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE PLD/FT - ORGANISMOS NACIONAIS E DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 47 COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS 49 ABORDAGEM BASEADA EM RISCO 50 AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO E INDICADORES DE EFETIVIDADE 51 MONITORAMENTO E ANÁLISE DE OPERAÇÕES OU SITUAÇÕES ATÍPICAS 55 AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA SEU CLIENTE (KYC) 56 AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA O SEU EMPREGADO (KYE) 57 AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA O SEU PARCEIRO (KYP) 58 IDENTIFICAÇÃO E REGISTROS DE OPERAÇÕES 58 COMUNICAÇÃO AO COAF 59 PESSOAS EXPOSTAS POLITICAMENTE – PEP 61 RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS E LEGAIS DE ENTIDADES E PESSOAS FÍSICAS SUJEITAS À LEI E À REGULAMENTAÇÃO 62 RESPONSABILIDADES E CORRESPONSABILIDADES 62 REDUÇÃO DE PENA 63 INDISPONIBILIDADE DE ATIVOS IMPOSTAS POR RESOLUÇÕES DO CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS – CSNU 63 CONTROLES INTERNOS 64 RISCO LEGAL 66 RISCO DE IMAGEM 67 ÉTICA NA VENDA 67 VENDA CASADA 68 INSIDER TRADING 69 FRONT RUNNING 70 SIMULADO 71 GABARITO 74 MÓDULO 2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS 75 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 76 Apostila CEA sumário PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB 76 IPCA - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 77 IGP-M (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO) 78 TAXA DE CÂMBIO 79 COPOM 80 TAXA DE JUROS – SELIC 80 SELIC META 81 SELIC OVER 82 CDI - CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO 82 TR - TAXA REFERENCIAL 83 CUPOM CAMBIAL 84 POLÍTICAS MONETÁRIAS 84 SELIC META 85 OPEN MARKET (MERCADO ABERTO) 85 DEPÓSITO COMPULSÓRIO 86 OPERAÇÃO DE REDESCONTO 88 IMA - ÍNDICE DE MERCADO ANBIMA 89 IBOVESPA 90 OBJETIVO 90 ÍNDICES DE BOLSAS NO EXTERIOR 91 POLÍTICA CAMBIAL 91 RESERVAS INTERNACIONAIS 93 BALANÇA DE PAGAMENTOS 94 POLÍTICA FISCAL 96 MERCADO PRIMÁRIO X MERCADO SECUNDÁRIO 97 CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS 98 TAXA DE JUROS NOMINAL E TAXA DE JUROS REAL 98 REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO 100 CAPITALIZAÇÃO SIMPLES 100 CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA 102 CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA 103 TAXA DE JUROS PROPORCIONAL E TAXA DE JUROS EQUIVALENTE 105 FLUXO DE PAGAMENTOS 107 VALOR PRESENTE (VP) 108 VALOR FUTURO (VF) 108 TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 108 Apostila CEA sumário CUSTO DE OPORTUNIDADE 108 PRAZO MÉDIO PONDERADO 109 RETORNO MÉDIO PONDERADO 111 SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 112 SAC - SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE 113 TABELA PRICE 114 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CRESCENTE 117 SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO AMERICANO 118 DESCONTOS 119 DESCONTO RACIONAL 120 DESCONTO BANCÁRIO 121 TAXA IMPLÍCITA DO DESCONTO POR FORA 121 SIMULADO 123 GABARITO 126 MÓDULO 3 INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E DERIVATIVOS 127 FORMAÇÃO DA TAXA DE JUROS NO BRASIL 128 INVESTIMENTOS FINANCEIROS E CENÁRIOS ECONÔMICOS 130 RENDA FIXA 131 TRIBUTAÇÃO EM RENDA FIXA 131 IOF 131 IMPOSTO DE RENDA 132 PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS DE RENDA FIXA 133 FLUXO DE PAGAMENTO 134 DURATION DE MACAULAY 134 PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE RENDA FIXA 138 YIELD TO MATURITY 138 CURRENT YIELD 141 RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JUROS E O PREÇO DOS TÍTULOS 141 DURATION MODIFICADA 143 RATING 144 RISCO-PAÍS 145 CROSS DEFAULT 146 FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO 147 QUAIS INVESTIMENTOS POSSUEM A GARANTIA DO FGC? 147 CADERNETA DE POUPANÇA 148 Apostila CEA sumário CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 149 LETRA FINANCEIRA 149 DPGE - DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL 150 LCI - LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 151 LCA - LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO 153 CCI - CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 154 CRI - CERTIFICADO DE RECEBÍVEL IMOBILIÁRIO 154 CRA - CERTIFICADO DE RECEBÍVEL DO AGRONEGÓCIO 155 CPR - CÉDULA DO PRODUTOR RURAL 156 CDCA - CERTIFICADO DE DIREITOS CREDITÓRIOS DO AGRONEGÓCIO 157 OPERAÇÃO COMPROMISSADA 158 CCB - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO 159 LETRA DE CÂMBIO 160 TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS 160 LTN - LETRA DO TESOURO NACIONAL 161 LFT - LETRA FINANCEIRA DO TESOURO 161 NTN-B - NOTA DO TESOURO NACIONAL SÉRIE B 163 NTN-F - NOTA DO TESOURO NACIONAL SÉRIE F 164 TESOURO DIRETO 164 TESOURO AMERICANO 165 GLOBAL BONDS 166 DEBÊNTURES 167 GARANTIA DAS DEBÊNTURES 168 ESCRITURA 168 AGENTE FIDUCIÁRIO 169 TRIBUTAÇÃO 170 DEBÊNTURES INCENTIVADAS 170 NOTAS PROMISSÓRIAS - NP 170 COE - CERTIFICADO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS 171 DOCUMENTAÇÃO 172 RENDA VARIÁVEL 174 AÇÕES 174 UNDERWRITING 176 NORMAS DE CONDUTA 182 PROSPECTO 184 CONTEÚDO DA OFERTA 185 Apostila CEA sumário COLETA DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTOS 186 MATERIAL PUBLICITÁRIO 187 IPO - INITIAL PUBLIC OFFERING 188 OPA- OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO. 188 CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OFERTAS PÚBLICAS DE DISTRIBUIÇÃO E AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 190 SELO ANBIMA 192 TERMOS UTILIZADOS NO MERCADO DE AÇÕES 193 DIREITOS DO ACIONISTA 193 EVENTOS SOCIETÁRIOS 194 DESPESAS INCORRENTES NA NEGOCIAÇÃO 194 LIQUIDAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA 195 TRIBUTAÇÃO EM UMA OPERAÇÃO BUY AND HOLD / SWING TRADE 196 TRIBUTAÇÃO EMUMA OPERAÇÃO DAY TRADE 196 TRIBUTAÇÃO EM JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 197 COMPENSAÇÃO DE PERDAS 197 GOVERNANÇA CORPORATIVA 197 RISCOS INCORRENTES NA NEGOCIAÇÃO 199 COMO ESCOLHER UMA AÇÃO 199 ANÁLISE TÉCNICA 199 ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 200 DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE UMA AÇÃO 200 RECIBOS DE DEPÓSITOS DE AÇÕES 201 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE DERIVATIVOS 202 MERCADO DE SWAP 204 MERCADO DE OPÇÕES 207 MERCADO A TERMO 210 MERCADO FUTURO 211 ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO, ALAVANCAGEM E POSICIONAMENTO NOS DERIVATIVOS 212 CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO 213 OBJETIVO E ABRANGÊNCIA 213 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA 214 REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES 215 SEGURANÇA E SIGILO DAS INFORMAÇÕES 216 Apostila CEA sumário GESTÃO DE RISCOS 217 PUBLICIDADE 219 MATERIAL PUBLICITÁRIO 220 MATERIAL TÉCNICO 221 AVISOS OBRIGATÓRIOS 221 REGRAS GERAIS 222 CONHEÇA SEU CLIENTE 222 SUITABILITY 223 PRIVATE 224 SIMULADO 227 GABARITO 230 MÓDULO 4 FUNDOS DE INVESTIMENTO 231 INTRODUÇÃO A FUNDOS DE INVESTIMENTOS 232 REGISTRO DOS FUNDOS 234 DOCUMENTOS DOS FUNDOS 235 SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS 235 PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS 236 COTA 236 CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE COTAS 237 TIPOS DE FUNDOS 238 DINÂMICAS DE APLICAÇÃO E RESGATE 240 COTA DE ABERTURA 241 COTA DE FECHAMENTO 241 MARCAÇÃO A MERCADO (APREÇAMENTO DE ATIVOS) 241 PRAZO PARA COTIZAÇÃO E DESCOTIZAÇÃO 243 ATOS (OU FATOS) RELEVANTES 245 ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS 245 CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA 246 SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES NOS FUNDOS 247 DIREITOS DOS COTISTAS 250 DESPESAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS 251 POLÍTICAS DE INVESTIMENTOS 252 CLASSIFICAÇÃO CVM 253 FUNDOS DE RENDA FIXA 253 Apostila CEA sumário CLASSIFICAÇÃO ANBIMA 255 LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR 264 LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR MODALIDADE 265 TRIBUTAÇÃO 266 TABELA REGRESSIVA 266 INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 267 IOF 267 COMPENSAÇÃO DE PERDAS 268 CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS DE TERCEIROS 268 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA 269 REGRAS PROCEDIMENTOS E CONTROLES 271 SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES 272 SEGURANÇA E SIGILO DAS INFORMAÇÕES 273 ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA 274 OBRIGAÇÕES GERAIS DO ADMINISTRADOR FIDUCIÁRIO 274 GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS 274 OBRIGAÇÕES GERAIS DO GESTOR DE RECURSOS DE TERCEIROS 275 PUBLICIDADE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS 275 MATERIAL PUBLICITÁRIO 277 MATERIAL TÉCNICO 277 SELO ANBIMA 277 HISTÓRICO DE RENTABILIDADE 278 AVISOS OBRIGATÓRIOS 279 DISTRIBUIÇÃO POR CONTA E ORDEM 280 CARTEIRA ADMINISTRADA 282 FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO (FII) 283 TRIBUTAÇÃO EM FII 284 CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS. ANEXO QUE TRATA DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 285 PROSPECTO DE FII 285 CLASSIFICAÇÃO DO FII 288 ETF’S - EXCHANGE TRADED FUNDS 289 TRIBUTAÇÃO EM ETF’S 289 Apostila CEA sumário CÓDIGOS DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS. EXO QUE TRATA DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM ÍNDICE DE MERCADO. 289 WEBSITE 289 FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (FIDC E FIC-FIDC) 291 TRIBUTAÇÃO EM FIDC 292 CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS. ANEXO QUE TRATA DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS. 292 DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES DO FIDC 293 PROSPECTO DO FIDC 293 INFORMATIVO MENSAL DO FIDC 298 CLASSIFICAÇÃO DO FIDC 299 FIP - FUNDO DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES 300 TRIBUTAÇÃO EM FIP 300 SIMULADO 301 GABARITO 304 MÓDULO 5 PRODUTOS DEPREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 305 PREVIDÊNCIA SOCIAL X PREVIDÊNCIA PRIVADA 306 CARACTERÍSTICAS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 308 RISCOS DA PREVIDÊNCIA 315 CLASSIFICAÇÃO SUSEP 315 CLASSIFICAÇÃO ANBIMA 315 PORTABILIDADE 317 TRIBUTAÇÃO 318 VGBL X PGBL 319 COMO RECOMENDAR PREVIDÊNCIA PRIVADA? 322 SIMULADO 324 GABARITO 327 MÓDULO 6 GESTÃO DE CARTEIRA E RISCOS 328 RISCO DE MERCADO 329 DIVERSIFICAÇÃO 330 Apostila CEA sumário RISCO DE LIQUIDEZ 331 RISCO DE CONTRAPARTE 332 RISCO DA EMPRESA 332 TEORIA DO MERCADO EFICIENTE 333 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 333 MODA 334 MEDIANA 334 MÉDIA 335 VARIÂNCIA 337 DESVIO PADRÃO 337 DISTRIBUIÇÃO NORMAL 339 COVARIÂNCIA 340 CORRELAÇÃO 341 COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO 343 SELEÇÃO DE CARTEIRAS E MODELO DE MARKOWITZ 343 ALOCAÇÃO DE ATIVOS LIVRE DE RISCO 347 COEFICIENTE BETA (Β) 352 CAPM - CAPITAL ASSET PRICING MODEL 355 COEFICIENTE ALFA 357 ÍNDICE DE SHARPE 357 ÍNDICE DE TREYNOR 358 ÍNDICE DE MODIGLIANI 359 TRACKING ERROR X ERRO QUADRÁTICO MÉDIO 359 VALUE AT RISK 360 BACK TESTING 360 STOP LOSS 361 STRESS TEST 361 SIMULADO 363 GABARITO 366 MÓDULO 7 PLANEJAMENTO DE INVESTIMENTO 367 ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR – API (SUITABILITY) 368 ETAPAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 371 DEFINIR E ESTABELECER O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE 371 DEFINIÇÃO DO ESCOPO PLANEJADOR/CLIENTE 372 Apostila CEA sumário COLETA DAS INFORMAÇÕES 372 ANÁLISE DOS OBJETIVOS, NECESSIDADES, VALORES E INFORMAÇÕES DO CLIENTE 373 OBJETIVOS, NECESSIDADES DESEJOS E PRIORIDADES 374 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS 374 INFORMAÇÕES QUALITATIVAS 375 DESENVOLVIMENTO DE RECOMENDAÇÕES E APRESENTAÇÃO AO CLIENTE 375 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS (INVESTMENT POLICY STATEMENT - IPS) 376 IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 377 MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DO CLIENTE 378 FINANÇAS PESSOAIS 378 RESERVA DE EMERGÊNCIA 380 BALANÇO PATRIMONIAL 381 FINANÇAS COMPORTAMENTAIS 383 HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE 384 HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE 384 HEURÍSTICA DA ANCORAGEM 385 AVERSÃO À PERDA 386 ARMADILHA DA CONFIRMAÇÃO 386 EXCESSO DE CONFIANÇA 387 ILUSÃO DO CONTROLE 387 EFEITOS DE ESTRUTURAÇÃO: FRAMING 387 SIMULADO 389 GABARITO 392 GLOSSÁRIO 393 Módulo 0 conhecendo a prova Este módulo foi criado e dedicado especialmente para você poder conhecer basicamente como a prova da CEA funciona e conhecer algumas técnicas de estudos. 17 CONHECENDO A PROVA Quando falamos das certificações da ANBIMA, a CPA 10, CPA 20 e CEA existem dois gran- des motivos de reprovação que são muito comuns. São eles: ⯀ 1° Nervosismo: Esse é o principal vilão na hora da realização da prova. E, eu posso te dizer, não há motivos para ficar nervoso. ⯀ 2° Não conhecer a prova da ANBIMA: Sim, pode ser difícil de acreditar, porém, se não sabermos como algo funciona, como ire- mos nos preparar? É por isso que a partir de agora quero te convidar a embarcar comigo e conhecer como tudo funciona para que você possa se preparar da melhor forma possível. O que é a ANBIMA? Para começar, nada melhor do que conhecer a ANBIMA. Ela é a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Criada a partir da junção de duas instituições, a ANBID e a ANDIM, a ANBIMA se tornou um dos principais órgãos do Mercado Financeiro do Brasil. Ela possui alguns deveres e se compromete a cumprir e acreditar em: ⯀ Informar para dar mais transparência, segurança e fomentar os negócios; ⯀ Um mercado forte se faz com instituições fortes e bem representadas; ⯀ Autorregular criando regras para o mercado e em favor dele; ⯀ Educar capacitando e qualificando os profissionais, como também disseminar a educação financeira. Quando falamos de capacitar e qualificar os profissionais é indispensável sabermos que a ANBIMA possui um código que se chama: Educação Continuada. E este possui umas para- das que chamamos de certificações financeiras, logo, são aquelas que mais conhecemos e muito falamos, a CPA 10, a CPA 20 e a que estamos abordando agora, a CEA. Note que é uma escadinha de certificações, pois uma vem em seguida da outra. Há ainda outracertificação distribuída por esta instituição, a CGA, porém, esta é uma certificação que não se encaixa nesta escada, visto que é para gestores de Fundos de Investimentos. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/ 18 O que é uma coisa distinta das outras certificações. Mas vamos ao que interessa! Afinal, o que é a CPA 10? Esta certificação destina-se aos profissionais que desejam se tornar especialistas em inves- timentos. Além de que, estes profissionais oferecem assessoria aos gerentes de produtos de investimentos. O profissional que realiza a certificação CEA assume responsabilidade perante a gerência e pode crescer profissionalmente dentro do mercado bancário e/ou financeiro. E os demais que já estão inseridos em Instituições Financeiras. Muita gente relata que não possui nenhum conhecimento desta área, mas quer ingressar, contudo, há preocupação na hora de estudar. A minha opinião é que não há com que se preocupar, visto que, aqui comigo, nós iremos abordar todos os conteúdos “tin tin por tin tin” para que você não fique com nenhuma dúvida. Assim, você conseguirá passar em sua certificação e poderá colocar seus conhe- cimentos em prática. E olha só que maneiro. No final de 2019, as escolas financeiras foram convidadas para uma reunião na sede da ANBIMA. A reunião abordou o mercado e sua evolução em conjunto com as certificações. E para o seu interesse na CEA, olha só os dados que eles disponibilizaram referente à taxa de aprovação: Se liga só na primeira linha que fala da CEA. Em 2019, a prova foi realizada 2.543 vezes e com uma aprovação de 44%. Se compararmos com 2020, houve uma grande queda no número de exames realizados devido à paralização das provas por causa da Pandemia, https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 19 mas a aprovação teve um leve aumento, para 50%. Pense comigo, houve 50% de taxa de reprovação em 2020. Isso representa muito os dois motivos que falamos lá no início e ainda vamos falar mais: o nervosismo e não conhecer a prova. Então, vamos conhecer essa prova já! A prova para a CEA é computadorizada, você terá que se deslocar a uma instituição cre- denciada para realizá-la. A data e o horário pode ser escolhidos por você. Aí é só se dirigir ao local indicado e fazer a prova que é no computador. Tudo ali automático. A prova possui 70 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas cada. Você terá 3 horas e 30 minutos para a realização da mesma. Mas, não se esqueça, para ser aprovado é necessário ter no mínimo 70% dos acertos. A duração da prova é de 3 horas e meia, isso é 210 minutos. Então, num cálculo rápido aqui, para fazer as 70 questões, você terá 3 minutos para responder cada questão. É por isso que te digo: pode fazer a prova bem tranquilo, relaxado e confiante que dá tempo sim! Há pré-requisitos, Kléber? Não, não há nenhum pré-requisito para a realização desta certificação, apenas lembrar de pagar a taxa, né?! E você tem até 60 dias após o pagamento, para marcar a data e horário de sua prova. Porém, é a prova em si que se torna o grande segredo e jogada nesta certificação. Separei para você os módulos, sua quantidade de questões e ainda a porcentagem que cada um possui em sua nota final. ⯀ Módulo 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado 5 a 15% - 3 a 10 questões; ⯀ Módulo 2 - Ética, Regulamento e API 5 a 15% - 3 a 10 questões; https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 20 ⯀ Módulo 3 - Instrumentos de Renda Fixa, Renda Variável e Derivativos 15 a 25% - 10 a 18 questões; ⯀ Módulo 4 - Fundos de Investimento 10 a 20% - 7 a 14 questões; ⯀ Módulo 5 - Produtos de Previdência Complementar 10 a 15% - 7 a 11 questões; ⯀ Módulo 6 - Gestão de Carteira de Risco 10 a 20% - 7 a 14 questões; ⯀ Módulo 7 - Planejamento Financeiro 15 a 25% - 11 a 18 questões; Já este último módulo, será possível conhecer o cliente, saber seu perfil e identificar manei- ras de planejar o investimento de um cliente investidor. E para finalizarmos esta parte e para ressaltar, a inscrição para a prova da CEA é feita dire- tamente no site da ANBIMA: www.abima.com.br, opção “Educar”. A taxa de inscrição custa (ano base 2021): ⯀ Candidatos vinculados à Instituição Associada à ANBIMA: R$ 749,00; ⯀ Candidatos não vinculados à uma Instituição Associada à ANBIMA: R$ 899,00. Lembrando que, após o pagamento você terá 60 dias para agendar a mesma. Se passar o prazo, você perde o valor da inscrição, sem exceções. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea http://www.abima.com.br Módulo 1 Sistema Financeiro Nacional e participantes do mercado O objetivo deste capítulo é apresentar de forma básica como se estrutura o Sistema Financeiro, quem são seus integrantes e quais são as principais funções por eles desempenhadas. EXIGÊNCIA NA PROVA: DE 5 A 15 QUESTÕES. 22 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Você já pensou em como milhões de pessoas e empresas, todos os dias, conseguem tran- sacionar recursos entre si com total segurança? Pois é, isso só é possível graças a estrutura que existe em nosso sistema financeiro. O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de regras, instituições e órgãos reguladores- que trazem segurança, transparência e agilidade nas transações financeiras Brasil afora. Esse primeiro módulo de seu estudo é dedicado a detalhar a você, futuro profissional ceti- ficado CEA, quem são os agentes desse sistema, sua estrutura e suas funções. O SFN tem, através de sua estrutura, algumas funções e, para nosso estudo, vamos des- tacar duas: 1. Prestação de serviços de gerenciamento de recursos: aqui estamos falando de quando você abre o APP do banco, faz o pagamento de uma conta de luz e no outro dia o dinheiro vai parar na conta concessionária de luz de sua cidade. Parece mágica, mas não é, estamos falando do SFN. 2. Intermediação financeira: nesse caso estamos falando de você, enquanto investidor, - aqui chamaremos o investidor de agente superavitário, não esqueça esse nome, ok? - pode investir o dinheiro em um banco e o banco, por sua vez, pode emprestar seu dinheiro ao tomador de crédito - o tomador de crédito será chamado, nesse módulo, de agente deficitário. Para você poder entender a importância do SFN em nossa economia pense que na cidade de Guaxupé-MG tenha um jovem empreendedor que tem uma ideia incrível de um negó- cio que, se der certo, pode acabar com a fome do mundo. O problema é que, infelizmente, esse jovem empreendedor não tem recursos financeiros para iniciar seu projeto. Agora, viajaremos para a cidade de Dourados-MS e nos deparar com uma senhora recé- maposentada que possui alguns milhões de reais em sua poupança financeira. Já imaginou se conseguíssemos fazer com que essas duas pessoas pudessem se encon- trar? Para quem sabe, a senhora que tem dinheiro sobrando (agente superavitário) possa emprestar ao jovem empreendedor (agente deficitário) e assim, juntos,possam acabar com a fome do mundo? Bem, você deve saber que promover esse encontro é tão simples. O jeito mais simples para isso é: o agente superavitário depositar esse recurso em um banco e receber um rendimento sobre esse valor. O banco, por sua vez, empresta ao jovem que https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 23 pagará juros por isso. E é graças ao SFN que nós conseguimos, nesse exemplo, acabar com a fome no mundo. Porém, acabar com a fome no mundo, não é tão fácil assim, mas o SFN existe justamente para deixar as transferências entre os agentes do sistema simples, de forma segura e ágil. O ponto que quero destacar aqui é que nesse exemplo todos saem ganhando com essa transação. Pense comigo: o jovem empreendedor conseguiu viabilizar seu projeto, a senhora aposentada recebeu rendimentos por isso, o banco que intermediou essa operação ganhou na diferença de taxas, que chamamos de taxa de spread. E, sobretudo, a sociedade civil também ganhou com um projeto que acaba com a fome. Agora que você já entendeu que o SFN permite o gerenciamento de recursos e a interme- diação financeira vamos entender como, de fato, essas coisas acontecem em nosso sistema e sua estrutura. Para que possamos ter uma segurança no sistema temos uma hierarquia de órgãos e associa- ções que regulam, fiscalizam e auto regulam o sistema. Vamos falar sobre cada um deles agora. Conselho Monetário Nacional Criado pela Lei 4.595/1964, o CMN compõe a estrutura básica do Ministério da Economia, mas é o órgão deliberativo máximo do SFN, em outras palavras, é a autoridade máxima do SFN, o chefe. O CMN está subordinado apenas ao presidente da República. Sendo formado pelos membros: ⯀ O Ministro da Economia (presidente do conselho); ⯀ O Presidente do Banco Central; ⯀ Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia. Já que eu disse que o CMN é o chefe do sistema tenho que destacar suas deliberações. O CMN vai deliberar entre outras coisas sobre: ⯀ as diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e cambial; ⯀ por regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização dos inter- mediários financeiros; ⯀ adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia nacional, https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 24 podendo autorizar as emissões de papel-moeda; ⯀ propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior e ciência do sistema de pagamentos e de movimentação de recursos; ⯀ zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; ⯀ disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras; ⯀ expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras; ⯀ definir o percentual e a forma de recolhimentos compulsórios; ⯀ regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redes- conto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária. Antes de irmos ao próximo tópico, você notou que algumas palavras acima estão em destacadas em negrito? Não foi um erro de edição não, fiz isso para que você lembre das palavras chave que estão associadas ao CMN. Ou na seja, na sua prova, quando a ANBIMA citar uma das palavras que estão em negrito lembre-se do chefão, está bem? O CMN conduz o SFN com sua atividade regulatória por meio de elaboração de atos nor- mativos, que chamamos de resoluções. Estas são deliberadas pelo CMN e publicadas no site do Banco Central do Brasil. E por falar em Banco Central do Brasil que, para nós, será simplesmente BACEN, vamos falar sobre ele agora. Banco Central do Brasil – BACEN O BACEN é uma autarquia federal criada pela Lei 4.595 de 1964, vinculada ao Ministério da Economia, mas que dispõe de personalidade jurídica e patrimônio próprios. Sua estrutura organizacional é comandada por uma diretoria colegiada, composta por nove membros: o presidente e oito diretores, cada um responsável por uma diretoria específica. Todos os membros da diretoria colegiada são nomeados pelo presidente da República, entre brasileiros de reputação ilibada e notória capacidade em assuntos econômico-finan- -ceiros, após aprovação pelo Senado Federal. O BACEN tem, entre suas atribuições fiscalizar as Instituições Financeiras, mas não só isso. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 25 Vamos destacar aqui as atribuições do chefe dos bancos: ⯀ emitir papel-moeda, nas condições e limites autorizados pelo CMN; ⯀ receber os recolhimentos compulsórios; ⯀ realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; ⯀ conduzir as políticas monetária, cambial e de crédito; ⯀ determinar, via Comitê de Política Monetária (Copom), a meta da taxa de juros de referência para as operações de um dia (Taxa Selic); ⯀ efetuar o controle de todas as formas de crédito e dos capitais estrangeiro; ⯀ fiscalizar e disciplinar as instituições financeiras e demais entidades autorizadas a operar pelo BACEN; ⯀ conceder autorização de funcionamento às instituições financeiras; ⯀ estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de admi- nistração de instituições financeiras privadas; ⯀ decretar regimes especiais em instituições financeiras. ⯀ gerir o Sistema de Pagamento Brasileiro SPB (vamos falar sobre o SBP ainda nesse módulo) e os serviços de meio circulante. Notou as palavras que estão em negrito? Essas são as palavras chave que você pode associar ao BACEN. Se comprar com o CMN vai notar que enquanto o CMN disciplina o mercado o BACEN executa normas que o mercado funcione como fora determinado pelo CMN. Para o BC - outro jeito de chamar o BACEN - poder fiscalizar e supervisionar o mercado, existem documentos normativos que são divididos em três categorias: 1. Circulares: atos normativos pelos quais o BACEN, por delegação, cria normas para o SFN ou, também por delegação, regulamenta as normas contidas em resoluções do CMN; 2. Cartas circulares: instrumentos para esclarecer dúvidas ou divergências quanto à interpretação e à aplicação de disposições normativas; 3. Comunicados: documentos administrativos de âmbito externo, que têm por finalidade divulgar deliberação ou informação relacionada à área de atuação do BACEN. Agora que já falamos sobre o BACEN vamos avançar um pouco mais em nossos conheci- mentos sobre os órgãos reguladores. Agora, falando da Comissão de Valores Mobiliários. CVM – Comissão de Valores Mobiliários Criada pela Lei 6.385/1976, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 26 mas não está subordinada a ele. Igualmente, embora esteja ligada ao CMN, a maior parte das atividades da CVM não decorrem da execução das determinações dele, mas sim de atribuições legais próprias.Em outras palavras a CVM tem autonomia para criar normas para o mercado de capitais. Chamamos estas normas da CVM de “Instrução Normativa CVM”. Já a administração da CVM fica a cargo de um presidente e quatro diretores, nomeados pelo presidente da República, depois de aprovados pelo Senado Federal. Entre as principais atribuições e competências da CVM estão: ⯀ fiscalizar as empresas de capital aberto; ⯀ investigar e punir tempestivamente descumprimentos à regulação do mercado de valores mobiliários; ⯀ zelar pelo funcionamento eficiente e regular do mercado de capitais e seu desenvolvimento; ⯀ proteger os investidores do mercado de capitais; ⯀ assegurar o acesso do público a informações tempestivas e de qualidade; ⯀ estimular a formação de poupança e seu investimento em valores mobiliários; ⯀ assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros. Note que aqui não tem há palavras em negrito porque eu não quero viciar você. Mas quero destacar que o principal papel da CVM é proteger e promover um ambiente seguro para os investidores. Se você ler novamente os tópicos acima vai notar que tudo se resume em entregar um ambiente seguro para o investidor. Superintendência de Seguros Privados (Susep) A SUSEP é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia com objetivo de o controlar e fiscalizar os mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização e resseguro. Porém, antes de tudo, permita-me fazer uma pausa rápida para apresentar mais um órgão, o CNSP. Este é o Conselho Nacional de Seguros Privados é a maior autoridade no mercado de seguros privados e a Susep está vinculada a ele. Pronto! Esta pequena pausa é para você poder conhecer o CNPS. Contudo, vale lembrar que ele não cai na sua prova. Beleza? Voltando para a SUSEP, ela é administrada por um conselho diretor, composto pelo superintendente e por quatro diretores, que são nomeados pelo presidente da República. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 27 Dentre as principais atribuições e competências da Susep, destacam-se: ⯀ fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades segura- doras, de capitalização, entidades de previdência complementar aberta e resseguradores; ⯀ proteger a captação de poupança popular realizada por meio de operações de seguro, previdência complementar aberta, de capitalização e resseguro; ⯀ zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; ⯀ promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; ⯀ promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, zelando pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; ⯀ disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efe- tuados em bens garantidores de provisões técnicas; ⯀ investigar e punir descumprimentos à regulação de mercados de seguro e previ- dência complementar aberta; ⯀ cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP; Assim como a CVM, podemos destacar o papel da Susep em proteger os investidores. O que muda aqui é que a SUSEP vai supervisionar os mercados de seguros privados, previdência e capitalização garantido que quando seu cliente investe em uma Previ- dência Privada ele esteja investindo em um produto regulamentado. PREVIC - Superintendência nacional de previdência complementar Nós falamos sobre a SUSEP no tópico anterior e, se você entendeu as funções dela, vai ficar fácil entender a função da Previc. Lembra que uma das funções da SUSEP é fiscalizar as Entidades aberta de Previdência Complementar? Se a SUSEP fiscaliza as entidades abertas, quem fiscaliza as entidades fechadas? Acertou miserávi, se respondeu PREVIC. Uma observação para introduzir sobre as entidades de Previdência Complementar. No ano de 2017 e 2018 uma das principais pautas do Governo Federal era propor, ao Congresso, uma reforma da Previdência Social. Isso trouxe para as discussões imensas a respeito do INSS. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 28 Lá no módulo 6, nós vamos falar com detalhes sobre o INSS, mas o fato é que o INSS possui um teto de recebimento para o trabalhador. E por mais que você, enquanto está trabalhando, tenha uma renda alta, se depender do INSS, ao se aposentar terá somente o teto estabelecido pelo sistema. Para complementar a renda quando da aposentadoria o trabalhador pode fazer, entre outras coisas, uma Previdência Complementar. Tal pode ser aberta (o VGBL e o PGBL) que qualquer investidor pode acessar, ou escolher uma Previdência Fechada. A Previdência Fechada, como o nome sugere, é um plano restrito a um grupo de tra- ba-lhadores, normalmente colaboradores de uma mesma empresa. Fique tranquilo, desde Janeiro de 2019, o tema “entidade fechada de Previdência Complementar” não cai mais em sua prova. Entendido a necessidade de um plano de Previdência Complementar e a diferença entre uma Previdência Complementar Aberta e a Fechada, podemos resumir da seguinte forma: A PREVIC está para a Previdência Complementar Fechada, assim como a SUSEP está para a Previdência Complementar Aberta. Além disso, ela é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, a Superintendência fiscaliza e supervisa as atividades das entidades fechadas de Previdência Complemen- tar, assim como a execução das políticas para o regime de Previdência Complementar operado por essas entidades. A Diretoria Colegiada da PREVIC é composta por um Diretor-Superintendente e quatro Diretores, escolhidos entre pessoas de boa reputação e competência a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República. Principais atribuições da PREVIC: ⯀ proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com- plementar e das suas operações; ⯀ apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis; ⯀ expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas rela- tivas à sua área de competência; ⯀ autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdên- cia complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 29 entidades fechadas de previdência complementar; ⯀ harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento; ⯀ decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei; ⯀ nomear administrador especial de planode benefícios específico, podendo atribuir-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei; ⯀ promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência com- plementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996; ⯀ enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Economia e, por seu inter- médio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos. Tesouro Nacional Não, não estamos falando de um baú gigante de madeira com cadeado antigo no fundo dos mares brasileiros. O Tesouro Nacional está mais para um grande caixa eletrônico que só o Governo pode usar. Você, assim, como todo cidadão brasileiro paga muitos impostos ao longo do ano, certo? Já se perguntou onde, de fato, esse dinheiro vai parar? O Tesouro Nacional é responsável por cuidar dos recursos da União. Todos os impostos que pagamos ao longo dos anos vão parar no caixa do Tesouro. De posse desse dinheiro, o Tesouro vai gerir de acordo com a demanda do Estado, e de certo modo, estes recursos deveriam ser devolvidos à sociedade em forma de serviços como saúde, segurança e educação. Acontece que nem sempre o que o Governo arrecada é suficiente para cumprir essas obrigações. E, para isso, o governo pode lançar mão do recurso de emitir títulos públi- cos no mercado. Eles representam, de uma maneira bem objetiva, a dívida da união e, por sua vez, essa dívida é também gerida pelo Tesouro Nacional. É importante você entender esse tema para pode ir bem no tema Títulos Públicos Federais que falaremos mais adiante. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 30 .Dealers Os Dealers são Instituições Financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional. O objetivo delas é promover o desenvolvimento dos Mercados Primário e Secundário de títulos públicos. Eles atuam tanto nas emissões primárias de Títulos Públicos federais como na negociação no mercado secundário desses títulos. Atualmente em nosso mercado, o Tesouro Nacional possui 12 Dealers, dos quais nove são bancos e três são corretoras ou distribuidoras independentes. Em outras palavras, os Dealers são as Instituições Financeiras que participam ativamente do processo de compra e venda de títulos públicos para financiar o Governo, bem como ser utilizado pelo BACEN como Política Monetária. O desempenho de cada instituição é avaliado a cada seis meses. Aquelas com o pior desempenho são substituídas. A seleção é feita mediante avaliação, baseada, sobretudo, nas participações em ofertas públicas e no Mercado Secundário de títulos públicos. Tesouro Direto Em 2002 o Tesouro Nacional levou aos investidores Pessoa Física a possibilidade de com- prar títulos diretamente do Tesouro. Antes disso a compra desses títulos era feita somente via Fundos de Investimentos ou pelo mercado de balcão com os Dealers. No Tesouro Direto o investidor pode comprar títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e a recompra antecipada é garantida pelo Tesouro. Em outras palavras, o resgate dos investi- mentos pode ser feito a qualquer momento. Não se preocupe com isso, pois vamos detalhar melhor esse assunto no módulo 3. ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) Você está aqui justamente por conta da ANBIMA, certo? Então, é justo que eu faça uma apresentação que faça jus a importância da ANBIMA para o mercado de capitais brasileiro, para os investidores e para você, profissional. A ANBIMA é uma associação privada criada em 2009, mas sua história começou bem antes. Isso porque, é fruto da fusão de duas outras associações, a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), criada em 1967, e a Associação Nacional das Instituições https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 31 do Mercado Financeiro (Andima), criada em 1971. Ela tem função de autorregular o mercado de capitais, em outras palavras, ela cria, através de seus códigos de regulação e melhores práticas, procedimentos para que seus participantes (os associados) possam exercer suas funções no mercado com mais ética e transparência. Fornecendo aos investidores, melhores subsídios na tomada de decisão por investimentos. É a partir da ANBIMA que nos tornamos capazes de exercer função como profissional nas Instituições Financeiras, a partir dos estudos em seus códigos de auto regulação. Código de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número de profissionais certificados pela ANBIMA, o Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada - para melhorar nossa vida, vou, de agora em diante, chamar somente de “Código de Certificação”, beleza? - traz de definições sobre a obrigatoriedade da certificação adequada aos profissionais que desempenham as atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento e aos pro- fissionais que desempenham a atividade de gestão profissional de recursos de terceiros. Com esse objetivo, estabelece os princípios e os padrões de conduta que esses profissio- nais devem utilizar no desempenho de suas atividades. Além disso, esse código obriga as Instituições Participantes da ANBIMA a exigir e fiscalizar o cumprimento das disposições por parte de seus funcionários que atuem nessas atividades. Quanto às obrigações específicas exigidas pelo Código de Certificação, podemos dizer que elas se dividem em quatro grupos: I. Princípios e padrões de conduta exigidos das instituições participantes; II. Padrões de conduta dos profissionais em relação ao mercado financeiro; III. Padrões de conduta dos profissionais em relação à própria instituição participante; IV. Padrões de conduta dos profissionais em relação aos investidores. Falando sobre os princípios e padrões de conduta exigidos da certificação vamos destacar o seguinte: ⯀ seguir código de ética e evidenciar a adesão de seus profissionais a ele; ⯀ verificar se seus profissionais têm reputação ilibada e atestar que não tenham: ◇ sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 32 entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) ou Susep; ◇ sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de sua atuação como administrador ou membro de conselho fiscal de entidade sujeita a controle e fiscalização dos órgãos reguladores mencionados; ⯀ zelar pelo aperfeiçoamento de seus profissionais, fornecendo atualização profissional constante sobre práticas de mercado, produtos e regulação aplicável; ⯀ manter elevados padrões éticos, adotar práticas transparentes nas negociações e proibir práticas não equitativas e de concorrência desleal; ⯀ divulgar com clareza riscos e consequências que poderão advir dos produtos, instru- mentos e modalidades operacionais disponíveis no mercado; ⯀ preservar as informações reservadas ou privilegiadas,excetuadas as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido autorizada; ⯀ adotar procedimentos formais de controle, relacionados à obtenção e manutenção da certificação pertinente a todos os seus profissionais; Em relação aos padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação ao mer- cado financeiro, estes estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso I, do Código de Certificação, dentre os quais merecem destaque: ⯀ manter elevados padrões éticos na condução de todas as atividades profissionais; ⯀ conhecer, observar e manter-se atualizado acerca das normas, inclusive de autorre- gulação, aplicáveis ao exercício de suas atividades profissionais, exigindo a mesma conduta de seus subordinados; ⯀ assegurar a observância de práticas negociais equitativas em operações no mercado; ⯀ recusar a intermediação de investimentos ilícitos; ⯀ não contribuir para a veiculação ou circulação de notícias ou de informações inverídicas ou imprecisas; ⯀ referir-se à certificação de maneira a demonstrar sua importância e seriedade. ⯀ não participar de qualquer negócio que envolva fraude, simulação, manipulação ou distorção de preços, declarações falsas ou lesão aos direitos de investidores; ⯀ manter sigilo a respeito de informações confidenciais a que tenha acesso, excetuadas as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido autorizada; ⯀ não dar informações imprecisas a respeito dos serviços que é capaz de prestar, bem como com relação a suas qualificações, seus títulos acadêmicos e experiência profissional; Quanto aos padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação à instituição participante, esses estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso II, do Código de Certificação, dentre os quais merecem destaque: ⯀ não participar de atividades que compitam direta ou indiretamente com seu empre- gador, a não ser que obtenha autorização expressa para tanto; https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 33 ⯀ informar seu empregador sobre a propriedade de quaisquer valores mobiliários ou outros investimentos que possam influenciar ou ser influenciados por sua atividade profissional; ⯀ informar seu empregador sobre quaisquer valores ou benefícios adicionais que receba em sua atividade profissional; ⯀ observar as restrições impostas por seu empregador na negociação de valores mobiliários em situações de conflito de interesses. Por fim, os padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação aos investidores estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso II, do Código de Certificação, dentre os quais podemos destacar: ⯀ ser diligente na identificação e no respeito aos deveres fiduciários envolvidos na atividade de gestão profissional de recursos de terceiros, priorizando os interesses dos clientes; ⯀ manter independência e objetividade no aconselhamento de investimentos, distinguindo fatos de opiniões; ⯀ agir com ética e transparência quando houver situação de conflito de interesse com seus clientes; ⯀ informar ao cliente sobre a possibilidade de recebimento de remuneração ou bene- ficio pela instituição participante em razão da indicação de investimentos; ⯀ orientar o cliente sobre o investimento que pretende realizar, evitando práticas capazes de induzi-lo ao erro. Depois de passarmos pelos principais tópicos do Código de Regulação talvez tenha nascido em você uma curiosidade em você. Se não nasceu e vou plantar uma curiosidade agora) O que acontece caso um dos tópicos não seja cumprido pela instituição participante? Bem, se você ou seu empregador não cumprir um dos tópicos acima seu empregador está sujeito a algumas penalidades: I. advertência pública; II. multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA; e III. desligamento da ANBIMA. Além disso, a Associação pode também cobrar uma multa de R$ 150,00 por dia de atraso às instituições participantes que descumprirem prazos estabelecidos no Código de Certificação. Entendeu agora por que seu chefe cobra tanto para você ter a certificação? Antes de irmos ao próximo tópico deste módulo, preciso fazer um acordo com você. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 34 Aqui eu resumi alguns pontos do Código de Certificação, mas depois que você for apro- vado na prova e estiver com sua certificação em mãos, você vai entrar no site da ANBIMA e ler o Código de Regulação na integra, combinado? Sabe por que é importante você cumprir esse acordo? Porque muitas pessoas estudam apenas aqui e esquecem a constância do aprendizado. O conhecimento deve estar sempre em atualização e ser constante para que você não perca o fio da meada. Sacou? Agora que temos um acordo, vamos ao próximo tópico. Mas, não se preocupe, os demais códigos que caem em sua prova eu voltarei a falar sobre eles no decorrer dos próximos módulos. Partiremos então sobre os intermediários financeiros. Acordo de Basiléia Em 1930, foi criado o BIS (Bank for International Settlements), o Banco de Compensações Internacionais (www.bis.org). O BIS é uma organização internacional que fomenta a cooperação entre os bancos centrais e outras agências, em busca da estabilidade monetária e financeira. Em 1975, foi estabelecido o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (Basel Committee on Banking Supervision – BCBS), ligado ao BIS, que funciona como um fórum mundial para discussão e cooperação em matéria de regulação bancária prudencial; seu objetivo con- siste em reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas no mercado financeiro. Em 1988, o BCBS divulgou o primeiro Acordo de Capital da Basiléia, oficialmente deno- minado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, com o objetivo criar exigências mínimas de capital para instituições financeiras como forma de fazer face ao risco de crédito. Já em 1996, o Comitê publicou uma emenda ao Acordo de 88, incorporando ao capital exigindo cobertura dos riscos de mercado (Emenda de 96). Depois de alguns anos, foi em 2004, que o BCBS divulgou revisão do Acordo de Capital da Basiléia, conhecida como Basileia II. Criada com o objetivo de buscar uma medida mais precisa dos riscos incorridos pelos bancos internacionalmente ativos. Essa versão, juntamente com as anteriores de 1988 e 1996 e alguns itens adicionais sobre risco de mercado e de crédito, foi compilada e publicada em 2006 como uma Comprehensive Version. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea http://www.bis.org/ 35 Este acordo era direcionado aos grandes bancos tendo como base, além dos Princípios Essenciais para uma Supervisão Bancária Eficaz (Princípios da Basiléia), três pilares mutu- amente complementares: 1. Requerimentos de capital para risco de crédito, mercado e operacional; 2. Revisão pela supervisão do processo de avaliação da adequação de capital dos bancos; e 3. Disciplina de mercado. Após a Crise Financeira Global, em 2009, o BCBS efetuou algumas alterações na exi- gência de capital para risco de mercado (com destaque para a incorporação de um componente relacionado a período de estresse) e em determinações relacionadas ao apreçamento de instrumentos financeiros ilíquidos. Basileia III A crise financeira mundial,que teve início em 2007 e assinalou que Basileia I e II mostra- ram-se insuficientes para impedir a alavancagem excessiva dos bancos, a qual aliada à baixa qualidade do capital e à baixa margem de liquidez, compunham o cenário de fragi- lidade do sistema bancário. Desta maneira, como parte de um movimento contínuo de aprimoramento da estrutura prudencial aplicável às Instituições Financeiras, o Comitê de Basiléia divulgou em dezem- bro de 2010 dois documentos: ⯀ Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems ⯀ Basel III: International framework for liquidity risk measurement, standards and monitoring Estes ficaram conhecidos como Basileia III e visam ao aperfeiçoamento da capacidade de as Instituições Financeiras absorverem choques provenientes do próprio sistema financeiro ou dos demais setores da economia, reduzindo o risco de transferência de crises financeiras para a economia real. É importante destacarmos que os acordos firmados neste comitê não possuem força de lei nos países participantes. Estes acordos são sugestões de melhoria do sistema que devem serem implementados e regulados de acordo com o trâmite de cada país. No Brasil, a Basileia III está sendo implementada por meio de um conjunto de resoluções, circulares e cartas-circulares editadas a partir do ano de 2013. Essas normas introduziram os conceitos de capital principal, nível I e PR (Resolução 4.192, de março de 2013), ativos ponderados pelo risco – RWA (Circular 3.644, de março de 2013), novos requerimentos https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 36 mínimos de capital principal, nível I e PR e adicional de capital principal (Resolução 4.193, de março de 2013). Adicionalmente estão sendo implementados também os conceitos de liquidez trazidos pelo LCR (Liquidity Coverage Ratio) e NSFR (Net Stable Funding Ratio) e o conceito de Razão de Alavancagem. As principais alterações em relação à Basiléia II recaem, essencialmente, sobre a definição do Patrimônio de Referência, restringindo o reconhecimento de instrumentos financeiros que, em algumas situações, são incapazes de absorver perdas não esperadas das institui- ções. Além disso, permanece a divisão do capital em Nível I e Nível II, apurados, porém, de forma mais sofisticada e sem a restrição anterior de que o último deveria limitar-se a 100% do primeiro. O Nível I passa a ser definido como a soma de duas parcelas: ⯀ Capital Principal (Common Equity Tier 1) ⯀ Capital Complementar (Additional Tier 1). O Capital Principal é formado primordialmente pelas ações (ordinárias e preferenciais, desde que não resgatáveis e sem cumulatividade de dividendos), reservas de capital e lucros acumulados, representando, portanto, a parcela de maior qualidade e mais apta a absorver perdas. Sobre esse montante são feitas todas as deduções regulamentares. Enquanto, o Capital Complementar de nível I e o capital de nível II são compostos por instrumentos de dívida subordinada (perpétua, no primeiro caso, e com mais de 5 anos, no segundo) e, para comporem o PR, devem passar por processo de aprovação no BCB. Tanto os instrumentos elegíveis a Capital Complementar como os elegíveis a Capital Nível II precisam prever a extinção ou a conversão da dívida em ações elegíveis a Capital Principal em determinadas situações de dificuldade enfrentadas pela instituição. Em linha com a orientação de aprimorar a qualidade do capital das instituições finan- ceiras, Basileia III instituiu os chamados ajustes prudenciais – deduções de elementos patrimoniais que podem comprometer a capacidade de absorção de perdas do Capital Principal, em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados. Os exemplos de itens que se enquadram nessas características são os ágios (goodwill) pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura, ativos intangíveis, créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, partici- pações no capital de entidades assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas e participação de não controladores no capital de subsidiárias. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 37 Além da ampliação da qualidade do capital regulatório, Basileia III requer montantes supe- riores de capital, principalmente das parcelas com maior capacidade de absorver perdas. Em vez de apenas uma exigência de capital (índice de Basileia), passam a existir mais duas exigências mínimas independentes: índice de Capital Principal e índice de Capital Nível I. A norma estabelece que os bancos devem manter uma proporção de 4,5% do ativo ponderado pelo risco (RWA) em instrumentos de capital principal (sem considerar os adicionais), 6% do RWA em instrumentos que se enquadrem no conceito de capital Nível I (exigência adotada a partir de janeiro de 2015) e, mantendo o previsto nos acordos anteriores, 8% do RWA seria a exigência de capital total em relação aos ativos da instituição ponderados pelo seu risco (exigência do final do cronograma de implantação, válido a partir de janeiro de 2019). No que tange à estrutura de capital, a maior inovação de Basileia III foi a criação de adicionais de capital principal, os chamados buffers: o contracíclico – que visa compensar a tendência de Basileia II de acentuar flutuações cíclicas da economia – e o de conservação – que repre- senta um “colchão” extra de capital para absorver possíveis perdas. Para as instituições com importância sistêmica será exigido um adicional de capital para fazer face ao risco sistêmico. Para as instituições financeiras brasileiras, essa nova exigência de capital (buffers) deve ser atendida desde janeiro de 2016 e seu descumprimento as sujeitará a restrições no pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio e bônus a diretores e membros do Conselho de Administração, dentre outras remunerações associadas ao desempenho da instituição. Quanto aos limites regulatórios relacionados à liquidez, os maiores bancos do país já estão cal- culando o LCR desde outubro de 2015, e passaram a calcular o NSFR a partir de janeiro de 2018. Banco Comercial Você, com certeza, ao andar pelas ruas de sua cidade, já tropeçou em uma agência de banco, certo? Acredite em mim, a agência bancária é apenas um pequeno pedaço das operações dos bancos. Uma única agência bancária oferece, entre outros serviços, o serviço de conta corrente e diversos outros. Conta corrente é também chamado de “depósito à vista” e tem esse nome sofisticado por uma razão muito simples: sempre que você deposita dinheiro em sua conta corrente esse recurso tem de estar a sua disposição a qualquer momento, inclusive no mesmo dia do depósito. Ao contrário do depósito à vista nós temos o depósito a prazo que, como o próprio nome sugere, é um depósito que tem um prazo para ser devolvido ao depositante. Este, invaria- velmente, gera rendimentos ao mesmo. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 38 Com essa breve introdução sobre depósitos à vista e depósito à prazo vamos detalhar as funções dos Bancos Comerciais. Os Bancos Comerciaissão Instituições Financeiras privadas ou públicas, constituídassob a forma de sociedade anônima. Através deles, o agente do sistema tem a possibilidade de captação de recursos (empréstimo) e rentabilidade de recursos (investimentos). Além disso, este tipo de banco é prestador de serviços, o que torna a transferência de recursos viável entre os agentes do sistema. É por causa deles que você pode transferir dinheiro para alguém da sua família, por exemplo. Algumas funções que destacamos sobre os bancos comerciais são: ⯀ captação de recursos através do depósito à vista (conta corrente); ⯀ captação de recursos através de depósitos a prazo: CDB, Letra Financeira; ⯀ aplicação de recursos através de desconto de títulos; ⯀ abertura de crédito simples em conta corrente: cheque especial; ⯀ operações de crédito rural, câmbio e comércio internacional; ⯀ prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação de tarifas e tributos públicos, etc. Bancos de Investimentos Como o nome já diz, estes bancos são focados em investimentos. Eles são responsá- veispor fomentar os investimentos a médio e longo prazo para Pessoa Física e Jurídica. Em outras palavras, são responsáveis por conceder crédito a médio e longo prazo. Apesar de ser admitido a abertura de conta corrente, esse banco não tem foco nesse serviço e não pode fornecer talão de cheques. Em sua denominação social deve cons- tar, obrigatoriamente, a expressão “Banco de Investimento”. Algumas funções que destacamos sobre os bancos de investimentos são: ⯀ captação de recursos através de depósito a prazo; ⯀ administração de fundos de investimentos; ⯀ abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting); ⯀ conceder empréstimo para fins de capital de giro; ⯀ financiamento de capital de giro e capital fixo; ⯀ a subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários; ⯀ a distribuição de valores mobiliários ⯀ os depósitos interfinanceiros; ⯀ os repasses de empréstimos externos; https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 39 Outras modalidades de bancos Falamos, até agora, sobre Bancos Comerciais e Bancos de Investimentos. Acontece que esses bancos não preenchem todo espaço de serviços financeiros existentes no Brasil e, por isso, temos mais algumas modalidades (também chamado de carteira) de bancos. Vamos a eles: ⯀ Sociedade de Crédito Imobiliário: como o nome sugere essa a instituição respon- sável por conceder empréstimos para financiamento imobiliário; ⯀ Sociedade de Crédito Financiamento e Investimentos: se você é palmeirense conhece bem a Crefisa, né? Se você não é palmeirense e não entendeu a “piada interna” a Crefisa é uma financeira dedicada a fazer empréstimo direto ao consumidor. É isso que uma sociedade de crédito financiamento e investimento faz. ⯀ De desenvolvimento: esse banco é o único que, por lei, deve ser um banco público e tem a função de fornecer linhas de crédito com o objetivo de desenvolver a eco- nomia. Um exemplo é o BNDES. Aquele banco que emprestou dinheiro com juros subsidiados para a JBS, lembra? ⯀ De arrendamento mercantil: a palavra mercantil vem de “mercadoria”. Esse banco vai arrendar uma mercadoria (máquinas, equipamentos) para pessoas físicas e empresas. Em outras palavras, esse banco faz leasing. Bancos Múltiplos Agora que você já viu que um banco possui diversas modalidades de operação eu te pergunto: como será a contabilidade desses bancos na hora de divulgar o balanço da empresa com o resultado? Ainda bem que, em 1988, através da resolução do CMN 1.524, ficou autorizado a criação do banco multiplo. Basicamente, um Banco Múltiplo é um único banco que vai operar, como o nome sugere, múltiplas carteiras. Uma dessas carteiras deve, contudo, obrigatoriamente ser comercial ou de investimento. Esse tipo de banco que dispõe de carteira comercial, por sua vez, podem captar depósitos à vista. De todo modo, qualquer Banco Múltiplo deve conter em sua denominação, obrigatoriamente, a expressão “Banco”. Por que isso é importante? Porque esses bancos podem operar em cada carteira com CNPJ da carteira, mas publicar balanço em um único CNPJ, o do Banco Múltiplo. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 40 Bolsa de valores: B3 S.A. – Brasil, Bolsa e Balcão (fusão da BM&FBovespa com a Cetip) A Bolsa de Valores tem um papel importante de intermediação pois fornece um ambiente eletrônico para negociação de títulos e valores mobiliários. É através da bolsa que investi- dores podem comprar e vender ativos no mercado. A negociação em ambiente de bolsa busca a melhor formação de preços, por meio de um nível elevado de transparência anterior e posterior à negociação, uma vez que a bolsa divulga em tempo real as ofertas de compra e venda inseridas em seus sistemas, assim como as operações realizadas. No Brasil, a B3 é a bolsa multiativos e multimercado que atua como central depositária de a vos, câmara de compensação e liquidação, bem como contraparte central garantidora. Como administradora de mercados organizados de bolsa e balcão no Brasil, ela oferece estrutura integrada de negociação e pós-negociação para todas as principais classes de ativos. As negociações na Bolsa de Valores são feitas por meio de instituições habilitadas, ou seja, o investidor não pode acessar o ambiente de negociação da bolsa, a não ser por meio de uma Instituição Financeira habilitada. Na B3 negocia-se, entre outras coisas: ⯀ ações de empresas sociedades anônimas; ⯀ derivativos (contratos que derivam de um outro ativo, podendo ser esse outro ativo ações, commodities, moedas e taxas); ⯀ cotas de fundos de investimentos; Vamos falar, agora, sobre as instituições habilitadas para operar no ambiente da bolsa, as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários. Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários Você vai ouvir muito falar em “corretoras” durante o curso e também no desenvolver de sua carreira no Mercado Financeiro, mas antes de entrarmos nos detalhes das corretoras vale lembrar que “corretora” é somente o nome popular das sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários. As corretoras são Instituições Financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 41 ou por quotas de responsabilidade limitada. Uma corretora tem, como principal, função promover a intermediação de títulos e valores mobiliários e, boa parte dessas negociações, são feitas via B3. Ou seja, para o investidor ter acesso aos produtos negociados na bolsa de valores é necessário que ele o faça por intermédio de uma corretora. Uma coisa importante: embora uma corretora esteja ligada a negociação de ativos na Bolsa de Valores, suas funções vão muito além disso. .Vamos destacar algumas aqui: ⯀ operar em bolsas de valores, mercadorias e futuros por conta própria ou de terceiros; ⯀ subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; ⯀ comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; ⯀ encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; ⯀ exercer funções de agente fiduciário; ⯀ instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;⯀ emitir certificados de depósito de ações; ⯀ intermediar operações de câmbio; ⯀ praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; ⯀ praticar operações de conta margem; ⯀ realizar operações compromissadas; ⯀ praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por conta própria e de terceiros. Além disso, as corretoras também podem auxiliar os investidores com a disponibilização para clientes de informações provenientes de seus departamentos técnicos ou de análises de empresas, títulos e Fundos de Investimento. Ademais, cabe observar que em sua atu- ação as corretoras estão sujeitas à fiscalização da Bolsa de Valores, da CVM e do BACEN. Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários Eu diria que uma sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, conhecida como DTVM, é uma irmã da corretora. Talvez tenham sido separadas na maternidade, mas não deixa de ser irmãs. Digo separada na maternidade pois, em sua origem uma DTVM dife- renciava-se apenas por não poder negociar no ambiente da bolsa. Em 2009 uma decisão conjunta do BACEN e CVM tirou essa vedação e, a partir daí, as DTVMs puderam fazer exatamente a mesma coisa que uma CTVM. Ou seja, hoje, não existe nenhuma diferença entre uma DTVM e uma CTVM. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 42 Sistemas e câmaras de liquidação e custódia Os sistemas de liquidação e custódia são chamados de clearing. Esse é mais um nome muito usado durante todo seu curso. Traduzindo ao pé da letra, a clearing seria “lugar onde tudo funciona do jeito certo, sem medo de ninguém pegar seu dinheiro e sumir, porque lá as pessoas tomam conta de tudo”. Ou algo mais ou menos assim. As clearing houses são responsáveis por trazer segurança ao sistema financeiro. Imagine que todos os dias milhões de transações circulam no mercado. Como faríamos o controle disso? Como teríamos a certeza de que uma ação comprada por um investidor foi mesmo colocada em nome desse investidor após a compra? Os títulos que são negociados hoje no sistema financeiro são somente escriturais, ou seja, não existe os títulos físicos, somente informações e dados nos sistemas. Existem dois tipos de sistemas independentes responsáveis por custodiar e liquidar as transações: ⯀ SELIC: sistema especial de liquidação e custódia, responsável pela custódia (guarda) e liquidação de Títulos públicos Federais negociados no mercado interbancário ou mercado de balcão. ⯀ Clearing da B3: é responsável por custodiar e liquidar os ativos negociados no ambiente da Bolsa de Valores, bem como o registro de títulos de renda fixa e derivativos no mercado de balcão, além de títulos públicos que são negociados no via tesouro direto. Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) O SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos relacionados com o proces- samento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com a ativos financeiros e valores mobiliários. Desde 2002, quando houve uma grande reforma no SPB decorrente da edição da Lei 10.214/2001 (conhecida como “Lei do SPB” e que estabeleceu o fundamento legal e regu- latório das câmaras de compensação e liquidação), proporcionou-se a interligação dos sistemas dos participantes do mercado, que também participaram a ativamente dessa reformulação. Isso de modo que Pessoas Físicas, empresas, governos e Instituições Finan- ceiras passaram a poder realizar transferências de dinheiro para pagamentos, cobertura de saldos, aplicações e outras finalidades com muito mais segurança e rapidez. https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 43 Hoje o SPB é integrado por serviços de: ⯀ compensação de cheques; ⯀ compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito; ⯀ transferência de fundos e de outros a vos financeiros; ⯀ compensação e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários; ⯀ compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros e outras entidades. Além disso, ele se caracteriza atualmente pela base legal sólida e abrangente, pelo uso obrigatório de contrapartes centrais para a liquidação de obrigações, pela certeza da liquidação dada pela contraparte central com base em mecanismos de gerenciamento de riscos e salvaguardas, bem como pela irrevogabilidade e finalidade das liquidações. Fundos de investimentos Embora não seja tema deste módulo, é bom fazer uma breve introdução aos Fundos de Investimentos para que quando chegarmos no módulo 5 você esteja preparado. Um Fundo de Investimento é uma prestação de serviço de uma Instituição Financeira faz aos investidores. Quando um investidor escolhe o fundo administrado pelo banco A ele não está alocando seus recursos nesse banco, mas escolhendo esse banco para gerir seus recursos. Em outras palavras, quando o investidor escolhe um Fundo de Investimento, é o fundo, através do gestor, que vai ao Mercado Financeiro para comprar ativos de outros emissores que vão rentabilizar o dinheiro do investidor que, no caso dos fundos, é chamado de cotista. Ele é constituído como um condomínio e possui CNPJ próprio. É bom você ir se familiarizando para saber que o fundo, apesar de muitas vezes ser admi- nistrado por um banco, não pode representar o patrimônio do próprio. Contudo, é uma empresa separada da instituição. Tipos de investidor Existem basicamente quatro tipos de investidores: o comum, o qualificado, o profissional e o não residente. Investidor comum é todo investidor PF ou PJ que acessa o mercado de capitais. Para esse não há uma explicação mais detalhada. Quando você ganhou R$ 50,00 de sua avó para colocar na caderneta de poupança você já era um investidor comum, já para os demais investidores precisamos detalhar um pouco mais e o faremos a seguir: https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1 https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/ https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br https://t.me/topinvest_oficial https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea 44 Investidor Profissional O Investidor profissional é aquele que atende aos critérios descritos na instrução CVM 554. É considerado um investidor com conhecimentos avançados de mercado e, por se enquadrar nesse perfil de investidor terá acesso a produtos financeiros diferenciados. Os Investidores profissionais são: ⯀ Instituições Financeiras; ⯀ companhias seguradoras e sociedades de capitalização; ⯀ entidades abertas e fechadas de previdência complementar; ⯀ pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante assinatura do anexo A da instrução CVM 554; ⯀ administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em relação a seus recursos próprios; ⯀ Agente Autônomo de investimentos com certificação reconhecida pela CVM. Investidor Qualificado Para ser um Investidor Qualificado os critérios são semelhantes do investidor profissional. A única coisa que os diferem é o valor necessário para que PF e PJ possam ser investidores qualificados, visto que, para qualificados o valor mínimo é de R$ 1.000.000,00. Além disso, é preciso que eles atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante assinatura do anexo B da instrução CVM 554. Uma dica importante:
Compartilhar