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Apostila_Anbima_CEA_Completa_2021-Mar

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https://www.topinvest.com.br/
COMO UTILIZAR ESSA APOSTILA?
E aí, galera da TopInvest, tudo beleza? Eu sou o Kléber Stumpf e quero 
te agradecer por baixar a Apostila CEA da TopInvest! Nós a criamos 
para deixar seu estudo muito mais fácil, didático e interativo.
Mas, para ajudar a turbinar ainda mais os seus estudos, eu tenho 3 
dicas para te dar:
Dica número 1:
acessar a playlist de estudos da CEA no youtube 
Além da apostila e do Youtube, nós temos os maiores simulados gra-
tuitos para certificações do Brasil, os Simulados TopInvest.
Sempre que você terminar um módulo de estudos, teste seus conhe-
cimentos, e se precisar, revise o conteúdo que você não acertou.
dica número 2:
acessar os simulados gratuitos da topinvest
Temos também grupo de Estudos no Telegram! Acesse e compartilhe 
experiências com outros estudantes!
dica número 3:
acessar o grupo dA CEA no telegram
acessar canal de novidades no telegram
Se você ainda não é nosso aluno nós criamos uma playlist de estudos
no nosso Canal do Youtube com diversos conteúdos e vídeo-aulas 
gratuitas para auxiliar o seu estudo.
Você pode, e deve, utilizar essa playlist como complemento à apostila. 
E não se esqueça de inscrever-se no canal para ter acesso aos novos 
vídeos sempre que postamos!
https://t.me/ceatopinvest
https://t.me/topinvest_oficial
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https://www.topinvest.com.br/cursos/trilha-de-sucesso/?utm_source=trilha&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea
Apostila CEA
sumário
MÓDULO 0
CONHECENDO A PROVA 16
MÓDULO 1
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO 21
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 22
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 23
BANCO CENTRAL DO BRASIL – BACEN 24
CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 25
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) 26
PREVIC - SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 27
TESOURO NACIONAL 29
DEALERS 30
TESOURO DIRETO 30
ANBIMA (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS 
ENTIDADES DOS MERCADOS FINANCEIRO E DE CAPITAIS) 30
CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA O PROGRAMA DE 
CERTIFICAÇÃO CONTINUADA 31
ACORDO DE BASILÉIA 34
BASILEIA III 35
BANCO COMERCIAL 37
BANCOS DE INVESTIMENTOS 38
OUTRAS MODALIDADES DE BANCOS 39
BANCOS MÚLTIPLOS 39
BOLSA DE VALORES: B3 S.A. – 
BRASIL, BOLSA E BALCÃO (FUSÃO DA BM&FBOVESPA COM A CETIP) 40
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 40
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 41
SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 42
SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB) 42
FUNDOS DE INVESTIMENTOS 43
TIPOS DE INVESTIDOR 43
INVESTIDOR PROFISSIONAL 44
INVESTIDOR QUALIFICADO 44
INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE 44
PREVENÇÃO CONTRA A LAVAGEM DE DINHEIRO 45
Apostila CEA
sumário
CONCEITO DE LAVAGEM DE DINHEIRO – LEGISLAÇÃO 45
QUEM ESTÁ SUJEITO ÀS LEIS DE PREVENÇÃO 
À LAVAGEM DE DINHEIRO E FINANCIAMENTO AO TRÁFICO 46
POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE PLD/FT - ORGANISMOS 
NACIONAIS E DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 47
COAF - CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS 49
ABORDAGEM BASEADA EM RISCO 50
AVALIAÇÃO INTERNA DE RISCO E INDICADORES DE EFETIVIDADE 51
MONITORAMENTO E ANÁLISE DE OPERAÇÕES OU SITUAÇÕES ATÍPICAS 55
AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA SEU CLIENTE (KYC) 56
AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA O SEU EMPREGADO (KYE) 57
AÇÕES PREVENTIVAS: CONHEÇA O SEU PARCEIRO (KYP) 58
IDENTIFICAÇÃO E REGISTROS DE OPERAÇÕES 58
COMUNICAÇÃO AO COAF 59
PESSOAS EXPOSTAS POLITICAMENTE – PEP 61
RESPONSABILIDADES ADMINISTRATIVAS E LEGAIS DE ENTIDADES 
E PESSOAS FÍSICAS SUJEITAS À LEI E À REGULAMENTAÇÃO 62
RESPONSABILIDADES E CORRESPONSABILIDADES 62
REDUÇÃO DE PENA 63
INDISPONIBILIDADE DE ATIVOS IMPOSTAS POR RESOLUÇÕES 
DO CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS – CSNU 63
CONTROLES INTERNOS 64
RISCO LEGAL 66
RISCO DE IMAGEM 67
ÉTICA NA VENDA 67
VENDA CASADA 68
INSIDER TRADING 69
FRONT RUNNING 70
SIMULADO 71
GABARITO 74
MÓDULO 2
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS 75
INTRODUÇÃO À ECONOMIA 76
Apostila CEA
sumário
PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB 76
IPCA - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 77
IGP-M (ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO) 78
TAXA DE CÂMBIO 79
COPOM 80
TAXA DE JUROS – SELIC 80
SELIC META 81
SELIC OVER 82
CDI - CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO 82
TR - TAXA REFERENCIAL 83
CUPOM CAMBIAL 84
POLÍTICAS MONETÁRIAS 84
SELIC META 85
OPEN MARKET (MERCADO ABERTO) 85
DEPÓSITO COMPULSÓRIO 86
OPERAÇÃO DE REDESCONTO 88
IMA - ÍNDICE DE MERCADO ANBIMA 89
IBOVESPA 90
OBJETIVO 90
ÍNDICES DE BOLSAS NO EXTERIOR 91
POLÍTICA CAMBIAL 91
RESERVAS INTERNACIONAIS 93
BALANÇA DE PAGAMENTOS 94
POLÍTICA FISCAL 96
MERCADO PRIMÁRIO X MERCADO SECUNDÁRIO 97
CONCEITOS BÁSICOS DE FINANÇAS 98
TAXA DE JUROS NOMINAL E TAXA DE JUROS REAL 98
REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO 100
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES 100
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA 102
CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA 103
TAXA DE JUROS PROPORCIONAL E TAXA DE JUROS EQUIVALENTE 105
FLUXO DE PAGAMENTOS 107
VALOR PRESENTE (VP) 108
VALOR FUTURO (VF) 108
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 108
Apostila CEA
sumário
CUSTO DE OPORTUNIDADE 108
PRAZO MÉDIO PONDERADO 109
RETORNO MÉDIO PONDERADO 111
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO 112
SAC - SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE 113
TABELA PRICE 114
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CRESCENTE 117
SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO AMERICANO 118
DESCONTOS 119
DESCONTO RACIONAL 120
DESCONTO BANCÁRIO 121 
TAXA IMPLÍCITA DO DESCONTO POR FORA 121
SIMULADO 123
GABARITO 126
MÓDULO 3
INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E DERIVATIVOS 127
FORMAÇÃO DA TAXA DE JUROS NO BRASIL 128
INVESTIMENTOS FINANCEIROS E CENÁRIOS ECONÔMICOS 130
RENDA FIXA 131
TRIBUTAÇÃO EM RENDA FIXA 131
IOF 131
IMPOSTO DE RENDA 132
PRECIFICAÇÃO DOS ATIVOS DE RENDA FIXA 133
FLUXO DE PAGAMENTO 134
DURATION DE MACAULAY 134
PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE RENDA FIXA 138
YIELD TO MATURITY 138
CURRENT YIELD 141
RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JUROS E O PREÇO DOS TÍTULOS 141
DURATION MODIFICADA 143
RATING 144
RISCO-PAÍS 145
CROSS DEFAULT 146
FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO 147
QUAIS INVESTIMENTOS POSSUEM A GARANTIA DO FGC? 147
CADERNETA DE POUPANÇA 148
Apostila CEA
sumário
CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO 149
LETRA FINANCEIRA 149
DPGE - DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL 150
LCI - LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 151
LCA - LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO 153
CCI - CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO 154
CRI - CERTIFICADO DE RECEBÍVEL IMOBILIÁRIO 154
CRA - CERTIFICADO DE RECEBÍVEL DO AGRONEGÓCIO 155
CPR - CÉDULA DO PRODUTOR RURAL 156
CDCA - CERTIFICADO DE DIREITOS CREDITÓRIOS DO AGRONEGÓCIO 157
OPERAÇÃO COMPROMISSADA 158
CCB - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO 159
LETRA DE CÂMBIO 160
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS 160
LTN - LETRA DO TESOURO NACIONAL 161
LFT - LETRA FINANCEIRA DO TESOURO 161
NTN-B - NOTA DO TESOURO NACIONAL SÉRIE B 163
NTN-F - NOTA DO TESOURO NACIONAL SÉRIE F 164
TESOURO DIRETO 164
TESOURO AMERICANO 165
GLOBAL BONDS 166
DEBÊNTURES 167
GARANTIA DAS DEBÊNTURES 168
ESCRITURA 168
AGENTE FIDUCIÁRIO 169
TRIBUTAÇÃO 170
DEBÊNTURES INCENTIVADAS 170
NOTAS PROMISSÓRIAS - NP 170
COE - CERTIFICADO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS 171
DOCUMENTAÇÃO 172
RENDA VARIÁVEL 174
AÇÕES 174
UNDERWRITING 176
NORMAS DE CONDUTA 182
PROSPECTO 184
CONTEÚDO DA OFERTA 185
Apostila CEA
sumário
COLETA DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTOS 186
MATERIAL PUBLICITÁRIO 187
IPO - INITIAL PUBLIC OFFERING 188
OPA- OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO. 188
CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OFERTAS 
PÚBLICAS DE DISTRIBUIÇÃO E AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 190
SELO ANBIMA 192
TERMOS UTILIZADOS NO MERCADO DE AÇÕES 193
DIREITOS DO ACIONISTA 193
EVENTOS SOCIETÁRIOS 194
DESPESAS INCORRENTES NA NEGOCIAÇÃO 194
LIQUIDAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA 195
TRIBUTAÇÃO EM UMA OPERAÇÃO BUY AND HOLD / SWING TRADE 196
TRIBUTAÇÃO EMUMA OPERAÇÃO DAY TRADE 196
TRIBUTAÇÃO EM JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 197
COMPENSAÇÃO DE PERDAS 197
GOVERNANÇA CORPORATIVA 197
RISCOS INCORRENTES NA NEGOCIAÇÃO 199
COMO ESCOLHER UMA AÇÃO 199
ANÁLISE TÉCNICA 199
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA 200
DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE UMA AÇÃO 200
RECIBOS DE DEPÓSITOS DE AÇÕES 201
INTRODUÇÃO AO MERCADO DE DERIVATIVOS 202
MERCADO DE SWAP 204
MERCADO DE OPÇÕES 207
MERCADO A TERMO 210
MERCADO FUTURO 211
ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO, ALAVANCAGEM E 
POSICIONAMENTO NOS DERIVATIVOS 212
CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS 
PARA DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO 213
OBJETIVO E ABRANGÊNCIA 213
PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA 214
REGRAS, PROCEDIMENTOS E CONTROLES 215
SEGURANÇA E SIGILO DAS INFORMAÇÕES 216
Apostila CEA
sumário
GESTÃO DE RISCOS 217
PUBLICIDADE 219
MATERIAL PUBLICITÁRIO 220
MATERIAL TÉCNICO 221
AVISOS OBRIGATÓRIOS 221
REGRAS GERAIS 222
CONHEÇA SEU CLIENTE 222
SUITABILITY 223
PRIVATE 224
SIMULADO 227
GABARITO 230
MÓDULO 4 
FUNDOS DE INVESTIMENTO 231
INTRODUÇÃO A FUNDOS DE INVESTIMENTOS 232
REGISTRO DOS FUNDOS 234
DOCUMENTOS DOS FUNDOS 235
SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS 235
PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS 236
COTA 236
CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE COTAS 237
TIPOS DE FUNDOS 238
DINÂMICAS DE APLICAÇÃO E RESGATE 240
COTA DE ABERTURA 241
COTA DE FECHAMENTO 241
MARCAÇÃO A MERCADO (APREÇAMENTO DE ATIVOS) 241
PRAZO PARA COTIZAÇÃO E DESCOTIZAÇÃO 243
ATOS (OU FATOS) RELEVANTES 245
ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS 245
CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA 246
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES NOS FUNDOS 247
DIREITOS DOS COTISTAS 250
DESPESAS EM FUNDOS DE INVESTIMENTOS 251
POLÍTICAS DE INVESTIMENTOS 252
CLASSIFICAÇÃO CVM 253
FUNDOS DE RENDA FIXA 253
Apostila CEA
sumário
CLASSIFICAÇÃO ANBIMA 255
LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR 264
LIMITES DE CONCENTRAÇÃO POR MODALIDADE 265
TRIBUTAÇÃO 266
TABELA REGRESSIVA 266
INFORMAÇÕES IMPORTANTES: 267
IOF 267
COMPENSAÇÃO DE PERDAS 268
CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES 
PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS DE TERCEIROS 268
PRINCÍPIOS GERAIS DE CONDUTA 269
REGRAS PROCEDIMENTOS E CONTROLES 271
SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES 272
SEGURANÇA E SIGILO DAS INFORMAÇÕES 273
ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA 274
OBRIGAÇÕES GERAIS DO ADMINISTRADOR FIDUCIÁRIO 274
GESTÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS 274
OBRIGAÇÕES GERAIS DO GESTOR DE RECURSOS DE TERCEIROS 275
PUBLICIDADE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS 275
MATERIAL PUBLICITÁRIO 277
MATERIAL TÉCNICO 277
SELO ANBIMA 277
HISTÓRICO DE RENTABILIDADE 278
AVISOS OBRIGATÓRIOS 279
DISTRIBUIÇÃO POR CONTA E ORDEM 280
CARTEIRA ADMINISTRADA 282
FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO (FII) 283
TRIBUTAÇÃO EM FII 284
CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS. ANEXO 
QUE TRATA DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 285
PROSPECTO DE FII 285
CLASSIFICAÇÃO DO FII 288
ETF’S - EXCHANGE TRADED FUNDS 289
TRIBUTAÇÃO EM ETF’S 289
Apostila CEA
sumário
CÓDIGOS DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO 
DE RECURSOS DE TERCEIROS. EXO QUE TRATA DE FUNDOS 
DE INVESTIMENTOS EM ÍNDICE DE MERCADO. 289
WEBSITE 289
FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS (FIDC E FIC-FIDC) 291
TRIBUTAÇÃO EM FIDC 292
CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ADMINISTRAÇÃO 
DE RECURSOS DE TERCEIROS. ANEXO QUE TRATA DOS FUNDOS 
DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS. 292
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES DO FIDC 293
PROSPECTO DO FIDC 293
INFORMATIVO MENSAL DO FIDC 298
CLASSIFICAÇÃO DO FIDC 299
FIP - FUNDO DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÕES 300
TRIBUTAÇÃO EM FIP 300
SIMULADO 301
GABARITO 304
MÓDULO 5
PRODUTOS DEPREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 305
PREVIDÊNCIA SOCIAL X PREVIDÊNCIA PRIVADA 306 
CARACTERÍSTICAS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 308
RISCOS DA PREVIDÊNCIA 315
CLASSIFICAÇÃO SUSEP 315
CLASSIFICAÇÃO ANBIMA 315
PORTABILIDADE 317
TRIBUTAÇÃO 318
VGBL X PGBL 319
COMO RECOMENDAR PREVIDÊNCIA PRIVADA? 322
SIMULADO 324
GABARITO 327
MÓDULO 6
GESTÃO DE CARTEIRA E RISCOS 328
RISCO DE MERCADO 329
DIVERSIFICAÇÃO 330
Apostila CEA
sumário
RISCO DE LIQUIDEZ 331
RISCO DE CONTRAPARTE 332
RISCO DA EMPRESA 332
TEORIA DO MERCADO EFICIENTE 333
INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA 333
MODA 334
MEDIANA 334
MÉDIA 335
VARIÂNCIA 337
DESVIO PADRÃO 337
DISTRIBUIÇÃO NORMAL 339
COVARIÂNCIA 340
CORRELAÇÃO 341
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO 343
SELEÇÃO DE CARTEIRAS E MODELO DE MARKOWITZ 343
ALOCAÇÃO DE ATIVOS LIVRE DE RISCO 347
COEFICIENTE BETA (Β) 352
CAPM - CAPITAL ASSET PRICING MODEL 355
COEFICIENTE ALFA 357
ÍNDICE DE SHARPE 357
ÍNDICE DE TREYNOR 358
ÍNDICE DE MODIGLIANI 359
TRACKING ERROR X ERRO QUADRÁTICO MÉDIO 359
VALUE AT RISK 360
BACK TESTING 360
STOP LOSS 361
STRESS TEST 361
SIMULADO 363
GABARITO 366
MÓDULO 7 
PLANEJAMENTO DE INVESTIMENTO 367
ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR – API (SUITABILITY) 368
ETAPAS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 371
DEFINIR E ESTABELECER O RELACIONAMENTO COM O CLIENTE 371
DEFINIÇÃO DO ESCOPO PLANEJADOR/CLIENTE 372
Apostila CEA
sumário
COLETA DAS INFORMAÇÕES 372
ANÁLISE DOS OBJETIVOS, NECESSIDADES, VALORES 
E INFORMAÇÕES DO CLIENTE 373
OBJETIVOS, NECESSIDADES DESEJOS E PRIORIDADES 374
INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS 374
INFORMAÇÕES QUALITATIVAS 375
DESENVOLVIMENTO DE RECOMENDAÇÕES E APRESENTAÇÃO AO CLIENTE 375
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS (INVESTMENT POLICY STATEMENT - IPS) 376
IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 377
MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO DO CLIENTE 378
FINANÇAS PESSOAIS 378
RESERVA DE EMERGÊNCIA 380
BALANÇO PATRIMONIAL 381
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS 383
HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE 384
HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE 384
HEURÍSTICA DA ANCORAGEM 385
AVERSÃO À PERDA 386
ARMADILHA DA CONFIRMAÇÃO 386
EXCESSO DE CONFIANÇA 387
ILUSÃO DO CONTROLE 387
EFEITOS DE ESTRUTURAÇÃO: FRAMING 387
SIMULADO 389
GABARITO 392
GLOSSÁRIO 393
Módulo 0
conhecendo a prova
Este módulo foi criado e dedicado especialmente para 
você poder conhecer basicamente como a prova da CEA 
funciona e conhecer algumas técnicas de estudos.
17
CONHECENDO A PROVA
Quando falamos das certificações da ANBIMA, a CPA 10, CPA 20 e CEA existem dois gran-
des motivos de reprovação que são muito comuns. São eles:
 ⯀ 1° Nervosismo:
Esse é o principal vilão na hora da realização da prova. E, eu posso te dizer, não há motivos 
para ficar nervoso. 
 ⯀ 2° Não conhecer a prova da ANBIMA:
Sim, pode ser difícil de acreditar, porém, se não sabermos como algo funciona, como ire-
mos nos preparar?
É por isso que a partir de agora quero te convidar a embarcar comigo e conhecer como 
tudo funciona para que você possa se preparar da melhor forma possível.
O que é a ANBIMA?
Para começar, nada melhor do que conhecer a ANBIMA. Ela é a Associação Brasileira das 
Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. 
Criada a partir da junção de duas instituições, a ANBID e a ANDIM, a ANBIMA se tornou 
um dos principais órgãos do Mercado Financeiro do Brasil.
Ela possui alguns deveres e se compromete a cumprir e acreditar em:
 ⯀ Informar para dar mais transparência, segurança e fomentar os negócios;
 ⯀ Um mercado forte se faz com instituições fortes e bem representadas;
 ⯀ Autorregular criando regras para o mercado e em favor dele;
 ⯀ Educar capacitando e qualificando os profissionais, como também disseminar a 
educação financeira. 
Quando falamos de capacitar e qualificar os profissionais é indispensável sabermos que a 
ANBIMA possui um código que se chama: Educação Continuada. E este possui umas para-
das que chamamos de certificações financeiras, logo, são aquelas que mais conhecemos 
e muito falamos, a CPA 10, a CPA 20 e a que estamos abordando agora, a CEA.
Note que é uma escadinha de certificações, pois uma vem em seguida da outra. Há ainda 
outracertificação distribuída por esta instituição, a CGA, porém, esta é uma certificação 
que não se encaixa nesta escada, visto que é para gestores de Fundos de Investimentos. 
https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1
https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/
https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br
https://t.me/topinvest_oficial
https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea
https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/
18
O que é uma coisa distinta das outras certificações. 
Mas vamos ao que interessa!
Afinal, o que é a CPA 10?
Esta certificação destina-se aos profissionais que desejam se tornar especialistas em inves-
timentos. Além de que, estes profissionais oferecem assessoria aos gerentes de produtos 
de investimentos.
O profissional que realiza a certificação CEA assume responsabilidade perante a gerência e 
pode crescer profissionalmente dentro do mercado bancário e/ou financeiro. E os demais 
que já estão inseridos em Instituições Financeiras.
Muita gente relata que não possui nenhum conhecimento desta área, mas quer ingressar, 
contudo, há preocupação na hora de estudar. 
A minha opinião é que não há com que se preocupar, visto que, aqui comigo, nós iremos 
abordar todos os conteúdos “tin tin por tin tin” para que você não fique com nenhuma 
dúvida. Assim, você conseguirá passar em sua certificação e poderá colocar seus conhe-
cimentos em prática. 
E olha só que maneiro. No final de 2019, as escolas financeiras foram convidadas para uma 
reunião na sede da ANBIMA. A reunião abordou o mercado e sua evolução em conjunto 
com as certificações. 
E para o seu interesse na CEA, olha só os dados que eles disponibilizaram referente à taxa 
de aprovação:
Se liga só na primeira linha que fala da CEA. Em 2019, a prova foi realizada 2.543 vezes e 
com uma aprovação de 44%. Se compararmos com 2020, houve uma grande queda no 
número de exames realizados devido à paralização das provas por causa da Pandemia, 
https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1
https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/
https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br
https://t.me/topinvest_oficial
https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea
19
mas a aprovação teve um leve aumento, para 50%.
Pense comigo, houve 50% de taxa de reprovação em 2020. Isso representa muito os dois 
motivos que falamos lá no início e ainda vamos falar mais: o nervosismo e não conhecer 
a prova.
Então, vamos conhecer essa prova já!
A prova para a CEA é computadorizada, você terá que se deslocar a uma instituição cre-
denciada para realizá-la. 
A data e o horário pode ser escolhidos por você. Aí é só se dirigir ao local indicado e fazer 
a prova que é no computador. Tudo ali automático.
A prova possui 70 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas cada. Você terá 3 horas 
e 30 minutos para a realização da mesma. 
Mas, não se esqueça, para ser aprovado é necessário ter no mínimo 70% dos acertos.
A duração da prova é de 3 horas e meia, isso é 210 minutos. Então, num cálculo rápido aqui, 
para fazer as 70 questões, você terá 3 minutos para responder cada questão. 
É por isso que te digo: pode fazer a prova bem tranquilo, relaxado e confiante que dá 
tempo sim! 
Há pré-requisitos, Kléber?
Não, não há nenhum pré-requisito para a realização desta certificação, apenas lembrar de 
pagar a taxa, né?! E você tem até 60 dias após o pagamento, para marcar a data e horário 
de sua prova.
Porém, é a prova em si que se torna o grande segredo e jogada nesta certificação. 
Separei para você os módulos, sua quantidade de questões e ainda a porcentagem que 
cada um possui em sua nota final. 
 ⯀ Módulo 1 - Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado
 5 a 15% - 3 a 10 questões;
 ⯀ Módulo 2 - Ética, Regulamento e API
 5 a 15% - 3 a 10 questões;
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 ⯀ Módulo 3 - Instrumentos de Renda Fixa, Renda Variável e Derivativos
 15 a 25% - 10 a 18 questões;
 ⯀ Módulo 4 - Fundos de Investimento
 10 a 20% - 7 a 14 questões;
 ⯀ Módulo 5 - Produtos de Previdência Complementar
 10 a 15% - 7 a 11 questões;
 ⯀ Módulo 6 - Gestão de Carteira de Risco
 10 a 20% - 7 a 14 questões;
 ⯀ Módulo 7 - Planejamento Financeiro
 15 a 25% - 11 a 18 questões;
Já este último módulo, será possível conhecer o cliente, saber seu perfil e identificar manei-
ras de planejar o investimento de um cliente investidor.
E para finalizarmos esta parte e para ressaltar, a inscrição para a prova da CEA é feita dire-
tamente no site da ANBIMA: www.abima.com.br, opção “Educar”.
A taxa de inscrição custa (ano base 2021):
 ⯀ Candidatos vinculados à Instituição Associada à ANBIMA: R$ 749,00;
 ⯀ Candidatos não vinculados à uma Instituição Associada à ANBIMA: R$ 899,00.
Lembrando que, após o pagamento você terá 60 dias para agendar a mesma. Se passar 
o prazo, você perde o valor da inscrição, sem exceções. 
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Módulo 1
Sistema Financeiro Nacional 
e participantes do mercado
O objetivo deste capítulo é apresentar de forma básica 
como se estrutura o Sistema Financeiro, quem são 
seus integrantes e quais são as principais funções 
por eles desempenhadas.
EXIGÊNCIA NA PROVA: 
DE 5 A 15 QUESTÕES.
22
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Você já pensou em como milhões de pessoas e empresas, todos os dias, conseguem tran-
sacionar recursos entre si com total segurança? Pois é, isso só é possível graças a estrutura 
que existe em nosso sistema financeiro.
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de regras, instituições e órgãos reguladores-
que trazem segurança, transparência e agilidade nas transações financeiras Brasil afora.
Esse primeiro módulo de seu estudo é dedicado a detalhar a você, futuro profissional ceti-
ficado CEA, quem são os agentes desse sistema, sua estrutura e suas funções.
O SFN tem, através de sua estrutura, algumas funções e, para nosso estudo, vamos des-
tacar duas:
1. Prestação de serviços de gerenciamento de recursos: aqui estamos falando de 
quando você abre o APP do banco, faz o pagamento de uma conta de luz e no outro 
dia o dinheiro vai parar na conta concessionária de luz de sua cidade. Parece mágica, 
mas não é, estamos falando do SFN.
2. Intermediação financeira: nesse caso estamos falando de você, enquanto 
investidor, - aqui chamaremos o investidor de agente superavitário, não esqueça 
esse nome, ok? - pode investir o dinheiro em um banco e o banco, por sua vez, 
pode emprestar seu dinheiro ao tomador de crédito - o tomador de crédito será 
chamado, nesse módulo, de agente deficitário.
Para você poder entender a importância do SFN em nossa economia pense que na cidade 
de Guaxupé-MG tenha um jovem empreendedor que tem uma ideia incrível de um negó-
cio que, se der certo, pode acabar com a fome do mundo. O problema é que, infelizmente, 
esse jovem empreendedor não tem recursos financeiros para iniciar seu projeto.
Agora, viajaremos para a cidade de Dourados-MS e nos deparar com uma senhora recé-
maposentada que possui alguns milhões de reais em sua poupança financeira.
Já imaginou se conseguíssemos fazer com que essas duas pessoas pudessem se encon-
trar? Para quem sabe, a senhora que tem dinheiro sobrando (agente superavitário) possa 
emprestar ao jovem empreendedor (agente deficitário) e assim, juntos,possam acabar 
com a fome do mundo?
Bem, você deve saber que promover esse encontro é tão simples.
O jeito mais simples para isso é: o agente superavitário depositar esse recurso em um banco 
e receber um rendimento sobre esse valor. O banco, por sua vez, empresta ao jovem que 
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pagará juros por isso.
E é graças ao SFN que nós conseguimos, nesse exemplo, acabar com a fome no mundo.
Porém, acabar com a fome no mundo, não é tão fácil assim, mas o SFN existe justamente 
para deixar as transferências entre os agentes do sistema simples, de forma segura e ágil.
O ponto que quero destacar aqui é que nesse exemplo todos saem ganhando com essa 
transação.
Pense comigo: o jovem empreendedor conseguiu viabilizar seu projeto, a senhora aposentada 
recebeu rendimentos por isso, o banco que intermediou essa operação ganhou na diferença 
de taxas, que chamamos de taxa de spread. E, sobretudo, a sociedade civil também ganhou 
com um projeto que acaba com a fome.
Agora que você já entendeu que o SFN permite o gerenciamento de recursos e a interme-
diação financeira vamos entender como, de fato, essas coisas acontecem em nosso sistema 
e sua estrutura. 
Para que possamos ter uma segurança no sistema temos uma hierarquia de órgãos e associa-
ções que regulam, fiscalizam e auto regulam o sistema. Vamos falar sobre cada um deles agora.
Conselho Monetário Nacional
Criado pela Lei 4.595/1964, o CMN compõe a estrutura básica do Ministério da Economia,
mas é o órgão deliberativo máximo do SFN, em outras palavras, é a autoridade máxima 
do SFN, o chefe. 
O CMN está subordinado apenas ao presidente da República. Sendo formado pelos 
membros: 
 ⯀ O Ministro da Economia (presidente do conselho); 
 ⯀ O Presidente do Banco Central; 
 ⯀ Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
Já que eu disse que o CMN é o chefe do sistema tenho que destacar suas deliberações. 
O CMN vai deliberar entre outras coisas sobre:
 ⯀ as diretrizes e normas das políticas monetária, creditícia e cambial;
 ⯀ por regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização dos inter-
mediários financeiros;
 ⯀ adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia nacional, 
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podendo autorizar as emissões de papel-moeda;
 ⯀ propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com 
vistas à maior e ciência do sistema de pagamentos e de movimentação de recursos;
 ⯀ zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
 ⯀ disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em 
todas as suas formas, inclusive prestações de quaisquer garantias por parte das 
instituições financeiras;
 ⯀ expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas 
instituições financeiras;
 ⯀ definir o percentual e a forma de recolhimentos compulsórios;
 ⯀ regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redes-
conto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas 
e privadas de natureza bancária. 
Antes de irmos ao próximo tópico, você notou que algumas palavras acima estão em 
destacadas em negrito? Não foi um erro de edição não, fiz isso para que você lembre 
das palavras chave que estão associadas ao CMN. Ou na seja, na sua prova, quando a 
ANBIMA citar uma das palavras que estão em negrito lembre-se do chefão, está bem?
O CMN conduz o SFN com sua atividade regulatória por meio de elaboração de atos nor-
mativos, que chamamos de resoluções. Estas são deliberadas pelo CMN e publicadas no 
site do Banco Central do Brasil. 
E por falar em Banco Central do Brasil que, para nós, será simplesmente BACEN, vamos 
falar sobre ele agora.
Banco Central do Brasil – BACEN
O BACEN é uma autarquia federal criada pela Lei 4.595 de 1964, vinculada ao Ministério da 
Economia, mas que dispõe de personalidade jurídica e patrimônio próprios.
Sua estrutura organizacional é comandada por uma diretoria colegiada, composta por nove 
membros: o presidente e oito diretores, cada um responsável por uma diretoria específica.
Todos os membros da diretoria colegiada são nomeados pelo presidente da República, 
entre brasileiros de reputação ilibada e notória capacidade em assuntos econômico-finan-
-ceiros, após aprovação pelo Senado Federal.
O BACEN tem, entre suas atribuições fiscalizar as Instituições Financeiras, mas não só isso.
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Vamos destacar aqui as atribuições do chefe dos bancos: 
 ⯀ emitir papel-moeda, nas condições e limites autorizados pelo CMN;
 ⯀ receber os recolhimentos compulsórios;
 ⯀ realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
 ⯀ conduzir as políticas monetária, cambial e de crédito; 
 ⯀ determinar, via Comitê de Política Monetária (Copom), a meta da taxa de juros de 
referência para as operações de um dia (Taxa Selic);
 ⯀ efetuar o controle de todas as formas de crédito e dos capitais estrangeiro;
 ⯀ fiscalizar e disciplinar as instituições financeiras e demais entidades autorizadas 
a operar pelo BACEN;
 ⯀ conceder autorização de funcionamento às instituições financeiras;
 ⯀ estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de admi-
nistração de instituições financeiras privadas; 
 ⯀ decretar regimes especiais em instituições financeiras. 
 ⯀ gerir o Sistema de Pagamento Brasileiro SPB (vamos falar sobre o SBP ainda nesse 
módulo) e os serviços de meio circulante. 
Notou as palavras que estão em negrito? Essas são as palavras chave que você 
pode associar ao BACEN. Se comprar com o CMN vai notar que enquanto o CMN 
disciplina o mercado o BACEN executa normas que o mercado funcione como 
fora determinado pelo CMN.
Para o BC - outro jeito de chamar o BACEN - poder fiscalizar e supervisionar o mercado, 
existem documentos normativos que são divididos em três categorias:
1. Circulares: atos normativos pelos quais o BACEN, por delegação, cria normas para o 
SFN ou, também por delegação, regulamenta as normas contidas em resoluções do CMN;
2. Cartas circulares: instrumentos para esclarecer dúvidas ou divergências quanto à 
interpretação e à aplicação de disposições normativas;
3. Comunicados: documentos administrativos de âmbito externo, que têm por finalidade 
divulgar deliberação ou informação relacionada à área de atuação do BACEN. 
Agora que já falamos sobre o BACEN vamos avançar um pouco mais em nossos conheci-
mentos sobre os órgãos reguladores. Agora, falando da Comissão de Valores Mobiliários.
CVM – Comissão de Valores Mobiliários
Criada pela Lei 6.385/1976, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, 
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mas não está subordinada a ele. Igualmente, embora esteja ligada ao CMN, a maior 
parte das atividades da CVM não decorrem da execução das determinações dele, mas 
sim de atribuições legais próprias.Em outras palavras a CVM tem autonomia para criar normas para o mercado de capitais. 
Chamamos estas normas da CVM de “Instrução Normativa CVM”. Já a administração 
da CVM fica a cargo de um presidente e quatro diretores, nomeados pelo presidente 
da República, depois de aprovados pelo Senado Federal.
Entre as principais atribuições e competências da CVM estão: 
 ⯀ fiscalizar as empresas de capital aberto;
 ⯀ investigar e punir tempestivamente descumprimentos à regulação do mercado 
de valores mobiliários;
 ⯀ zelar pelo funcionamento eficiente e regular do mercado de capitais e seu desenvolvimento;
 ⯀ proteger os investidores do mercado de capitais;
 ⯀ assegurar o acesso do público a informações tempestivas e de qualidade;
 ⯀ estimular a formação de poupança e seu investimento em valores mobiliários;
 ⯀ assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado 
de balcão e das bolsas de mercadorias e futuros. 
Note que aqui não tem há palavras em negrito porque eu não quero viciar você. Mas quero 
destacar que o principal papel da CVM é proteger e promover um ambiente seguro para 
os investidores. Se você ler novamente os tópicos acima vai notar que tudo se resume em 
entregar um ambiente seguro para o investidor.
Superintendência de Seguros Privados (Susep) 
A SUSEP é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia com objetivo 
de o controlar e fiscalizar os mercados de seguro, previdência complementar aberta, 
capitalização e resseguro.
Porém, antes de tudo, permita-me fazer uma pausa rápida para apresentar mais um 
órgão, o CNSP. Este é o Conselho Nacional de Seguros Privados é a maior autoridade 
no mercado de seguros privados e a Susep está vinculada a ele. 
Pronto! Esta pequena pausa é para você poder conhecer o CNPS. Contudo, vale lembrar 
que ele não cai na sua prova. Beleza?
Voltando para a SUSEP, ela é administrada por um conselho diretor, composto pelo 
superintendente e por quatro diretores, que são nomeados pelo presidente da República.
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Dentre as principais atribuições e competências da Susep, destacam-se: 
 ⯀ fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades segura-
doras, de capitalização, entidades de previdência complementar aberta e resseguradores;
 ⯀ proteger a captação de poupança popular realizada por meio de operações de seguro, 
previdência complementar aberta, de capitalização e resseguro;
 ⯀ zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
 ⯀ promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles 
vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e 
do Sistema Nacional de Capitalização;
 ⯀ promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, zelando pela liquidez e 
solvência das sociedades que integram o mercado;
 ⯀ disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efe-
tuados em bens garantidores de provisões técnicas;
 ⯀ investigar e punir descumprimentos à regulação de mercados de seguro e previ-
dência complementar aberta;
 ⯀ cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP; 
Assim como a CVM, podemos destacar o papel da Susep em proteger os investidores. 
O que muda aqui é que a SUSEP vai supervisionar os mercados de seguros privados, 
previdência e capitalização garantido que quando seu cliente investe em uma Previ-
dência Privada ele esteja investindo em um produto regulamentado.
PREVIC - Superintendência nacional 
de previdência complementar
Nós falamos sobre a SUSEP no tópico anterior e, se você entendeu as funções dela, vai 
ficar fácil entender a função da Previc. 
Lembra que uma das funções da SUSEP é fiscalizar as Entidades aberta de Previdência 
Complementar? Se a SUSEP fiscaliza as entidades abertas, quem fiscaliza as entidades 
fechadas? Acertou miserávi, se respondeu PREVIC.
Uma observação para introduzir sobre as entidades de Previdência Complementar. 
No ano de 2017 e 2018 uma das principais pautas do Governo Federal era propor, ao 
Congresso, uma reforma da Previdência Social. Isso trouxe para as discussões imensas a 
respeito do INSS. 
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Lá no módulo 6, nós vamos falar com detalhes sobre o INSS, mas o fato é que o INSS 
possui um teto de recebimento para o trabalhador. E por mais que você, enquanto está 
trabalhando, tenha uma renda alta, se depender do INSS, ao se aposentar terá somente o 
teto estabelecido pelo sistema.
Para complementar a renda quando da aposentadoria o trabalhador pode fazer, entre 
outras coisas, uma Previdência Complementar. Tal pode ser aberta (o VGBL e o PGBL) que 
qualquer investidor pode acessar, ou escolher uma Previdência Fechada.
A Previdência Fechada, como o nome sugere, é um plano restrito a um grupo de tra-
ba-lhadores, normalmente colaboradores de uma mesma empresa. Fique tranquilo, 
desde Janeiro de 2019, o tema “entidade fechada de Previdência Complementar” não 
cai mais em sua prova.
Entendido a necessidade de um plano de Previdência Complementar e a diferença entre 
uma Previdência Complementar Aberta e a Fechada, podemos resumir da seguinte forma:
A PREVIC está para a Previdência Complementar Fechada, assim como a SUSEP está para 
a Previdência Complementar Aberta.
Além disso, ela é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia, a Superintendência 
fiscaliza e supervisa as atividades das entidades fechadas de Previdência Complemen- tar, 
assim como a execução das políticas para o regime de Previdência Complementar operado 
por essas entidades.
A Diretoria Colegiada da PREVIC é composta por um Diretor-Superintendente e quatro 
Diretores, escolhidos entre pessoas de boa reputação e competência a serem indicados 
pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República. 
Principais atribuições da PREVIC: 
 ⯀ proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com-
plementar e das suas operações;
 ⯀ apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
 ⯀ expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas rela-
tivas à sua área de competência;
 ⯀ autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdên-
cia complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de 
planos de benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra 
forma de reorganização societária, relativas às entidades fechadas de previdência 
complementar; a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores 
e instituidores e as retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de 
patrocínio, grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre 
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entidades fechadas de previdência complementar;
 ⯀ harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com 
as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
 ⯀ decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência 
complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
 ⯀ nomear administrador especial de planode benefícios específico, podendo atribuir-lhe 
poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
 ⯀ promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência com-
plementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou 
instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei 
nº 9.307, de 23 de setembro de 1996;
 ⯀ enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Economia e, por seu inter-
médio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências 
necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
Tesouro Nacional
Não, não estamos falando de um baú gigante de madeira com cadeado antigo no fundo 
dos mares brasileiros. O Tesouro Nacional está mais para um grande caixa eletrônico 
que só o Governo pode usar.
Você, assim, como todo cidadão brasileiro paga muitos impostos ao longo do ano, 
certo? Já se perguntou onde, de fato, esse dinheiro vai parar? 
O Tesouro Nacional é responsável por cuidar dos recursos da União. Todos os impostos
que pagamos ao longo dos anos vão parar no caixa do Tesouro. De posse desse 
dinheiro, o Tesouro vai gerir de acordo com a demanda do Estado, e de certo modo, 
estes recursos deveriam ser devolvidos à sociedade em forma de serviços como saúde, 
segurança e educação.
Acontece que nem sempre o que o Governo arrecada é suficiente para cumprir essas 
obrigações. E, para isso, o governo pode lançar mão do recurso de emitir títulos públi-
cos no mercado. Eles representam, de uma maneira bem objetiva, a dívida da união 
e, por sua vez, essa dívida é também gerida pelo Tesouro Nacional.
É importante você entender esse tema para pode ir bem no tema Títulos Públicos 
Federais que falaremos mais adiante.
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.Dealers
Os Dealers são Instituições Financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional. O objetivo delas 
é promover o desenvolvimento dos Mercados Primário e Secundário de títulos públicos. 
Eles atuam tanto nas emissões primárias de Títulos Públicos federais como na negociação 
no mercado secundário desses títulos. 
Atualmente em nosso mercado, o Tesouro Nacional possui 12 Dealers, dos quais nove são 
bancos e três são corretoras ou distribuidoras independentes.
Em outras palavras, os Dealers são as Instituições Financeiras que participam ativamente 
do processo de compra e venda de títulos públicos para financiar o Governo, bem como 
ser utilizado pelo BACEN como Política Monetária.
O desempenho de cada instituição é avaliado a cada seis meses. Aquelas com o pior 
desempenho são substituídas. A seleção é feita mediante avaliação, baseada, sobretudo, 
nas participações em ofertas públicas e no Mercado Secundário de títulos públicos.
Tesouro Direto
Em 2002 o Tesouro Nacional levou aos investidores Pessoa Física a possibilidade de com-
prar títulos diretamente do Tesouro. Antes disso a compra desses títulos era feita somente 
via Fundos de Investimentos ou pelo mercado de balcão com os Dealers.
No Tesouro Direto o investidor pode comprar títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e a 
recompra antecipada é garantida pelo Tesouro. Em outras palavras, o resgate dos investi-
mentos pode ser feito a qualquer momento.
Não se preocupe com isso, pois vamos detalhar melhor esse assunto no módulo 3.
ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades 
dos Mercados Financeiro e de Capitais)
Você está aqui justamente por conta da ANBIMA, certo? Então, é justo que eu faça uma 
apresentação que faça jus a importância da ANBIMA para o mercado de capitais brasileiro, 
para os investidores e para você, profissional.
A ANBIMA é uma associação privada criada em 2009, mas sua história começou bem 
antes. Isso porque, é fruto da fusão de duas outras associações, a Associação Nacional dos 
Bancos de Investimento (Anbid), criada em 1967, e a Associação Nacional das Instituições 
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do Mercado Financeiro (Andima), criada em 1971.
Ela tem função de autorregular o mercado de capitais, em outras palavras, ela cria, através de 
seus códigos de regulação e melhores práticas, procedimentos para que seus participantes 
(os associados) possam exercer suas funções no mercado com mais ética e transparência. 
Fornecendo aos investidores, melhores subsídios na tomada de decisão por investimentos. 
É a partir da ANBIMA que nos tornamos capazes de exercer função como profissional nas 
Instituições Financeiras, a partir dos estudos em seus códigos de auto regulação.
Código de Regulação e Melhores Práticas para 
o Programa de Certificação Continuada
Criado em 2002 para promover padrões elevados de conduta entre o crescente número 
de profissionais certificados pela ANBIMA, o Código ANBIMA de Regulação e Melhores 
Práticas para o Programa de Certificação Continuada - para melhorar nossa vida, vou, de 
agora em diante, chamar somente de “Código de Certificação”, beleza? - traz de definições 
sobre a obrigatoriedade da certificação adequada aos profissionais que desempenham 
as atividades de comercialização e distribuição de produtos de investimento e aos pro-
fissionais que desempenham a atividade de gestão profissional de recursos de terceiros.
Com esse objetivo, estabelece os princípios e os padrões de conduta que esses profissio-
nais devem utilizar no desempenho de suas atividades. Além disso, esse código obriga as 
Instituições Participantes da ANBIMA a exigir e fiscalizar o cumprimento das disposições 
por parte de seus funcionários que atuem nessas atividades.
Quanto às obrigações específicas exigidas pelo Código de Certificação, podemos dizer 
que elas se dividem em quatro grupos: 
I. Princípios e padrões de conduta exigidos das instituições participantes;
II. Padrões de conduta dos profissionais em relação ao mercado financeiro;
III. Padrões de conduta dos profissionais em relação à própria instituição participante;
IV. Padrões de conduta dos profissionais em relação aos investidores. 
Falando sobre os princípios e padrões de conduta exigidos da certificação vamos 
destacar o seguinte:
 ⯀ seguir código de ética e evidenciar a adesão de seus profissionais a ele; 
 ⯀ verificar se seus profissionais têm reputação ilibada e atestar que não tenham: 
 ◇ sido inabilitados para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais 
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entidades autorizadas a funcionar pelo BACEN, CVM, Superintendência Nacional 
de Previdência Complementar (Previc) ou Susep;
 ◇ sofrido punição definitiva, nos últimos cinco anos, em decorrência de sua atuação 
como administrador ou membro de conselho fiscal de entidade sujeita a controle 
e fiscalização dos órgãos reguladores mencionados; 
 ⯀ zelar pelo aperfeiçoamento de seus profissionais, fornecendo atualização profissional 
constante sobre práticas de mercado, produtos e regulação aplicável;
 ⯀ manter elevados padrões éticos, adotar práticas transparentes nas negociações e 
proibir práticas não equitativas e de concorrência desleal;
 ⯀ divulgar com clareza riscos e consequências que poderão advir dos produtos, instru-
mentos e modalidades operacionais disponíveis no mercado; 
 ⯀ preservar as informações reservadas ou privilegiadas,excetuadas as hipóteses em 
que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido autorizada; 
 ⯀ adotar procedimentos formais de controle, relacionados à obtenção e manutenção 
da certificação pertinente a todos os seus profissionais; 
Em relação aos padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação ao mer-
cado financeiro, estes estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso I, do Código de 
Certificação, dentre os quais merecem destaque: 
 ⯀ manter elevados padrões éticos na condução de todas as atividades profissionais;
 ⯀ conhecer, observar e manter-se atualizado acerca das normas, inclusive de autorre-
gulação, aplicáveis ao exercício de suas atividades profissionais, exigindo a mesma 
conduta de seus subordinados;
 ⯀ assegurar a observância de práticas negociais equitativas em operações no mercado;
 ⯀ recusar a intermediação de investimentos ilícitos;
 ⯀ não contribuir para a veiculação ou circulação de notícias ou de informações 
inverídicas ou imprecisas;
 ⯀ referir-se à certificação de maneira a demonstrar sua importância e seriedade.
 ⯀ não participar de qualquer negócio que envolva fraude, simulação, manipulação ou 
distorção de preços, declarações falsas ou lesão aos direitos de investidores;
 ⯀ manter sigilo a respeito de informações confidenciais a que tenha acesso, excetuadas 
as hipóteses em que a sua divulgação seja exigida por lei ou tenha sido autorizada;
 ⯀ não dar informações imprecisas a respeito dos serviços que é capaz de prestar, bem 
como com relação a suas qualificações, seus títulos acadêmicos e experiência profissional; 
Quanto aos padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação à instituição 
participante, esses estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso II, do Código de 
Certificação, dentre os quais merecem destaque: 
 ⯀ não participar de atividades que compitam direta ou indiretamente com seu empre-
gador, a não ser que obtenha autorização expressa para tanto; 
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 ⯀ informar seu empregador sobre a propriedade de quaisquer valores mobiliários ou outros 
investimentos que possam influenciar ou ser influenciados por sua atividade profissional; 
 ⯀ informar seu empregador sobre quaisquer valores ou benefícios adicionais que receba 
em sua atividade profissional;
 ⯀ observar as restrições impostas por seu empregador na negociação de valores 
mobiliários em situações de conflito de interesses. 
Por fim, os padrões de conduta exigidos dos profissionais em relação aos investidores 
estão dispostos em detalhe no art. 9o, inciso II, do Código de Certificação, dentre os 
quais podemos destacar: 
 ⯀ ser diligente na identificação e no respeito aos deveres fiduciários envolvidos na atividade 
de gestão profissional de recursos de terceiros, priorizando os interesses dos clientes;
 ⯀ manter independência e objetividade no aconselhamento de investimentos, 
distinguindo fatos de opiniões;
 ⯀ agir com ética e transparência quando houver situação de conflito de interesse 
com seus clientes;
 ⯀ informar ao cliente sobre a possibilidade de recebimento de remuneração ou bene-
ficio pela instituição participante em razão da indicação de investimentos;
 ⯀ orientar o cliente sobre o investimento que pretende realizar, evitando práticas 
capazes de induzi-lo ao erro. 
Depois de passarmos pelos principais tópicos do Código de Regulação talvez tenha nascido 
em você uma curiosidade em você. Se não nasceu e vou plantar uma curiosidade agora)
O que acontece caso um dos tópicos não seja cumprido pela instituição participante?
Bem, se você ou seu empregador não cumprir um dos tópicos acima seu empregador 
está sujeito a algumas penalidades:
I. advertência pública; 
II. multa de até 100 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela ANBIMA; e 
III. desligamento da ANBIMA. 
Além disso, a Associação pode também cobrar uma multa de R$ 150,00 por dia de atraso às 
instituições participantes que descumprirem prazos estabelecidos no Código de Certificação. 
Entendeu agora por que seu chefe cobra tanto para você ter a certificação? 
Antes de irmos ao próximo tópico deste módulo, preciso fazer um acordo com você.
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 Aqui eu resumi alguns pontos do Código de Certificação, mas depois que você for apro-
vado na prova e estiver com sua certificação em mãos, você vai entrar no site da ANBIMA 
e ler o Código de Regulação na integra, combinado? 
Sabe por que é importante você cumprir esse acordo? Porque muitas pessoas estudam 
apenas aqui e esquecem a constância do aprendizado. O conhecimento deve estar sempre 
em atualização e ser constante para que você não perca o fio da meada.
Sacou?
Agora que temos um acordo, vamos ao próximo tópico. Mas, não se preocupe, os demais 
códigos que caem em sua prova eu voltarei a falar sobre eles no decorrer dos próximos 
módulos.
Partiremos então sobre os intermediários financeiros.
Acordo de Basiléia
Em 1930, foi criado o BIS (Bank for International Settlements), o Banco de Compensações 
Internacionais (www.bis.org). O BIS é uma organização internacional que fomenta a 
cooperação entre os bancos centrais e outras agências, em busca da estabilidade 
monetária e financeira.
Em 1975, foi estabelecido o Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (Basel Committee 
on Banking Supervision – BCBS), ligado ao BIS, que funciona como um fórum mundial para 
discussão e cooperação em matéria de regulação bancária prudencial; seu objetivo con-
siste em reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas no mercado financeiro.
Em 1988, o BCBS divulgou o primeiro Acordo de Capital da Basiléia, oficialmente deno-
minado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, com o 
objetivo criar exigências mínimas de capital para instituições financeiras como forma de 
fazer face ao risco de crédito. Já em 1996, o Comitê publicou uma emenda ao Acordo de 
88, incorporando ao capital exigindo cobertura dos riscos de mercado (Emenda de 96). 
Depois de alguns anos, foi em 2004, que o BCBS divulgou revisão do Acordo de Capital da 
Basiléia, conhecida como Basileia II. Criada com o objetivo de buscar uma medida mais 
precisa dos riscos incorridos pelos bancos internacionalmente ativos. 
Essa versão, juntamente com as anteriores de 1988 e 1996 e alguns itens adicionais sobre risco 
de mercado e de crédito, foi compilada e publicada em 2006 como uma Comprehensive 
Version.
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http://www.bis.org/
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Este acordo era direcionado aos grandes bancos tendo como base, além dos Princípios 
Essenciais para uma Supervisão Bancária Eficaz (Princípios da Basiléia), três pilares mutu-
amente complementares:
1. Requerimentos de capital para risco de crédito, mercado e operacional;
2. Revisão pela supervisão do processo de avaliação da adequação de capital dos bancos; e
3. Disciplina de mercado.
Após a Crise Financeira Global, em 2009, o BCBS efetuou algumas alterações na exi- 
gência de capital para risco de mercado (com destaque para a incorporação de um 
componente relacionado a período de estresse) e em determinações relacionadas ao 
apreçamento de instrumentos financeiros ilíquidos.
Basileia III
A crise financeira mundial,que teve início em 2007 e assinalou que Basileia I e II mostra-
ram-se insuficientes para impedir a alavancagem excessiva dos bancos, a qual aliada à 
baixa qualidade do capital e à baixa margem de liquidez, compunham o cenário de fragi-
lidade do sistema bancário. 
Desta maneira, como parte de um movimento contínuo de aprimoramento da estrutura 
prudencial aplicável às Instituições Financeiras, o Comitê de Basiléia divulgou em dezem-
bro de 2010 dois documentos: 
 ⯀ Basel III: A global regulatory framework for more resilient banks and banking systems 
 ⯀ Basel III: International framework for liquidity risk measurement, standards and 
monitoring
Estes ficaram conhecidos como Basileia III e visam ao aperfeiçoamento da capacidade de 
as Instituições Financeiras absorverem choques provenientes do próprio sistema financeiro 
ou dos demais setores da economia, reduzindo o risco de transferência de crises financeiras 
para a economia real.
É importante destacarmos que os acordos firmados neste comitê não possuem força de lei 
nos países participantes. Estes acordos são sugestões de melhoria do sistema que devem 
serem implementados e regulados de acordo com o trâmite de cada país.
No Brasil, a Basileia III está sendo implementada por meio de um conjunto de resoluções, 
circulares e cartas-circulares editadas a partir do ano de 2013. Essas normas introduziram 
os conceitos de capital principal, nível I e PR (Resolução 4.192, de março de 2013), ativos 
ponderados pelo risco – RWA (Circular 3.644, de março de 2013), novos requerimentos 
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mínimos de capital principal, nível I e PR e adicional de capital principal (Resolução 4.193, 
de março de 2013). 
Adicionalmente estão sendo implementados também os conceitos de liquidez trazidos 
pelo LCR (Liquidity Coverage Ratio) e NSFR (Net Stable Funding Ratio) e o conceito de 
Razão de Alavancagem.
As principais alterações em relação à Basiléia II recaem, essencialmente, sobre a definição 
do Patrimônio de Referência, restringindo o reconhecimento de instrumentos financeiros 
que, em algumas situações, são incapazes de absorver perdas não esperadas das institui-
ções. Além disso, permanece a divisão do capital em Nível I e Nível II, apurados, porém, 
de forma mais sofisticada e sem a restrição anterior de que o último deveria limitar-se a 
100% do primeiro. O Nível I passa a ser definido como a soma de duas parcelas:
 ⯀ Capital Principal (Common Equity Tier 1)
 ⯀ Capital Complementar (Additional Tier 1). 
O Capital Principal é formado primordialmente pelas ações (ordinárias e preferenciais, 
desde que não resgatáveis e sem cumulatividade de dividendos), reservas de capital e 
lucros acumulados, representando, portanto, a parcela de maior qualidade e mais apta 
a absorver perdas. Sobre esse montante são feitas todas as deduções regulamentares. 
Enquanto, o Capital Complementar de nível I e o capital de nível II são compostos por 
instrumentos de dívida subordinada (perpétua, no primeiro caso, e com mais de 5 anos, 
no segundo) e, para comporem o PR, devem passar por processo de aprovação no BCB. 
Tanto os instrumentos elegíveis a Capital Complementar como os elegíveis a Capital Nível II 
precisam prever a extinção ou a conversão da dívida em ações elegíveis a Capital Principal 
em determinadas situações de dificuldade enfrentadas pela instituição.
 Em linha com a orientação de aprimorar a qualidade do capital das instituições finan-
ceiras, Basileia III instituiu os chamados ajustes prudenciais – deduções de elementos 
patrimoniais que podem comprometer a capacidade de absorção de perdas do Capital 
Principal, em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro 
futuro para serem realizados. 
Os exemplos de itens que se enquadram nessas características são os ágios (goodwill) 
pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade 
futura, ativos intangíveis, créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que 
dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, partici-
pações no capital de entidades assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas 
e participação de não controladores no capital de subsidiárias. 
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Além da ampliação da qualidade do capital regulatório, Basileia III requer montantes supe-
riores de capital, principalmente das parcelas com maior capacidade de absorver perdas. 
Em vez de apenas uma exigência de capital (índice de Basileia), passam a existir mais duas 
exigências mínimas independentes: índice de Capital Principal e índice de Capital Nível I. A 
norma estabelece que os bancos devem manter uma proporção de 4,5% do ativo ponderado 
pelo risco (RWA) em instrumentos de capital principal (sem considerar os adicionais), 6% do 
RWA em instrumentos que se enquadrem no conceito de capital Nível I (exigência adotada 
a partir de janeiro de 2015) e, mantendo o previsto nos acordos anteriores, 8% do RWA seria 
a exigência de capital total em relação aos ativos da instituição ponderados pelo seu risco 
(exigência do final do cronograma de implantação, válido a partir de janeiro de 2019).
No que tange à estrutura de capital, a maior inovação de Basileia III foi a criação de adicionais 
de capital principal, os chamados buffers: o contracíclico – que visa compensar a tendência 
de Basileia II de acentuar flutuações cíclicas da economia – e o de conservação – que repre-
senta um “colchão” extra de capital para absorver possíveis perdas. Para as instituições com 
importância sistêmica será exigido um adicional de capital para fazer face ao risco sistêmico. 
Para as instituições financeiras brasileiras, essa nova exigência de capital (buffers) deve ser 
atendida desde janeiro de 2016 e seu descumprimento as sujeitará a restrições no pagamento 
de dividendos, juros sobre capital próprio e bônus a diretores e membros do Conselho de 
Administração, dentre outras remunerações associadas ao desempenho da instituição.
Quanto aos limites regulatórios relacionados à liquidez, os maiores bancos do país já estão cal-
culando o LCR desde outubro de 2015, e passaram a calcular o NSFR a partir de janeiro de 2018.
Banco Comercial
Você, com certeza, ao andar pelas ruas de sua cidade, já tropeçou em uma agência de 
banco, certo? Acredite em mim, a agência bancária é apenas um pequeno pedaço das 
operações dos bancos. Uma única agência bancária oferece, entre outros serviços, o serviço 
de conta corrente e diversos outros.
Conta corrente é também chamado de “depósito à vista” e tem esse nome sofisticado 
por uma razão muito simples: sempre que você deposita dinheiro em sua conta corrente 
esse recurso tem de estar a sua disposição a qualquer momento, inclusive no mesmo dia 
do depósito.
Ao contrário do depósito à vista nós temos o depósito a prazo que, como o próprio nome 
sugere, é um depósito que tem um prazo para ser devolvido ao depositante. Este, invaria-
velmente, gera rendimentos ao mesmo.
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Com essa breve introdução sobre depósitos à vista e depósito à prazo vamos detalhar as 
funções dos Bancos Comerciais.
Os Bancos Comerciaissão Instituições Financeiras privadas ou públicas, constituídassob 
a forma de sociedade anônima. Através deles, o agente do sistema tem a possibilidade 
de captação de recursos (empréstimo) e rentabilidade de recursos (investimentos). 
Além disso, este tipo de banco é prestador de serviços, o que torna a transferência de 
recursos viável entre os agentes do sistema. É por causa deles que você pode transferir 
dinheiro para alguém da sua família, por exemplo.
Algumas funções que destacamos sobre os bancos comerciais são:
 ⯀ captação de recursos através do depósito à vista (conta corrente); 
 ⯀ captação de recursos através de depósitos a prazo: CDB, Letra Financeira;
 ⯀ aplicação de recursos através de desconto de títulos;
 ⯀ abertura de crédito simples em conta corrente: cheque especial;
 ⯀ operações de crédito rural, câmbio e comércio internacional;
 ⯀ prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação de tarifas e tributos públicos, etc.
Bancos de Investimentos
Como o nome já diz, estes bancos são focados em investimentos. Eles são responsá-
veispor fomentar os investimentos a médio e longo prazo para Pessoa Física e Jurídica. 
Em outras palavras, são responsáveis por conceder crédito a médio e longo prazo. 
Apesar de ser admitido a abertura de conta corrente, esse banco não tem foco nesse 
serviço e não pode fornecer talão de cheques. Em sua denominação social deve cons-
tar, obrigatoriamente, a expressão “Banco de Investimento”.
Algumas funções que destacamos sobre os bancos de investimentos são:
 ⯀ captação de recursos através de depósito a prazo;
 ⯀ administração de fundos de investimentos;
 ⯀ abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting);
 ⯀ conceder empréstimo para fins de capital de giro;
 ⯀ financiamento de capital de giro e capital fixo;
 ⯀ a subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários;
 ⯀ a distribuição de valores mobiliários
 ⯀ os depósitos interfinanceiros;
 ⯀ os repasses de empréstimos externos;
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Outras modalidades de bancos
Falamos, até agora, sobre Bancos Comerciais e Bancos de Investimentos. Acontece que esses 
bancos não preenchem todo espaço de serviços financeiros existentes no Brasil e, por isso, 
temos mais algumas modalidades (também chamado de carteira) de bancos. Vamos a eles:
 ⯀ Sociedade de Crédito Imobiliário: como o nome sugere essa a instituição respon-
sável por conceder empréstimos para financiamento imobiliário;
 ⯀ Sociedade de Crédito Financiamento e Investimentos: se você é palmeirense conhece 
bem a Crefisa, né? Se você não é palmeirense e não entendeu a “piada interna” a 
Crefisa é uma financeira dedicada a fazer empréstimo direto ao consumidor. É isso 
que uma sociedade de crédito financiamento e investimento faz.
 ⯀ De desenvolvimento: esse banco é o único que, por lei, deve ser um banco público 
e tem a função de fornecer linhas de crédito com o objetivo de desenvolver a eco-
nomia. Um exemplo é o BNDES. Aquele banco que emprestou dinheiro com juros 
subsidiados para a JBS, lembra?
 ⯀ De arrendamento mercantil: a palavra mercantil vem de “mercadoria”. Esse banco vai 
arrendar uma mercadoria (máquinas, equipamentos) para pessoas físicas e empresas. 
Em outras palavras, esse banco faz leasing.
Bancos Múltiplos
Agora que você já viu que um banco possui diversas modalidades de operação eu te 
pergunto: como será a contabilidade desses bancos na hora de divulgar o balanço da 
empresa com o resultado? 
Ainda bem que, em 1988, através da resolução do CMN 1.524, ficou autorizado a criação 
do banco multiplo.
Basicamente, um Banco Múltiplo é um único banco que vai operar, como o nome 
sugere, múltiplas carteiras. Uma dessas carteiras deve, contudo, obrigatoriamente ser 
comercial ou de investimento. Esse tipo de banco que dispõe de carteira comercial, 
por sua vez, podem captar depósitos à vista. De todo modo, qualquer Banco Múltiplo 
deve conter em sua denominação, obrigatoriamente, a expressão “Banco”.
Por que isso é importante? Porque esses bancos podem operar em cada carteira 
com CNPJ da carteira, mas publicar balanço em um único CNPJ, o do Banco Múltiplo.
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Bolsa de valores: B3 S.A. – Brasil, Bolsa e 
Balcão (fusão da BM&FBovespa com a Cetip) 
A Bolsa de Valores tem um papel importante de intermediação pois fornece um ambiente 
eletrônico para negociação de títulos e valores mobiliários. É através da bolsa que investi-
dores podem comprar e vender ativos no mercado.
A negociação em ambiente de bolsa busca a melhor formação de preços, por meio de 
um nível elevado de transparência anterior e posterior à negociação, uma vez que a bolsa 
divulga em tempo real as ofertas de compra e venda inseridas em seus sistemas, assim 
como as operações realizadas.
No Brasil, a B3 é a bolsa multiativos e multimercado que atua como central depositária de 
a vos, câmara de compensação e liquidação, bem como contraparte central garantidora. 
Como administradora de mercados organizados de bolsa e balcão no Brasil, ela oferece 
estrutura integrada de negociação e pós-negociação para todas as principais classes de 
ativos.
As negociações na Bolsa de Valores são feitas por meio de instituições habilitadas, ou seja, 
o investidor não pode acessar o ambiente de negociação da bolsa, a não ser por meio de 
uma Instituição Financeira habilitada.
Na B3 negocia-se, entre outras coisas:
 ⯀ ações de empresas sociedades anônimas;
 ⯀ derivativos (contratos que derivam de um outro ativo, podendo ser esse outro ativo 
ações, commodities, moedas e taxas);
 ⯀ cotas de fundos de investimentos;
Vamos falar, agora, sobre as instituições habilitadas para operar no ambiente da bolsa, as 
sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários.
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários
Você vai ouvir muito falar em “corretoras” durante o curso e também no desenvolver de sua 
carreira no Mercado Financeiro, mas antes de entrarmos nos detalhes das corretoras vale
lembrar que “corretora” é somente o nome popular das sociedades corretoras de títulos 
e valores mobiliários. 
As corretoras são Instituições Financeiras constituídas sob a forma de sociedade por ações 
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ou por quotas de responsabilidade limitada.
Uma corretora tem, como principal, função promover a intermediação de títulos e valores 
mobiliários e, boa parte dessas negociações, são feitas via B3. Ou seja, para o investidor 
ter acesso aos produtos negociados na bolsa de valores é necessário que ele o faça por 
intermédio de uma corretora.
Uma coisa importante: embora uma corretora esteja ligada a negociação de ativos na 
Bolsa de Valores, suas funções vão muito além disso.
.Vamos destacar algumas aqui:
 ⯀ operar em bolsas de valores, mercadorias e futuros por conta própria ou de terceiros; 
 ⯀ subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
 ⯀ comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros;
 ⯀ encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; 
 ⯀ exercer funções de agente fiduciário;
 ⯀ instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;⯀ emitir certificados de depósito de ações;
 ⯀ intermediar operações de câmbio;
 ⯀ praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes;
 ⯀ praticar operações de conta margem;
 ⯀ realizar operações compromissadas;
 ⯀ praticar operações de compra e venda de metais preciosos no mercado físico, por 
conta própria e de terceiros. 
Além disso, as corretoras também podem auxiliar os investidores com a disponibilização 
para clientes de informações provenientes de seus departamentos técnicos ou de análises 
de empresas, títulos e Fundos de Investimento. Ademais, cabe observar que em sua atu- 
ação as corretoras estão sujeitas à fiscalização da Bolsa de Valores, da CVM e do BACEN.
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
Eu diria que uma sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários, conhecida como 
DTVM, é uma irmã da corretora. Talvez tenham sido separadas na maternidade, mas não 
deixa de ser irmãs. Digo separada na maternidade pois, em sua origem uma DTVM dife-
renciava-se apenas por não poder negociar no ambiente da bolsa.
Em 2009 uma decisão conjunta do BACEN e CVM tirou essa vedação e, a partir daí, as 
DTVMs puderam fazer exatamente a mesma coisa que uma CTVM. Ou seja, hoje, não 
existe nenhuma diferença entre uma DTVM e uma CTVM.
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Sistemas e câmaras de liquidação e custódia
Os sistemas de liquidação e custódia são chamados de clearing. Esse é mais um nome 
muito usado durante todo seu curso.
Traduzindo ao pé da letra, a clearing seria “lugar onde tudo funciona do jeito certo, sem 
medo de ninguém pegar seu dinheiro e sumir, porque lá as pessoas tomam conta de tudo”. 
Ou algo mais ou menos assim.
As clearing houses são responsáveis por trazer segurança ao sistema financeiro.
Imagine que todos os dias milhões de transações circulam no mercado. Como faríamos o 
controle disso? Como teríamos a certeza de que uma ação comprada por um investidor 
foi mesmo colocada em nome desse investidor após a compra?
Os títulos que são negociados hoje no sistema financeiro são somente escriturais, ou seja, 
não existe os títulos físicos, somente informações e dados nos sistemas.
Existem dois tipos de sistemas independentes responsáveis por custodiar e liquidar as 
transações:
 ⯀ SELIC: sistema especial de liquidação e custódia, responsável pela custódia (guarda) 
e liquidação de Títulos públicos Federais negociados no mercado interbancário 
ou mercado de balcão.
 ⯀ Clearing da B3: é responsável por custodiar e liquidar os ativos negociados no ambiente 
da Bolsa de Valores, bem como o registro de títulos de renda fixa e derivativos no 
mercado de balcão, além de títulos públicos que são negociados no via tesouro direto.
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
O SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos relacionados com o proces- 
samento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda 
estrangeira ou com a ativos financeiros e valores mobiliários.
Desde 2002, quando houve uma grande reforma no SPB decorrente da edição da Lei 
10.214/2001 (conhecida como “Lei do SPB” e que estabeleceu o fundamento legal e regu- 
latório das câmaras de compensação e liquidação), proporcionou-se a interligação dos 
sistemas dos participantes do mercado, que também participaram a ativamente dessa 
reformulação. Isso de modo que Pessoas Físicas, empresas, governos e Instituições Finan- 
ceiras passaram a poder realizar transferências de dinheiro para pagamentos, cobertura 
de saldos, aplicações e outras finalidades com muito mais segurança e rapidez.
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 Hoje o SPB é integrado por serviços de: 
 ⯀ compensação de cheques;
 ⯀ compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito;
 ⯀ transferência de fundos e de outros a vos financeiros; 
 ⯀ compensação e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários;
 ⯀ compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e 
de futuros e outras entidades. 
Além disso, ele se caracteriza atualmente pela base legal sólida e abrangente, pelo uso 
obrigatório de contrapartes centrais para a liquidação de obrigações, pela certeza da 
liquidação dada pela contraparte central com base em mecanismos de gerenciamento 
de riscos e salvaguardas, bem como pela irrevogabilidade e finalidade das liquidações.
Fundos de investimentos
Embora não seja tema deste módulo, é bom fazer uma breve introdução aos Fundos de 
Investimentos para que quando chegarmos no módulo 5 você esteja preparado. 
Um Fundo de Investimento é uma prestação de serviço de uma Instituição Financeira 
faz aos investidores. Quando um investidor escolhe o fundo administrado pelo banco A 
ele não está alocando seus recursos nesse banco, mas escolhendo esse banco para gerir 
seus recursos.
Em outras palavras, quando o investidor escolhe um Fundo de Investimento, é o fundo, 
através do gestor, que vai ao Mercado Financeiro para comprar ativos de outros emissores 
que vão rentabilizar o dinheiro do investidor que, no caso dos fundos, é chamado de cotista. 
Ele é constituído como um condomínio e possui CNPJ próprio. 
É bom você ir se familiarizando para saber que o fundo, apesar de muitas vezes ser admi-
nistrado por um banco, não pode representar o patrimônio do próprio. Contudo, é uma 
empresa separada da instituição.
Tipos de investidor
Existem basicamente quatro tipos de investidores: o comum, o qualificado, o profissional 
e o não residente. Investidor comum é todo investidor PF ou PJ que acessa o mercado de 
capitais. Para esse não há uma explicação mais detalhada. Quando você ganhou R$ 50,00 
de sua avó para colocar na caderneta de poupança você já era um investidor comum, já 
para os demais investidores precisamos detalhar um pouco mais e o faremos a seguir:
https://www.youtube.com/c/Topinvestbrasil?sub_confirmation=1
https://www.facebook.com/TopInvestBrasil/
https://www.instagram.com/topinvest_oficial/?hl=pt-br
https://t.me/topinvest_oficial
https://www.topinvest.com.br/cursos/curso-anbima-cea/?utm_source=rodape&utm_medium=banner&utm_campaign=apostila_cea
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Investidor Profissional
O Investidor profissional é aquele que atende aos critérios descritos na instrução CVM 
554. É considerado um investidor com conhecimentos avançados de mercado e, por se 
enquadrar nesse perfil de investidor terá acesso a produtos financeiros diferenciados.
Os Investidores profissionais são: 
 ⯀ Instituições Financeiras; 
 ⯀ companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
 ⯀ entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
 ⯀ pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a 
R$ 10.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor 
qualificado mediante assinatura do anexo A da instrução CVM 554;
 ⯀ administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM 
em relação a seus recursos próprios;
 ⯀ Agente Autônomo de investimentos com certificação reconhecida pela CVM.
Investidor Qualificado
Para ser um Investidor Qualificado os critérios são semelhantes do investidor profissional. 
A única coisa que os diferem é o valor necessário para que PF e PJ possam ser investidores 
qualificados, visto que, para qualificados o valor mínimo é de R$ 1.000.000,00.
Além disso, é preciso que eles atestem por escrito sua condição de investidor qualificado 
mediante assinatura do anexo B da instrução CVM 554.
Uma dica importante:

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