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SANGUE
Sangue
Funções:
Transporta gases ligado à hemoglobina dos eritrócitos;
Transporta nutrientes e metabólitos distribuindo-os pelo organismo;
Transporta restos do metabolismo que são removidas do sangue pelos órgãos de excreção; 
Veicula e distribui os hormônios, possibilitando a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes;
Contribui para a homeostase (equilíbrio ácido-base, osmose, regulação térmica);
Atua como via para migração de leucócitos.
Atuar como via para migração de leucócitos entre os compartimentos de tecido conjuntivo do corpo. 
2
Sangue
Sangue - Plasma
Albumina: pressão osmótica, transporte de substâncias, reserva de aminoácidos, atua como antioxidante.
Globulinas: transporte, coagulação, imunidade.
Fibrinogênio: coagulação, transformada em fibrina.
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Sangue - Plasma
Sangue - Plasma
Sangue – Elementos celulares
Elementos figurados
Eritrócitos
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Granulócitos
Agranulócitos
Plaquetas
Linfócitos
Monócitos
Leucócitos
Hematopoiese
De onde vêm as diferentes células sanguíneas?
Elas são todas descendentes de um único tipo de precursor celular, denominado célula-tronco hematopoiética pluripotente.
Produção ocorre na medula óssea.
Medula óssea
Medula óssea
Produção de eritrócitos ao longo da vida
1ª semana de vida: saco vitelino
Trimestre médio de gestação: 
Fígado, baço e medula óssea
Final gestação e pós-natal:
 medula óssea (ossos longos)
Após 5 anos: 
 medula óssea* 
 idade   produtividade
Eritrócitos ou hemácias
Função:
Transporte de gases (O2 e CO2)
Características:
Discos bicôncavos e anucleados;
Quantidade varia: idade, sexo e altitude;
Homem = 5.200.000 hemácias/mm³;
Mulher = 4.700.000 hemácias/mm³;
[HEMOGLOBINA] = 34 g/100 mL de célula
Os eritrócitos vivem na circulação por volta de 120 ± 20 dias.
  Homem = 15 g/100 ml de sangue.
  Mulher = 14 g/100 ml de sangue.
É comum que esportistas treinem em locais de altitude elevada para que ocorra uma maior produção de eritropoietina, assim a produção de hemácias aumenta e, consequentemente, sua capacidade de transporte de oxigênio para os tecidos também se eleva.
Diabetes: hemoglobina e hiperglicemia
Um dos objetivos do tratamento do diabetes é manter a
concentração de glicose no sangue tão perto do normal
quanto possível, mas como um médico pode confirmar se
está ocorrendo isso em um paciente? Uma maneira é analisar
a hemoglobina do paciente. A glicose no plasma liga-se
covalentemente à hemoglobina, produzindo uma glico-hemoglobina,
denominada hemoglobina A1C (“A-one-C”, ou
hemoglobia glicada). A quantidade de hemoglobina A1C no
plasma é diretamente relacionada à exposição da hemoglobina
à glicose durante as últimas 8 a 12 semanas. Pelo
uso deste ensaio, o médico pode monitorar as flutuações a
longo prazo dos níveis de glicose no sangue e ajustar apropriadamente
o tratamento do paciente diabético.
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Eritrócitos ou hemácias
Fisiologia Humana
Eritrócitos ou hemácias
 Discos bicôncavos e anucleados;
 Forma variável membrana espessa;
 Eritrócitos - varia: idade, sexo e altitude;
 Homem = 5.200.000 hemácias/mm³;
 Mulher = 4.700.000 hemácias/mm³;
	[HEMOGLOBINA] = 34 g/100 ml de célula
  Homem = 15 g/100 ml de sangue.
  Mulher = 14 g/100 ml de sangue.
Eritropoetina (EPO)
Cerca de 70% do ferro no corpo é encontrado nos grupos heme da hemoglobina. Como resultado, a síntese de hemoglobina requer um suprimento adequado
de ferro na dieta (Fig. 16.6c 1 ). A maior parte do ferro da dieta vem de carne vermelha, feijões, espinafre.
O ferro é absorvido no intestino delgado por transporte
ativo (Fig. 16.6c 2 ). Uma proteína carreadora, chamada
de transferrina, liga-se ao ferro e o transporta no sangue 3 . A medula óssea capta o ferro e o utiliza para produzir o grupamento
heme da hemoglobina para o desenvolvimento dos Eritrócitos
O excesso de ferro ingerido é estocado, principalmente no fígado. Os estoques de ferro são encontrados dentro de uma pequena
proteína esférica, chamada de ferritina
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Eritrócitos ou hemácias
Hematócrito
 transporte de O2
 fluxo nos vasos 
Aplicações médicas
Anemia aplástica: pode ser causada por certos fármacos
ou por radiação
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Hemostasia
É o conjunto de mecanismos que permite a fluidez do sangue pelos vasos sanguíneos. 
Ou seja, o equilíbrio entre: fatores pró-coagulantes e fatores anticoagulantes.
Finalidade: evitar perdas sanguíneas, bem como a perda de fluidez do sangue.
Quando ocorre dano vascular, começa a formação do coágulo de fibrina. 
Os mecanismos envolvidos nesse processo, constituintes do sistema hemostático, devem 
ser regulados para, simultaneamente, contrapor-se à perda excessiva de sangue e evitar a 
formação de trombos intravasculares, decorrentes de formação excessiva de fibrina.
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Plaquetas
trombopoetina
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Pequenos discos redondos.
Na medula óssea são produzidas a partir dos megacariócitos. 
Não possuem núcleo e não podem se reproduzir.
Possui capacidade de aderência ao endotélio lesado causando agregação plaquetária.
Vasos sanguíneos
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Função anticoagulante: 
Produção de prostaciclinas (antiagregante plaquetário, vasodilatador). 
Produção de t-PA (ativador tecidual do plasminogênio – fibrinólise). 
Sequência de acontecimentos da Hemostasia
Após lesão no vaso sanguíneo:
Induz reflexo de vasoconstrição e expõe fibras de colágeno da parede dos vasos sanguíneos.
Adesão e agregação plaquetária. 
Formação do coágulo sanguíneo no vaso lesado:
Aderência plaquetária; 
Produção da fibrina; 
Trombo/coágulo de fibrina; 
Retração do coágulo. 
Formação de fibrina – coágulo estável.
Reparação do vaso sanguíneo lesado.
Ativação do sistema fibrinolítico – fibrinólise.
Restauração e recanalização do vaso sanguíneo. 
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Cascata da coagulação e Fibrinólise
Fibrinogênio
Trombose
Fibrina
Coágulo sanguíneo
Trombina
Acúmulo nos vasos sanguíneos
Plasmina
Lesão/trauma
Plasminogênio
t-PA
Protease fibrinolítica
BIOLOGO 
D- dímero x covid
Ativadores de plasminogenio são utilizados em processo trombótico agudo – intravenoso 
Alguns fazem parte dos medicamentos essenciais, que por lei devem ser fornecidos aos pacientes através do SUS, tais como alteplase e streptoquinase, embora com alto custo e dependência de importação, impactando no déficit da balança comercial de saúde. A incorporação de novos biofármacos no portfólio das empresas nacionais também é importante para a manutenção da competitividade em médio e longo prazo (Bhargavi e Prakasham 2013; Salerno et al 2018). 
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Situação-problema:
Raquel está fazendo quimioterapia para câncer de mama. Ela faz a contagem de células sanguíneas a intervalos regulares e tem estes resultados:
No tempo de teste do décimo dia, a equipe multidisciplinar, notou que Raquel, embora pálida e reclamando de cansaço, não tinha nenhum hematoma em sua pele. A equipe orientou Raquel a comer alimentos ricos em proteínas, ingerir um comprimido multivitamínico contendo ferro e ficar em casa e longe de multidões o máximo possível. De que maneira as observações e recomendações da equipe se relacionam aos resultados dos exames de sangue de 1 e 20 dias?
Exercicio pag 552 – doppoing 
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Os leucócitos deixam a corrente sanguínea durante a inflamação, após invasão por elementos estranhos e devido a respostas imunológicas, para efetuar várias funções.
Leucócitos
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Granulócitos
Agranulócitos
Linfócitos
Monócitos
CORAÇÃO
Fisiologia Humana
Coração: bomba dupla
O coração é um órgão muscular oco que se 
localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a 
esquerda. 
Em uma pessoa adulta, tem o tamanho 
aproximado de um punho fechado e pesa 
cerca de 400 gramas. 
Considerado como o órgão fundamental do sistema cardiovascular, o coração pode ser descrito como uma bomba dupla que direciona o sangue nas seguintes sequências estruturais
Circulação pulmonar
(átrio e ventrículo direitos) e Circulação sistêmica (átrio eventrículo esquerdos).
ARTERIA PULMONAR LEVA O SANGUE VENOSO VINDO DO CORACAO PARA OS PULMOCOES (Excecao)
RESUMO ANATÔMICO, Livro fisiologia pag 444
No mediastino
29
Fisiologia Humana
Coração
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito pela válvula tricúspide.
O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo pela válvula bicúspide/mitral.
Possui 4 cavidades
O coração é constituído por duas bombas distintas: 
o coração direito e o coração esquerdo;
Cada um desses corações distintos é uma bomba pulsátil de duas câmaras composta de um átrio e um ventrículo.
2 superiores 
2 inferiores 
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Fisiologia Humana
Coração
Átrio
 
-Reservatório de sangue;
-Via de entrada para o ventrículo;
-Bombeia fracamente, ajudar a leva o sangue até o ventrículo. 
Ventrículo
- Principal fonte da força que impulsiona o sangue para 
circulação pulmonar ou para periférica;
-Maior fonte de potência para o movimento de sangue 
pelo sistema vascular. 
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Fisiologia Humana
Uma bomba chamada coração 
Aula 8: Glândulas Adrenais e Pâncreas Endócrino
Trajeto do sangue no coração 
Todo sangue do corpo é coletado pelas veias cavas que desaguam no AD
De lá segue para o VD, pela valva tricúspide
O VD impulsiona o sangue para os pulmões (artéria pulmonar – valva pulmonar) – Única artéria que transporta sangue venoso
Nos pulmões ocorre a hematose
O sangue arterial (rico em O2) retorna aos pulmões pela veia pulmonar até o AE
No AE o sangue segue passa pela valva bicúspide/mitral e chega ao VE
Do VE segue para artéria AORTA através da valva aórtica e segue para circulação sistêmica
Hematose: trocas gasosas. Libera gas carbônico e nos pulmões e recebe o oxigênio 
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Arterias – vasos de resistência 
Veias – vasos d emaior capacitancia
Conteudo interativo
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Uma bomba chamada coração 
A cada batimento cardíaco, os átrios contraem- se primeiro – sístole arterial.
Os ventrículos contraem-se posteriormente, bombeando o sangue para fora do coração, para as artérias, o que corresponde à sístole ventricular.
Quando os átrios estão contraídos, os ventrículos estão relaxados. 
Sístole e diástole: Respectivamente, contração e relaxamento do miocárdio. 
Batimentos cardíacos
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Fisiologia Humana
Músculo cardíaco
O músculo estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas;
Essas ramificações unem uma célula a outra e formam junções “comunicantes”, através do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, ou seja, possibilitam difusão relativamente livre dos íons (passagem de potencial de ação com rapidez).
Com essas ramificações, a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom funcionamento do coração;
A contração é rápida, forte, involuntária e contínua.
Características que fazem o coração uma bomba eficiente
Todo mundo contrai junto quando uma célula é excitada. 
35
O músculo cardíaco é um sincício de muitas células 
musculares cardíacas, as quais se encontram interligadas;
Quando uma dessas células é excitada, o potencial de 
ação dissemina-se para todas elas, passando de uma 
célula para outra;
O coração é constituído por dois sincícios distintos: o 
sincício atrial, que constitui as paredes dos dois átrios, e o 
sincício ventricular, que constitui as paredes dos dois ventrículos. 
Um sincício é separado do outro por uma camada
de tecido fibroso. Isso possibilita que os átrios se 
contraiam um pouco antes da contração ventricular, o que 
é importante para a eficácia do bombeamento cardíaco.
Miocardio - sincício
Características que fazem o coração uma bomba eficiente
Sincicio: todas as células estão interconectadas graças aos discos intercalares
Um sincício é separado do outro por uma camada
de tecido fibroso. Isto possibilita que a contração
nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra
num tempo diferente da que ocorre no sincício
ventricular. 
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principal marca-passo;
controla a frequência cardíaca. 
Constituído por um aglomerado de células musculares especializadas AUTORRÍTMICAS.
Produz os sinais elétricos (potencial de ação)
Sistema elétrico de estimulação
Controla a frequencia cardíaca. A media da frequência cardíaca em repouso em adultos?
Celulas autoexcitaveis: No AS
Pontencial lento: ocorre no no sinoatrial (autoexcitaçao): Nas células de NSA e NAV, não há participação de canais de sódio na gênese do potencial de ação dessas células, ficando então dependentes dos canais de Ca2+ e K+. 
Potencial rápido: ocorre nas células ventriculares. Esta fase está relacionada ao momento em que ocorre a despolarização do potencial de ação rápido. Sua principal corrente despolarizante é a de sódio dependente de voltagem 
O musculo do átrio não consegue cpnduzir/ excitar por conta própria. Por isso o NO ATRIO VENTRICULAR ENVIA O IMPULSO PRO VENTRICULO. 
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As porções simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo influenciam a frequência cardíaca através de um controle antagônico. A atividade parassimpática diminui a frequência cardíaca, ao passo que a atividade simpática a aumenta.
parassimpática diminui a
A frequência cardíaca (FC) é controlada pelos marca-passos fisiológicos enquanto o ritmo dos marca-passos é dado por impulsos vindos dos centros vasomotores do tronco encefálico (bulbo).
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Os impulsos originados do nódulo SA 
espalham-se para os átrios e ventrículos, estimulando 
essas áreas tão rapidamente, de modo que o ritmo do 
nódulo SA torna-se o ritmo de todo o coração; por isso 
é chamado marca-passo fisiológico. 
Nó SA Nó Atrioventricular Feixe de His Fibras de Purkinje 
Complexo estimulante do coração
https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4
Nó sinoatrial (nó SA): no átrio direito, junto à entrada da veia cava; 
Nó atrioventricular (nó AV): próximo à base do átrio direito;
Feixe de His (feixe atrioventricular): feixe de fibras que sai do nó AV e passa pelo septo entre os dois ventrículos (responsável pelo delay);
 *Divide-se em dois ramos: esquerdo e direito;
Fibras de Purkinje: ramificações dos ramos esquerdo e direito do feixe de His = se espalham entre as células contráteis.
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/sistema-eletrico-cardiaco.jpg
O musculo do átrio não consegue cpnduzir/ excitar por conta própria. Por isso o NO ATRIO VENTRICULAR ENVIA O IMPULSO PRO VENTRICULO. 
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Fisiologia Humana
Potenciais de ação – fase rápida ou do miocárdio
0 – Despolarização rápida (contração)
1 – Recuperação
2 – Platô
3 – Repolarização (relaxamento)
4 – Potencial de repouso
Neurônio
platô
Diferente do potencial de acao do sitema nervoso, existe a fase de platô 
Despolariza pelo influxo de sódio 
O cálcio entra e se liga a actina (fase platô devido a abertura prolongada dos canis de Ca.
Abre canais de K. e k SAI ocorrendo a repolarizacao. – consequente relaxamento muscular. 
Pontencial lento: ocorre no no sinoatrial (autoexcitaçao): Nas células de NSA e NAV, não há participação de canais de sódio na gênese do potencial de ação dessas células, ficando então dependentes dos canais de Ca2+ e K+. 
Potencial rápido: ocorre nas células ventriculares. Esta fase está relacionada ao momento em que ocorre a despolarização do potencial de ação rápido. Sua principal corrente despolarizante é a de sódio dependente de voltagem 
O musculo do átrio não consegue cpnduzir/ excitar por conta própria. Por isso o NO ATRIO VENTRICULAR ENVIA O IMPULSO PRO VENTRICULO. 
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AGORA TESTE SEUS CONHECIMENTOS E RESPONDA AS QUESTÕES DO CONTEÚDO INTERATIVO SOBRE SISTEMA CARDIOVASCULAR
CONTRAÇÃO
E
CICLO CARDÍACO
Fisiologia Humana
Camadas do coração
Endocárdio		Revestimento de células endoteliais
			tecido nodal, Feixe de His e suas subdivisões;
			Válvulas cardíacas bicúspide e tricúspide e fixação das cordas tendíneas.
Miocárdio		Tecido muscular estriado;
			Dois tipos: células especializadas na gênese e condução do impulso e células 				especializadas em contração.
Epicárdio		Vasos coronários.
Pericárdio		Duas camadas, fibrosae serosa;
			Envolve coração e raiz dos grandes vasos;
			Evita superextensão dos ventrículos na sua diástole;
			Contém líquido que diminui atrito (lubrificante).
`ver vídeo
Tecido nodal: é um tipo de tecido especializado que atua como tec. Muscular e tec. Nervoso. Quando esse tecido se contrai, gera um impulso elétrico que viaja através da parede do coração.
Pericardio: prende e fornece espaço 
43
Ciclo cardíaco – o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte.
Fisiologia Humana
Ciclo cardíaco
Sistole – contração/despolarização
Diastole – relaxamento/repolarização 
https://www.youtube.com/watch?v=hDV-0FOH_Xk
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Função das válvulas
Válvulas atrioventriculares (tricúspide e mitral) 
– impedem o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole. 
Válvulas semilunares (aorta e pulmonares) – impedem o retorno do sangue das artérias aorta e pulmonares para os ventrículos durante a diástole.
Fechamento passivo.
Fisiologia Humana
Válvulas cardíacas
Pode haver desdobramento das bulhas ou mesmo sopros cardíacos
Fisiologia Humana
Bulhas cardíacas
B1
B2
1ª. Bulha  fechamento das valvas AV 
(mitral e tricúspide).
2ª. Bulha  fechamento das valvas aórtica e pulmonar.
Função dos átrios como bomba – 75% do sangue flui direto para o ventrículo, portanto, algumas vezes somente em situações de muito esforço uma pessoa que tenha comprometimento atrial ou valvular percebe sintomas de insuficiência cardíaca como falta de ar.
Função dos ventrículos como bomba – fase de enchimento rápido dos ventrículos, período de contração isométrica (fechamento das válvulas AV e abertura das válvulas semilunares), período de ejeção e fase de relaxamento isométrico (abertura das válvulas AV), reinício do ciclo.
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Registro da variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade do coração, feitos por eletrodos. 
O registro forma um gráfico que mostra a variação dos potenciais de ação no tempo, gerando uma onda linear. Estas ondas seguem um padrão rítmico.
Os PA são gerados a partir da despolarização e repolarização das células cardíacas.
As ondas e seus intervalos entre elas são analisados quanto a sua configuração, altura e comprimento. Existem valores de normalidade de tempo pré-definidos.
Os potenciais elétricos são registrados em papel quadriculado.
Fisiologia Humana
Eletrocardiograma
PA – POTENCIAL DE ACAO 
Potenciais elétricos são vistos com auxílio de osciloscópio ou registrados em papel quadriculado (mais comum).
PAGINA 461 CICLO CARDIACO X ECG
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Neste gráfico se distingue uma onda P que corresponde 
à contração dos átrios, e um consecutivo complexo QRS 
determinado pela contração dos ventrículos. 
Conclui o ciclo uma onda T (relaxamento). 
Fisiologia Humana
Eletrocardiograma
Assista o vídeo 3 do conteúdo interativo
P: despolaricao atrial = contração do átrio 
QRS – CONTRACAO DO VENTRICULO 
T – RELAXAMENTO DO VENTRICULO (repolarizacao do coração)
Não é possível observar a repolarização dos átrios no ECG, pois elas são “suprimidas” ou “escondidas” pelo complexo QRS, de maior atividade elétrica. 
PR – ESTIMULO SAI DO ATRIO E VAI PRO VENTRICULO 
QT E ST – DISTURBIOS DE REPOLARIZACAO QUE PODEM ACONTECER NO VENTRICULO
■ Eletrocardiograma
No eletrocardiograma (ECG), os sinais elétricos do coração se espalham por toda a superfície do corpo e podem ser registrados por um aparelho que possibilita a captação desses sinais: o eletrocardiógrafo (Figura 2.14).
Esse aparelho tem alguns sensores, chamados de eletródios ou eletrodos, fixados nos braços, no tórax e nas pernas, que captam os sinais e os enviam até a parte central do aparelho, fazendo o registro em uma folha de papel ou na tela do computador.
Um par de eletrodos consiste em um “polo” positivo e outro negativo. No tórax, há seis posições: as derivações precordiais. Os eletrodos colocados nos braços e na perna esquerda formam um triângulo: o triângulo de Einthoven.
Cada par de eletrodos fornece uma “visão” elétrica diferente do coração e, assim, é possível avaliar a função cardíaca do seguinte modo: observar se a via de condução está anormal; avaliar se o coração está dilatado e se existem determinadas regiões lesadas.
No ECG podemos verificar as ondas de deflexão positiva (para cima) e as de deflexão negativa (para baixo). As principais ondas são:
■Onda P: representa a despolarização atrial
■Complexo QRS: representa a despolarização ventricular
■Onda T: representa a repolarização ventricular.
Não é possível observar a repolarização dos átrios no ECG, pois elas são “suprimidas” ou “escondidas” pelo complexo QRS, de maior atividade elétrica. A seguir, será relatada a sequência do desenvolvimento das ondas no ECG.
Cria-se um potencial de ação pelo nó sinoatrial e há início da onda P (despolarização atrial). Após formar a onda P e iniciar o segmento PQ, os átrios estão contraídos; após passar pelo nó atrioventricular, inicia-se a onda Q. O sinal elétrico está percorrendo o feixe de His e os átrios estão relaxando. Depois de percorrer o feixe de His, o sinal elétrico vai para as fibras de Purkinje, iniciando a formação da onda R e a contração ventricular. Completada a onda R, inicia-se a formação da onda S e os ventrículos estão quase totalmente contraídos.
Quando o ECG registra a formação do complexo QRS e o início do segmento ST, os ventrículos estão totalmente contraídos. No começo da onda T, os ventrículos começam a se relaxar e, após a formação completa dessa onda, todo o coração está em diástole. Novamente, inicia-se outro potencial de ação pelo nó sinoatrial e retornamos ao primeiro passo
https://www.youtube.com/watch?v=PIyfkR7RNa4
Preenchimento passivo e sístole atrial – (onda P do ECG) – O miocárdio ventricular está em diástole; 
As válvulas aórtica e pulmonar estão fechadas e as atrioventriculares (AV) estão abertas. 
		
A contração atrial finaliza o preenchimento ventricular. Entretanto o papel da sístole atrial é importante 
durante o aumento da frequência cardíaca, onde há o encurtamento da diástole – Eficiência do 
preenchimento do ventrículo. Ocorre a primeira bulha cardíaca pelo fechamento das válvulas AV.
Contração isovolúmica – (complexo QRS do ECG) – ocorre rápido aumento da pressão ventricular. 
Provoca pequena protusão do assoalho atrial (válvulas atrioventriculares - AV). Não há alteração de 
volume, porém, a tensão na parede do ventrículo aumenta progressivamente.
Ejeção ventricular – Quando a pressão do ventrículo ultrapassa a pressão aórtica as valvas AV se abrem
e o sangue flui pelas artérias. A pressão do ventrículo irá diminuir com a saída do sangue.
Relaxamento passivo – Valvas AV e semilunares fechadas. Ao se fecharem, as válvulas semilunares 
produzem a segunda bulha cardíaca.
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Fisiologia Humana
Eletrocardiograma
ARRITMIAS CARDÍACAS
Um ritmo sinusal é qualquer ritmo cardíaco em que a despolarização do músculo cardíaco tem origem no nódulo sinusal (sinoatrial)
SUPERIOR- TAQUICARDIA SINUSAL: FREQUENCIUA ACIMA DE 100BPM
INFERIOR - BRADICARDIA SINUSAL: FREQUENCIA CARDIACA ABAIXO DE 50BPM
O ecocardiograma possibilita a determinação das dimensões das cavidades do coração, átrios e ventrículos, assim como a espessura do músculo, principalmente dos ventrículos. Com esse exame, é possível afirmar se o coração está dentro da faixa normal de tamanho ou se está hipertrofiado (aumentado).
1 E 2 quando o paciente ta com parada cardíaca, não se deve medir o pulso radial (punho), apenas o carotideo (pescoço) ou femoral, pode desfibrilar
Fibrilaçao ventricular: é um ritmo cardíaco acelerado, com risco de vida, que se inicia nas câmaras inferiores do coração. Pode ser desencadeada por um ataque cardíaco.
3ASSISTOLIA: CORACAO TA PARADO 
4AESP: ATIVIDADE ELETRICA SEM PULSO 
3 e 4 sem batimento
3 e 4 deve ser feito massagem cardíaca e não desfibrilação 
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É o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. 
É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. 
Fisiologia Humana
Débito cardíaco (DC)
Adulto em repouso: cerca de 5 litros/min.
Adultoem atividade: mais de 25 litros/min.
- quantidade de sangue que sai do coração durante a sístole V (70 ml).
(bpm)
(ml)
(bpm)
(ml)
Verifique sua FC
FC: Ritmo que o coração bate a cada ciclo de contração e relaxamento (70 a 80bpm em repouso)
Coracao de atleta é mais eficiente 1 contração libera o que em outros precisaria de 3 batimentos pra expulsar a mesma quantidade de sangue.
Pedir pra eles calcularem o DC deles
Homem de 70kg tem aproximadamente 5l de sangue
A volemia de um homem de 70 kg, ou seja, o volume de sangue corporal, é em torno de 5 l. Desse modo, é possível concluir que, em repouso, o coração consegue bombear todo sangue do corpo (volemia de 5 l) em apenas 1 min. No exercício físico intenso, o DC pode chegar a 30 ou 35 l por minuto.
Você sabia que, para verificar o pulso do paciente, você deve utilizar os dedos indicador e médio? Isso porque a pulsação arterial desses dedos é fraca. Logo você não irá confundir a sua própria pulsação com a do paciente.
Osso radial passa a artéria radial, vc pressiona e sentira quantas vezes a arterial vai pulsar. (método indireto)
Ou no pescoço (artéria carótida).
após serem pressionadas pelo sangue, as fibras elásticas acumulam energia no estiramento (distensão) e liberam essa força quando retornam ao tamanho original, criando a pulsação. Desse modo, pode-se afirmar que a pressão diferencial (também conhecida como pressão de pulso) é igual a PAS menos PAD.
A contratilidade refere-se ao processo de contração do miocárdio (mio, músculo; cárdio, coração). Quanto maior a força de contração, maior a quantidade de sangue ejetado e, com isso, maiores o DC e a PA. Desse modo, pode-se concluir que um coração forte, como o de um atleta, com hipertrofia (aumento de tamanho) e elevada força de contração, tem um DC aumentado e, por isso, a sua FC deve ser diminuída. O coração de uma pessoa normal tem frequência de 70 a 80 bpm em repouso, e a de coração de uma atleta é em torno de 50 a 60 bpm. É importante não confundir essas informações! Se esse coração for maior que o normal e também mais forte, maior será o DC. No entanto, a PA não será maior. Além de a FC ser menor, outro fator, a RP, também influencia a manutenção da PA dentro da faixa de normalidade.
50
1. Frequência cardíaca (SNA-Nó sinoatrial mantém a ritmo)
2. Pré-carga ventricular
3. Pós-carga ventricular
4. Função sistólica ventricular (contratilidade)
Fisiologia Humana
Determinantes do DC
Pré-carga			Sangue que retorna ao coração. 
				Volume de sangue no ventrículo do coração, após seu enchimento e contração atrial. 					Assim, seu aumento acentua automaticamente o bombeamento pelo coração. Esse 					mecanismo adaptativo independe de estimulação nervosa (Mecanismo de Frank-Starling).
Pós-carga			Força que o ventrículo precisa realizar para abrir as valvas semilunares (aórtica e 						pulmonar) e ejetar o sangue nas artérias. .
A medida que o volume de sangue aumenta, aumenta a forca de contração do musculo, aumentando forca e o comprimento da fibra
FC TEM INFLUENCIA DO SISTEMA NERVOSO - 
2 3 E 4 ATUAM NA VOLUME EJETADO 
Quando contraímos a musculatura esquelética, consequentemente “apertamos” as veias existentes nesses locais, e o sangue é empurrado no sentido do coração, pois as válvulas venosas impedem o seu refluxo. Esse mecanismo que os músculos desenvolveram, apertando e comprimindo as veias, é chamado de bomba muscular esquelética ou coração periférico. Músculos muito importantes para ilustrar como exemplo são os gastrocnêmios, os músculos da panturrilha, os principais responsáveis por impulsionar o sangue “ladeira acima” dos membros inferiores.
Com relação à bomba respiratória, imagine quando realizamos uma respiração (inspiração) profunda. O diâmetro do tórax aumenta, pois os pulmões estão cheios de ar. Com o aumento das dimensões da caixa torácica, as veias, principalmente a veia cava inferior, são espremidas pela musculatura esquelética e pelos pulmões, empurrando o sangue em seu interior na direção do coração.
Esse mecanismo criado por força da respiração, principalmente na inspiração, acaba gerando uma força ou pressão negativa na veia cava inferior, que aumenta a sucção de mais sangue das regiões das veias abdominais.
Contratilidade: É a capacidade de contração das células ou fibras musculares do coração. De acordo com a lei de Frank-Starling, quando ocorre estiramento da fibra, gerando uma força ou tensão, o grau de encurtamento ou contração será proporcional. Em suma, se chegar muito sangue ao coração, maior será o estiramento das fibras e também maior a força de contração. Dessa forma, maior será o VE.
Algumas substâncias químicas aumentam ou diminuem a contratilidade cardíaca. Uma substância que aumenta a força de contração é chamada de agente inotrópico positivo, como a epinefrina, a norepinefrina e os fármacos digitálicos. Substâncias como os bloqueadores de canais de cálcio e os anes-tésicos e condições de acidose (pH ácido) e anoxia (falta de oxigênio) são chamadas de agentes inotrópicos negativos, pois diminuem a contratilidade cardíaca.
51
Dentro de limites, quanto maior o estiramento do músculo cardíaco no enchimento, maior será a força de contração e o volume ejetado na aorta.
Coração bombeia todo o sangue que chega sem permitir represamento excessivo nas veias.
Independente do SN, ocorre de forma automática.
Fisiologia Humana
Mecanismo de Frank-Starling
O retorno venoso – o sangue que retorna ao coração pelas veias – gera algum estiramento no músculo; ou seja, esse volume de sangue no ventrículo “cria um peso, força ou tensão” dentro da cavidade, e as fibras tendem a se estirar para acomodá-lo. Chamamos esse processo de pré-carga. De acordo com a lei de Frank-Starling, a quantidade de sangue que entrou tem de sair; assim, se o músculo cardíaco estirou (aumentou) para receber o sangue, o seu encurtamento (contração) será proporcional (efeito “estilingue”).
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Fisiologia Humana
Regulação do bombeamento cardíaco
Nervos parassimpáticos (vago) – diminuição do número de batimentos cardíacos (FC) e do débito cardíaco. – Ach
Pressão arterial 
Sangue ao encéfalo 
Sistema nervoso autonômico:
Nervos simpáticos – aumento da frequência cardíaca, da força de contração e o aumento do débito cardíaco. - NORADRENALINA
Desmaio
Doenças crônicas: hipertensão 
O sistema parassimpático secreta (produz) acetilcolina, que, quando se encaixa nos receptores muscarínicos do nó sinoatrial, diminui a FC. O sistema parassimpático tem ação predominante no coração, e a maior parte do tempo estamos expostos aos seus efeitos. Graças à acetilcolina, o sistema parassimpático mantém a FC para cerca de 70 a 80 bpm em repouso. Se essa atividade parassimpática aumentar muito, a FC diminui e a PA tem uma queda brusca. O maior problema desse efeito é que, com a pressão baixa, menos sangue chega ao encéfalo, provocando síncope ou desmaio. Ao desmaiar, a pessoa passa para a posição deitada e não em pé, facilitando a chegada do sangue ao encéfalo, mesmo com a pressão baixa. Existem indivíduos que facilmente apresentam esse reflexo vasovagal. Um estímulo, como contato visual com sangue, cheiro de alguma substância ou estresse, pode desencadear grande atividade parassimpática, diminuindo a PA e levando ao desmaio.
O ramo simpático libera substâncias químicas, chamadas de catecolaminas, tais como a epinefrina e a norepinefrina. As duas substâncias, quando se encaixam nos receptores do tipo beta 1 do nó sinoatrial, aumentam o ritmo de despolarização e, consequentemente, aumentam a FC. O efeito da atividade simpática é antagônico; ou seja, contrário do parassimpático. Durante a atividade física, por exemplo, a FC pode chegar até 180 a 200 bpm. No entanto, o efeito da atividade simpática não é permanente, mas sim eventual, predominando sempre o sistema parassimpático como padrão de normalidade. Pessoas muito estressadas, ansiosas, agitadas, com sentimento de raiva intenso, mantêm a atividade simpática por um tempo muito grande, o que provoca também elevação dos níveis de PA. O problemada manutenção da pressão alta durante muito tempo, aliada aos hábitos nocivos de beber e fumar, é o desenvolvimento de uma doença muito séria: a hipertensão arterial, que pode provocar graves acidentes vasculares.
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Estimulação parassimpática (vagal) – libera acetilcolina, aumentando a permeabilidade das membranas das fibras cardíacas ao potássio, diminuindo todo o impulso elétrico.
Estimulação simpática – noradrenalina aumenta a permeabilidade da fibra ao sódio e ao cálcio.
Fisiologia Humana
Sistema nervoso autônomo
Nervo vago é o parassimpático
O nó sinoatrial, ou marca-passo cardíaco, é a estrutura responsável pela ritmicidade do coração e sofre influência do sistema nervoso autônomo;
 O ritmo normal (70 a 80) é mantido pelo parassimpático 
PAGINA 461 CICLO CARDIACO X ECG
Substâncias químicas: epinefrina e no-repinefrina
■Receptores no coração: beta 1
■Ação: aumento da frequência cardíaca
■Frequência aumentada das despolarizações espontâneas nos nós SA e AV
■Altera a contratilidade e aumenta a força de contração
Substância química: acetilcolina
■Receptores no coração: muscarínicos
■Ação: diminuição da frequência cardíaca
■Frequência diminuída das despolarizações espontâneas nos nós SA e AV
■Não altera a contratilidade
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Controle neural e hormonal da frequência, 
 débito cardíacos e da pressão arterial
Fisiologia Humana
Pressão arterial
PA
DC
RVP
FC
VS
Força propulsora responsável pelo fluxo sanguíneo, que mantém a perfusão tecidual quando o coração contrai
PA = DC x RVP 
Pressão sanguínea (mmHg) = é a força exercida pelo sangue contra a parede vascular.
DC: 
Resistência ao fluxo sanguíneo: impedimento ao fluxo sanguíneo por um vaso. É diretamente proporcional ao calibre do vaso por onde o fluído passa.
milímetros de mercúrio
Fluxo = Quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação em 
dado período de tempo.
RVP: Trata-se do papel exercido pelas arteríolas. Assim, podemos dizer resistência vascular periférica ou simplesmente arteriolar. Resistência se refere à dificuldade que o sangue tem ao passar das artérias de grandes calibres para as arteríolas de menores calibres. Existe um estreitamento das artérias quando elas se transformam em arteríolas e isso dificulta a passagem do sangue, visto que houve diminuição considerável do lúmen (tamanho ou calibre) do vaso. Com isso, cria-se uma pressão ou força nas artérias, provocando distensão destas.
VASODILATACAO E VASOCONSTRICAO: Quando a resistência aumenta, maior a dificuldade para o sangue passar das artérias para as arteríolas. Se a resistência diminui, o sangue passa com mais facilidade. Dessa forma, as arteríolas devem acompanhar as alterações do DC para regular a PA.
VS = VE : VOLUME EJETADO OU VOLUME SISTOLICO
Essa formula é diretamente proporcional. Se a resistência ou debito aumentar, a Pressao tbm aumentará/ 
https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM
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Fisiologia Humana
Pressão arterial
Relacao dos vasos e pressão 
Distensibilidade vascular: todos os vasos são 
distensíveis, o aumento da pressão faz com 
que o vaso distenda e diminua sua resistência. 
Complacência vascular: é a quantidade total 
de sangue que pode ser armazenada em 
determinada porção da circulação. 
Comprimento dos vasos: se houver um aumento (obesos), coração precisa trabalhar_______. 
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Fisiologia Humana
HEMATÓCRITO
Fluxo nos vasos?
PA? 
aumento do número de glóbulos 
vermelhos 
no sangue.
PA
DC
RVP
FC
VS
Relação viscosidade do sangue e a pressão arterial
A Resistencia Periferica depende de três fatores: raio das arteríolas, viscosidade do sangue, comprimento dos vasos.
Comprimento dos vasos: se houver um aumento (obesos), coração precisa trabalhar_______. 
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Fisiologia Humana
VOLEMIA
PA?
PA
DC
RVP
FC
VS
Relação volume de sangue e a pressão arterial
VOLEMIA
PA?
No entanto, isso não significa que a PA sempre se eleve com a ingestão de alimentos ou caia com a prática de exercícios físicos, em consequência da perda de suor e da redução da volemia.
Para manter a volemia constante, o ser humano tem um mecanismo de controle chamado de compensação homeostática. Os responsáveis por esse controle são os rins. Estes têm como principal função equilibrar a água e os eletrólitos do organismo por meio de dois mecanismos:
■Excreção: jogar para fora do corpo todo excesso de água e resíduos do metabolismo celular por meio da urina
■Reabsorção: reter água e eletrólitos no corpo; ou seja, os rins não liberam a água para a produção de urina.
Retomando os exemplos anteriores, ao ingerir água ou fazer as refeições, os rins produzem muita urina, visto que a volemia aumentou devido à ingestão. Isso deixa a PA normalizada. Com relação ao exercício físico, o raciocínio é o mesmo: ao diminuir a volemia com a perda do suor, os rins têm de reter líquidos, impedindo a produção excessiva de urina. Como os rins não podem trazer de volta os líquidos perdidos, como o suor, é necessário aliar a ingestão de líquidos no corpo para restabelecer a PA.
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Fisiologia Humana
Trabalho elástico da aorta
Contração ventricular ocasiona a pressão arterial sistólica (PAS)
Relaxamento ventricular causa pressão arterial diastólica (PAD)
Indivíduo normotenso: 120 mmHg x 80 mmHg
Conforme o sangue se distancia do coração sua velocidade diminui gradativamente.
 Artérias x capilar?
Pressão arterial 
PA
DC
RVP
FC
VS
A PA é a força (pressão) exercida pelo sangue contra as paredes elásticas das artérias quando o coração se contrai. No entanto, quando o coração relaxa, o sangue continua a exercer força nas paredes das artérias, embora em menor intensidade em comparação com o momento da contração. Desse modo, quando ocorre a contração ventricular, cria-se a pressão arterial sistólica (PAS ou pressão máxima) e, durante o período de relaxamento, temos a pressão arterial diastólica (PAD).
Elasticidade dos vasos garante a distensao. 
Relaxamento ventricular (devido a força mantida pelas arteriolas por meio de suas fibras elasticas) causa pressão arterial diastólica (PAD)
Hipotensao: abaixo de 100x70
Hipertensao acima: 140 x 90
Sal aumenta o volume sanguíneo que aumente o DC, e aumenta os batimentos 
m geral, em indivíduos normotensos (com a PA normal), a pressão sistólica fica em torno de 120 mmHg e a pressão diastólica, em torno de 80 mmHg. Note que, mesmo no relaxamento, período da pressão diastólica, a pressão exercida é alta (80 mmHg) em comparação com o interior do ventrículo, em que chega a quase zero, como vimos no ciclo cardíaco. Isso ocorre devido à força exercida pelo sangue nas paredes das artérias, visto que estas têm a capacidade da elasticidade. Assim, após serem pressionadas pelo sangue, as fibras elásticas acumulam energia no estiramento (distensão) e liberam essa força quando retornam ao tamanho original, criando a pulsação. Desse modo, pode-se afirmar que a pressão diferencial (também conhecida como pressão de pulso) é igual a PAS menos PAD.
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Fisiologia Humana
Controle da pressão arterial
Há dois mecanismos básicos de regulação da pressão arterial:
Mecanismos de curto prazo, que regulam o diâmetro dos
vasos sanguíneos, e a frequência e contratilidade cardíacas.
Sistema de barorreceptores e quimiorreceptores.
Mecanismos de longo prazo, que regulam o volume sanguíneo. 
Sistema hormonal, sistema renal
Sistema nervoso central e controle da pressão arterial
Várias áreas do encéfalo monitoram ininterruptamente a PA. O organismo precisa ficar atento às necessidades de aumento ou queda da pressão. Para isso, alguns centros encefálicos ficam em alerta permanente para dar respostas rápidas e eficientes. Dentre as principais regiões do encéfalo, destacamos: a medula oblonga (de acordo com a terminologia anatômica, bulbo), o hipotálamo, o córtex e o sistema límbico (essas áreas serão estudadas no Capítulo 4, Neurofisiologia).
O hipotálamo, além das muitas funções que tem, é o centro de comando principal do sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático).
Em uma eventual queda da PA, o sistema nervoso elabora, por meio de várioscentros de comando, uma resposta rápida e efetiva para manter a PA estabilizada por meio da ação do sistema nervoso simpático.
A grande descarga de epinefrina e norepinefrina causa, dentre tantos efeitos, constrição das artérias e das principais veias. Lembrando, na vasoconstrição, temos a diminuição do raio, mas a pressão aumenta. As veias contraídas “espremem e jogam” o sangue na direção do coração, elevando o retorno venoso, o DC e a PA. Já o miocárdio contrai com mais força e o nó sinoatrial aumenta a FC.
61
Fisiologia Humana
Sistema de barorreceptores
Barorreceptores
◦ Pressão arterial elevada – aumenta o estiramento da membrana (as artérias aumentam a sua distensão) – aumenta potencial de ação.
◦ Pressão arterial reduzida – reduz o 
 estiramento da membrana –reduz 
 potencial de ação.
Os barorreceptores monitoram, a todo momento, o grau de estiramento da aorta e das artérias carótidas, porque esses neurônios são do tipo mecanorreceptor e disparam os sinais elétricos, os potenciais de ação, quando a artéria se distende muito.
A medula oblonga está localizada no tronco encefálico e faz a integração entre os barorreceptores que enviam sinais vindos do coração e das artérias e o sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático), que leva sinais do encéfalo até o coração.
◦ Membrana celular com canais de Na+ iniciando potenciais de ação.
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Fisiologia Humana
Sistema de barorreceptores – ação simpática e parassimpática
A diminuição da atividade simpática provoca vasodilatação.
O aumento da atividade simpática 
aumenta a frequência cardíaca e 
provoca vasoconstrição.
A PRESSAO AUMENTA PELO AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPATICA. 
EM CONDICOES NORMAIS O PARASSIMPATICO QUE ESTA ATIVADO 
Efeitos da atividade parassimpática aumentada e da diminuição da 
atividade simpática no coração e na pressão arterial: 
Aumento da atividade vagal (parassimpática).
Diminuição da atividade simpática sobre os nervos cardíacos.
Redução da frequência cardíaca.
Diminuição do débito cardíaco.
Diminuição da pressão arterial.
Relaxamento da musculatura lisa vascular.
Aumento do diâmetro arterial.
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Fisiologia Humana
Sistema de quimiorreceptores
Neurônios sensíveis à falta de O2 e ao 
excesso de CO2 e H+
Localização: parede da aorta e das artérias carótidas
Função: elevação da PA.
Ativando o SNS
Aumenta a força de contração e a FC. 
PA
DC
RVP
FC
VS
Localização: parede da aorta e das artérias carótidas (posição estratégica).
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Fisiologia Humana
Mecanismos de longo prazo
Os rins são responsáveis quase inteiramente pelo controle, em longo prazo, da pressão 
arterial.
Mecanismo hemodinâmico: 
↑ pressão acima do normal: pressão excessiva nas artérias renais faz com que o rim filtre quantidades aumentadas de líquido e, portanto, que também excrete quantidades aumentadas de água e sal.
A perda dessa água e desse sal ↓ o volume sanguíneo, o que faz com que a pressão retorne aos valores normais. 
De modo inverso, quando a pressão cai abaixo do valor normal, os rins retêm água e sal até que a pressão retorne ao normal.
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Fisiologia Humana
Sistema Renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Regula a pressão arterial;
Regulação é feita através da regulação do volume sanguíneo;
Tempo de ação: mais lento;
Estímulo: ↓pressão arterial;
Resultado: uma série de respostas fisiológicas que tentam recuperar a pressão arterial de volta ao normal.
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Fisiologia Humana
Endotélio
Sistema Renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Volemia? 
Volemia? 
ADH
Esse sistema é um dos mais complexos no organismo, envolvendo vários órgãos, hormônios e glândulas. 
O fígado produz constantemente uma proteína inativa chamada angiotensinogênio e a joga na corrente sanguínea. Quando a PA cai, as células justaglomerulares dos rins são estimuladas a produzir uma enzima chamada renina. Esta cai na corrente sanguínea e reage com o angiotensinogênio, transformando-o em angiotensina do tipo 1 ou ANG1. Ao encontrar a ECA (enzima conversora da angiotensina) no sangue, a ANG1 transforma-se em ANG2 (angiotensina 2). A ECA é produzida pelas células endoteliais (dos vasos), principalmente nos pulmões.
A ANG2 no plasma causa vários efeitos corporais, cujo principal objetivo é a elevação da PA; além disso, a ANG2 causa constrição arteriolar. A vasoconstrição diminui o calibre do vaso e aumenta a PA. A ANG2 ativa o sistema nervoso simpático, o que aumenta a liberação de norepinefrina e epinefrina, causando aumento da força de contração do coração e aceleração dos batimentos cardíacos, aumentando a PA.
No hipotálamo, a ANG2 aumenta a produção do hormônio ADH (antidiurético). Esse hormônio age nos rins, causando grande retenção de água no corpo, diminuindo a produção de urina. Com a retenção de água, aumenta o volume de plasma, aumentando a PA.
Além do ADH, o hipotálamo, sob a influência da ANG2, aumenta a sensação de sede. Com isso, a pessoa passa a tomar mais líquidos, aumentando o volume e a PA. A ANG2 também age na glândula suprarrenal ou adrenal. Na porção periférica dessa glândula, ou na parte cortical, a adrenal é estimulada a produzir um hormônio chamado aldosterona. Esse hormônio age nos rins, aumentando a reabsorção de água, causando aumento da volemia e, consequentemente, da PA.
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Fisiologia Humana
Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH)
A desidratação devido a sudorese, diarreia, ou 
diurese excessiva causa aumento da osmolaridade 
do sangue, diminui o volume sanguíneo e a pressão 
arterial.
Os osmorreceptores no tronco encefálico detectam 
a osmolaridade aumentada e induzem a secreção 
de ADH da neurohipófise.
O ADH atua nos rins aumentando a reabsorção de 
água.
PA
DC
RVP
FC
VS
Modificado do Atlas de Fisiologia, 2002
urina concentrada 
e volume reduzido 
urina diluída e 
volume aumentado
Neurohipófise
água corporal
água corporal
osmolaridade
do sangue
sede
Hormônio 
Antidiurético
reabsorção
de água
reabsorção
de água
osmolaridade
do sangue
Hipotálamo
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Fisiologia Humana
Farmacologia da pressão arterial
• 	Diuréticos: Alvo são os rins. Promovem a perda de líquido visando diminuição do volume e, consequentemente, da PA. Exemplos: furosemida, hidroclorotiazida, clortalidona.
• 	Bloqueadores beta-adrenérgicos: Como anti-hipertensivos, reduzem a atividade simpática por meio da liberação de epinefrina. Exemplos: propranolol, atenolol
• 	Bloqueadores de canais de cálcio: bloqueiam os canais para diminuir a contração muscular e, consequentemente, a PA. Exemplos: benzotiazepinas, tetralol.
• 	Bloqueadores de ECA: Bloqueiam a ação da enzima conversora da angiotensina 2, potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Exemplos: captropil, enalapril.
• 	Bloqueadores da ANG2: bloqueiam angiotensina 2 impedindo o aumento da PA. Exemplos: losartana, valsartana. 
Vasodilatadores: promovem intensa dilatação arteriolar e queda rápida da PA. Geralmente são usados em casos de emergência, pela via sublingual. Exemplo: isordil
PA
DC
RVP
FC
VS
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Fisiologia Humana
Situação-problema: Explique como os moduladores negativos da ECA ajudam no controle da pressão arterial em indivíduos com hipertensão?
PA
DC
RVP
FC
VS
Renina
ECA
70
ANGIOTENSINOGÊNIO
ANGIOTENSINA I
ANG II
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image20.svgCélula indiferenciada Célula indiferenciada Célula indiferenciada Células estaminais Células precursoras Linfoblasto Prolinfócito Monoblasto Promonócito Mieloblasto Promielócito n. Promielócito e. Mielócito n. Mielócito e. Promielócito b. Mielócito b. (Pronormoblasto) Eritroblasto Eritroblasto Megacarioblasto Promegacariócito Medula ósea Sangue Megacariócito Trombopoiese Eritrócito Eritrócito [2] Eritropoiese Tecido Metamielócito b. Metamielócito n. neutrófilo basófilo Basófilo Neutrófilo Granulopoiese Metamielócito e. eosinófilo Eosinófilo Monócito Monocitopoiese Macrófago Célula dendrítica maduro [4] Célula exterminadora Linfopoiese Linfócito B Linfócito T Plasmócito Célula dendrítica Células maduras Eritroblasto Mastócito natural (NK) mieloide [3] linfoide [3] Linfócito Plaquetas Proeritroblasto (Normoblasto) (Reticulócito) (Glóbulo vermelho) mieloide linfoide (Hemocitoblasto) pluripotente (stem cell) Bastonete Bastonete Bastonete basófilo policromático ortocromático policromático [1] (Trombócitos) 10 µm 
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