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@mapasmentais.vet
MAPAS MENTAIS 
INTERPRETAÇÃO DE
EXAMES LABORATORIAIS
@mapasmentais.vet
MAPAS MENTAIS 
INTERPRETAÇÃO DO
HEMOGRAMA
Anticoagulante
Exames hematológicos
Utiliza o plasma sanguíneo: sem
interferência na morfologia celular
TUBOS DE COLETA
@mapasmentais.vet
TAMPA VERMELHA
Ativador de coágulo
Exames:
Bioquímicos
Sorologia
Dosagem de hormônios
Possui gel separador
Utiliza o soro;
Anticoagulante
Avaliação do plasma
Quelante de cálcio: inibe a glicólise
Dosagens específicas: 
Glicose
Lactato
Bicarbonato 
TAMPA CINZA
(EDTA + FLUORETO DE SÓDIO)
(HEPARINA)
Anticoagulante
Avaliação do plasma
Usado para não mamíferos
Bioquímica sérica
Testes rápidos
Soro: É a parte líquida do sangue que não contém anticoagulante. O soro é
obtido após a coagulação do sangue, quando o fibrinogênio, um fator
essencial para a formação do coágulo, é consumido. É usado em exames
laboratoriais para avaliar a função renal, hepática, cardíaca e metabólica.
Ausência de proteínas da cascata de coagulação.
Plasma: É a parte líquida do sangue que contém anticoagulante, como EDTA,
citrato, fluoreto ou heparina. O plasma é composto por água, proteínas, sais,
nutrientes, eletrólitos, lipídeos, hormônios, anticorpos e metabólitos. É usado
em transfusões sanguíneas. 
Anticoagulante reversível
Avaliação do plasma
Usado para provas de coagulação:
TP
TPPA
Fibrinogênio
TAMPA AZUL
(CITRATO DE SÓDIO)
TAMPA VERDE
TAMPA BRANCA
Estéril
Avaliação do soro
Usado para dosar minerais
TAMPA ROXA
(EDTA)
TAMPA AMARELA
Ativador de coágulo
Gel separador 
Exames:
Dosagem de hormônios
Drogas
COLETA SANGUÍNEAColeta Sanguínea
OBRIGATÓRIO: Exames bioquímicos e hormonais
Glicose/Triglicerídeos/Colesterol: 12 horas
Demais exames: 8 a 12 horas
Filhotes: 4 a 6 horas
Coleta com estresse: libera
adrenalina, altera indíces
hematimétricos. Necessário
informar ao patologista.
Volume sanguíneo que pode ser
coletado: 15 ml/Kg ou 1% do peso
vivo do animal.
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MÉTODOS DE COLETA
JEJUM ALIMENTAR
Agulha e seringa: sistema aberto
Escalpe e seringa: usado para pequenos calibres
Coleta à vácuo: sistema fechado
LOCAIS DE COLETA
Jugular
Cefálica
Safena
Em gatos a coleta pela jugular
costuma ser o mais recomendado,
em cães grandes a coleta pela
veia cefálica
ERITROGRAMAEritograma
Quantidade de hemoglobina presente nas
hemácias 
A hemólise não interfere na dosagem de hemoglobina
Lipemia: pode dar falsos resultados, ocorre em
pacientes sem jejum
HT: HEMATÓCRITO
Porcentagem de hemácias
circulantes em relação aos demais
componentes do sangue 
Corresponde ao volume de
eritrócitos.
INDÍCES
HEMATIMÉTRICOS
Esses indíces são avaliados
apenas em pacientes
anêmicos
Eritrócitos/Hemácias/Células
Vermelhas: 
são sinônimos!
HE
Número total de hemácias
HB: HEMOGLOBINA
@mapasmentais.vet
Avaliação das células
vermelhas do sangue
VGM: Volume Globular Médio
Avalia o tamanho das hemácias 
CHGM: Concentração de
Hemoglobina Globular Média
Avalia quantidade de
hemoglobina presente nas
hemácias
RDW: indica anisocitose
diferença de tamanho entre as
hemácias indicando
regeneração, mais utilizado
em equinos.
Avalia o tamanho das hemácias 
VGM normal: normocítica
Regeneração reduzida
VGM baixo: microcítica
Não tem regeneração
Poucos nutrientes
VGM alto: macrocítica
Regeneração aumentada
Hemácias jovens 
Alta quantidade de reticulócitos
Avalia quantidade de hemoglobina
presente nas hemácias
INDÍCES
HEMATIMÉTRICOSEritograma
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VGM CHGM
Quanto mais jovem é a célula
maior o seu tamanho:
reticulócitos
CHGM normal: normocrômica
Regeneração reduzida
CHGM baixo: hipocrômica
Indícios de regeneração 
Células mais jovens, baixa
quantidade de hemoglobina
CHGM alto: hipercrômica
Pode ocorrer em casos de
hemólise
Anemia hemolítica com
esferócitos
Quanto maior a quantidade de
hemoglobina, mais madura é a célula 
RDW: indica diferença de tamanho
entre as hemácias indicando
regeneração, mais utilizado em
equinos.
RELATIVA
X
ABSOLUTA
Retenção de líquidos
gestantes/lactantes
Diminuição do He,
Hb ou Ht
Hipovolemia
Hipóxia
Hemolíticas (hemólise)
Hemorrágicas
Doença renal crônica
Deficiência nutricional
Inflamação/infecções crônicas
Distúrbios endócrinos (hipotireoidismo)
Aplasia/Hipoplasia medular
Medula óssea pode demorar
até 72 horas para responder a
hipóxia, quando aparecem
reticulócitos demonstrando
uma anemia regenerativa.
Mecanismos de
compensação orgânica
RDW
VGM: macrocitose
CHGM: policromasia
Metarrubrocitose: células jovens (ainda nucleadas)
Corpúsculo de Howell-Jolly: resquísicos de maturação dos eritrócitos
ANEMIASAnemias
Fluidoterapia exagerada
ANEMIA REGENERATIVA
ANEMIA NÃO REGENERATIVA
INDÍCIOS DE REGENERAÇÃO
MEDULAR
Anemia normocítica
normocrômica: 
não regenerativa!
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Perda aguda ou crônica de sangue
Regenerativas
HEMORRÁGICAS
HEMOLÍTICAS
DEFICIÊNCIA DE FERRO
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
DOENÇA RENAL CRÔNICA
Intravascular 
Babesiose
Microangiopatias: arterosclerose
e doenças da parede vascular
Extravascular:
Autoimune x Imunomediada
Uso de medicamentos
Intoxicação por agentes tóxicos
Incompatibilidade sanguínea
ANEMIASAnemias
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Ausência de ferro não produz
hemoglobina!
Sequestro de ferro
Diminuição da meia vida das
hemácias
Diminuição da produção de
eritropoitina
Diminuição da produção de
eritropoitina pelos rins 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS
Classificação das anemias
Falta de regeneração
Doenças crônicas: DRC
Doenças endócrinas:
hipotireoidismo
Doenças Infecciosas
Carência nutricional
NORMOCÍTICA/ NORMOCRÔMICA
MACROCÍTICA/HIPOCRÔMICA
Regenerativa
Ocorre aumento da
eritropoiese
Células com tamanho
maior (reticulócitos)
MICROCÍTICA/HIPOCRÔMICA
Não regenerativa
Carência de ferro e vitamina b6:
parasitismo, animais subnutridos
Perda de sangue crônico
MACROCÍTICA/NORMOCRÔMICA
Regenerativa
Deficiência de vitamina b21 e ácido
fólico (estimulam a eritropoiese)
Doenças mieloproliferativas
Hepatopatias
Distúrbios nutricionais
Drogas inibidoras de folato
MICROCÍTICA/NORMOCRÕMICA
Inicío da deficiência de ferro
Neonatos
Pacientes caquéticos
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POLICITEMIA
Policitemia
Aumento dos números de hemácias,
hemoglobina ou do hematócrito
SINAIS CLÍNICOS
Mucosas congestas e secas
Cianose
Intolerância ao exercício
Apatia 
Sinais neurológicos em casos graves
POLICITEMIA RELATIVA
X
POLICITEMIA ABSOLUTA
Primária
Policitemia vera
Relativa
Desidratação
Fisiológica 
Altitude 
Exercício
Estresse
Neoplasia medularDesordem
mieloproliferativa crônica
(Leucemia eritróide crônica)
Secundária
Hipóxia: aumento da eritropoitina
Doenças cardiovasculares
Doenças respiratórias
Neoplasias produtoras de eritropoitina
Obesidade
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Alteração na morfologia dos eritrócitos
ESFERÓCITOS
POIQUILOCITOSEPoiquilocitose
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ACANTÓCITOS
Hepatopatias
Alteração de colesterol e
fosfolipídeos da membrana
Hemangiossarcoma visceral CODÓCITOS
Aumento da membrana citoplasmática
Hepatopatias 
Excesso de EDTA (desidrata a célula)
Célula fica menor e estufada, sem halo pálido dentro
Perda parcial da membrana celular
Se formam quando macrófagos eliminam
parcialmente anticorpos que se ligam a membrana
ESQUISÓCITOS
Fragmento de hemácias devido a
destruição mecânica na circulação
 Possíveis causas:
CID
Hemangiossarcoma 
Doença cardiovascular
EQUINÓCITOS
Aparência de “ouriço”
Artefato da técnica
Pode ser ocasionado por aumento do pH,
distúrbio eletrolítico
Pode ser ocasionado por drogas como
furosemida e doxorrubicina
Restos de fragmentos que não foram totalmente
eliminados na maturação celular
Pacientes esplenectomizados, anemia, atrofia
esplênica
Baço: destrói hemácias com problemas
morfológicos
CORPÚSCULO DE HEINZ
Oxidação da hemoglobina
Causada por:
Alimentos (cebola, alho)
Medicamentos
Compostos químicos
Anemia hemolítica
CORPÚSCULO DE LENTZ
Patognomônico da cinomose
Pode afetar hemácias e leucócitos
INCLUSÕES ERITROCITÁRIASInclusões eritrocitárias
CORPÚSCULO DE HOWELL-JOLLY
ROULEAX ERITROCITÁRIO
Hemáciasem “pilhas de moedas”
Ocorre em processos inflamatórios,
infecciosos
Comum em equinos e gatos
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LEUCOGRAMALeucograma
LINFÓCITOS
Sua principal função é a produção de anticorpos
Linfócitos B: imunidade humoral
Produzem anticorpos específicos para cada tipo de antígeno
Linfócitos T: imunidade celular
Ativação de fagócitos
Morte de células infectadas
Auxilio do linfócito B, quando só ele não é o suficiente
Células Natural Killer (NK)
Reconhecem e eliminam células anormais
(cancerígenas) ou infectadas
Produzem citocinas que regulam as funções das
células T, das células B e dos macrófagos 
Não têm receptores para antígenos específicos,
mas algumas têm algum tipo de memória
imunológica 
EOSINÓFILOS
Reações aos parasitas
Reações alérgicas e anafiláticas
Pouca importância fagocítica e bactericida, mas
existe
Resposta inflamatória aguda
1º linha de defesa contra agentes bacterianos
Também atua contra fungos vírus e
protozoários
Estão geralmente associados a infecções crônicas
Podem aparecer no esfregaço sanguíneo de
doenças como: Erliquia, histoplasmose e
leishmaniose.
MONÓCITOS/MACRÓFAGOS
Monócito: forma imatura do macrófago, na corrente
sanguínea
Macrófago: o monócito se transforma em macrófago
quando se estabelece nos tecidos
NEUTRÓFILOS
BASÓFILOS
Função ainda pouco esclarecida
Atua junto aos eosinófilos e neutrófilo
Participa dos eosinófilos em processos
alérgicos
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LEUCOCITOSE X LEUCOPENIA
PATOLÓGICA
Redução do número de
leucócitos
Estresse
Adrenalina
Doenças
Imunomediadas
Erliquia crônica
Agentes
químicos/físicos
Aumento do número de
leucócitos
FISIOLÓGICA
Infecções Doenças
inflamatórias
Corticóides
Alterações medulares
Agentes infecciosos
Lesão medular
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NEUTROFILIA X NEUTROPENIA
Medo
Exercicío
Excitação
Gestação Processo
inflamatório Intoxicações
Chumbo
Mercúrio
Veneno Septicemia
Infecções
Graves
Doenças
autoimunes
Erliquiose
Intoxicação por
estrógeno
Quimioterápicos
Hematopoiese
cíclica canina
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Desvio à esquerda: Aumento de bastonetes (células jovens)
Regenerativo: número de neutrófilos maduros maior do que bastonetes
Degenerativo: maior número de bastonetes do que segmentados
Desvio à direita: Alta quantidade de neutrófilos segmentados
Estresse crônico
Aumento de cortisol circulante
Uso de corticóides
Síndrome de cushing
Deficiência de vitamina b12
LINFOCITOSE X LINFOPENIA
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Processos
infecciosos graves
LEUCOGRAMA DE
ESTRESSE
FISIOLÓGICO EM
FILHOTES
Corticóides
Imunomodulares
EsteróidesFase aguda -
infecções virais
Radioterapia
Perda de
linfa
Cinomose Parvovirose
DESTROEM LINFÓCITOS
Após vacinação
Infecção por
protozoários
Fase crônica de
infecções
FeLV Erliquia
Doenças infecciosas
crônicas
Linfoma
Leucemia
linfocitária crônica
PROCESSO NEOPLÁSICO
LINFOPROLIFERATIVO
RESPOSTA A
EPINEFRINA/ADRENALINA
Inflamação crônica
inespecífica
Parasitas
BASOFILIA X BASOPENIA
 MONOCITOSE
X
MONOCITOPENIA
NÃO TEM RELEVÂNCIA
CLÍNICA
Efeito esteroidal
em cães
Fase de recuperação
de infecções
Leucemia monocítica
Necrose tecidual
Protozooses e infecções
em geral
Fase de recuperação de
infecções
EOSINOFILIA X EOSINOPENIA
Pouca relevância
clínica
Glicocorticóides
Inibição pela
medula
Reações de
hipersensibilidade
Granuloma
eosinofílico felino
Gastroenterite
eosinofílica
Mastocitoma Linfoma
QUIMIOTAXIA PARA OS
EOSINÓFILOS
NÃO TEM RELEVÂNCIA
CLÍNICA
Raro
Geralmente associado a
eosinófilos
Doenças
mieloproliferativas @mapasmentais.vet
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS LEUCOCITÁRIASAlterações morfológicas leucocitárisa
LINFÓCITOS REATIVOS
Linfócitos que estão produzindo imunoglobulinas
Resposta imunológica do organismo
Animais jovens e recém vacinados
Animais em recuperação de doenças virais
LINFÓCITOS GRANULARES
Condições reativas, como em infecções
Oncogênese - difícil identificação
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NEUTRÓFILOS TÓXICOS
Pode aparecer junto aos corpúsculos de Dohle
Aumento da granulação
Fagocitose de agentes tóxicos como bactérias 
INDICAM INFECÇÕES MAIS GRAVES
(pior prognóstico)
Podem não ter muito
significado em gatos
NEUTRÓFILOS
HIPERSEGMENTADOS
Glicocorticóides
Associado a leucocitose (síndrome de cushing ou estresse
crônico) devido ao aumento de corticóides endógenos
Neutrófilos hipossegmentados: normal em animais saudáveis
MONÓCITOS ATIVADOS
indicador de atividades
monocíticas
Redução na produção: afecções medulares
Erliquiose
Aumento da destruição:
Imunomediada/autoimune
Aumento do consumo: CID (vasculite)
Sequestro ou perda: baço 
PLAQUETAS FUNÇÃO
Previne hemorragias
Trabalho na reparação tecidual
Fatores estimulantes da produção de plaquetas:
trombopoetina - interleucinas
Produzida no fígado e rim
Plaquetas
Fragmentos
citoplasmáticos
derivados do megariócito
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TROMBOCITOPENIA
Esplenomegalia e retenção
de plaquetas (transitório)
TROMBOCITOSE
FISIOLÓGICA
Adrenalina: libera mais
plaquetas
Esplenocontração
Raro, só é diagnóstico
quando exclui outras
causas
Aumento na produção: aumento do 
estímulo por citocinas inflamatórias
Diminuição na destruição: 
Aumento do cortisol circulante
Esplenectomia recente
Cortisol: aumento de meia vida das
plaquetas
@mapasmentais.vet
MAPAS MENTAIS 
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Não é coagulado
Parte líquida do sangue
Presença das proteínas plasmáticas:
Fibrinogênio - proteína envolvida na
cascata de coagulação
Outras proteínas plasmáticas
envolvidas na coagulação
Tampa roxa, cinza, verde e azul. 
Sangue coagulado
Líquido que resulta do plasma depois de
coagulado
Não tem algumas proteínas e fatores de
coagulação
Tampa vermelha e amarela
Acúmulo de triglicerídeosLIPEMIA:
BIOQUÍMICA CLÍNICABioquímica clínica
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CONCEITOS BÁSICOS
SOROPLASMA
Usado em tratamentos para
reposição de volume sanguíneo
e em terapias de coagulação.
Temperatura de
transporte/armazenamento
Hemólise intravascular
HEMÓLISE: Lesão dos eritrócitos
ICTERÍCIA: Acúmulo de bilirrubina
Quilomícrons na circulação sanguínea
Pode ocorrer por falta de jejum
Não é possível realizar alguns exames
Usado para análise de
anticorpos, produção de vacinas
e em testes laboratoriais.
Podem trazer resultados que
não fazem sentido com a
clínica do paciente
O fígado é responsável por
converter amônia
FÍGADOLesão
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Necrose
Gera
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO HEPÁTICA
TRIGLICERÍDEOS: Fígado armazena os triglicerídeos
Fibrose
AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática
Perda de
função
Reversível
Irreversível
ALBUMINA:
COLESTEROL:
GLICOSE:
UREIA: 
BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES:
Produzido a partir de aminoácidos no fígado
Produzido a partir de lipídeos absorvidos no intestino
Transformada em glicogênio pelo fígado
Fígado gera ureia a partir da amônia
Produto da hemocaterese das hemácias
Dosar todos analitos que são
produzidos e/ou metabolizados
pelo fígado para avaliação da
função hepática
Amônia - plasma
Ácidos biliares - soro
Pressão oncótica =
concentração de soluto
dentro do vaso
Pressão hidrostática =
pressão que o coração
realiza a partir do
bombeamento
Proteína carreadora de tudo!
AVALIAÇÃO HEPÁTICA
AMÔNIA
Ciclo
nitrogênio/ureia
Aumento de amônia: 
Doenças hepáticas, shunt
Doenças metabólicas
ALBUMINA @mapasmentais.vet
Avaliação Hepática
Inflamação: ocorre uma diminuição da albumina para
aumentar as proteínas pró-inflamatórias
Hiperalbuminemia: sempre associada a desidratação ou
soro lipêmico
Hipoalbuminemia
Diminuição da ingestão de proteínas (aminoácidos),
consequente, diminuição da absorção
Diminuição da produção (60 a 80% de perda hepática)
Aumento da perda: vômitos, diarreias, queimaduras e efusões
Oriunda do intestino de proteínas e bactérias
Amônia é neurotóxica e consegue atravessar a barreira
hematoencefálica e ao chegar nos neurônios causa
sinais clínicos no sistema nervoso
ÁCIDOS BILIARES
Aumentam nos casos de:
Colestase
Hepatopatias
Shunt
AST: GLDHH
AST CK = lesão muscular
AST + soro hemolisado = hemólise
AST ALT= lesão hepática grave 
Baixa quantidade no músculo
Lesão muscular: aumenta em 2 a 3 dias
Insulto tóxico:
Aumenta em 12 horas
Pico - 1 a 2 dias
Normalização - 2 a 3 semanas 
Hepatite
Medicamentos
Plantas tóxicas
Sepse
Pancreatite
Neoplasias
Doenças endócrinas
Intoxicações
Miopatias
SDH 
AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática
ENZIMAS DE EXTRAVASAMENTO
HEPÁTICO
ALT: É uma enzima mais sensível, localizada no citoplasma
Difícil acesso, localizada na mitrocôndria
Lesões mais graves 
AST
Está presente:
Eritrócitos
Hepatócitos
Alta quantidade no músculo (dosar CK junto)
@mapasmentais.vet
O aumento de AST pode estar
relacionado a qualquer uma
dessas causas
Amostras que sofrem
hemólise tem aumento
de AST sem aumento de
ALT!
ALT
ALT aumentada não quer dizer que tem
estímulo continuado!
PRINCIPAIS CAUSAS DE AUMENTO:
É mais específica
COLESTASE: Acúmulo de bile nos canalículos impedindo que a bile vá para vesícula biliar
AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática
@mapasmentais.vet
Colangite 
Colangiohepatite
Doença biliar extra-hepática
FA - FOSFATASE
ALCALINA
Fração Hepática
Indício de colestase quando aumentada
Boa para avaliação em caninos e bovinos
Equinos e felinos: tempo de meia vida baixo,
pouca especificidade
Fração induzida por corticóides 
Hiperadrenocorticismo
Endógeno ou exógenos
Pode permanecer elevada após o estímulo
Fração óssea
Aumentada em animais em
fase de crescimento
Animais em lise ósea
Hiperparatireoidismo
Fração intestinal
Sem relevância clínica
GGT - 
GAMAGLUTAMILTRANSFERASE
Localizada no hepatócito
Aumento: indica colestase
Ideal para avaliação de felinos e equinos
Raramente pode ser
encontrada no rim, pâncreas
e intestino
BILIRRUBINA
HEME 
FÍGADO
BILIRRUBINA CONJUGADA
Hepática
BILIVERDINA
Bilirrubina
@mapasmentais.vet
BILIRRUBINA TOTAL =
BILIRRUBINA CONJUGADA 
+ 
BILIRRUBINA NÃO
CONJUGADA
ERITRÓCITOS
BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA
Fe
Pré-hepática
Pós-hepática
Pré-hepática: aceleração da
hemólise
Hepática: falha na conjugação
Pós-hepática: falha na excreção
Doenças hepáticas
Fármacos
Anemia Hemolítica Imunomediada: pré-hepática
Cirrose: hepática
Colangite: pós-hepática
Leptospirose
Colangiohepatite
Lipidose hepática
Fasciolose: pós-hepática
Tríade Felina
Enterite: duodeno
Colangite: colédoco
Pancreatite: pâncreas
BILIRRUBINABilirrubina
@mapasmentais.vet
HIPERBILIRRUBINEMIA
Obstrução
Oclusão do ducto biliar
HIPORBILIRRUBINEMIA É
CONSIDERADA NORMAL!
Inflamação e
compressão do ducto
levando a colestase
AVALIAÇÃO RENAL
Aumento da ingestão de proteina
Aumento da massa muscular
Hipertermia 
Exercícios prolongados
Sepse 
Cardiopatias
Hemorragias do TGI
AZOTEMIA PÓS-RENAL
Aumento da quebra de proteínas
Avaliação Renal
@mapasmentais.vet
AZOTEMIA:
Principal marcador
renal
Creatinina Ureia
URINA:
Ultrafiltrado do
plasma
Azotemia pré-renal
Azotemia renal
Azotemia pós-renal
AZOTEMIA + SINAIS CLÍNICOS
= 
UREMIA
AZOTEMIA PRÉ-RENAL Cálculos, neoplasias, ruptura 
Obstrução: diminui o fluxo
urinário e aumenta a
creatinina e ureia
Ruptura de vesícula:
reabsorção de todos
componentes
Oligúria, anúria e aumento
de potássio
Quebra de proteínas, aumenta ureia
Aumenta a ureia por maior
quebra de proteína
Diminui a filtração glomerular acumulando
creatinina e ureia(Hipóxia)
AZOTEMIA RENAL
DOENÇA RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA
HIPERFOSFATEMIA: Mais comum na DRC, porém
pode acometer os dois
Fósforo e potássio são
reabsorvidos
Não são marcadores precoces
da lesão renal
Casos graves!
AVALIAÇÃO RENALAvaliação Renal
@mapasmentais.vet
Ocorre quando 75% dos néfrons
já estão comprometidos
Não é um parâmetro precoce
SInais clínicos associados
Aumento agudo e intenso da creatinina
Pode ser revertido
Perda gradual dos néfrons
Identificados apenas com 3/4 dos
néfrons afuncionais
Paciente vai ficando apático
progressivamente
INCURÁVEL
Hiperparatireoidismo renal
CK (CREATINA QUINASE)
AST
Mioglobina
Potássio muscular
Pode ocorrer por qualquer lesão muscular
Causas não infecciosas: 
Dermatomiosite 
Imunomediadas
Traumáticas: Aumenta CK, AST e Potássio
AVALIAÇÃO MUSCULARAvaliação Muscular
@mapasmentais.vet
ATP
CK converte creatina gerando ATP
muscular - gera contração muscular
OUTRAS SUBSTÂNCIA
PRESENTE NO MÚSCULO:
Participa da contração e relaxamento muscular
 AUMENTO DE CK 
Miopatias inflamatórias:
Bacterianas: miosite Staphylocócica/Streptocócica
Parasiticas: neosporose, toxoplasmose
Virais
Traumas musculares e doenças no SNC
Demais hormônios que recrutam glicose
para funcionar: Progesterona
Fator de crescimento
Adrenalina
Cortisol 
AVALIAÇÃO DA GLICOSEAvaliação da GlicoseTubo de EDTA fluoretado
- tampa cinza @mapasmentais.vet
Glucagon: libera glicose quando tem hipoglicemia
Insulina: recruta glicose quando tem hiperglicemia
HIPERGLICEMIA
HIPOGLICEMIA
Pós-prandial
Estresse agudo
Estresse crônico
Diabetes Mellitus
Hiperadrenocorticismo (aumento de cortisol)
Pancreatite aguda
Jejum prolongado
Hipoadrenocorticismo (baixa de cortisol)
Insulinoma
Cetose
Neoplasias
Síndrome paraneoplásica
Doença hepática crônica
Sepse
Convulsões Hemoglobina glicada: mede a glicose de 2 a 3 meses atrás. Pouco usada na veterinária.
Frutosamina: mede a glicose de 2 a 3 semanas, mais utilizada. 
Usados para o diagnóstico do Diabetes Mellitus
Transporta o colesterol do fígado
para as células.
Em excesso ele pode se acumular
nas paredes das artérias, formando
placas que estreitam os vasos
sanguíneos.
Função de transportar o colesterol
das artérias de volta ao fígado,
onde ele é processado e eliminado
do corpo
Previne a formação de placas nas
artérias
LDL HDL
”Colesterol ruim” ”Colesterol bom”
Função principal de transportar triglicerídeos para diversas partes do corpo
Lipoproteína de baixa densidade Lipoproteína de alta densidade
AVALIAÇÃO DOS LIPÍDEOSAvaliação dos lipídeos
COLESTEROL
A partir de gordura animal
Participa da síntese de
hormônios 
Síntese de membranas
celulares
@mapasmentais.vet
VLDL
No entanto o VLDL assim como o HDL também age
formando placas de gorduras nos vasos sanguíneos
Depósito em ducto pancreático
Armazenamento de
carboidratos/açucares
Suco pancreático não é
liberado para o duodeno
Estase do suco pancreático que
vai ficar dentro pâncreas
HIPOLIPIDEMIA
Cirrose hepática
 Estenose do ducto
AVALIAÇÃO DOS LIPÍDEOSAvaliação dos lipídeos
@mapasmentais.vet
TRIGLICERÍDEOS
Leva a PANCREATITE!
HIPERLIPIDEMIA
Pós-prandial
Jejum prolongado
Obesidade alimentar
Obesidade familiar
(Schanauzers)
Pancreatite aguda
Doença hepática
Hiperadrenocorticismo
Hipotireoidismo
Diabetes Mellitus Dislipidemias
AVALIAÇÃO PANCREÁTICAAvaliação Pancreática
PÂNCREAS ENDÓCRINO
Síntese e liberação de hormônios:
Glucagon
Insulina
AMILASE E LIPASE
Indica LESÃO nas células pancreáticas
Pancreatite
Aumento de pelo menos 7 a 10x o
valor de referência
Alta ocorrência de falso-negativa 
Neoplasias pancreáticas
Peritonite
Manipulação visceral
Afecções em TGI
Uso prolongado de corticosteróides
TLI - Tripsnogênio 
Molécula exclusiva do pãncreas
TESTE FECAL
Avalia presença de proteases nas
fezes 
Baixa sensibilidade 
Usado para identificar Insuficiência
pancreática exócrina
LIPASE PANCREÁTICA -
ELISA
Teste rápido de alta sensibilidade
Bioquímicos:
fluorometria/clorometria
@mapasmentais.vetPÂNCREAS EXÓCRINO
Síntese e liberação de enzimas digestivas:
Proteases - digestão de proteínas
Lipases (+bile) - digestão de lipídeos
Amilase - digestão de amido e glicogênio
TESTE SÉRICO
TLI - Pancreatite
TLI - Insuficiência pancreátiva exócrina 
Associar ao aumento de lipase e amilase

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