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@mapasmentais.vet MAPAS MENTAIS INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS @mapasmentais.vet MAPAS MENTAIS INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA Anticoagulante Exames hematológicos Utiliza o plasma sanguíneo: sem interferência na morfologia celular TUBOS DE COLETA @mapasmentais.vet TAMPA VERMELHA Ativador de coágulo Exames: Bioquímicos Sorologia Dosagem de hormônios Possui gel separador Utiliza o soro; Anticoagulante Avaliação do plasma Quelante de cálcio: inibe a glicólise Dosagens específicas: Glicose Lactato Bicarbonato TAMPA CINZA (EDTA + FLUORETO DE SÓDIO) (HEPARINA) Anticoagulante Avaliação do plasma Usado para não mamíferos Bioquímica sérica Testes rápidos Soro: É a parte líquida do sangue que não contém anticoagulante. O soro é obtido após a coagulação do sangue, quando o fibrinogênio, um fator essencial para a formação do coágulo, é consumido. É usado em exames laboratoriais para avaliar a função renal, hepática, cardíaca e metabólica. Ausência de proteínas da cascata de coagulação. Plasma: É a parte líquida do sangue que contém anticoagulante, como EDTA, citrato, fluoreto ou heparina. O plasma é composto por água, proteínas, sais, nutrientes, eletrólitos, lipídeos, hormônios, anticorpos e metabólitos. É usado em transfusões sanguíneas. Anticoagulante reversível Avaliação do plasma Usado para provas de coagulação: TP TPPA Fibrinogênio TAMPA AZUL (CITRATO DE SÓDIO) TAMPA VERDE TAMPA BRANCA Estéril Avaliação do soro Usado para dosar minerais TAMPA ROXA (EDTA) TAMPA AMARELA Ativador de coágulo Gel separador Exames: Dosagem de hormônios Drogas COLETA SANGUÍNEAColeta Sanguínea OBRIGATÓRIO: Exames bioquímicos e hormonais Glicose/Triglicerídeos/Colesterol: 12 horas Demais exames: 8 a 12 horas Filhotes: 4 a 6 horas Coleta com estresse: libera adrenalina, altera indíces hematimétricos. Necessário informar ao patologista. Volume sanguíneo que pode ser coletado: 15 ml/Kg ou 1% do peso vivo do animal. @mapasmentais.vet MÉTODOS DE COLETA JEJUM ALIMENTAR Agulha e seringa: sistema aberto Escalpe e seringa: usado para pequenos calibres Coleta à vácuo: sistema fechado LOCAIS DE COLETA Jugular Cefálica Safena Em gatos a coleta pela jugular costuma ser o mais recomendado, em cães grandes a coleta pela veia cefálica ERITROGRAMAEritograma Quantidade de hemoglobina presente nas hemácias A hemólise não interfere na dosagem de hemoglobina Lipemia: pode dar falsos resultados, ocorre em pacientes sem jejum HT: HEMATÓCRITO Porcentagem de hemácias circulantes em relação aos demais componentes do sangue Corresponde ao volume de eritrócitos. INDÍCES HEMATIMÉTRICOS Esses indíces são avaliados apenas em pacientes anêmicos Eritrócitos/Hemácias/Células Vermelhas: são sinônimos! HE Número total de hemácias HB: HEMOGLOBINA @mapasmentais.vet Avaliação das células vermelhas do sangue VGM: Volume Globular Médio Avalia o tamanho das hemácias CHGM: Concentração de Hemoglobina Globular Média Avalia quantidade de hemoglobina presente nas hemácias RDW: indica anisocitose diferença de tamanho entre as hemácias indicando regeneração, mais utilizado em equinos. Avalia o tamanho das hemácias VGM normal: normocítica Regeneração reduzida VGM baixo: microcítica Não tem regeneração Poucos nutrientes VGM alto: macrocítica Regeneração aumentada Hemácias jovens Alta quantidade de reticulócitos Avalia quantidade de hemoglobina presente nas hemácias INDÍCES HEMATIMÉTRICOSEritograma @mapasmentais.vet VGM CHGM Quanto mais jovem é a célula maior o seu tamanho: reticulócitos CHGM normal: normocrômica Regeneração reduzida CHGM baixo: hipocrômica Indícios de regeneração Células mais jovens, baixa quantidade de hemoglobina CHGM alto: hipercrômica Pode ocorrer em casos de hemólise Anemia hemolítica com esferócitos Quanto maior a quantidade de hemoglobina, mais madura é a célula RDW: indica diferença de tamanho entre as hemácias indicando regeneração, mais utilizado em equinos. RELATIVA X ABSOLUTA Retenção de líquidos gestantes/lactantes Diminuição do He, Hb ou Ht Hipovolemia Hipóxia Hemolíticas (hemólise) Hemorrágicas Doença renal crônica Deficiência nutricional Inflamação/infecções crônicas Distúrbios endócrinos (hipotireoidismo) Aplasia/Hipoplasia medular Medula óssea pode demorar até 72 horas para responder a hipóxia, quando aparecem reticulócitos demonstrando uma anemia regenerativa. Mecanismos de compensação orgânica RDW VGM: macrocitose CHGM: policromasia Metarrubrocitose: células jovens (ainda nucleadas) Corpúsculo de Howell-Jolly: resquísicos de maturação dos eritrócitos ANEMIASAnemias Fluidoterapia exagerada ANEMIA REGENERATIVA ANEMIA NÃO REGENERATIVA INDÍCIOS DE REGENERAÇÃO MEDULAR Anemia normocítica normocrômica: não regenerativa! @mapasmentais.vet Perda aguda ou crônica de sangue Regenerativas HEMORRÁGICAS HEMOLÍTICAS DEFICIÊNCIA DE FERRO DOENÇAS INFLAMATÓRIAS DOENÇA RENAL CRÔNICA Intravascular Babesiose Microangiopatias: arterosclerose e doenças da parede vascular Extravascular: Autoimune x Imunomediada Uso de medicamentos Intoxicação por agentes tóxicos Incompatibilidade sanguínea ANEMIASAnemias @mapasmentais.vet Ausência de ferro não produz hemoglobina! Sequestro de ferro Diminuição da meia vida das hemácias Diminuição da produção de eritropoitina Diminuição da produção de eritropoitina pelos rins CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS Classificação das anemias Falta de regeneração Doenças crônicas: DRC Doenças endócrinas: hipotireoidismo Doenças Infecciosas Carência nutricional NORMOCÍTICA/ NORMOCRÔMICA MACROCÍTICA/HIPOCRÔMICA Regenerativa Ocorre aumento da eritropoiese Células com tamanho maior (reticulócitos) MICROCÍTICA/HIPOCRÔMICA Não regenerativa Carência de ferro e vitamina b6: parasitismo, animais subnutridos Perda de sangue crônico MACROCÍTICA/NORMOCRÔMICA Regenerativa Deficiência de vitamina b21 e ácido fólico (estimulam a eritropoiese) Doenças mieloproliferativas Hepatopatias Distúrbios nutricionais Drogas inibidoras de folato MICROCÍTICA/NORMOCRÕMICA Inicío da deficiência de ferro Neonatos Pacientes caquéticos @mapasmentais.vet POLICITEMIA Policitemia Aumento dos números de hemácias, hemoglobina ou do hematócrito SINAIS CLÍNICOS Mucosas congestas e secas Cianose Intolerância ao exercício Apatia Sinais neurológicos em casos graves POLICITEMIA RELATIVA X POLICITEMIA ABSOLUTA Primária Policitemia vera Relativa Desidratação Fisiológica Altitude Exercício Estresse Neoplasia medularDesordem mieloproliferativa crônica (Leucemia eritróide crônica) Secundária Hipóxia: aumento da eritropoitina Doenças cardiovasculares Doenças respiratórias Neoplasias produtoras de eritropoitina Obesidade @mapasmentais.vet Alteração na morfologia dos eritrócitos ESFERÓCITOS POIQUILOCITOSEPoiquilocitose @mapasmentais.vet ACANTÓCITOS Hepatopatias Alteração de colesterol e fosfolipídeos da membrana Hemangiossarcoma visceral CODÓCITOS Aumento da membrana citoplasmática Hepatopatias Excesso de EDTA (desidrata a célula) Célula fica menor e estufada, sem halo pálido dentro Perda parcial da membrana celular Se formam quando macrófagos eliminam parcialmente anticorpos que se ligam a membrana ESQUISÓCITOS Fragmento de hemácias devido a destruição mecânica na circulação Possíveis causas: CID Hemangiossarcoma Doença cardiovascular EQUINÓCITOS Aparência de “ouriço” Artefato da técnica Pode ser ocasionado por aumento do pH, distúrbio eletrolítico Pode ser ocasionado por drogas como furosemida e doxorrubicina Restos de fragmentos que não foram totalmente eliminados na maturação celular Pacientes esplenectomizados, anemia, atrofia esplênica Baço: destrói hemácias com problemas morfológicos CORPÚSCULO DE HEINZ Oxidação da hemoglobina Causada por: Alimentos (cebola, alho) Medicamentos Compostos químicos Anemia hemolítica CORPÚSCULO DE LENTZ Patognomônico da cinomose Pode afetar hemácias e leucócitos INCLUSÕES ERITROCITÁRIASInclusões eritrocitárias CORPÚSCULO DE HOWELL-JOLLY ROULEAX ERITROCITÁRIO Hemáciasem “pilhas de moedas” Ocorre em processos inflamatórios, infecciosos Comum em equinos e gatos @mapasmentais.vet LEUCOGRAMALeucograma LINFÓCITOS Sua principal função é a produção de anticorpos Linfócitos B: imunidade humoral Produzem anticorpos específicos para cada tipo de antígeno Linfócitos T: imunidade celular Ativação de fagócitos Morte de células infectadas Auxilio do linfócito B, quando só ele não é o suficiente Células Natural Killer (NK) Reconhecem e eliminam células anormais (cancerígenas) ou infectadas Produzem citocinas que regulam as funções das células T, das células B e dos macrófagos Não têm receptores para antígenos específicos, mas algumas têm algum tipo de memória imunológica EOSINÓFILOS Reações aos parasitas Reações alérgicas e anafiláticas Pouca importância fagocítica e bactericida, mas existe Resposta inflamatória aguda 1º linha de defesa contra agentes bacterianos Também atua contra fungos vírus e protozoários Estão geralmente associados a infecções crônicas Podem aparecer no esfregaço sanguíneo de doenças como: Erliquia, histoplasmose e leishmaniose. MONÓCITOS/MACRÓFAGOS Monócito: forma imatura do macrófago, na corrente sanguínea Macrófago: o monócito se transforma em macrófago quando se estabelece nos tecidos NEUTRÓFILOS BASÓFILOS Função ainda pouco esclarecida Atua junto aos eosinófilos e neutrófilo Participa dos eosinófilos em processos alérgicos @mapasmentais.vet LEUCOCITOSE X LEUCOPENIA PATOLÓGICA Redução do número de leucócitos Estresse Adrenalina Doenças Imunomediadas Erliquia crônica Agentes químicos/físicos Aumento do número de leucócitos FISIOLÓGICA Infecções Doenças inflamatórias Corticóides Alterações medulares Agentes infecciosos Lesão medular @mapasmentais.vet NEUTROFILIA X NEUTROPENIA Medo Exercicío Excitação Gestação Processo inflamatório Intoxicações Chumbo Mercúrio Veneno Septicemia Infecções Graves Doenças autoimunes Erliquiose Intoxicação por estrógeno Quimioterápicos Hematopoiese cíclica canina @mapasmentais.vet Desvio à esquerda: Aumento de bastonetes (células jovens) Regenerativo: número de neutrófilos maduros maior do que bastonetes Degenerativo: maior número de bastonetes do que segmentados Desvio à direita: Alta quantidade de neutrófilos segmentados Estresse crônico Aumento de cortisol circulante Uso de corticóides Síndrome de cushing Deficiência de vitamina b12 LINFOCITOSE X LINFOPENIA @mapasmentais.vet Processos infecciosos graves LEUCOGRAMA DE ESTRESSE FISIOLÓGICO EM FILHOTES Corticóides Imunomodulares EsteróidesFase aguda - infecções virais Radioterapia Perda de linfa Cinomose Parvovirose DESTROEM LINFÓCITOS Após vacinação Infecção por protozoários Fase crônica de infecções FeLV Erliquia Doenças infecciosas crônicas Linfoma Leucemia linfocitária crônica PROCESSO NEOPLÁSICO LINFOPROLIFERATIVO RESPOSTA A EPINEFRINA/ADRENALINA Inflamação crônica inespecífica Parasitas BASOFILIA X BASOPENIA MONOCITOSE X MONOCITOPENIA NÃO TEM RELEVÂNCIA CLÍNICA Efeito esteroidal em cães Fase de recuperação de infecções Leucemia monocítica Necrose tecidual Protozooses e infecções em geral Fase de recuperação de infecções EOSINOFILIA X EOSINOPENIA Pouca relevância clínica Glicocorticóides Inibição pela medula Reações de hipersensibilidade Granuloma eosinofílico felino Gastroenterite eosinofílica Mastocitoma Linfoma QUIMIOTAXIA PARA OS EOSINÓFILOS NÃO TEM RELEVÂNCIA CLÍNICA Raro Geralmente associado a eosinófilos Doenças mieloproliferativas @mapasmentais.vet ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS LEUCOCITÁRIASAlterações morfológicas leucocitárisa LINFÓCITOS REATIVOS Linfócitos que estão produzindo imunoglobulinas Resposta imunológica do organismo Animais jovens e recém vacinados Animais em recuperação de doenças virais LINFÓCITOS GRANULARES Condições reativas, como em infecções Oncogênese - difícil identificação @mapasmentais.vet NEUTRÓFILOS TÓXICOS Pode aparecer junto aos corpúsculos de Dohle Aumento da granulação Fagocitose de agentes tóxicos como bactérias INDICAM INFECÇÕES MAIS GRAVES (pior prognóstico) Podem não ter muito significado em gatos NEUTRÓFILOS HIPERSEGMENTADOS Glicocorticóides Associado a leucocitose (síndrome de cushing ou estresse crônico) devido ao aumento de corticóides endógenos Neutrófilos hipossegmentados: normal em animais saudáveis MONÓCITOS ATIVADOS indicador de atividades monocíticas Redução na produção: afecções medulares Erliquiose Aumento da destruição: Imunomediada/autoimune Aumento do consumo: CID (vasculite) Sequestro ou perda: baço PLAQUETAS FUNÇÃO Previne hemorragias Trabalho na reparação tecidual Fatores estimulantes da produção de plaquetas: trombopoetina - interleucinas Produzida no fígado e rim Plaquetas Fragmentos citoplasmáticos derivados do megariócito @mapasmentais.vet TROMBOCITOPENIA Esplenomegalia e retenção de plaquetas (transitório) TROMBOCITOSE FISIOLÓGICA Adrenalina: libera mais plaquetas Esplenocontração Raro, só é diagnóstico quando exclui outras causas Aumento na produção: aumento do estímulo por citocinas inflamatórias Diminuição na destruição: Aumento do cortisol circulante Esplenectomia recente Cortisol: aumento de meia vida das plaquetas @mapasmentais.vet MAPAS MENTAIS BIOQUÍMICA CLÍNICA Não é coagulado Parte líquida do sangue Presença das proteínas plasmáticas: Fibrinogênio - proteína envolvida na cascata de coagulação Outras proteínas plasmáticas envolvidas na coagulação Tampa roxa, cinza, verde e azul. Sangue coagulado Líquido que resulta do plasma depois de coagulado Não tem algumas proteínas e fatores de coagulação Tampa vermelha e amarela Acúmulo de triglicerídeosLIPEMIA: BIOQUÍMICA CLÍNICABioquímica clínica @mapasmentais.vet CONCEITOS BÁSICOS SOROPLASMA Usado em tratamentos para reposição de volume sanguíneo e em terapias de coagulação. Temperatura de transporte/armazenamento Hemólise intravascular HEMÓLISE: Lesão dos eritrócitos ICTERÍCIA: Acúmulo de bilirrubina Quilomícrons na circulação sanguínea Pode ocorrer por falta de jejum Não é possível realizar alguns exames Usado para análise de anticorpos, produção de vacinas e em testes laboratoriais. Podem trazer resultados que não fazem sentido com a clínica do paciente O fígado é responsável por converter amônia FÍGADOLesão @mapasmentais.vet Necrose Gera AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO HEPÁTICA TRIGLICERÍDEOS: Fígado armazena os triglicerídeos Fibrose AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática Perda de função Reversível Irreversível ALBUMINA: COLESTEROL: GLICOSE: UREIA: BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES: Produzido a partir de aminoácidos no fígado Produzido a partir de lipídeos absorvidos no intestino Transformada em glicogênio pelo fígado Fígado gera ureia a partir da amônia Produto da hemocaterese das hemácias Dosar todos analitos que são produzidos e/ou metabolizados pelo fígado para avaliação da função hepática Amônia - plasma Ácidos biliares - soro Pressão oncótica = concentração de soluto dentro do vaso Pressão hidrostática = pressão que o coração realiza a partir do bombeamento Proteína carreadora de tudo! AVALIAÇÃO HEPÁTICA AMÔNIA Ciclo nitrogênio/ureia Aumento de amônia: Doenças hepáticas, shunt Doenças metabólicas ALBUMINA @mapasmentais.vet Avaliação Hepática Inflamação: ocorre uma diminuição da albumina para aumentar as proteínas pró-inflamatórias Hiperalbuminemia: sempre associada a desidratação ou soro lipêmico Hipoalbuminemia Diminuição da ingestão de proteínas (aminoácidos), consequente, diminuição da absorção Diminuição da produção (60 a 80% de perda hepática) Aumento da perda: vômitos, diarreias, queimaduras e efusões Oriunda do intestino de proteínas e bactérias Amônia é neurotóxica e consegue atravessar a barreira hematoencefálica e ao chegar nos neurônios causa sinais clínicos no sistema nervoso ÁCIDOS BILIARES Aumentam nos casos de: Colestase Hepatopatias Shunt AST: GLDHH AST CK = lesão muscular AST + soro hemolisado = hemólise AST ALT= lesão hepática grave Baixa quantidade no músculo Lesão muscular: aumenta em 2 a 3 dias Insulto tóxico: Aumenta em 12 horas Pico - 1 a 2 dias Normalização - 2 a 3 semanas Hepatite Medicamentos Plantas tóxicas Sepse Pancreatite Neoplasias Doenças endócrinas Intoxicações Miopatias SDH AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática ENZIMAS DE EXTRAVASAMENTO HEPÁTICO ALT: É uma enzima mais sensível, localizada no citoplasma Difícil acesso, localizada na mitrocôndria Lesões mais graves AST Está presente: Eritrócitos Hepatócitos Alta quantidade no músculo (dosar CK junto) @mapasmentais.vet O aumento de AST pode estar relacionado a qualquer uma dessas causas Amostras que sofrem hemólise tem aumento de AST sem aumento de ALT! ALT ALT aumentada não quer dizer que tem estímulo continuado! PRINCIPAIS CAUSAS DE AUMENTO: É mais específica COLESTASE: Acúmulo de bile nos canalículos impedindo que a bile vá para vesícula biliar AVALIAÇÃO HEPÁTICAAvaliação Hepática @mapasmentais.vet Colangite Colangiohepatite Doença biliar extra-hepática FA - FOSFATASE ALCALINA Fração Hepática Indício de colestase quando aumentada Boa para avaliação em caninos e bovinos Equinos e felinos: tempo de meia vida baixo, pouca especificidade Fração induzida por corticóides Hiperadrenocorticismo Endógeno ou exógenos Pode permanecer elevada após o estímulo Fração óssea Aumentada em animais em fase de crescimento Animais em lise ósea Hiperparatireoidismo Fração intestinal Sem relevância clínica GGT - GAMAGLUTAMILTRANSFERASE Localizada no hepatócito Aumento: indica colestase Ideal para avaliação de felinos e equinos Raramente pode ser encontrada no rim, pâncreas e intestino BILIRRUBINA HEME FÍGADO BILIRRUBINA CONJUGADA Hepática BILIVERDINA Bilirrubina @mapasmentais.vet BILIRRUBINA TOTAL = BILIRRUBINA CONJUGADA + BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA ERITRÓCITOS BILIRRUBINA NÃO CONJUGADA Fe Pré-hepática Pós-hepática Pré-hepática: aceleração da hemólise Hepática: falha na conjugação Pós-hepática: falha na excreção Doenças hepáticas Fármacos Anemia Hemolítica Imunomediada: pré-hepática Cirrose: hepática Colangite: pós-hepática Leptospirose Colangiohepatite Lipidose hepática Fasciolose: pós-hepática Tríade Felina Enterite: duodeno Colangite: colédoco Pancreatite: pâncreas BILIRRUBINABilirrubina @mapasmentais.vet HIPERBILIRRUBINEMIA Obstrução Oclusão do ducto biliar HIPORBILIRRUBINEMIA É CONSIDERADA NORMAL! Inflamação e compressão do ducto levando a colestase AVALIAÇÃO RENAL Aumento da ingestão de proteina Aumento da massa muscular Hipertermia Exercícios prolongados Sepse Cardiopatias Hemorragias do TGI AZOTEMIA PÓS-RENAL Aumento da quebra de proteínas Avaliação Renal @mapasmentais.vet AZOTEMIA: Principal marcador renal Creatinina Ureia URINA: Ultrafiltrado do plasma Azotemia pré-renal Azotemia renal Azotemia pós-renal AZOTEMIA + SINAIS CLÍNICOS = UREMIA AZOTEMIA PRÉ-RENAL Cálculos, neoplasias, ruptura Obstrução: diminui o fluxo urinário e aumenta a creatinina e ureia Ruptura de vesícula: reabsorção de todos componentes Oligúria, anúria e aumento de potássio Quebra de proteínas, aumenta ureia Aumenta a ureia por maior quebra de proteína Diminui a filtração glomerular acumulando creatinina e ureia(Hipóxia) AZOTEMIA RENAL DOENÇA RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERFOSFATEMIA: Mais comum na DRC, porém pode acometer os dois Fósforo e potássio são reabsorvidos Não são marcadores precoces da lesão renal Casos graves! AVALIAÇÃO RENALAvaliação Renal @mapasmentais.vet Ocorre quando 75% dos néfrons já estão comprometidos Não é um parâmetro precoce SInais clínicos associados Aumento agudo e intenso da creatinina Pode ser revertido Perda gradual dos néfrons Identificados apenas com 3/4 dos néfrons afuncionais Paciente vai ficando apático progressivamente INCURÁVEL Hiperparatireoidismo renal CK (CREATINA QUINASE) AST Mioglobina Potássio muscular Pode ocorrer por qualquer lesão muscular Causas não infecciosas: Dermatomiosite Imunomediadas Traumáticas: Aumenta CK, AST e Potássio AVALIAÇÃO MUSCULARAvaliação Muscular @mapasmentais.vet ATP CK converte creatina gerando ATP muscular - gera contração muscular OUTRAS SUBSTÂNCIA PRESENTE NO MÚSCULO: Participa da contração e relaxamento muscular AUMENTO DE CK Miopatias inflamatórias: Bacterianas: miosite Staphylocócica/Streptocócica Parasiticas: neosporose, toxoplasmose Virais Traumas musculares e doenças no SNC Demais hormônios que recrutam glicose para funcionar: Progesterona Fator de crescimento Adrenalina Cortisol AVALIAÇÃO DA GLICOSEAvaliação da GlicoseTubo de EDTA fluoretado - tampa cinza @mapasmentais.vet Glucagon: libera glicose quando tem hipoglicemia Insulina: recruta glicose quando tem hiperglicemia HIPERGLICEMIA HIPOGLICEMIA Pós-prandial Estresse agudo Estresse crônico Diabetes Mellitus Hiperadrenocorticismo (aumento de cortisol) Pancreatite aguda Jejum prolongado Hipoadrenocorticismo (baixa de cortisol) Insulinoma Cetose Neoplasias Síndrome paraneoplásica Doença hepática crônica Sepse Convulsões Hemoglobina glicada: mede a glicose de 2 a 3 meses atrás. Pouco usada na veterinária. Frutosamina: mede a glicose de 2 a 3 semanas, mais utilizada. Usados para o diagnóstico do Diabetes Mellitus Transporta o colesterol do fígado para as células. Em excesso ele pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas que estreitam os vasos sanguíneos. Função de transportar o colesterol das artérias de volta ao fígado, onde ele é processado e eliminado do corpo Previne a formação de placas nas artérias LDL HDL ”Colesterol ruim” ”Colesterol bom” Função principal de transportar triglicerídeos para diversas partes do corpo Lipoproteína de baixa densidade Lipoproteína de alta densidade AVALIAÇÃO DOS LIPÍDEOSAvaliação dos lipídeos COLESTEROL A partir de gordura animal Participa da síntese de hormônios Síntese de membranas celulares @mapasmentais.vet VLDL No entanto o VLDL assim como o HDL também age formando placas de gorduras nos vasos sanguíneos Depósito em ducto pancreático Armazenamento de carboidratos/açucares Suco pancreático não é liberado para o duodeno Estase do suco pancreático que vai ficar dentro pâncreas HIPOLIPIDEMIA Cirrose hepática Estenose do ducto AVALIAÇÃO DOS LIPÍDEOSAvaliação dos lipídeos @mapasmentais.vet TRIGLICERÍDEOS Leva a PANCREATITE! HIPERLIPIDEMIA Pós-prandial Jejum prolongado Obesidade alimentar Obesidade familiar (Schanauzers) Pancreatite aguda Doença hepática Hiperadrenocorticismo Hipotireoidismo Diabetes Mellitus Dislipidemias AVALIAÇÃO PANCREÁTICAAvaliação Pancreática PÂNCREAS ENDÓCRINO Síntese e liberação de hormônios: Glucagon Insulina AMILASE E LIPASE Indica LESÃO nas células pancreáticas Pancreatite Aumento de pelo menos 7 a 10x o valor de referência Alta ocorrência de falso-negativa Neoplasias pancreáticas Peritonite Manipulação visceral Afecções em TGI Uso prolongado de corticosteróides TLI - Tripsnogênio Molécula exclusiva do pãncreas TESTE FECAL Avalia presença de proteases nas fezes Baixa sensibilidade Usado para identificar Insuficiência pancreática exócrina LIPASE PANCREÁTICA - ELISA Teste rápido de alta sensibilidade Bioquímicos: fluorometria/clorometria @mapasmentais.vetPÂNCREAS EXÓCRINO Síntese e liberação de enzimas digestivas: Proteases - digestão de proteínas Lipases (+bile) - digestão de lipídeos Amilase - digestão de amido e glicogênio TESTE SÉRICO TLI - Pancreatite TLI - Insuficiência pancreátiva exócrina Associar ao aumento de lipase e amilase