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TRABALHO PSICANÁLISE

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Aluna: Sabrina Braga Castanheira (201501061968)
Tema: Psicanálise
Disciplina: História da Psicologia
Sigmund Freud (06/05/1856 - 23/09/1939) foi um judeu austríaco. Se formou em medicina na Universidade de Viena e teve seis filhos com sua esposa, Martha Bemays. 
Em 1893, publicou "Estudos sobre histeria". Ele substituiu a hipnose pelos métodos de associação livre e interpretação de sonhos.
O método de associação livre consiste em deixar o paciente falar livremente o que lhe vier na cabeça. Não existe nenhum pensamento que seja "bobagem" ou "sem sentido". Tudo é importante e, para este método funcionar, o paciente não pode deixar de mencionar nada que lhe vier à mente, pensando às vezes que não seja relevante. Dessa forma, pôde-se concluir que os sonhos tem significados passíveis de interpretação e que podem trazer à tona problemas que estão localizados no inconsciente e que não podem ser tratados até que sua existência seja conhecida.
Durante a Psicanálise podemos ver essas duas situações:
Resistência: Quando, durante a sessão de psicanálise, a pessoa se vê perto de abordar um assunto extremamente delicado, doloroso ou vergonhoso, pode haver a resistência a entrar nesse assunto, o que significa que ele tem que ser explorado. Essa insistência do psicanalista em explorar um assunto com o qual o paciente tem resistência pode levar o paciente à arranjar desculpas para faltar às sessões de Psicanálise.
Transferência: Ocorre quando o paciente transfere sentimentos que tem com relação à pessoas presentes em sua vida para o psicanalista. Por exemplo, se o paciente tem raiva do pai, pode direcionar essa raiva para o psicanalista.
A Psicanálise Tradicional é mais demorada, podendo levar anos, e por isso mesmo é mais focada na elite, que pode pagar por tantas sessões. Antigamente, o psicanalista se posicionava atrás do divã, fora do campo de visão da pessoa. Ultimamente, os psicanalistas tem preferido poder ver a pessoa enquanto ela fala, observando a linguagem corporal.
A Terapia Interpessoal é a versão mais rápida da Psicanálise, mais acessível para as outras classes sociais. Por ser mais rápido, foca mais no problema no presente e como resolvê-lo do que no passado, onde ocorreu a circunstância que desenvolveu esse problema.
Na Discussão Direta, o psicanalista fazia perguntas, abordava questões, no lugar de esperar que o paciente as abordasse.
Freud criou duas tópicas. A primeira tópica divide a consciência em três níveis: o consciente, o subconsciente e o inconsciente.
O consciente é onde se localiza todos os conhecimentos e lembranças (coisas da vida cotidiana ou recentemente adquiridas) que podem ser acessados facilmente pelo indivíduo. 
O pré-consciente é onde se localiza conhecimentos e recordações não muito utilizados, mas ainda acessíveis, embora não tão facilmente quanto os guardados no consciente.
O inconsciente é onde se localiza nossos instintos e nossas ideias que foram recalcadas, muitas vezes por não serem socialmente aceitas ou imorais.
O termo "recalque" utilizado por Freud designa pensamentos ou ideias que o indivíduo não quer admitir para si mesmo por ser algo que não é aceito em sua sociedade, portanto, imoral. Um exemplo seria um irmão que sente desejo sexual pela irmã. Como o incesto não é aceito pela sociedade, ele recalca esse sentimento. Quando é feito o recalcamento, esse pensamento ou ideia fica armazenado no inconsciente, e pode acarretar consequências psíquicas ou até físicas para o indivíduo.
A segunda tópica é sobre o ID, o Ego e o Superego.
O ID é o princípio do prazer e nossos instintos mais primitivos. É nossa natureza selvagem, onde não há moralidade alguma, apenas desejos e a busca por saciar esses desejos.
O Superego é o princípio da moralidade e varia de acordo com as regras sociais de cada cultura.
O Ego é o princípio da realidade e faz a ponte, o equilíbrio, entre o ID e o Superego.
Pense em um bolo de chocolate que é um prazer para a visão, o olfato e o paladar. Se deixássemos nos guiar pelo ID, comeríamos o bolo todo ou até ficarmos incapazes de comer mais, seja por passar mal ou por já ter enjoado e nem mais aguentar olhar para o bolo. Se seguíssemos o Superego, não comeríamos nada, pois bolo engorda, além de elevar o nível de glicose. Seguindo o Ego, comeríamos uma ou duas fatias. Dessa forma temos um equilíbrio. Não ficamos sem comer do bolo nem exageramos.
Para Freud, o fator motivador do ser humano é o desejo sexual. É ele que pulsiona nossos comportamentos e decisões. Essa sua teoria gerou um grande desacordo com seu discípulo, Carl Gustav Jung, que desenvolveu a Psicologia Analítica. Ainda de acordo, Freud escreveu sobre as fases da vida de um indivíduo. 
Fase Oral (nascimento - 1 ano):
Nesta fase, a criança usa a boca, que é a parte mais desenvolvida de seu corpo no momento, para descobrir o mundo. Coloca os dedos, pés, brinquedos e tudo o que parar em suas mãozinhas na boca. Ele sente o amor da mãe através do seio durante a amamentação.
Fase Anal (1 - 3 anos):
Nesta fase a criança passa a ter controle sobre os esfíncteres, passa a reconhecer que suas fezes são produto de seu corpo. Se os pais demonstram nojo das fezes ou que elas são algo ruim, a criança pensa que o que ela produz é ruim, vergonhoso. Se os pais aplaudem quando ela evacua, sorriem, incentivam a evacuação, a criança entende que o que sai dela é algo bom. É muito importante a visão da criança sobre o que o corpo dela produz.
Fase Fálica (3 - 5 anos):
Nesta fase, o interesse da criança passa para seus órgãos genitais. A masturbação é frequente. Da mesma forma que ela costumava brincar com seus dedos, conhecendo-os, agora é a vez dela conhecer sua genitália. A diferença entre os sexos se baseia em possuir ou não um pênis. A vagina ainda é desconhecida. É nesta fase que surge ou não o Complexo de Édipo.
Período de Latência (6 - 12 anos):
A criança já conhece seus genitais e o interesse infantil sobre eles acaba, ao passo que o interesse adulto ainda não se iniciou, por isso período de latência. É uma pausa na evolução dos interesses sexuais da criança.
Fase Genital (12 - 18 anos):
Neste período, o indivíduo termina seu desenvolvimento social, afetivo e sexual, já sabe qual é o seu papel sexual.
Complexo de Édipo: É quando o menino tem um grande amor à mãe e raiva de tudo aquilo que a separa dele, como, por exemplo, o pai, mas essa raiva pode se voltar para o trabalho também, se ele tomar muito o tempo da mãe. A vontade do menino é de substituir o pai na relação dele com a mãe. 
Complexo de Electra: É o mesmo que o Complexo de Édipo, mas a menina que tem o amor pelo pai, a raiva da mãe, e a vontade de substituir a mãe na relação dela com o pai.

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