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23/11/11 1 Genaro Costas genaro@dcc.ufba.br ! SCHILDT, H. C Completo e Total. 3. ed. São Paulo: Makron, 1997. 830p. ! FARRER, H. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 260p ! VELOSO, P. Estrutura de Dados, Editora Campus, Rio de Janeiro, 1983. ! FORBELLONE, A. et al. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados, São Paulo: Makron Books, 1993. ! GUIMARÃES, A. , Lages, N. A. C. Algoritmos e estrutura de dados, Rio de Janeiro: LTC, 1994. 2 23/11/11 2 3 ! Computadores – máquinas capazes de solucionar problemas, mas que só agem quando recebem instruções nos mínimos detalhes. ! Processamento de dados – tarefa principal dos computadores. Consiste em receber dados, realizar operações com esses dados e gerar uma resposta. 4 23/11/11 3 Estrutura de um computador MEMÓRIA UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE SAIDA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA Unidade Central de Processamento 5 ! Unidade de entrada – Traduz informação de um dispositivo de entrada em um código que a PCU e n t e n d e ( p a d r õ e s d e p u l s o s e l é t r i c o s compreensíveis ao computador) ! Memória – armazena os dados e o próprio programa. Número finito de localizações que são identificadas por meio de um único endereço. 6 23/11/11 4 ! Unidade lógica e aritmética – faz cálculos aritméticos e qualquer manipulação de dados (numéricos ou não) ! Unidade de controle – Responsável pelo “tráfico” de dados. ! Unidade de sa ída – converte os dados processados, de impulsos elétricos em palavras ou números que podem ser escritos em dispositivos de saída. 7 ! Hardware – parte física do computador. ! Software – programas de computador. Pode ser um ou vários programas interligados. ! Linguagens de programação – linguagens utilizadas para codificar os programas de computador. ◦ Ex.: Pascal, C, Java, C++, Fortran, Cobol, Assembly ! Desenvolvimento de programas – análise, algoritmo e codificação. 8 23/11/11 5 ! Análise – etapa onde o problema a ser resolvido pelo programa de computador é estudado em detalhes para definição dos dados de entrada, do processamento e dos dados de saída. ! Algoritmo – utilização de ferramentas para descrever o problema com suas soluções. ◦ Ferramentas – descrição narrativa, fluxograma ou português estruturado ! Codificação – etapa onde o algoritmo é transformado em códigos da linguagem de programação. 9 10 ! Melhor assim? 00000000 00000001 00000010 00001000 0000000 00100000 00000000 00000011 00000100 00001001 0000000 00100000 00000000 00001000 00001001 00000101 0000000 00100010 • O que é isto? 00000000000000010000001000001000000000000100000 00000000000000110000010000001001000000000100000 000000000000100000001001000001010000000 00100010 23/11/11 6 11 ! E assim? 0 1 2 8 0 32 0 3 4 9 0 32 0 8 9 5 0 34 • Melhorando... add $8, $1, $2 add $9, $3, $4 sub $5, $8, $9 12 ! Melhorando ainda mais... $8 = $1 + $2 $9 = $3 + $4 $5 = $8 - $9 • Claro agora? u ! a + b v ! c + d; x ! u - v • Sim, é claro: x ! (a+b) - (c+d) 23/11/11 7 PROGRAM'Ascii(INPUT,OUTPUT);' VAR'i,n,val:INTEGER;' ''''''''c:CHAR;' BEGIN' '''''n:=0;' '''''FOR'i:=0'TO'256'DO' '''''BEGIN' ''''''''''n:=n+1;' ''''''''''WRITELN(i,''I>'',CHR(i),''');' ''''''''''IF'n=22'THEN'BEGIN' ''''''''''''''''''''''''''''WRITELN('c'para'continuar');' ''''''''''''''''''''''''''''REPEAT' ''''''''''''''''''''''''''''READLN(c);' ''''''''''''''''''''''''''''UNTIL'c='c';' ''''''''''''''''''''''''''''n:=0;' '''''''''''''''''''''''END;' '''''END;' '''''READLN' END.' 13 PROGRAM'BASKHARA' C' ''''''REAL''A,B,C,'DELTA,'X1,X2,'RE,'IM' C' ''''''PRINT'*,'"Este'programa'resolve'uma' equação'de'2o.grau"' ''''''PRINT'*,'"no'formato:'a*x**2'+'b*x'+' c'='0"' C' ''''''PRINT''10,'"Digite'a,b,c:'"' '10'''FORMAT(A,1X,$)' '20'''READ(*,*,ERR=20)'A,B,C' C' ''''''DELTA=B*BI4.*A*C' C' IF'(DELTA.GT.0)'THEN''''''!'(DUAS'RAIZES' REAIS)' '''''''''X1=(IBISQRT(DELTA))/(2.*A)' '''''''''X2=(IB+SQRT(DELTA))/(2.*A)' '''''''''PRINT'*,'"RAIZES:''X1=",X1' '''''''''PRINT'*,'"'''''''''X2=",X2' ''''''ELSE'IF'(DELTA.EQ.0)'THEN'!'(DUAS' RAIZES'REAIS'IGUAIS)' '''''''''X1=IB/(2.*A)' '''''''''X2=X1' '''''''''PRINT'*,'"RAIZES:'X1=X2=",X1' ''''''ELSE''''''''''''''''''''''!'(DUAS' RAIZES'COMPLEXAS)' '''''''''RE=IB/(2.*A)' '''''''''IM=SQRT(IDELTA)/(2.*A)' '''''''''PRINT'*,'"RAIZES'COMPLEXAS:' X1=",RE,"'I",IM,"i"' '''''''''PRINT'*,'"'''''''''''''''''' X2=",RE,"'+",IM,"i"' ''''''ENDIF' C' ''''''END' 14 23/11/11 8 #include'<stdio.h>' '' int'main()' {' '''int'x,'y;'//define'duas'variáveis' '' '''printf("x'='");'' '''scanf("%d",'&x);'//scanf'atribui'o'valor'digitado'a'x' '' '''printf("y'='");' '''scanf("%d",'&y);'//scanf'atribui'o'valor'digitado'a'y' '' ''//printf'mostra'na'tela'o'resultado.' '''printf("x'+'y'='%d\n",'x+y);'' '' '''return'0;' }' 15 Estrutura de um computador MEMÓRIA UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE SAIDA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA Unidade Central de Processamento 16 23/11/11 9 ! Um algoritmo é um conjunto finito de regras que fornece uma sequência precisa de operações para resolver um problema específico. ! Sequência de passos que visa atingir um objetivo bem definido. ! Descrição de uma sequência de passos que devem ser seguidos para a realização de uma tarefa. ! Regras formais para a obtenção de um resultado ou da solução de um problema, englobando fórmulas de expressões aritméticas. 17 ! Algoritmo – Trocar o pneu do carro ◦ Passo 1 – Retirar o estepe da mala. ◦ Passo 2 – Retirar as ferramentas e o macaco. ◦ Passo 3 – Folgar os parafusos da roda. ◦ Passo 4 – Posicionar o macaco. ◦ Passo 5 – Levantar o carro. ◦ Passo 6 – Remover a roda com pneu furado. ◦ Passo 7 – Encaixar o estepe. ◦ Passo 8 – Aperto inicial nos parafusos. ◦ Passo 9 – Descer o carro. ◦ Passo 10 – Apertar os parafusos. ◦ Passo 11 – Guardar roda e ferramentas. 18 23/11/11 10 ! Algoritmo – Fazer um bolo ◦ 1) Bater duas claras ; ◦ 2) Adicionar duas gemas; ◦ 3) Adicionar um xícara de açúcar; ◦ 4) Adicionar duas colheres de manteiga; ◦ 5) Adicionar uma xícara de leite de coco; ◦ 6) Adicionar farinha e fermento; ◦ 7) Colocar numa forma e levar ao forno em lume brando 19 ! entender o problema; ! definir os dados de entrada; ! definir o processamento; ! definir os dados de saída; ! construir o algoritmo usando descrição narrativa, fluxograma ou pseudocódigo; ! realizar testes. 20 23/11/11 11 ! Finitude: algoritmos devem terminar após um número finito de passos; ! Definição: cada passo deve ser precisamente definido ! Entradas: devem ter zero ou mais entradas ! Saídas: devem ter uma ou mais saídas; ! Efetividade: todas as operações devem ser simples de modo que possam ser executadas em um tempo limitado. 21 ! Difícil para iniciantes saber o que o computador pode ou não fazer ! Criação de algoritmos é um processo não automático e tem muito de arte ! Pode haver mais de uma solução para um problema. 22 23/11/11 12 ! Calcular a área de um retângulo. ◦ Dados de entrada ! base e altura ◦ Processamento (cálculo) ! Área do retângulo = base x altura ◦ Dados de saída ! Área do retângulo 23 ! Calcular a média de um aluno e verificar aprovação. ◦ Dados de entrada ! notas e pesos correspondentes,média para aprovação ◦ Processamento (cálculo) ! Média do aluno = [(N1 x P1) + (N2 x P2) + ... + (Nn x Pn)] / (P1 + P2 + ... + Pn) ! Se média do aluno for maior ou igual à média para aprovação, aluno aprovado. Caso contrário, aluno reprovado. ◦ Dados de saída ! Média do aluno, aprovação 24 23/11/11 13 ! Linguagem natural ou descrição narrativa: Algoritmos expressos diretamente em linguagem natural como as receitas. ! Fluxograma: representação gráfica ! Pseudo-código (pseudo-linguagem): linguagem intermediária entre linguagem natural e linguagem de programação. 25 ! Descrição narrativa ! Escrever, usando linguagem natural, os passos a serem seguidos para a solução. ! Vantagens – a linguagem natural já é bastante conhecida. Não é necessário aprender nenhum conceito novo. ! Desvantagens – possibilidades de várias interpretações, gerando dificuldade na codificação. 26 23/11/11 14 ! Exemplo 1 – Descrição narrativa ◦ Passo 1 – Receber largura do retângulo ◦ Passo 2 – Receber altura do retângulo ◦ Passo 3 – Multiplicar a largura pela altura ◦ Passo 4 – Mostrar o resultado da multiplicação 27 ! Fluxograma ! Descrição dos passos para a resolução do problema utilizando símbolos gráficos definidos previamente. ! Vantagens – entendimento mais fácil do que a leitura de textos. ! Desvantagens – necessidade de aprender a simbologia. Poucos detalhes, dificultando a codificação. 28 23/11/11 15 ! Fluxograma – símbolos utilizados Início e fim do algoritmo Sentido do fluxo de dados Cálculos e atribuição de valores Entrada de dados Saída de dados Tomada de decisão 29 ! Exemplo 1 – Fluxograma Início Fim b, h A = b * h A 30 23/11/11 16 ! Pseudocódigo (portugol) ◦ Descrição dos passos a serem seguidos através de regras definidas previamente. ◦ Vantagens – codificação mais rápida. ◦ Desvantagens – necessidade de aprender o pseudocódigo. 31 ! Exemplo 1 – Pseudocódigo Algoritmo AreaRetangulo escreva “Informe a largura do retângulo” leia b escreva “Informe a altura do retângulo” leia h a <- b * h escreva “Área = ”, A Fim Algoritmo 32 23/11/11 17 Visão Geral 33 ! Ação é um acontecimento que, a partir de um estado inicial, após um período de tempo finito, produz um estado final previsível e bem definido. ! Algoritmo é a descrição de um conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucessão finita de ações. 34 23/11/11 18 ! Suponha que queiramos resolver o seguinte problema: a partir de dois números que serão informados, calcular a adição dos mesmos. ! Se você fosse encarregado de efetuar essa tarefa, seria bem provável que utilizasse os passos a seguir: a) saber quais são os números; b) calcular a soma dos números; c) responder à questão com o valor do resultado. 35 Estrutura de um computador MEMÓRIA UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE SAIDA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA Unidade Central de Processamento 36 23/11/11 19 ! Vejamos como seria resolvido esse mesmo problema em termos das operações básicas citadas anteriormente: a) operação de entrada de dados dos números ; b1) movimento do valor dos números entre a memória e a ULA; b2) operação aritmética de somar os 2 números; b3) movimentação do resultado da ULA para guardar na memória; c) operação de saída do resultado, que está guardado na memória, para o dispositivo de saída desejado. ! Deve-se salientar que os passos b1 e b3, normalmente, ficam embutidos na operação matemática, não sendo explicitados. 37 ! Em resumo, pode-se dizer que escrever algoritmos ou, em última análise, programar consiste em dividir qualquer problema em muitos pequenos passos, usando uma ou mais das quatro operações básicas citadas. ! Esses passos que compõem o algoritmo são denominados de comandos. ! Os comandos de uma linguagem de programação podem estar mais próximos da máquina (linguagens de baixo nível) ou serem mais facilmente entendidos pelo homem (linguagens de alto nível). 38 23/11/11 20 ! A sequencia de operações básicas, dada anteriormente, para resolver o problema de adicionar dois números, está em uma linguagem de baixo nível para o nosso computador hipotético. ! Em uma linguagem de alto nível teríamos um resultado assim: Leia X,Y SOMA ← X + Y Escreva SOMA 39 ! Conceito: ◦ Programação Imperativa ou Programação Procedural ! Paradigma de programação que descreve a computação como uma sequencia de comandos ou ações. 40 23/11/11 21 ! Existem 3 estruturas básicas de controle nas quais se baseiam os algoritmos: ◦ Sequenciação ◦ Decisão ou seleção ◦ Repetição ou iteração 41 ! Os comandos do algoritmo fazem parte de uma sequencia, onde é relevante a ordem na qual se encontram os mesmos, pois serão executados um de cada vez, estritamente, de acordo com essa ordem. ! De uma forma genérica, poderíamos expressar uma sequencia da seguinte maneira: Comando-1 Comando-2 Comando-3 : Comando-n 42 23/11/11 22 ! Tem-se uma sequenciação de n comandos na qual os comandos serão executados na ordem em que aparecem, isto é, o comando de ordem i+1 só será executado após a execução do de ordem i (o 3° só será executado após o 2°). ! Todo algoritmo é uma sequencia. A sequenciação é aplicada quando a solução do problema pode ser decomposta em passos individuais. 43 ! Essa estrutura também é conhecida por estrutura condicional. ! Há a subordinação da execução de um ou mais comandos à veracidade de uma condição. ! Vejamos o funcionamento: se <condição> então <seq. de comandos-1> senão <seq. de comandos-2> fim se 44 23/11/11 23 ! Se a <condição> for verdadeira será executado a <seq. de comandos-1> e, em caso contrário, teremos a execução da <seq. de comandos-2>. ! A decisão deve ser sempre usada quando há a necessidade de testar alguma condição e em função da mesma tomar uma atitude. ! Em nosso dia-a-dia, estamos sempre tomando decisões, vejamos um exemplo: Se tiver dinheiro suficiente, então vou almoçar em um bom restaurante. Caso contrário (senão), vou comer um salgado na lanchonete. 45 ! Essa estrutura também é conhecida por “looping” ou laço. ! A repetição permite que tarefas individuais sejam repetidas um número determinado de vezes ou tantas vezes quantas uma condição lógica permita. ! Vejamos alguns exemplos: a) vou atirar pedras na vidraça até quebrá-la; b) baterei cinco pênaltis; c) enquanto tiver saúde e dinheiro, vou desfrutar a vida. 46 23/11/11 24 ! a) vou atirar pedras na vidraça até quebrá-la; ◦ Nesse exemplo, vai-se repetir a ação de atirar pedras na janela até que seja satisfeita a condição de quebrar a janela. ! b) baterei cinco pênaltis; ◦ Nesse exemplo, haverá a repetição da atitude de bater um pênalti um número determinado de vezes (cinco). ! c) enquanto tiver saúde e dinheiro, vou desfrutar a vida. ◦ Nesse exemplo, a condição que me permitirá continuar desfrutando a vida é ter dinheiro e saúde. 47 ! A utilização combinada dessas 3 estruturas descritas vai permitir expressar a solução para uma gama muito grande de problemas. ! Todas as linguagens de programação oferecem representantes dessas estruturas. 48 23/11/11 25 ! Um algoritmo é considerado completo se os seus comandos forem do entendimento do seudestinatário. ! Num algoritmo, um comando que não for do entendimento do destinatário terá que ser desdobrado em novos comandos, que constituirão um refinamento do comando inicial, e assim sucessivamente, até que os comandos sejam entendidos pelo destinatário. 49 ! Por exemplo, o algoritmo para calcular a média aritmética de dois números pode ser escrito da seguinte forma: Algoritmo CALCULA_MÉDIA Receba os dois números Calcule a média dos dois números Exiba o resultado Fim Algoritmo 50 23/11/11 26 ! Podemos desdobrar o comando “Calcule a média dos dois números” em: Soma os dois números Divida o resultado por 2 ! Após esse refinamento, o algoritmo pode ser considerado completo, a menos que o destinatário não saiba fazer as operações de adição e divisão, ou não seja capaz de entender diretamente algum comando. 51 ! O algoritmo estando completo, podemos reescrevê-lo, inserindo o refinamento na posição do comando que foi refinado. ! Assim sendo, obtém-se: Algoritmo CALCULA_MÉDIA Receba os dois números Soma os dois números Divida o resultado por 2 Exiba o resultado Fim Algoritmo 52 23/11/11 27 ! Reescrever um algoritmo completo, com os refinamentos sucessivos inseridos nos seus devidos lugares, permite ter uma visão global de como o algoritmo deve ser executado. ! À medida que o algoritmo passa a ser maior e mais complexo, esta visão global torna-se menos clara e, neste caso, um algoritmo apresentado com os refinamentos sucessivos separados oferece uma melhor abordagem para quem precisar entendê-lo. 53 Algoritmo CALCULA_MÉDIA Leia N1 Leia N2 Mem ! N1 + N2 Resultado ! Mem / 2 Escreva Resultado Fim Algoritmo Algoritmo CALCULA_MÉDIA Receba os dois números Soma os dois números Divida o resultado por 2 Exiba o resultado Fim Algoritmo 21 19 40 20 N1 N2 Mem Resultado 54 23/11/11 28 Detalhamento dos Elementos da Linguagem ! Valores que não se modificam ao longo do tempo de execução. ◦ Exemplos: ! Um numero ! Um valor lógico ! Uma sequencia de Caracteres ! Conforme seu tipo, classificada em: ◦ Numérica ◦ Lógica ◦ Literal 56 23/11/11 29 ! Associação simbólica de um valor que pode variar durante a execução. ◦ Exemplo: ! 2x2 + 3x + 4 ! É identificada por um nome ou identificador. ◦ Um ou mais caracteres sendo que o primeiro deve ser letra e os seguintes. ◦ Exemplos: ! X Y NUMERO1 SOMA 57 ! Só podem armazenar valores de um mesmo tipo. ◦ Numéricas ◦ Lógicas ◦ Texto ! Sua declaração tem que ser explicita ! Exemplo: ◦ declare SOMA numérico ◦ declare N1, N2 numérico ◦ declare CONDICAO lógico ◦ declare NOME, ENDERECO literal 58 23/11/11 30 Algoritmo CALCULA_MÉDIA declare N1, N2, Mem, Resultado numérico leia N1 leia N2 Mem ! N1 + N2 Resultado ! Mem / 2 escreva Resultado Fim Algoritmo Variáveis Constante 59 ! Ajuda a entender o algoritmo Algoritmo CALCULA_MÉDIA declare N1, N2, Mem, Resultado numérico leia N1 leia N2 Mem ! N1 + N2 {calcula a soma de N1 e N2} Resultado ! Mem / 2 escreva Resultado Fim Algoritmo 60 23/11/11 31 ! Cada passo do algoritmo ◦ Atribuição ! C ! A + B ◦ Entrada e saída ! leia ! escreva Algoritmo CALCULA_MÉDIA declare N1, N2, Mem, Resultado numérico leia N1 leia N2 Mem ! N1 + N2 Resultado ! Mem / 2 escreva Resultado Fim Algoritmo Entrada Saída Atribuições 61 Mem ! N1 + N2 Resultado ! Mem / 2 ! N1 + N2 é uma expressão aritmética ◦ Expressão onde o resultado é aritmético ◦ Operadores: ! Adição Subtração Multiplicação ! Divisão Potenciação Radiciação 62 23/11/11 32 ! N1 > N2 é uma expressão lógica ◦ Expressão onde o resultado é verdadeiro ou falso ◦ Operadores Relacionais: = (igual a) < (menor que) ≠ (diferente de) ≥ (maior ou igual a) > (maior que) ≤ (menor ou igual a) ◦ Operadores Lógicos ! e – para conjunção ! ou – para disjunção ! não – para negação 63 { o aluno é aprovado se alguma de suas notas for maior que 7} Algoritmo LOGICA declare NOTA1, NOTA2 numérico declare aprovado lógico NOTA1 ! 5.1 NOTA2 ! 8.1 aprovado ! (NOTA1>7) ou (NOTA2>7) escreve aprovado Fim Algoritmo 64 23/11/11 33 { o aluno é aprovado se alguma de suas notas for maior que 7} Algoritmo LOGICA declare NOTA1, NOTA2 numérico declare aprovado lógico NOTA1 ! 5.1 NOTA2 ! 8.1 aprovado ! (NOTA1>7) ou (NOTA2>7) se aprovado então escreve “Aluno Aprovado” senão escreve “Aluno Reprovado” fim se Fim Algoritmo Execução condicionada ao resultado da variável ‘aprovado’ 65 ! Estrutura: se (condição lógica) então (sequencia de comandos) fim se se (condição lógica) então (sequencia de comandos - 1) senão (sequencia de comandos - 2) fim se 66 23/11/11 34 {Escrever os números de um a 5} Algoritmo Escreve1a5 escreve 1 escreve 2 escreve 3 escreve 4 escreve 5 Fim Algoritmo Perguntas: Funciona? Pode melhorar? 67 {Escrever os números de um a 5} Algoritmo Escreve1a5 declare valor numérico valor ! 1 escreve valor valor ! valor +1 escreve valor valor ! valor +1 escreve valor valor ! valor +1 escreve valor valor ! valor +1 escreve valor Fim Algoritmo Perguntas: Funciona? Pode melhorar? Se repete 68 23/11/11 35 {Escrever os números de um a 5} Algoritmo Escreve1a5 declare valor numérico valor ! 1 repita 5 escreve valor valor ! valor +1 fim repita Fim Algoritmo Perguntas: Funciona? Pode melhorar? 69 {Escrever os números de um a 5} Algoritmo Escreve1a5 declare valor numérico valor ! 1 enquanto valor < 10 escreve valor valor ! valor +1 fimenquanto fim Algoritmo Perguntas: Funciona? Repete até valor > 10 ser verdade 70 23/11/11 36 ! Estrutura enquanto <condição> sequencia A de comandos fimenquanto A condição de parada é obrigatória 71 ! Imprimir os a sequencia de números de 1 a 20 sem o número 7 e 14. ! Imprimir o somatório dos números de 1 a 20 excluindo o número 13. 72 23/11/11 37 ! Supondo que o algoritmo trabalhe com 100 valores de notas, como definir? ◦ declare NOTA[1:100] numérico ! Reserva 100 variáveis que podem ser usadas de forma indexada. ◦ Exemplos ◦ NOTA[1] 8.1 (Indexação direta) ◦ i 7 ◦ NOTA[i] 7.1 (Indexação indireta) 73 ! Vários valores podem ser lidos por um único comando ◦ Exemplo leia NOTA[1]..NOTA[10] {ler os 10 valores} Escreva NOTA[1]..NOTA[5] {escreve os 5 primeiros valores} 74 23/11/11 38 ! Escrever um algoritmo que leia 100 notas e calcule a nota média. Algoritmo NOTAMEDIA declare NOTA[1..100] numérico declare soma, índice, media numérico leia NOTA[1]..NOTA[100] soma ! 0 índice !1 repita se índice>100 então interrompa fim se soma ! NOTA[índice] índice ! índice + 1 fim repita media ! soma / 100 escreva media Fim Algoritmo 75 ! Estrutura declare MATRIZ[1..100,1..100] numérico { declara 1000 posições numéricas } Acesso á valores de forma indexa MATRIZ[1,2] 33 MATRIZ[ i, j ] 1.1 76 23/11/11 39 ! Ler uma matriz de dimensão 16x16 e contar o números de valoresiguais a zero. ! Ler duas matrizes de dimensão 10x10 e calcular a matriz resultado da multiplicação das duas matrizes. 77 ! Chamadas de Registros ! Estrutura declare ALUNO registro ( NOME literal, NOTA numérico) Acesso aos valores através do identificador Ex: ALUNO.NOME “João Carlos” ALUNO.NOTA 8.2 78 23/11/11 40 ! Permite a criação de estruturas de dados mais elaboradas. ! Muito usadas na leitura e gravação de arquivos 79 ! Pseudocódigo ◦ Constantes ◦ Variáveis ◦ Comentários " ◦ Expressões ! Aritméticas ! Lógicas ◦ Estruturas de controle de Fluxo ◦ Estruturas de repetição ! Condição de parada ◦ Introdução a variáveis compostas homogêneas e registros 80
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