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UN0PAR SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA PEDAGOGIA GREISSUELEN GONÇALVES DE OLIVEIRA BLUMENAU 2025 O BRINCAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA BNCC DA EDUCAÇÃO INFANTIL BLUMENAU Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia Docente supervisor: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 TEMA 5 3 JUSTIFICATIVA 7 4 PARTICIPANTES 9 5 OBJETIVOS 10 6 PROBLEMATIZAÇÃO 11 7 REFERENCIAL TEÓRICO 12 8 METODOLOGIA 26 9 CRONOGRAMA 27 10 RECURSOS 28 11 AVALIAÇÃO 30 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32 14 REFERÊNCIAS 34 O BRINCAR NA PRIMEIRA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA BNCC DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. INTRODUÇÃO A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). A BNCC traz em seu conteúdo a questão do brincar e sua importância no desenvolvimento da criança, desde os primeiros anos de vida. A brincadeira enquanto prática pedagógica, assume papel fundamental para o desenvolvimento da criança nos aspectos motor, cognitivo, social e emocional. Compreende-se que conhecimentos de várias áreas podem ser abordados e construídos a partir da prática das brincadeiras na Educação Infantil. É de conhecimento geral que a educação em nosso país ainda está engatinhando para um futuro em que o processo de alfabetização tenha como aliado o conhecimento já existente dos alunos com a utilização da ludicidade para um aprendizado mais dinâmico e prazeroso, sem o processo maçante do copiar e decorar. Entende-se por brincar, o ato de entreter-se. É um aprendizado cultural que se expressa de diversas formas e traz consigo uma carga de significados e aprendizagem significativos para o ser. O brincar não pode ser tratado meramente como uma atividade vazia e sem objetivo, pois o ato em si desenvolve no indivíduo muito mais do que se imagina. No ato de brincar a criança tem a possibilidade de criar e recriar símbolos por si própria. A brincadeira traz consigo o desenvolvimento cognitivo, social, motor e afetivo; através dela a criança se prepara para a vida, estabelecendo laços com os indivíduos ao seu redor e se relacionando com o meio em que vive. A brincadeira é um dos direitos da criança, e está diretamente ligada à aprendizagem e ao desenvolvimento delas, no que diz respeito a conviver, participar, explorar, comunicar, conhecer-se. Segundo a BNCC, a criança deve “brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais” (BNCC, 2017, p. 36). O problema da pesquisa é refletir sobre o que o documento (BNCC) afirma sobre o brincar na primeira infância e como isso é importante nesta fase da vida, auxiliando e fazendo parte do desenvolvimento global da criança. O brincar nunca foi tão importante para a criança na sua primeira infância, pois nos últimos anos vários estudos e documentos falam das diversas vantagens que o brincar traz para o indivíduo em sua fase de desenvolvimento, ou seja, nos primeiros anos de idade. Por isso, o estudo justifica-se, por se tratar de um assunto bastante relevante para nós profissionais da Educação, que seremos. Conhecer os documentos oficiais e as suas particularidades, é de grande valia para todos, sendo que auxilia e facilita o trabalho em sala de aula. Os eixos estruturais, interagir e brincar, são importantes para que a criança consolide sua aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve, nesta etapa, as estruturas, habilidades e competências que serão importantes ao longo de toda a vida. 2. TEMA A BNCC serve como documento norteador para o desenvolvimento dos currículos escolares no Brasil, estabelecendo diretrizes e competências essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante a educação básica. Na educação infantil, a BNCC reconhece a importância da brincadeira como uma das principais formas de aprendizagem e crescimento das crianças. Os campos de atuação da BNCC na educação infantil abrangem diferentes áreas do conhecimento que envolvem diversos aspectos do desenvolvimento humano, onde o brincar serve como elemento central para muitos. Alguns campos notáveis entre eles que poderiam explorar de forma particularmente relevante o conceito de brincar são: A construção da identidade e das relações interpessoais das crianças é abordada no campo de "O Eu, o Outro e o Nós". Através do brincar, as crianças podem experimentar diferentes papéis sociais e desenvolver empatia. Além disso, eles aprendem sobre a importância da cooperação mútua e do respeito mútuo. Neste contexto, é de extrema importância que as crianças brinquem para um desenvolvimento sensorial e motor adequado. Ao se divertirem com jogos recreativos, eles experimentam seu corpo em ação, aperfeiçoando suas capacidades físicas ao mesmo tempo em que aprendem como comunicar emoções e sensações através de gestos corporais diferenciados. Desenhos, melodias, matizes e figuras: a brincadeira nesta área fomenta o pensamento criativo, imaginativo e artístico das crianças. Eles investigaram diversos recursos de materialidade, textura, corrente elétrica e contorno para desenvolver aptidões cognitivas perceptuais. Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações: O ato de brincar propicia às crianças a oportunidade de explorarem e compreenderem o universo que é circundado por meio da experimentação lúdica e significativamente dos conceitos relacionados ao espaço, tempo, quantidade bem como à causa-efeito. Ao organizar suas práticas pedagógicas na educação infantil, os educadores precisam ter em mente que o ato de brincar é crucial para o desenvolvimento integral das crianças. Isso significa criar ambientes e situações propícias ao jogo livre e espontâneo, bem como mediar as atividades lúdicas com abordagens pedagógicas capazes de estimular a curiosidade, a investigação e a reflexão por parte dos pequenos. 3. JUSTIFICATIVA A motivação para um projeto de ensino sobre os campos de experiência da BNCC e a organização das práticas pedagógicas na educação infantil é baseada no valor crucial de oferecer uma educação excepcional que encoraje o desenvolvimento integral dos pequenos desde cedo. Aqui estão algumas razões fundamentais por trás dessas são justificativas: A BNCC define orientações para a educação infantil, impor as competências e habilidades que todas as crianças do Brasil devem adquirir. Os campos de experiência são setores de conhecimento que orientam o trabalho pedagógico, tendo em vista a importância crucial de fomentar aprendizagens significativas e contextualizadas desde os primeiros anos de vida. A fase da educação infantil é essencial para o progresso físico, cognitivo, emocional, social e cultural das crianças. A BNCC oferece diversos campos de experiência que englobam vários aspectos desse desenvolvimento integral e abrangente. Dessa forma, a formação obtida prepara os pequenos indivíduos para possíveis obstáculos futuros com sucesso. Brincar é fundamental para o crescimento das crianças, já que lhes proporciona a possibilidade de descobrir novidades, criar conceitos próprios, ampliar suas aptidões e aprender a se comunicarem melhor com as pessoas ao seu redor. De fato, os campos temáticos da BNCC estabelecem o brincarcomo uma técnica de aprendizagem valorizada na educação infantil. A maneira como as práticas pedagógicas são organizadas na Educação Infantil desempenham um papel significativo no aprendizado e desenvolvimento das crianças. Quando os educadores compreendem e aplicam os princípios dos campos de experiência da BNCC, podem criar ambientes ricos em estímulo para a aprendizagem. Esses ambientes favorecem o engajamento ativo da criança, promovendo assim o aperfeiçoamento de competências fundamentais. Valorizando a infância como um estágio singular da vida, uma iniciativa educacional baseada nos campos de experiência definidos pela BNCC e na organização das práticas pedagógicas destinadas à educação infantil evidencia as maneiras distintas pelas quais os pequenos seres humanos são, sentem, pensam e se comportam. Além disso, recomenda-se uma abordagem inclusiva do ensino que confirme e respeita a diversidade cultural presente nas salas de aula em termos étnico-raciais, socioeconômicos, gênero etc. Assim sendo, a razão para um projeto educacional que aborde os campos de experiência recomendados pela BNCC e organizar as práticas pedagógicas na educação infantil é proporcionar uma formação de excelência capaz de satisfazer às exigências e particularidades dessa fase crucial do desenvolvimento humano, capacitando as crianças para viverem plenamente em sociedade. 4. PARTICIPANTES Os envolvidos em uma iniciativa de ensino sobre os campos de experiência da BNCC e a estrutura das práticas educativas na primeira infância podem ser variados. Abaixo, menciono alguns dos atores chave: Professores: São os especialistas encarregados de elaborar, executar e analisar as estratégias educativas na primeira etapa de ensino. Eles têm um papel essencial na interpretação e utilização dos domínios de conhecimento da BNCC, ajustando as abordagens educativas conforme as particularidades e exigências dos pequenos. Gestores de Ensino: São os especialistas responsáveis por coordenar as atividades dos professores e ajudar a introduzir o programa educacional da escola. Eles têm a capacidade de fornecer suporte técnico e educacional aos professores, incentivando a reflexão e o desenvolvimento das metodologias de ensino. Diretores de escola: São os encarregados pela administração do estabelecimento de ensino, sendo responsáveis pela definição de diretrizes, objetivos e recursos essenciais para o progresso do plano educacional. Eles têm um papel relevante na integração entre os diversos setores da escola e na criação de um clima propício para a aprendizagem e o crescimento dos alunos. As famílias desempenham um papel fundamental no ensino das crianças, principalmente na fase da primeira infância. Ao interagirem com os professores, fornecendo detalhes sobre o progresso das crianças, participando de eventos escolares e auxiliando nas atividades educativas em casa, elas contribuem significativamente para o desenvolvimento dos pequenos. Pequenos: Os próprios pequenos são parte ativa do programa educacional, assumindo o papel principal em seu próprio processo de aprendizagem. Eles possuem o direito de serem escutados, tratados com respeito e engajados nas tarefas propostas, compartilhando suas vivências, sugestões e paixões para o avanço do programa. Vizinhança: Os moradores locais também podem participar ativamente do projeto educacional, contribuindo com recursos, apoio e experiências de aprendizagem para as crianças. Colaborações com entidades, corporações, ONGs e demais membros da vizinhança. 5. OBJETIVOS: Objetivo Geral: O objetivo de um projeto de ensino com o tema "Os campos de experiência da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e a organização das práticas pedagógicas na educação infantil" seria promover uma compreensão mais profunda dos campos de experiência estabelecidos pela BNCC para a educação infantil e explorar como esses campos podem orientar e informar a prática pedagógica. Esses campos fornecem um guia abrangente para o desenvolvimento integral das crianças na educação infantil, abordando diferentes aspectos do seu crescimento e aprendizado. Um projeto de ensino com esse tema pode incluir atividades práticas, reflexões teóricas, estudos de caso, observações em sala de aula e colaborações entre professores e especialistas em educação infantil. Os objetivos específicos: Explorar cada um dos campos de experiência da BNCC, entendendo suas dimensões e como se relacionam com o desenvolvimento infantil. Analisar como as práticas pedagógicas podem ser organizadas de forma a promover experiências significativas em cada campo de experiência. Desenvolver estratégias pedagógicas adequadas para estimular o aprendizado e o desenvolvimento das crianças em cada campo de experiência. Refletir sobre os desafios e as possibilidades de implementação da BNCC na educação infantil, considerando as características e necessidades específicas de cada contexto educacional. Promover o compartilhamento de experiências e a construção colaborativa de conhecimento entre os profissionais da educação infantil. 6. PROBLEMATIZAÇÃO: Devido à influência de diversos contextos socioculturais das crianças sobre a organização das práticas pedagógicas em cada campo de experiência, os educadores precisam ter um conhecimento profundo dos objetivos e conceitos especificados pela BNCC para garantir uma integração significativa nas suas atividades. Esse processo exige tempo e dedicação na leitura reflexiva da documentação oficial. Encontrar formas de avaliar o desenvolvimento completo das crianças em relação às áreas de experiência condicionais pela BNCC pode ser um desafio. Os educadores comuns buscam métodos genuínos e relevantes para observar a evolução dos alunos, que reflitam uma compreensão autêntica do processo. Envolver as famílias no processo educacional e na compreensão dos princípios da BNCC nem sempre é fácil. Os educadores enfrentam desafios ao comunicar-se e colaborarem com os pais, o que pode dificultar a implementação adequada das áreas de experiência. A deficiência de recursos, materiais e instalações específicas pode apresentar obstáculos aos educadores ao tentar obter materiais pedagógicos, espaços adequados para atividades e tecnologias educacionais 7. REFERENCIAL TEÓRICO A brincadeira está presente em todo lugar: em casa, nas escolas, nas praças, etc. Brincar é tão comum e natural, é um ato presente desde a infância até a velhice. O lúdico nos faz desenvolver primeiramente aptidões físicas, pois para brincar é necessário mover-se e utilizar-se do corpo, muitas vezes. Também, e não menos importante, as brincadeiras mexem com nosso cérebro, precisamos pensar, resolver problemas, interagir, comunicar-se com outras pessoas e tudo que está ao nosso redor. Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com ela desenvolva a imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, a imitação, a memória e a imaginação (FRIEDMANN, 2004, p.27) Brincadeiras estão ligadas ao conhecimento de uma forma geral, pois sabemos que os estudantes aprendem melhor por meio de atividades que proporcionem o lúdico. Nos primeiros anos de vida, a criança está todo o tempo se descobrindo, se moldando, se desenvolvendo. Vygotsky (1998) diz que por meio do lúdico a criança transcende seus limites e se vê maior do que é, expandindo sua visão dela e do mundo, levando-a ao conhecimento propriamente dito. A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável. Não existe na criança uma brincadeira natural. A brincadeira é um processo de relações interindividuais, portanto de cultura. É preciso partir doselementos que ela vai encontrar em seu ambiente imediato, em parte estruturado por seu meio, para se adaptar às suas capacidades. A brincadeira pressupõe uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar. A brincadeira não é inata, pelo menos nas formas que ela adquire junto ao homem. A criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidem dela, particularmente sua mãe. (BROUGÈRE, 2010) De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017) as brincadeiras entram como um dos direitos de aprendizagem e, também, a brincadeira é um dos dois eixos estruturantes - interações e brincadeiras. Por meio disso, é possível perceber a grande importância do brincar que, caracteriza o cotidiano da infância e propicia diferentes estímulos e aprendizagens. 7.1 A BNCC E O BRINCAR A BNCC define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, constituídas, como já mencionado, por conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, expressados em competências para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do mundo do trabalho e do pleno exercício da cidadania. Orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB nº 4/2010) e específicas da Educação Infantil (Resolução CNE/CEB nº 5/2009), do Ensino Fundamental (Resolução CNE/CEB nº 7/2010) e do Ensino Médio (Resolução CNE/CEB nº 2/2012), a BNCC define dez competências gerais comuns às etapas da Educação Básica, as quais expressam os direitos de aprendizagem dos estudantes: 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, participando de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado consigo mesmo, com os outros e com o planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos de forma harmônica e a cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 1996) O brincar na BNCC é combinado como direito basal e recurso de incremento da criança. Nos díspares campos de conhecimentos, o brincar surge como abordagem vivencial a ser trabalhada de forma intencional e organizada pelo professor, já que a brincadeira é intercessora de aprendizagens significativas na Educação Infantil. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2017), apresenta o brincar como um dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil: “Brincar cotidianamente de diversas formas” em diferentes espaços e tempos com diferentes parceiros, crianças e adultos, ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, suas criatividades, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. (BRASIL, 2017, p.36). Deve-se entender que os papéis do professor e do estudante são distintos e devem ser seguidos a qualquer tempo, para que haja uma melhor interação entre todos os participantes envolvidos nas situações lúdicas. O professor pode e deve interagir com o estudante no decorrer da brincadeira, se for necessário, mas deve também deixar que o estudante fique livre para brincar e tomar certas decisões durante a brincadeira. Sendo assim, o brincar pode ser direcionado, livre ou exploratório; o importante é que ele faça o estudante avançar do ponto em que está no momento em sua aprendizagem, criando condições para a ampliação e reinvenção de seus conhecimentos. Segundo Vygotsky (1997, p. 42) um simples brinquedo tem importância fundamental no desenvolvimento da criança, levando-a a respeitar regras, o outro e também o mundo. O ato de brincar traz consigo o poder para o estudante imaginar, criar, desenvolver-se. O desenvolvimento da criança nas séries iniciais se dá de forma rápida e se faz necessário o uso de estratégias eficazes e lúdicas para que esse processo seja tranquilo e significativo como um todo e que traga ao estudante resultados positivos e que o façam pensar e agir de forma autônoma. 7.2 A BRINCADEIRA E SUA IMPORTÂNCIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA Para as crianças o ato de brincar é um dos elementos mais precisos de conhecimento e reconhecimento, o brincar não deve ser visto de forma imprudente e infantil em sala de aula, jogos educacionais e atividades mais animadas fazem com que o aluno tenha interesse em aprender. “Formas de motivação verdadeira e um acompanhamento estimulante são sempre modos de ajudar o aluno a sentir-se em casa [...]” (CUNHA, 2001, p. 54). Ao trabalhar numa perspectiva lúdica, o professor oportuniza que as crianças conheçam, explorem e se relacionem com o mundo em que vivem e desenvolvem habilidades importantes para a vida em sociedade. Em todas as etapas da educação, é muito importante que o professor valorize os conhecimentos que as crianças já possuem sobre os temas estudados, e sempre que possível aproximá-los ao cotidiano delas, para que os conceitos estudados sejam concretos, a fim de facilitar o processo de ensino. O brincar pode e deve ser visto como sendo uma atividade natural, espontânea e necessária para a criança, sendo acima de tudo, parte imprescindível na sua formação do caráter do ser humano, pois explora suas relações humanas e sociais como um todo. Se assim for visto pelos educadores torna-se muito mais fácil levar a brincadeira e os jogos para a sala de aula, não deixando apenas para os momentos da educação física e o recreio, por exemplo. Por meiodo uso de jogos, brincadeiras e do jogo de faz de conta, o aluno pode explorar muito mais sua criatividade, melhorando assim sua conduta no processo ensino-aprendizagem e também sua autoestima, entretanto o professor deve estar atento e ter cuidado na forma de como são colocados os jogos e também os seus fins pedagógicos, para que não se transformem em atividade dirigida e manipuladora. A valorização da ludicidade é de extrema importância dentro de sala de aula, e é fundamental para que esta prática seja cada vez utilizada e presente nas escolas. O professor tem responsabilidade direta na implementação deste tipo de atividade, onde o lúdico deve aliar-se à aprendizagem, e é papel do professor, fazer isso acontecer, por meio dos planejamentos e programas de aula, favorecendo uma aprendizagem mais leve e dinâmica. Vygotsky (1997, p. 117) explica que no ato de brincar “a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade”. Ao mesmo tempo que a criança, o adolescente ou o adulto brincam, eles também melhoram sua capacidade intelectual, cognitiva e corporal, explorando suas limitações e percepções de mundo e, sobretudo, desenvolve e estimula o raciocínio e a concentração, fatores fundamentais para o aprendizado real. A ludicidade, quando bem concebida e apoiada por uma base pedagógica adequada, pode ser um enorme diferencial na educação, que hoje necessita de mudanças significativas. Para dar prioridade à aprendizagem de mais crianças de forma divertida e significativa, precisamos de reimaginar o nosso modelo escolar atual e mudar a nossa visão das escolas de catequese de locais cheios de regras e rigidez para espaços mais abertos e abertos onde as crianças possam aprender através da brincadeira. em um lugar confortável e animado. O lúdico favorece tanto o desenvolvimento psíquico quanto o físico, sendo uma tendência instintiva da criança. Com o brincar, a criança melhora sua independência, desenvolve sua sensibilidade visual e auditiva, desenvolve habilidades motoras e cognitivas, diminui sua agressividade, cria o senso de compartilhamento, exercita a imaginação e a criatividade, aprimora a inteligência emocional, se integra a outras realidades, promovendo, assim um desenvolvimento sadio e uma adaptação social mais aberta e mais humana. O aluno deve ter amplo acesso ao espaço e as atividades lúdicas escolares, pois é através do lúdico que ele melhora seu processo de ensino aprendizagem. É sabido que os alunos que têm certas dificuldades de linguagem e expressão, podem encontrar na ludicidade um modo de se comunicarem com mais facilidade, colaborando com o desenvolvimento da linguagem que antes era limitada. As atividades lúdicas proporcionam o respeito ao outro e o compartilhamento de dúvidas, preocupações e interesses, motivando-os a se ajudarem entre si. Piaget (1975), valoriza a prática lúdica para que o desenvolvimento infantil seja harmonioso, pois tal atividade propicia a expressão do imaginário, a aquisição de regras e a apropriação do conhecimento. No que concorda Kishimoto (2008, p.32), baseada em Piaget, quando afirma que “[...] ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível dos seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos.” Já Vygotsky (1998) se opõe às teorias onde o desenvolvimento se divide em estágios individuais. Para ele, na constante mediação com adultos ou pessoas mais experientes, os processos psicológicos mais complexos, típicos do homem, começam a tomar forma. Assim, é pela interação social que as funções cognitivas do indivíduo são elaboradas. Vygotsky (1998), propõe um paralelo entre o brinquedo e a instrução escolar: ambos criam uma zona de desenvolvimento proximal, e em ambos os contextos a criança elabora habilidades e conhecimentos socialmente disponíveis que passará a internalizar. 7.3 JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Os jogos e as brincadeiras são ferramentas que as escolas devem explorar como valiosos recursos pedagógicos, pois além de estabelecer regras de comportamento, o brincar também desempenha um papel na zona de desenvolvimento proximal, onde a criança se envolve em brincadeiras situacionais que ainda não consegue. configurações de aprendizagem concluídas. A julgar pela comparação dos conceitos de Piaget e Vygotsky, pode-se dizer que todos concordam que brincar e brincar auxiliam no desenvolvimento infantil. As escolas podem e devem, portanto, valorizar esta prática como estratégia metodológica para facilitar o ensino das crianças de uma forma mais agradável e interessante. Durante o brincar e brincar, várias áreas são estimuladas, desenvolvidas ou aprimoradas: criatividade, memória, cooperação e solidariedade, atenção, linguagem, motivação, aquisição de conceitos, mobilidade, discriminação, julgamento, análise, capacidade de decisão e capacidade de aceitar críticas, a competitividade, a socialização, a confiança em si e em suas possibilidades, o respeito às regras e o controle emocional. De acordo com Ide (2008, p. 99), dois tipos de jogos ocupam espaço na educação das crianças. - Jogos livres, como os de papéis de faz-de-conta, que favorecem a autonomia, a socialização, e consequentemente, uma melhor adaptação social no futuro. - Jogos orientados pelo professor, como os educativos ou didáticos, que são relevantes para o desenvolvimento do pensamento e aquisição de conteúdos, porque proporcionam uma modificação cognitiva. No que concorda Kishimoto (2008, p.36) quando afirma que, Entendido como recurso que ensina, desenvolve educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar cores e formas, nos brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e nos múltiplos brinquedos e brincadeiras, cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil. (Kishimoto, 2008, p.36) Os jogos e as brincadeiras estimulam o raciocínio e a imaginação, permitindo que a criança explore diferentes comportamentos, situações, capacidades e limites, pois, segundo Ide (2008, p. 100) Os jogos educativos ou didáticos estão orientados para estimular o desenvolvimento cognitivo e são importantes para o desenvolvimento do conhecimento escolar mais elaborado: calcular, ler e escrever. São jogos fundamentais para a criança deficiente mental por iniciá-la em conhecimentos e favorecer o desenvolvimento de funções mentais superiores prejudicadas (ide, 2008, p. 100) . Sendo assim, cabe a cada professor organizar e adaptar os jogos de acordo com o nível dos seus alunos, a fim de favorecer o seu desenvolvimento. O que significa que o jogo é um recurso importante a ser utilizado pelo professor, desde que ele tenha clareza do seu papel, e de que os jogos precisam estar correlacionados à proposta e aos objetivos pedagógicos que se espera atingir. Portanto, devem estar inseridos nas atividades curriculares já no momento do planejamento das aulas. 7.4. A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR O educador, sabendo que a criança tenta instintivamente imitar o adulto, é obrigado a ter um profundo afeto por seus alunos, que expressam suas alegrias e tristezas com uma expressão simples. Além de todo o conhecimento adquirido na teoria, a prática dos educadores infantis é grande quando eles podem promover ativamente o crescimento e desenvolvimento de atitudes respeitosas e carinhosas com as crianças. Hoje, a formação de professores da educação infantil é um direito dos próprios professores. Em toda educação, o que mais marca é, primeiro, o amor; depois, o exemplo; e, em terceiro lugar, o ensino, seria essencial que o(a) educador(a) infantil tivesse ilimitado amor a sua profissão e integral condição de transmiti-la através de seus gestos e de suas intervenções. Que gostasse muito de crianças e que mostrasse extremamente sensível ao afeto que desperta [...] (ANTUNES, 2006, p. 60). O professor da educação infantil deve saber ultrapassar os desafios,utilizando estratégias inovadoras, recursos pedagógicos como os jogos para explorar as competências dos alunos e compromissado com sua profissão na escola. Esse educador precisa ser a referência e inspiração para melhor desenvolver um ensino de qualidade e diferenciada na escola. Se os jogos favorecem o aprendizado, então os educadores precisam apoiar os jogos, porque se os professores não se interessarem por essa forma de educação, nada poderá ser feito. Os profissionais precisam agregar criatividade, entusiasmo, alegria e observação das crianças durante as brincadeiras. Os educadores devem entender as brincadeiras das crianças. Para que os educadores se concentrem no mundo das crianças, devem ter conhecimentos teóricos e práticos e capacidade e vontade de observar. Os educadores podem obter informações importantes sobre os jogos assistindo-os. Esta informação determina os seguintes critérios: Os jogos específicos em que a criança participa, as competências do jogador, a criatividade no jogo, a autonomia, a iniciativa e a crítica, às emoções e a satisfação, a cooperação, a competição, a interação, o raciocínio, a argumentação. E opiniões. As atividades dos educadores de infância como mediadores na relação entre as crianças e os diversos mundos sociais com os quais interagem podem criar condições para que as crianças possam desenvolver gradualmente capacidades relacionadas com a tomada de decisões, a elaboração de regras e a cooperação. , o desenvolvimento de um senso de justiça e consideração por si mesmo e pelos outros, bem como harmonia, diálogo e respeito por si mesmo e pelos outros. (BRASIL, 1998, p.43) 8. METODOLOGIA Começar pela análise do contexto educacional, onde deve-se levar em consideração as características de uma comunidade, infraestrutura de uma instituição de ensino, perfil dos alunos e recursos disponíveis para aprendizagem. Isso permitirá identificar necessidades e desafios específicos, bem como oportunidades para a realização de projetos. Nesse contexto, incentivamos a promoção de sessões de estudo e discussão sobre as áreas de atuação da BNCC, a fim de aprofundar seus escopos, objetivos, bem como sua inter-relação com o desenvolvimento infantil. Além disso, pretendemos estimular o pensamento crítico dos professores ao considerarem como cada área deve ser abordada na prática pedagógica. Organizar reuniões entre educadores para estabelecer metas e criar atividades para diferentes áreas de aprendizagem com base nos interesses, estágio de desenvolvimento e objetivos dos alunos. Desenvolva uma atmosfera de compartilhamento de ideias e trabalho conjunto na elaboração de planos de aula e materiais didáticos. Implementar as atividades de acordo com o planejado, oferecendo experiências significativas em todas as áreas de atuação. Faça uso de diversos materiais e técnicas instrucionais, como jogos, experimentos, projetos de pesquisa e interações sociais. Certificar-se de que as crianças são constantemente observadas e controladas nas suas atividades, considerando o envolvimento e progresso da criança em relação aos objetivos identificados para cada área de atividade. Uma das tarefas é também organizar momentos de reflexão e avaliação entre os agentes pedagógicos – para reconhecer os seus pontos fortes e fracos neste sentido. Envolver as famílias no projeto, compartilhando informações sobre os campos de experiência da BNCC e incentivando sua participação nas atividades educativas. Realize encontros, workshops ou eventos para promover a interação entre escola e família e fortalecer o apoio ao desenvolvimento das crianças. Registro e documentação: Manter registros detalhados das atividades realizadas, incluindo observações, fotografias, trabalhos das crianças e reflexões dos professores. Estes registos são importantes para documentar o progresso das crianças, avaliar o impacto do projeto e apoiar futuras atividades educativas. 9. CRONOGRAMA ATIVIDADES 2 HORAS 4 HORAS Apresentação do projeto aos educadores e equipe pedagógica. x Discussão sobre a importância do brincar no desenvolvimento infantil, com base nos princípios da BNCC. x Formação continuada sobre teorias do brincar e suas conexões com os campos de experiência da BNCC x Planejamento das atividades e estratégias pedagógicas a serem desenvolvidas ao longo do projeto. x Início das atividades práticas de brincadeiras e jogos, explorando diferentes tipos de brincadeiras (livres, dirigidas, simbólicas, etc.). x Observação e registro das interações das crianças durante as brincadeiras, identificando seus interesses e aprendizados. x Momentos de reflexão e discussão entre os educadores sobre as aprendizagens das crianças e os desafios encontrados durante o projeto. x 10. RECURSOS Brinquedos diversos (blocos de construção, quebra-cabeças, bonecas, carrinhos, etc.). (papel, tintas, massinha, giz, lápis de cor), Jogos de tabuleiro, Instrumentos musicais simples Salas de aula adaptadas para diferentes tipos de brincadeiras (espaço para construção, área de leitura, cantinho da dramatização, etc.). Tablets ou computadores com aplicativos educativos e jogos interativos adequados para a faixa etária. Livros infantis diversos, incluindo contos, fábulas, poesias e livros informativos sobre temas de interesse das crianças Guias e sugestões de atividades pedagógicas para cada campo de experiência da BNCC. Cadernos de registro e observação para acompanhar o desenvolvimento das crianças durante as brincadeiras. 11. AVALIAÇÃO Como as atividades de brincar contribuem para o desenvolvimento das crianças em cada um dos campos de experiência da BNCC. Verifica-se se as experiências proporcionadas estão abordando aspectos como o desenvolvimento sócio emocional, cognitivo, físico e cultural das crianças. Observa-se o engajamento e a participação das crianças nas atividades de brincar. Isso inclui aspectos como a autonomia na escolha das brincadeiras, a interação com os colegas, a criatividade na elaboração de jogos e o respeito às regras estabelecidas. A qualidade das interações entre crianças e adultos durante as brincadeiras. Verifica-se que estão sendo promovidas interações positivas, cooperativas e inclusivas, que favoreçam o desenvolvimento socioemocional e as habilidades sociais das crianças. As crianças estão fazendo conexões significativas entre as experiências de brincar e os conhecimentos adquiridos em outros contextos. Observa-se que estão aplicando conceitos aprendidos em situações de brincadeira e se estão desenvolvendo habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico. O impacto do projeto nas famílias das crianças, verificouse uma maior compreensão sobre a importância do brincar na Educação Infantil e teve uma maior participação e apoio das famílias nas atividades escolares. Analisar os resultados alcançados pelo projeto em relação aos objetivos estabelecidos. Verifique se as crianças desenvolveram competências e habilidades compatíveis com as expectativas da BNCC foi gratificante 12. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir um projeto sobre o brincar na Educação Infantil, é importante enfatizar o desenvolvimento holístico das crianças durante as atividades lúdicas. De salientar que este projeto proporcionou experiências significativas e enriquecedoras para o seu crescimento e aprendizagem. Destacamos as principais formas de aprendizagem e conquistas das crianças ao longo do projeto, demonstrando como elas desenvolveram habilidades sociais, emocionais, cognitivas e motoras por meio de atividades lúdicas. Destacam-se o envolvimento e a participação das famílias no projeto, sublinhando como a parceria entre escola e família tem contribuído para enriquecer as experiências lúdicas das crianças e fortalecer os seus laços dentro da comunidade escolar. Reconhecer os desafios encontrados ao longo do projeto e as estratégias utilizadas para superá-los, ao mesmo tempo que demonstrou a capacidade de adaptação e resiliênciada equipa pedagógica face às dificuldades foi, de facto, uma experiência gratificante durante esta iniciativa. Realizar uma avaliação reflexiva do processo de implementação do projeto, identificando insights valiosos obtidos, aspectos positivos e áreas de melhoria que possam orientar futuras iniciativas destinadas a promover a aprendizagem baseada em brincadeiras na Educação Infantil. É importante enfatizar a continuidade das práticas lúdicas nas rotinas escolares e garantir a sustentabilidade das iniciativas desenvolvidas, visando uma integração mais eficiente das atividades lúdicas no currículo e na cultura educativa. Concluo expressando o meu agradecimento à equipa pedagógica, às famílias, às crianças e a todos os envolvidos no projeto pelo apoio ao seu esforço, dedicação e colaboração que muito contribuíram para o seu sucesso. 13. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 10 jul. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 20/12/2017. Brasília: MEC, SEB, 2017. BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010. CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 3 ed. São Paulo: Vetor, 2001, P.17. 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