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Patrick Belli

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Questões resolvidas

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UNIDADE 1 
 
INTRODUÇÃO A SEMIÓTICA 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
A Semiologia de Ferdinand de Saussure emerge na área da Psicologia Social e, dentre as 
primeiras categorias por ele estabelecidas, destacam-se: 
Respostas: 
 c. Língua e Fala. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a resposta. 
Na Teoria da Linguagem de Saussure surge a oportunidade e a necessidade de 
distinguir-se entre o social e o individual e entre o essencial e o acessório ou 
acidental. O social e o essencial recaem no domínio da língua, cabendo à fala o 
recorte do que é individual e acidental. Em outras palavras, a língua (...) apresenta-
se ao indivíduo como um sistema preexistente. (...) A fala, inversamente, é um ato 
individual de utilização da língua [...] (NETTO, 1983, p. 18, grifo do autor). 
 
 
 
 
• Pergunta 2 
 
Observe a imagem e leia o texto a seguir: 
 
Placa indicando a proibição de fumar no local 
Fonte: Wikimedia Commons 
Um traço preto grosso horizontal seguido de dois traços curtos pode ser a representação de um 
cigarro. A eles, podem ser acrescidas linhas curvas a representar a fumaça. Se enquadrarmos 
esse símbolo em um círculo cortado ao meio, de cima para baixo e da esquerda para direita, 
preferencialmente em cores vermelhas, teremos outro símbolo: a indicação de proibição do ato de 
fumar. 
 
Sob a ótica da Semiologia, é INCORRETO afirmar que: 
 
Respostas: 
 e. O significado é a parte física do signo. 
 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
O conceito, o que a coisa física representa, o conteúdo, sua imagem mental é o 
seu significado. Nossa mente vê o sinal (significante entende que lá é proibido 
fumar (significado). Um signo é, portanto, constituído de significado e significante. 
E mais, não há signo que não os tenha. 
 
 
• Pergunta 3 
 
De que forma o ser humano começa a se diferenciar dos diversos animais? 
Respostas: 
 
 b. Refinando recursos para sua sobrevivência. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
O ser humano começa a se diferenciais dos outros animais refinando os recursos 
para sua sobrevivência. Ele cria utensílios como facas, potes, roupas, constrói 
abrigos, aprende a cultivar e a criar animais para sua alimentação, transporte e 
auxílio na caça. 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Assinale a alternativa que corresponde à CORRETA correspondência entre as colunas. 
 
Coluna A 
I – Fala 
II – Língua 
III – Esquema 
IV – Uso 
 
Coluna B 
A – Código preexistente 
B – Ato individual de utilização da Língua 
C – Sistema social 
D – Modo de apropriação 
 
Respostas: a. I-B. II-C. III-A. IV-D. 
 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
A Língua aponta para o sistema social historicamente construído, enquanto a Fala 
indica o ato de cada indivíduo na utilização da Língua. Louis Hjelmslev propõe o 
par mais geral de esquema, como um código preexistente e partilhado entre 
indivíduos, e uso como o modo particular que cada indivíduo se apropria e utiliza 
um esquema. 
 
 
 
 
 
Pergunta 1 
 
A regra dos terços, na Linguagem Fotográfica, está relacionada a qual conceito semiológico? 
Respostas: a. Esquema. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Se quisermos transpor as ideias de Saussure para a fotografia, podemos utilizar o 
conceito em sua reelaboração, de Louis Hjelmslev (1899-1965). Ao invés 
de Língua, utilizamos Esquema, e ao invés de Fala, Uso. O novo par 
esquema/uso transcende o limite da linguística e nos permite analisar outros 
objetos culturais. O esquema é o código, como a regra dos terços, e o uso é o 
modo como cada grupo ou indivíduo a utiliza. 
 
 
 
 
 
Pergunta 2 
 
Analise as afirmações a seguir: 
 
I – Pode ser descrito como algo que está no lugar de outro algo. 
II – Um signo tem significado invariável. 
III – Significado e significante são como as duas faces da moeda de um signo. 
IV – Nem todos os signos são constituídos de significado e significante. 
 
Estão CORRETAS as afirmações: 
 
Respostas: 
 
 b. I e III. 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Um signo pode ser descrito como algo que está no lugar de outro algo e, em 
Semiologia, é constituído de significado e significante, sendo que não há signo 
que não os tenha. 
 
 
 
Pergunta 3 
 
As raízes da Semiologia apontam para qual outro campo de estudos? 
Respostas: 
 c. Linguística. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Apesar de oferecer bases significativas para o estudo da linguagem fotográfica, a 
Semiologia esbarra na questão de suas raízes. A Ciência proposta por Saussure 
 
nasce da Linguística e esta, como a própria denominação indica, está relacionada 
ao estudo das Línguas (em sua extensa complexidade), um objeto muito diferente 
da fotografia. Por mais que os signos estudados pela Semiologia não sejam 
exclusivamente linguísticos, seus métodos e conceitos têm lá sua origem. Nas 
palavras da semioticista Lúcia Santaella, “[...] fica aí em falta, contudo, uma 
fundação teórica consistente e homogênea capaz de plantar uma Ciência 
Semiótica a partir de raízes próprias” (SANTAELLA, 2006, p. 81-2). 
 
 
 
 
 
UNIDADE 2 
 
TEORIA GERAL DOS SIGNOS 
 
 
• Pergunta 1 
 
Analise as afirmações a seguir: 
 
I – O ser humano é um categorizador, e tanto a Ciência quanto a Filosofia se valem da 
categorização. Há, inclusive, pensadores que entraram para a História justamente pela qualidade 
das categorias por ele criadas. 
II – Charles Sanders Peirce se debruçou sobre a questão das categorias como uma forma de 
entender o método científico e, em 1867, publicou o ensaio Sobre uma nova lista de categorias. 
III – Elegante e sinteticamente, Peirce vislumbrou uma realidade em três categorias. O número 
três se tornaria a chave para a edificação de sua complexa arquitetura filosófica da qual a 
Semiótica é parte. 
 
Estão CORRETAS as afirmações: 
 
Respostas: 
 
 b. I, II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
O ser humano é um categorizador. Nós adoramos associar as coisas a certas 
categorias. Você se lembra da Astrologia? De fazer parte de uma das 12 
categorias de signo? De cada categoria ter suas categorias (pertencer ao elemento 
terra, fogo, água ou ar, ser cardeal, mutável ou fixo)? A Ciência também se vale da 
categorização. Nós somos denominados pela taxonomia como subespécie homo 
sapiens sapiens, da espécie homo sapiens, do gênero homo, da 
subordem antropoidea, da ordem primata, da classe mammalia, do 
subfilo vertebrata, do filo chordata e do reino animalia. 
A criação de categorias é algo que fazemos no nosso dia a dia. Pense, por 
exemplo, em como você organiza suas fotografias. Para a Ciência e para a 
Filosofia, não poderia ser diferente e há pensadores que entraram para a História 
justamente pela qualidade das categorias por eles criadas. 
Peirce se debruçou sobre a questão das categorias como uma forma de entender o 
Método Científico e, em 1867, publicou o ensaio Sobre uma nova lista de 
categorias. Ainda não foi naquele momento que ele estabeleceu definitivamente 
suas categorias, mas foram sementes lançadas que viriam a germinar algum 
tempo depois. As primeirassementes, na verdade, foram plantadas em sua mente 
quando tinha apenas 12 anos de idade, momento em que teve seu primeiro 
contato com a Filosofia por meio da obra Elementos da Lógica, de Richard 
Whately (1787-1863). 
 
Uma pessoa cuja mente estava conectada à Ciência, à Filosofia, à Arte e a 
diversos outros campos do saber, ao se debruçar sobre um problema, uma tarefa, 
alcançou uma formulação lógica de categorias como uma Filosofia científica. Esse 
casamento entre Ciência e Filosofia é algo muito raro em nossa História e permitiu 
que as categorias criadas por Peirce fossem gerais o bastante para descrever 
fenômenos de todas as ordens. 
Elegante e sinteticamente, Peirce vislumbrou uma realidade em três categorias. O 
número três se tornaria a chave para a edificação de sua complexa arquitetura 
filosófica da qual a Semiótica é parte. 
 
 
• Pergunta 2 
 
Na Fenomenologia, Peirce estabelece uma categoria na qual ocorre a mediação, o pensamento 
em signos, a interpretação. 
 
Qual é essa categoria? 
 
Respostas: 
 c. Terceiridade. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
A experiência da secundidade nos move para o pensamento, para a interpretação 
dos fenômenos. A terceiridade é mediação entre o que é primeiro e o que é 
segundo por meio da interpretação. Aqui temos a intenção, a razão, a Lei. A 
“terceiridade, que aproxima um primeiro e um segundo numa síntese intelectual, 
corresponde à camada da inteligibilidade, ou pensamento em signos, através do 
qual representamos e interpretamos o mundo” (SANTAELLA, Lucia. O que é 
Semiótica. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 2006, p. 51). 
 
 
 
 
 
• Pergunta 3 
 
Sendo a Metafísica um terceiro, ela é responsável pela mediação entre quais Ciências? 
Respostas: 
 
 b. Fenomenologia e Ciências normativas. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Para Peirce, a Filosofia em geral tem por tarefa descobrir o que é verdadeiro, 
limitando-se, porém, à verdade, que pode ser inferida da experiência comum que 
está aberta a todo ser humano, a qualquer tempo e hora. A primeira e talvez mais 
difícil tarefa que a Filosofia tem de enfrentar é a de dar à luz as categorias mais 
universais da experiência. Essa tarefa é da alçada da fenomenologia, uma quase 
Ciência que tem por função fornecer o fundamento observacional para o restante 
das disciplinas filosóficas. As Ciências normativas são assim chamadas porque 
estão voltadas para a compreensão dos fins, das normas e ideais que regem o 
sentimento, a conduta e o pensamento humanos. Elas não estudam os fenômenos 
tal qual aparecem, quer dizer, na sua aparência, pois essa é a função da 
fenomenologia, mas os estudam na medida em que podemos agir sobre eles e 
eles sobre nós. Elas estão voltadas, assim, para o modo geral pelo qual o ser 
 
humano, se for agir deliberadamente e sob autocontrole, deve responder aos 
apelos da experiência. Usando os princípios da lógica, a metafísica investiga o que 
é real, na medida em que esse real pode ser averiguado na experiência comum. É 
dela a tarefa de fazer a mediação entre a fenomenologia e as Ciências normativas, 
desenvolvendo uma teoria da realidade (SANTAELLA, Lucia. Estética: de Platão 
a Peirce. São Paulo: Experimento, 1994, p. 113-4) 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Analise as afirmações a seguir acerca das categorias fenomenológicas peircianas: 
 
I – À última etapa na percepção de um fenômeno corresponde a categoria terceiridade. 
II – A reação é descrita como secundidade. 
III – A primeiridade é a categoria do presente absoluto. 
IV – Na primeiridade, temos um quase-signo, pois ainda é possibilidade, é quase ser; quando 
passa a ser, estamos no universo do que é segundo. 
 
Estão CORRETAS as afirmações: 
 
Respostas: a. I, II, III e IV. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Quando você teve o primeiro contato com uma imagem fotográfica no computador 
ou no celular, quando a luz da tela encontra seus olhos, antes de reagir ou pensar 
sobre o que estaria vendo, esse momento primeiro, intangível, indescritivelmente 
rápido é, nesse caso, aquilo que Peirce descreveu como primeiridade. O 
sentimento do contato primeiro com as luzes de cores, sem pensar na forma 
propriamente dita. Na primeiridade temos um quase-signo, pois ainda é 
possibilidade, é quase ser; quando passa a ser, estamos no universo do que é 
segundo. Então seguimos, desse instante que rapidamente nos escapa para a 
reação àquelas luzes, nossa mente percebe que se trata de uma imagem. Essa 
reação é descrita como secundidade. Passamos, então, a pensar acerca do que 
está sendo representado, dos elementos que formam a imagem. A essa última 
etapa na percepção de um fenômeno corresponde à categoria terceiridade. 
 
 
 
 
Pergunta 3 
 
Na arquitetura filosófica de Peirce, a Filosofia, seguindo sua lógica triádica, está dividida em: 
Respostas: 
 
 b. 1. Fenomenologia, 2. Ciências normativas, 3. Metafísica. 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Filosofia 
1 Fenomenologia 
2 Ciências Normativas 
2.1 Estética 
2.2 Ética 
2.3 Semiótica ou Lógica 
2.3.1 Gramática Pura 
 
2.3.2 Lógica Crítica 
2.3.3 Metodêutica 
3 Metafísica 
 
 
 
Pergunta 4 
 
Quais são as três categorias fenomenológicas estabelecidas por Peirce? 
Respostas: 
 d. 1. Primeiridade, 2. Secundidade, 3. Terceiridade. 
 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Nossa mente não conhece as coisas em si, mas a representação dessas coisas na 
forma de signos. Pensemos, simplificadamente, em uma pedra. Você, o 
interpretante, vê ou tropeça em uma pedra. Há o sentimento dela em sua mente 
(primeiridade), a comprovação sensível de sua existência, seja pela visão, seja 
pelo tato (secundidade então a experiência será representada com o signo, a 
imagem mental daquela pedra (terceiridade). Assim, Peirce descreve nosso 
contato com os fenômenos que nos cercam. 
 
 
 
 
 
Pergunta 1 
 
A Semiótica, como Teoria Geral dos Signos, foi concebida por: 
Respostas: 
 d. Charles Sanders Peirce. 
 
 
 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Foi Charles Sanders Peirce que, em seus estudos pautados na Lógica, 
estabeleceu uma Teoria Geral dos Signos, a partir de bases próprias. 
 
 
 
 
Pergunta 2 
 
Observe a imagem e leia o texto a seguir: 
. 
“Uma pedra rolante não recolhe musgo” (em tradução livre). Provérbio atribuído a Públio Siro 
(cerca 85-43 a.C.). 
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Rolling_Stone_Gathers_No_Moss.jpg. 
Sob a ótica da Semiótica, é INCORRETO afirmar que: 
Respostas: 
 
c. 
No contato com a fotografia acima, a primeiridade, a secundidade e a terceiridade 
ocorrem de forma estanque, uma única vez. 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Se continuar observando a fotografia acima, encontrando novos elementos, 
estará atualizando a cada instante uma nova primeiridade, uma nova 
secundidade e uma nova terceiridade. São estados da mente que não ocorrem de 
modo estanque. 
 
 
 
 
 
UNIDADE 3 
 
A AÇÃO DO SIGNO 
 
• Pergunta 1 
 
Quando um signo, na relação a seu objeto nos mostra uma constatação, uma indicação de seu 
contexto, qual nome ele recebe? 
Respostas: 
 e. Quali-signo. 
 
Comentárioda 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Na segunda categoria, temos como signo 1º um existente real, material, concreto, 
aqui e agora. A esse existente singular foi dado o nome de sin-signo. Esse 
 
singular indica, é índice do contexto do qual faz parte, quando se pode constatar a 
relação com seu objeto (signo 2º). 
 
 
 
• Pergunta 2 
 
Qual é o signo que representa seu objeto, como Lei, como tipo geral? 
Respostas: 
 
 b. Símbolo. 
 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Nas tríades de terceiridade temos, como signo 1º, ou seja, em relação a si mesmo, 
o signo de Lei, chamado legi-signo. Uma vez que ele é portador de uma Lei, por 
convenção ou pacto, ele representa seu objeto, sendo, consequentemente, 
um símbolo deste como signo 2º. Representar é diferente de apresentar 
(primeiridadou indicar (secundidade), pois, por meio da Lei, ele representa o objeto 
não como um existe, mas um tipo geral. A palavra “fotografia” representa todas as 
imagens fotográficas existentes, não somente esta ou aquela fotografia singular, 
mas as fotografias em geral. 
 
 
 
• Pergunta 3 
 
Quais são as três categorias do signo com seu objeto, signo 2º? 
Respostas: 
 c. 1. Ícone, 2. Índice, 3. Símbolo 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Signo 1º em si 
mesmo 
Signo 2º com seu 
objeto 
Signo 3º com seu 
interpretante 
1º Quali-signo Ícone Rema 
2º Sin-signo Índice Dicente 
3º Legi-signo Símbolo Argumento 
 
 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Assinale a alternativa que apresenta a CORRETA correspondência entre as Colunas. 
 
Coluna A 
I – Aquilo que resulta da mediação 
II – Algo que determina um signo na mente 
III – Algo não necessariamente sólido 
 
 
Coluna B 
A – Signo 
B – Objeto 
C – Interpretante 
Respostas: 
 d. 
I-C. II-A. III-B. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
‘’Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que é, portanto, 
num certo sentido a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo 
representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica 
que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela 
mente algo que é mediatamente devido ao objeto. Essa determinação da qual a 
causa imediata ou determinante é o signo, e da qual a causa imediata é o objeto, 
pode ser chamada de interpretante’’ (PEIRCE apud SANTAELLA, 2006, p. 58) 
Aqui temos alguns dos conceitos que veremos muitas vezes nesta unidade. 
“Mente”, para Peirce, não se refere necessariamente à mente humana, pois ele 
visava que sua teoria abrangesse a relação entre outros seres, corpos, 
informações ou quais outros objetos. “Objeto” também não se refere a algo sólido, 
como um copo ou uma máquina fotográfica, mas a uma coisa, um algo qualquer. 
“Mediatamente” indica algo mediado, que está no meio entre uma coisa e outra. 
Por fim, “interpretante” é aquilo que resulta da mediação, o 3º, o signo gerado na 
mente. 
 
 
 
 
• Pergunta 3 
 
Analise a veracidade das afirmações acerca da semiose: 
 
I – É a ação do signo. 
II – Ocorre na terceiridade, pois depende de uma relação triádica. 
III – Envolve a ideia de continuidade. 
IV – Determina interpretantes. 
 
Estão CORRETAS as afirmações: 
 
Respostas: a. I, II, III e IV. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Para finalizar esta unidade, abordaremos o conceito de semiose, nome dado por 
Peirce à ação do signo. “Os conceitos de signo e semiose envolvem ideias 
interdependentes – terceiridade, continuum, relação triádica, inferência, lei, hábito 
– desenvolvidas em diferentes domínios – matemática, lógica, fenomenologia, 
metafísica – e em diferentes fases do pensamento de Peirce” (QUEIROZ, 2004, p. 
47). A citação de João Queiroz já indica aspectos importantes da semiose: ela é 
um processo, uma ação. Ela só existe no signo genuíno, triádico. Ocorre na 
terceiridade. É uma ação contínua. Cria hábitos. 
Qual seria o processo da semiose? Ele é o próprio processo de determinar um 
interpretante, algo que só pode ocorrer em uma relação triádica de signo, objeto e 
interpretante. Nas palavras de Queiroz: “O signo, um ‘outro’ quanto ao objeto que 
 
ele indica (‘‘fica no lugar de’’), determina outro signo, o interpretante, como uma 
determinação do objeto” (QUEIROZ, 2004, p. 49). 
A determinação de interpretantes ocorre de modo evolutivo, pois é um processo 
irreversível. O tempo segue adiante, portanto, uma vez determinado um 
interpretante não é possível desfazer o interpretante, mas tão somente serem 
determinados novos interpretantes. 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Leia a citação a seguir: “O homem só conhece o mundo porque, de alguma forma, o representa e 
só interpreta essa representação numa outra representação” (SANTAELLA, Lucia. O que é 
Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2006, p. 51-2). 
 
A interpretação de uma representação em outra representação se refere a: 
 
Respostas: 
 b. Semiose. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
“Daí que os símbolos sejam signos triádicos genuínos, pois produzirão como 
interpretante um outro tipo geral ou interpretante em si que, para ser interpretado, 
exigirá um outro signo, e assim ad infinitum [infinitamente]” (SANTAELLA, Lucia. O 
que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2006, p. 51-2) 
 
 
 
 
Pergunta 1 
 
Assinale a alternativa CORRETA quanto à veracidade das afirmações: 
 
I – A Fenomenologia estabeleceu as categorias de densidade, sensibilidade e circularidade. 
II – Charles Sanders Peirce estabeleceu uma doutrina triádica sempre apontando para 
agrupamentos de 3 categorias. 
III – A Fotografia é uma Linguagem na medida que representa o mundo, que utiliza signos 
(elementos visuais, procedimento e ações) e cria, ao fotografar e difundir imagens, Processos de 
Comunicação e relação com diversas mentes. 
 
Estão CORRETAS as afirmações: 
 
Respostas: a. II e III. 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Apenas a afirmação I está incorreta. A Fenomenologia peirciana estabeleceu 
as categorias de primeiridade, secundidade e terceiridade. 
 
 
 
 
UNIDADE 4 
 
SEMIOSFERA 
 
 
 
• Pergunta 1 
 
Sobre a semiosfera, é INCORRETO afirmar que: 
Respostas: a. Foi formulada por Vladímir Vernádski. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
[O conceito de semiosfera]Foi formulado pelo semioticista Iúri Lótman (1922-1993) 
em 1984 para designar o habitat e a vida dos signos no universo cultural [...]. Fora 
dele, no entender de Lótman, nem os processos de comunicação, nem o 
desenvolvimento de códigos e de linguagens em diferentes domínios da cultura 
seriam possíveis. Neste sentido, semiosfera é o conceito que se constituiu para 
nomear e definir a dinâmica dos encontros entre diferentes culturas e, assim, 
construir uma teoria crítica da cultura (MACHADO, Irene (org.). Semiótica da 
Cultura e Semiosfera. São Paulo: Annablume, Fapesp, 2007, p. 16). 
 
 
 
 
• Pergunta 2 
 
Assinale a alternativa que corresponde à correta correspondência entre as colunas. 
Coluna A 
I – Charles Sanders Peirce 
II – Vladímir Vernádski 
III – Iúri Lótman 
 
Coluna B 
A – Semiótica da Cultura 
B –Noosfera 
C – Teoria Geral dos Signos 
 
Respostas: 
 e. I-C; II-B; III-A. 
 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
A Teoria geral dos signos de Charles Sanders Peirce (1839-1914), cujas bases se 
encontram na Lógica, busca por uma descrição que pudesse abranger desde as 
descobertas científicas à experiência comum. Sua Semiótica, de caráter geral, 
ainda que estabelecesse diálogos com as questões de seu tempo, o faz mais 
profundamente com a história do pensamento, das Ciências e da Filosofia. Em 
outros contextos, contudo, emergem diferentes formulações semióticas, mais 
atadas às questões sociais, políticas e culturais. Se retomarmos à arquitetura 
filosófica de Peirce, elas estariam no âmbito das Ciências Especiais, pois se 
direcionam a um objeto – amplo, mas específico – chamado “cultura”. 
Vladímir Vernádski (1863-1945) é para nós, brasileiros, um nome desconhecido. 
No entanto, na educação básica aprendemos (ou deveríamos aprender) o conceito 
de “biosfera”. Houve tempo, inclusive, que o termo era largamente utilizado nos 
meios de comunicação de massa. Vernádski ampliou e popularizou o conceito 
(criado em 1875 por Eduard Suess) descrevendo a biosfera (em seu livro de 1926) 
como um sistema no qual matéria viva e abiótica se influenciam. A biosfera seria a 
segunda etapa no desenvolvimento da Terra, depois da geosfera. 
 
Suas pesquisas a respeito da biosfera, na qual evoluem as espécies, o levou a 
pensar que através dessa evolução houve o desenvolvimento da consciência e do 
pensamento dialógico. Além da esfera na qual a vida ocorre, outra esfera se 
desenvolvera por meio da consciência, a esfera do logos (pensamento), a 
logosfera, ou do nous (mente, espírito), a noosfera. A consciência humana seria, 
portanto, o “lugar” da terceira etapa do desenvolvimento terrestre. 
Filiado ao conceito de noosfera de Vernádski, temos o conceito de semiosfera 
formulado por Iúri Lótman no contexto da Semiótica da Cultura, da qual é o 
principal expoente. 
 
 
 
• Pergunta 3 
 
Sobre o texto cultural, no contexto da Semiótica da Cultura, pode-se afirmar que: 
Respostas: 
 c. carrega memória, memória da cultura; 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
O texto cultural é definido não apenas como texto verbal, mas para aquilo que se 
cria a partir de códigos da cultura no interior da semiosfera. Ele abrange três 
funções: 
1- Função comunicativa: o texto comunica, transporta uma mensagem de um 
emissor a um receptor por meio da linguagem; 
2- Função geradora de sentidos: se na comunicação busca-se uma mensagem 
sem ruídos ou interferências, ao gerar sentido, um texto ativa diversas linguagens 
que o interpretam e a mensagem não pode mais ser homogênea, como na função 
comunicativa, e sim heterogênea, com múltiplos sentidos que podem emergir do 
texto; 
3- Função mnemônica: o texto carrega memória, memória da cultura. Não 
necessariamente essa memória é cronológica ou reconhecível. Pensemos na 
fotografia do círculo de pedras. Ela já carrega a memória da história da linguagem 
fotográfica, de sua estrutura e seu modo de ser, e ainda traz as memórias dos 
objetos por ela retratadas. O texto cultural é presente e memória. 
Podemos perceber que as três funções fazem do texto cultural mais do que 
informação, pois é constituído de memória e da propriedade de gerar sentidos. A 
própria geração de sentidos é um processo do qual não se tem controle. Um 
mesmo texto cultural, ainda que tenha certas tendências para geração de sentido, 
será interpretado de forma particular por cada receptor. O próprio emissor muitas 
vezes aciona camadas de texto de forma não intencional e acaba tendo uma 
leitura também particular do texto por ele criado. 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Sobre a exploração semiótica da linguagem, é INCORRETO afirmar que: 
Respostas: 
 b. Rosângela Rennó, ao associar fotografias justapostas à poesia, evitava a 
geração de novos signos; 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
 
A artista brasileira Rosângela Rennó criou a série fotográfica Matéria de Poesia 
sem um clique fotográfico. Ela adquiriu slides fotográficos em sebos e mercados 
de pulgas, fez justaposições com eles e associou cada criação a frases poéticas 
de Manoel de Barros. Assim, a soma de fotografias de desconhecidos gerou novos 
signos e a eles foi conectada poesia gerando um signo diferente do anterior. A 
obra foi criada com diversas partes – com signos que por si só já produzem efeitos 
emocionais, sensoriais e intelectuais – mas a obra da qual resulta a ação artística 
de Rosângela Rennó é mais do que a soma das partes, é algo novo que emerge 
do jogo semiótico da manipulação dos diferentes signos. 
 
 
 
 
 
 
• Pergunta 2 
 
Qual alternativa corresponde a conceitos elementares da Semiótica da Cultura (Iúri 
Lótman)? 
 
Respostas: 
 
 e.Texto cultural, tradução e diálogo; 
 
 
Comentário da resposta: 
 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a resposta. 
A Semiótica da Cultura tem no conceito de “texto” uma de suas mais emblemáticas 
descrições. Para Iúri Lótman a tradução não ocorre apenas entre línguas, mas entre 
sistemas da semiosfera. Reside na fronteira dos sistemas o processo de tradução, no qual 
um texto cultural é signicamente reorganizado em outro texto cultural adequado ao sistema 
do qual passou a fazer parte. A tradução se dá por meio do diálogo, pensando o diálogo 
não apenas na fala, mas em diferentes formas de relação. Quando eu vejo uma imagem eu 
estabeleço um diálogo com ela. Cada mente poderá dialogar com a imagem a partir de suas 
próprias habilidades, variando assim a qualidade da relação. 
 
 
• Pergunta 4 
 
 
Assinale a alternativa correta quanto à veracidade das afirmações acerca das funções do 
texto cultural. 
I – A função primária é comunicativa. 
II – Múltiplos sentidos são gerados por um texto. 
III – O texto carrega memória. 
Estão corretas as afirmações: 
 
Respostas: 
 
 b.I, II e III; 
 
Comentário da resposta: 
 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a resposta. 
Iúri Lótman descreve ainda as três funções do texto da seguinte forma: 
1- Função comunicativa: o texto comunica, transporta uma mensagem de um emissor a um 
receptor por meio da linguagem; 
2- Função geradora de sentidos: se na comunicação busca-se uma mensagem sem ruídos 
ou interferências, ao gerar sentido, um texto ativa diversas linguagens que o interpretam e a 
mensagem não pode mais ser homogênea, como na função comunicativa, e sim 
heterogênea, com múltiplos sentidos que podem emergir do texto; 
3- Função mnemônica: o texto carrega memória, memória da cultura. Não necessariamente 
essa memória é cronológica ou reconhecível. Pensemos na fotografia do círculo de pedras. 
Ela já carrega a memória da história da linguagem fotográfica, de sua estrutura e seu modo 
de ser, e ainda traz as memórias dos objetos por ela retratadas. O texto cultural é presente 
e memória 
 
 
 
 
UNIDADE 5 
 
CRÍTICA DE IMAGEM 
 
 
• Pergunta 1 
 
Assinale a alternativa correta quanto à veracidade das afirmações. 
I – A Semiótica da Cultura, além do desenvolvimento na antiga União Soviética, desenvolveu-se 
na Alemanha. 
II – Walter Benjamim previu que a reprodutibilidade técnica daria início a uma nova era da arte. 
III – Ivan Bystrina e Harry Pross são os precursores da Teoria geral dos signos. 
Estão corretas as afirmações: 
 
Respostas: a. I e II; 
Comentário da 
resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta.O precursor da Teoria Geral dos Signos é Charles Sanders Peirce. 
 
 
 
 
• Pergunta 2 
 
Assinale a alternativa que corresponde à correta correspondência entre as colunas: 
Coluna A 
I – Devoração das imagens e pelas imagens 
II – Paralisia e espanto 
III – Presença de uma ausência 
 
Coluna B 
A – Iconofagia 
B – Pânico 
C – Imagem 
 
Respostas: 
 b. I-A; II-B; III-C. 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
A iconofagia não é um processo exclusivo da modernidade. O que ocorre é uma 
mudança de status iconofágico, isto é, da devoração das imagens e pelas 
imagens. 
Um aspecto do deus grego Pan é causar terror, espanto e paralisia. Malena 
Segura Contrera identificou o quanto a produção de imagens se utiliza do pânico 
(imagem arquetípica do deus) na comunicação de massa. 
A palavra “imagem” tem sua origem na palavra “imago” e aponta para a imagem 
criada a partir do corpo de uma pessoa falecida (imago mortis). Temos nessa 
relação a ambivalente característica da imagem em ser a presença de uma 
ausência. Na imagem, a “coisa real”, física, não está presente, mas apresentada. 
 
 
 
• Pergunta 3 
 
Sobre a descrição da imagem na Semiótica da Cultura, é INCORRETO afirmar que: 
Respostas: 
 e. Imagens atestam verdades factíveis; 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
A imagem, entretanto, não atesta verdades (não é garantia de retratar algo tal e 
qual). “Dar a ver” por meio de uma imagem não necessariamente reduz distâncias 
ou apaga ilusões. Antes as criam. As escolhas do plano, do enquadramento, do 
close já falseiam a realidade, sem mencionar as múltiplas possibilidades de 
edição. 
 
 
 
• Pergunta 4 
 
Observe a imagem a seguir. 
 
Legenda: Jovem com roupas de ginástica segurando uma maçã e uma balança. 
https://www.istockphoto.com/br/foto/corpo-saud%C3%A1vel-mente-saud%C3%A1vel-
saud%C3%A1vel-esp%C3%ADrito-gm697910262-133004261 
I- O corpo real é impelido a atender certos valores éticos e estéticos que entram no imaginário por 
força da repetição exaustiva de imagens. 
 
II- A idealização de saúde e beleza dessa imagem é uma construção social, uma norma mítica, 
que não se reporta à verdade (e variedaddos corpos. 
III- A inadequação dos corpos reais aos ideais do imaginário contemporâneo tem impulsionado 
técnicas de manipulação de imagem. Se o corpo não puder se adequar à imagem ideal pelos 
treinamentos físicos, pelas dietas e pelas cirurgias, que possa ao menos parecer (por meio da 
edição de imagens). 
Respostas: 
 c. I, II e III; 
 
Comentário 
da resposta: 
Justificativa (comentário da resposta) 
Dica: É possível retirar fragmentos do material estudado para comentar a 
resposta. 
Essa fotografia permite-nos perceber a dimensão da iconofagia atual. O corpo real 
é impelido a atender certos valores éticos e estéticos que entram no imaginário por 
força da repetição exaustiva de imagens. Não se pode dizer que a fotografia acima 
seja de um tipo muito diferente daquela encontrada em revistas, jornais, 
propagandas e nos meios digitais no que se refere à saúde e beleza. Os corpos 
são chamados a atender ao chamado da imagem e se adaptar da melhor forma 
possível a ela. A idealização de saúde e beleza dessa imagem é uma construção 
social, uma norma mítica, que não se reporta à verdade (e variedaddos corpos. 
A inadequação dos corpos aos ideais do imaginário contemporâneo tem 
impulsionado técnicas de manipulação de imagem. Se o corpo não puder se 
adequar à imagem ideal pelos treinamentos físicos, pelas dietas e pelas cirurgias, 
que possa ao menos parecer. O Photoshop e seus amigos são parceiros 
inestimáveis da iconofagia e novos aplicativos deverão tornar cada vez mais 
acessíveis à edição de imagem.

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