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ABNT AGO 2003 NBR 14974-2 Bloco sílico-calcário para alvenaria Parte 2: Procedimentos para ASSOCIAÇÃO execução de alvenaria BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT 13 Ro Origem: Projeto ABNT/CB-02 Comité Brasileiro de Construção Civil CE-02:155.22 - Comissão de Estudo de Bloco Sílico-Calcário NBR 14974-2 Calcium silicate bricks for mansory Part 2: Procedure for application Descriptors: Bricks. Masonry Válida a partir de 29.09.2003 2003 Todos os reservados Palavras-chaves: Alvenaria 9 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção Prefácio A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas o Fórum Nacional de As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. A NBR 14974 constituida pelas seguintes parte, sob titulo geral "Bloco silico-calcário para alvenaria": Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de Parte 2: Procedimentos para execução de 1 Objetivo Esta parte da NBR 14974 os requisitos exigiveis que devem ser obedecidos na execução e no controle de obras em alvenaria estrutural (não armada, autoportante e armada) com blocos silico-calcários maciços, perfurados e vazados. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta parte da NBR As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma sujeita a revisão, recomenda-se que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5732:1991 Cimento Portland comum Especificação NBR 5733:1991 Cimento Portland de alta resistência inicial Especificação2 NBR 14974-2:2003 NBR 5735:1991 Cimento Portland de alto-forno Especificação NBR 5736:1991 Cimento Portland pozolânico Especificação NBR 5737:1992 Cimentos Portland resistentes a sulfatos - Especificação NBR 5738:1994 Moldagem e cura de corpos-de-prova cilindricos ou prismaticos de concreto Procedimento NBR 5739:1994 Concreto Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilindricos Método de ensaio NBR 5741:1993 Extração e preparação de amostras de cimentos Procedimento NBR 6471:1998 Cal virgem e cal hidratada Retirada e preparação de amostra Procedimento NBR 7175:2003 Cal hidratada para argamassas Requisitos NBR 7211:1983 Agregado para concreto Especificação NBR 7215:1996 Cimento Portland Determinação da resistência à compressão NBR 7480:1996 Barras e fios de aço a armaduras para concreto armado Especificação NBR 8215:1983 Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Preparo e ensaio à compressão Método de ensaio NBR 8798:1985 Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto Procedimento NBR 9287:1986 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto Determinação da retenção de água Método de NBR 11578:1991 - Cimento Portland composto Especificação NBR 12655:1996 Concreto Preparo, controle e recebimento NBR 13281:2001 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Requisitos NBR 14974-1:2003 Bloco silico-calcário para alvenaria Parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaios NBR NM 26:2001 Agregados Amostragem NBR NM 67:1998 Concreto Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ASTM-C-91:2001 Standard Specification for Masonry Cement BS 5628-1:1992 Code of pratice for use of masonry. Structural use of unreinforced masonry DIN 106-1:1980 Kalksandsteine Vollsteine, Lochsteine, Blocksteine, Hohlblocksteine 1 DIN 106-2:1980 Kalksandsteine Vormauersteine und Verblender Teil 2 DIN "Mörtel aus mineralischen Bindemitteln, Prüfung" (Argamassas de aglomerantes minerais: Ensaios) 3 Definições Para os efeitos desta parte da NBR 14974, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 estruturas de alvenaria não armada de blocos Estruturas de alvenaria em que as paredes suportam cargas além do peso próprio, não possuindo armaduras verticais possuindo uma cinta horizontal nas aberturas de vãos (vergas e contravergas) e na última fiada do último pavimento, onde será apoiada a laje de cobertura em alguns casos, ligações entre paredes de topo (ferros de amarração ou tela). Os blocos em geral são do tipo maciço ou perfurado. Conforme DIN 106 Partes 1 e 2. 3.2 estruturas de alvenaria armada de blocos Estruturas de alvenaria nas quais são dispostas ao longo do componente estrutural, constituindo um todo solidário com os elementos da alvenaria, para resistir esforços calculados. Os em geral são vazados. parede: Componente laminar de modo contínuo em toda a sua base, com comprimento maior que 1/5 de sua altura. 3.3.1 parede estrutural: Toda parede admitida no projeto como suporte de outras cargas, além de seu peso 3.3.2 parede de vedação: Toda parede não admitida no projeto como suporte de outras cargas, além de seu peso próprio. 3.3.3 parede de Toda parede estrutural admitida no projeto para absorver forças horizontais provenientes de ações e/ou de efeitos de ordem.NBR 14974-2:2003 3 3.4 pilar: Componente estrutural vertical em que a maior dimensão de sua seção transversal utilizada no cálculo do esforço resistente é menor do que 1/5 de sua altura. 3.5 cinta: Componente estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes ou vergas das aberturas, com a finalidade de transmitir cargas uniformes à parede que lhe dá apoio ou ainda servir de travamento e amarração. 3.6 coxim: Componente estrutural não continuo apoiado na parede, possuindo relação de comprimento para altura menor ou igual a 3, com a finalidade de distribuir cargas concentradas à parede que lhe dá apoio. 3.7 verga e contraverga: Componente estrutural colocado sobre ou sob os vãos de aberturas das paredes, com a finalidade de transmitir esforços verticais aos trechos de parede adjacentes às aberturas. 3.8 enrijecedor: Componente estrutural, horizontal ou vertical, vinculado a uma parede estrutural, com a finalidade de obter enrijecimento na direção perpendicular à parede. enrijecedor pode ser embutido total ou parcialmente na parede, podendo, quando vertical, absorver cargas segundo seu eixo. 3.9 travamento: Componente estrutural do tipo barra, cuja função é limitar ou anular deslocamentos normais ao plano dos esforços solicitantes de outros componentes estruturais a ele vinculados externamente. 3.10 excentricidade: Distância do eixo baricêntrico do componente estrutural ao eixo da resultante das cargas. 3.11 excentricidade estrutural: Excentricidade resultante da posição prevista para a carga. 3.12 excentricidade acidental: Excentricidade resultante de imprecisão na execução. 3.13 juntas de trabalho: Juntas usualmente verticais e interrompidas, criadas nos painéis de alvenaria e que seccionam todos os elementos, apenas para expansão da alvenaria. 3.14 juntas de dilatação: Juntas usualmente verticais e continuas que seccionam todos os componentes estruturais, isolando trechos da construção. 3.15 argamassa de assentamento: Componente utilizado na ligação entre os blocos garantindo distribuição uniforme esforços, a estanqueidade da alvenaria a absorção de deformações naturais a que a alvenaria estiver sujeita (com baixo módulo de elasticidade e resiliência adequada). É composta de cimento, agregado miúdo, água cal ou outro aditivo, com as seguintes propriedades: trabalhabilidade (consistência, plasticidade e retenção suficiente de água, para que uma elevada sucção do elemento não prejudique suas funções primárias; resistência à compressão final adequada para não comprometer a alvenaria, nunca sendo mais resistentes que os componentes que os aderência adequada aos componentes para garantir a resistência de esforços de cisalhamento e tração; e durabilidade. 3.16 graute: Componente para preenchimento dos vazios dos blocos e canaletas de concreto para solidarização da armadura a estes elementos e aumento da capacidade portante, composto de cimento, agregado miúdo (areia), agregado graúdo água e cal ou outra adição, que lhe confira plasticidade, retenção de água de hidratação à mistura, módulo de elasticidade e resistência à compressão adequados. 3.17 dosagem: Procedimento para 0 estabelecimento do traço de uma argamassa ou um graute. Deve estar de acordo com NBR 12655. 3.18 traço: Expressão das proporções adequadas a cada caso, entre as quantidades dos materiais que compõem argamassa ou graute. 3.19 controle de produção: Conjunto de operações que permite ao produtor manter a qualidade do produto dentro de padrões preestabelecidos. 3.20 controle de aceitação: Conjunto de verificações destinadas a comprovar se o produto atende a padrões previamente estabelecidos nas especificações e no projeto da obra. 3.21 argamassas industrializadas: Produtos aos quais falta obrigatoriamente água e opcionalmente cimento, para se obter, através da mistura adequada determinada pelo fabricante, uma argamassa. Conforme DIN 18555. 3.22 grauteamento: Conjunto de operações de preparo dos vazios dos e canaletas, lançamento, adensamento e cura do 3.23 módulo de elasticidade: Coeficiente de proporcionalidade entre as forças que atuam no domínio elástico sobre um material e as deformações causadas por estas forças. 4 Requisitos gerais 4.1 Materiais e componentes 4.1.1 Blocos Os blocos devem atender à NBR 14974-1.4 NBR 14974-2:2003 4.1.2 Argamassa de assentamento e graute 4.1.2.1 Materiais e componentes Os materiais e componentes são os seguintes: a) cimento: cimento Portland comum (deve atender à NBR cimento Portland de alta resistência inicial (deve atender à NBR cimento Portland de alto (deve atender à NBR 5735); cimento Portland (deve atender à NBR 5736): cimento Portland de moderada resistência a sulfatos e moderado calor de hidratação e cimento Portland de alta resistência a sulfatos (devem atender NBR 5737); cimento Portland composto (deve atender à NBR b) cal hidratada (deve satisfazer os requisitos da NBR 7175); c) agregados (deve atender à NBR 7211); d) água: a água destinada ao amassamento da argamassa e do graute deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, devendo possuir pH entre 5,8 e e) aditivos e os e adições devem obedecer as normas brasileiras (especificações) ou, na falta destas, se suas propriedades tiverem sido verificadas experimentalmente em laboratório nacional tendo sido considerados para fins desta Norma, são permitidos os óxidos puros minerais como corantes. 4.1.2.2 Argamassa industrializada Deve atender as condições de 3.18 e da NBR 8798. 4.1.2.3 Dosagem A dosagem estabelece o traço da argamassa e/ou graute, que lhe confira a e a trabalhabilidade desejadas. Dove-se levar em consideração a correlação entre as de resistência durabilidade da argamassa e/ou graute e a relação a trabalhabilidade (expressa pela consistência) e as seguintes condições: a) a fixação da relação deve decorrer: da resistência de dosagem aos 28 dias ou ou na idade prevista para que a resistência seja das peculiaridades da obra relativas à sua durabilidade, tais como impermeabilidade, resistência à ação de líquidos e gases agressivos, a altas temperaturas e variações bruscas de temperatura e umidade, e relativas à prevenção contra retração exagerada; b) a trabalhabilidade deve ser com as características dos materiais com 0 equipamento a ser empregado no preparo da argamassa e/ou graute, e no adensamento, no caso do graute; c) a dimensão máxima do agregado do graute deve ser inferior a 1/3 da menor dimensão dos furos a preencher; d) o toor de cal relação ao cimento (em volume), não ser aos limitos de 0,50 para argamassas de 0,10 para grautes; dependerá da capacidade de retenção de à hidratação do cimento diminuição da retração. 4.1.2.4 A argamassa e o graute devem atender as exigências da tabela 1.du NBR 14974-2:2003 5 Tabela 1 Exigências para argamassa e graute Propriedade Argamassa Graute Exigência Método Exigência Método Consistência 1) 230 mm = 10 mm NBR 7215 20 cm + 3 NBR NM 26 Retenção de água 90% ASTM Resistência à 14 MPa NBR 5738 compressão axial 4 MPa NBR 7215 ou NBR 5739 a medida no máximo após 15 min do amassamento com a quantidade máxima de água a ser empregada Até que se publique norma brasileira sobre De 17 cm a 20 cm para adensamento por de 20 cm 23 cm para adensamentos pelo peso próprio do material (quando o graute é simplesmente vertido nos furos da quando for usado vibrador mecânico adequado, a consistência deve ser a menos fluida 4) e = resistências à de dias, expressas no projeto da obra, respectivamente para a argamassa e 4.1.3 Aço aço deve atender à NBR 4.1.4 Controle de 4.1.4.1 Blocos Os blocos devem atender à NBR 14974-1. 4.1.4.2 Cimento A amostra deve aos critérios da NBR 5741. 4.1.4.3 Cal hidratada A amostra deve obedecer aos critérios da NBR 6471. 4.1.4.4 Agregados A amostra deve obedecer aos critérios da NBR NM 67.0 controle de aceitação deve seguir o prescrito na NBR 7211. 4.1.4.5 Aditivos De cada fornecimento de aditivo deve ser retirada uma amostra de ou quantidade de pó para 1 L. para eventuais comprovações de composição e/ou desempenho. 4.1.4.6 Argamassa (feitas na obra ou industrializadas) 4.1.4.6.1 Consistência A consistência da argamassa deve obedecer à NBR 7215 ou NBR NM 26. 4.1.4.6.2 Traço em volume o traço em volume deve ter um registro de execução. 4.1.4.6.3 Resistência à compressão A resistência à compressão aos 28 dias deve obedecer à NBR 5739. 4.1.4.6.4 Retenção de água A retenção de deve obedecer à NBR6 NBR 14974-2:2003 4.1.4.6.5 Módulo de elaticidade módulo de elasticidade é dado pela seguinte equação: Ea 1 000 Onde é a resistência à compressão aos 28 4.1.4.7 Aço controle e as condições de aceitação são os prescritos na NBR 7480. 4.1.5 Armazenamento 4.1.5.1 Blocos Os blocos devem ser armazenados sobre local limpo. seco e plano, preferencialmente sobre base de areia compactada ou piso cimentado. As pilhas devem ter altura máxima que possibilitem o seu manuseio (de 1,50 m a 2,5 m), devendo ser protegidas da chuva. 4.1.5.2 Cimento o cimento deve armazenado em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo, paredes ou de depósitos e de outros agentes nocivos às suas qualidades, tomando o cuidado de não misturar lotes recebidos em épocas diversas, para facilitar a inspeção e promover o uso na ordem cronológica de recebimento. Para de armazenamento menor que 15 dias, pode-se utilizar pilhas com até 15 sacos; se período de armazenamento for maior, as pilhas terão no máximo 10 4.1.5.3 Cal hidratada A cal hidratada deve ser armazenada em local protegido da ação das intempéries, da umidade do solo, paredes ou tetos de depósitos e de outros agentes nocivos às suas qualidades, tomando cuidado de não misturar lotes recebidos em épocas diversas, para facilitar a inspeção e promover o uso na ordem cronológica de recebimento. 4.1.5.4 Agregados Os agregados miúdos e graúdos devem ser depositados em plataformas separadas, para evitar que se misturem com outros agregados ou mesmo materiais estranhos que venham a prejudicar sua qualidade. Os montes de estocagem devem ter sistema de drenagem 4.1.5.5 Argamassa Deve-se seguir as recomendações do fabricante, desde que atendam à NBR 13281. 4.1.5.6 Aço armazenamento deve ser feito sobre suportes que não permitam o contato do aço com o solo. período de armazenamento deve ser pequeno o suficiente para evitar oxidação do material e deposição de agentes nocivos presentes no 4.2 Execução 4.2.1 Argamassa Quando da utilização de argamassa tipo (iii), descrita na tabela 2, recomenda-se seguinte procedimento: a) preparar com água até saturação uma argamassa de cal hidratada e areia média a fina peneirada no traço devendo deixar descansar (curtir) por dois a três b) adicionar cimento a esta argamassa de cal e areia, na proporção em volume de amassamento, manual ou mecânico, deve ser feito até obter uma mistura homogênea, acrescentando água até a saturação. Outros traços podem ser utilizados mediante que garantam as condições necessárias de resistência, plasticidade e módulo de elasticidade. Para os demais tipos de argamassa, devem ser obedecidos os mesmos procedimentos. Para argamassas industrializadas, devem ser seguidas as recomendações do desde que atendam à NBRNBR 14974-2:2003 7 Tabela 2 Argamassas recomendadas (proporções em Argamassa Tipo de argamassa Resistência média à compressão aos 28 dias tipo Proporção em volume Cimento: cimento de Cimento: Ensaios cal: arela com preliminare in plastificante (de laboratório) Aumento Aumento da (i) 1:0 1/4:3 16,0 11,0 da capacidade de acomodação de resistência movimentos a 4 1:2 a 6,5 4,5 devidos ao assentamento, variações 1:1:5 a 6 3,6 2,5 temperatura e umidade (iv) 1:2:8 a 9 1:5 a 1,5 1,0 A direção da mudança nas Aumento da resistência ao congelamento propriedades é mostrada pelas durante a construção setas Melhoria das juntas e resistência à penetração da chuva 4.2.2 Graute Os materiais constituintes devem ser medidos de acordo com traço estabelecido, respeitando uma de 3% para cimento, cal hidratada, agregados miúdo e graúdo e água, e de 5% para os aditivos. amassamento, manual mecânico, deve ser feito até obter uma mistura homogênea. transporte do graute para local de lançamento deve ser efetuado em um tempo compatível com o início da pega do cimento, utilizando-se de um melo que não acarrete segregação ou desagregação de seus elementos. As demais recomendações devem seguir a orientação do projetista e de 4.2.2 da NBR 8798:1985. 4.2.3 Armações Devem ser utilizados aços de qualidades e categoria especificados no projeto. dobramento, as emendas e os demais detalhes devem ser executados de acordo com o projeto e demais recomendações de 4.2.3 da NBR 8798:1985. 4.2.4 Assentamento A base para assentamento dos blocos deve estar devidamente plana e nivelada. Nivelamentos acima de cm devem ser feitos com concreto de resistência maior do que a resistência do bloco Primeiramente devem ser assentados os blocos situados nos cantos o nos encontros de sendo estes blocos denominados Os blocos-chave marcam a posição exata das paredes, devendo ser assentados de acordo com a planta de A primeira fiada deve ser assentada entre os blocos-chave, respeitando a modulação que foi determinada pelo calculista/projetista. Nos cantos da edificação, devem ser colocados gabaritos de altura com a marcação das fiadas, de acordo com a altura do bloco utilizado, que como base para a linha de Em cada encontro de parede, levantam-se quatro fiadas em forma de escantilhão, mantendo-se nivel e 0 prumo. Devem ser respeitados os detalhes de amarrações de paredes previstos no Não deve ser assentado mais que 1,5 m de altura de alvenaria por dia. Nos em que a alvenaria não seja revestida, deve-se proceder ao acabamento da junta para comprimir a argamassa de encontro aos blocos (frisamento). frisamento deve ser feito com o auxilio de uma ferramenta apropriada, que pode ser uma barra lisa com diâmetro de dobrada nas extremidades de uma desempenadeira. 4.2.5 Escoramento Deve obedecer os critérios de 4.2.4 da NBR 4.2.5.1 Colocação da argamassa obedecer os critérios de 4.2.5.2 da NBR Baseado na BS8 NBR 14974-2:2003 4.2.6 Grauteamento Deve obedecer aos critérios de 4.2.6 da NBR 4.2.6.1 Lançamento Deve obedecer aos critérios de 4.2.6.2 da NBR 8798:1985. 4.2.6.2 Adensamento Deve obedecer aos critórios de 4.2.6.3 da NBR 8798:1985. 4.2.6.3 Cura Deve obedecer aos critérios de 4.2.6.4 da NBR 8798:1985. 5 Requisitos específicos 5.1 Controle de produção 5.1.1 Da argamassa principal parâmetro de controle de produção é a consistência, podendo-se empregar a "Mesa de descrita na NBR 7215 ou Tronco de Cone de Abrams, descrito na NBR NM 26. 5.1.2 Do graute parâmetro controle produção a ser adotado deve ser a consistência, descrita na NBR NM 26. 5.1.3 Dos componentes controle de produção deve basear-se na verificação das tolerâncias dimensionais da tabela 3. Tabela 3 Tolerâncias dimensionais Fator Tolerância Junta horizontal padrão (10 mm) Junta vertical Espessura padrão (10 mm) Aprumo das paredes Até 15% da espessura da parede sem revestimento Alinhamentos horizontais 1 2 mm/m Superficie Variação no nivel entre elementos de superior piso adjacentes das + 1 mm/m paredes portantes Variação no nivel dentro da largura de cada bloco isoladamente 1,5 mm referida às juntas de 10 mm de espessura nos demais casos, 30% da espessura correspondente. NOTA aumento da espessura da bem como desaprumos e desalinhamentos, reduzem a capacidade de carga das paredes, como indica BS tabela 7. 6 Inspeção 6.1 Controle de aceitação 6.1.1 Argamassa e graute Para argamassas e grautes, o parâmetro de controle deve ser a resistência à compressão, obtida no ensaio de cilindros, moldados e rompidos de acordo com a tabela 4.NBR 14974-2:2003 9 Tabela 4 Métodos para ensaios de aceitação Procedimento de Dimensões Material Moldagem Ruptura à dos corpos-de-prova cura compressão Argamassa NBR 5738 NBR 7215 Altura: 10 cm Diâmetro: 5 cm Graute NBR 5738 NBR 5739 Altura minima: 15 cm Diâmetro: 7,5 cm 6.1.1.1 Amostragem As amostras de argamassa de assentamento e graute devem ser coletadas no mesmo dia da sua utilização. número de corpos-de-prova deve seguir a NBR 7215 para a argamassa e a NBR 5739 no caso do graute. As amostras devem ser constituidas de argamassas grautes que utilizem os mesmos materiais, proporções e 6.1.1.2 Aceitação e rejeição A aceitação ou rejeição do lote terá como parâmetros os requisitos estabelecidos nesta Para resultado não-conforme, deve-se repetir o ensaio. Caso seja confirmada a não-conformidade, rejeita-se o lote. 6.1.1.3 Componentes parâmetro de aceitação do componente parede deve ser a resistência à compressão medida no ensaio de prismas cheios ou ocos, conforme a NBR 8215.

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