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ATIVIDADE 1 - SPRIV - INVESTIGAÇÃO DE RISCOS E FRAUDES CORPORATIVAS - 54_2025 Assessoria nos seus TRABALHOS entre em contato com a DL ASSESSORIA E-mail: assessoriaacademicadl@gmail.com · (15) 99143-3322 QUESTÃO 1 O Triângulo da Fraude O Triângulo da Fraude, desenvolvido por Donald Cressey em 1953, é uma ferramenta essencial para entender o comportamento fraudulento em contextos corporativos. Baseado em pesquisas da criminologia e nos estudos de Edwin Sutherland sobre crimes de colarinho branco, Cressey identificou três elementos fundamentais que impulsionam a fraude: pressão, oportunidade e racionalização. A pressão se refere às circunstâncias pessoais ou profissionais que motivam o indivíduo a agir de forma ilícita. Podem ser eventos inesperados, como doenças, acidentes ou perdas familiares, ou situações previstas, como gastos com educação, viagens e aquisição de bens de consumo. A pressão também pode incluir desejos subjetivos, como manter um padrão de vida superior ao suportado pelos recursos do indivíduo. A oportunidade envolve a posição privilegiada do agente em relação ao objeto da fraude e a ausência de controles que restrinjam a ação. Falhas na fiscalização, auditorias inadequadas ou falta de monitoramento tornam possível o desvio de recursos sem detecção imediata. A racionalização é o processo psicológico pelo qual o fraudador justifica suas ações, tornando-as aceitáveis aos próprios olhos. Ele pode se convencer de que o ato não prejudica significativamente a empresa ou que está apenas compensando um direito legítimo. Este elemento é subjetivo e está intimamente ligado à moralidade individual e ao estado psicológico do autor. O Triângulo da Fraude não se restringe apenas a funcionários, podendo ser aplicado a fornecedores, prestadores de serviço e outros agentes externos. A compreensão desses três pilares permite que gestores de segurança privada identifiquem riscos, desenvolvam estratégias preventivas e compreendam o encadeamento de condutas ilícitas, promovendo uma abordagem analítica para evitar ou mitigar fraudes em organizações. Fonte: BANDEIRA, J. C. G. Investigação de Riscos e Fraudes Corporativas. Maringá: Unicesumar, 2020. Para refletir: Você já percebeu ou suspeitou de situações em que a confiança depositada em um colaborador poderia ter levado a uma oportunidade de fraude? Quais sinais poderiam indicar o risco de ocorrência de uma fraude e como eles poderiam ser identificados antecipadamente? Considerando o apresentado, imagine a seguinte situação hipotética: um funcionário de uma empresa de segurança privada enfrenta dificuldades financeiras devido a um problema familiar inesperado e descobre que existe uma falha no controle de acesso ao cofre de materiais. Ele considera retirar alguns itens para cobrir suas despesas, convencendo-se de que “não afetará a empresa”. a) Identifique e explique os elementos do Triângulo da Fraude presentes nesta situação. b) Elenque medidas preventivas que poderiam ter sido implementadas pela empresa para reduzir a oportunidade de fraude. c) Discorra como a pressão pessoal e a racionalização do indivíduo podem evoluir para ações contínuas de fraude. Critérios de Avaliação: A resposta será avaliada com base na clareza, coerência, domínio dos conceitos legais e operacionais, e na capacidade de aplicar esses conhecimentos à realidade prática da segurança privada. Orientações: - Ler o conteúdo da Unidade 2 do livro. - Assistir ao vídeo explicativo disponível no ambiente da disciplina. - A sua resposta completa deverá ser digitada no campo de resposta a seguir (deixe sua resposta aqui) e não necessita formatação de espaçamento entre linhas, uso de negrito, tipo e tamanho de fonte ou alinhamento das margens. Sugestão: digite sua resposta em um arquivo Word e depois transcreva para o ambiente da atividade. Boa atividade! 2 image2.png image3.png image4.png