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GESTÃO ERGONÔMICA
Unidade III – Gestão Participativa
 
ENGº. GLADSTONE FONTGALLAND – CREACE 6.719
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA 
 INTRODUÇÃO
Hoje em dia, é difícil pensar em bem-estar sem falar de ergonomia.
Ela impacta a todos diretamente. Não só a saúde física, mas também a saúde mental das 
pessoas, sendo fundamental inclusive no ambiente de trabalho.
Estudos mostram que empresas que investem no bem-estar dos trabalhadores são até 
235% mais eficientes. Esse dado só comprova a importância de conhecer a fundo esse 
conceito. Seus principais tipos, diferenças e como esse cuidado impacta na vida dos 
colaboradores e nos resultados do negócio. 
Afinal, saúde, segurança e qualidade de vida são importantes para o ser humano em 
qualquer lugar e no ambiente de trabalho não poderia ser diferente.
 INTRODUÇÃO
Com a intenção de prevenir acidentes, corrigir erros e diminuir riscos, seu principal 
objetivo é aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador.
Por meio da análise da postura, dos movimentos corporais, dos equipamentos usados e 
dos fatores físicos do ambiente de trabalho, a Ergonomia busca promover a perfeita 
integração entre as capacidades e limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e 
a eficiência do sistema produtivo.
Ao analisar esses fatores em um local de trabalho, pode surgir a necessidade de 
intervenções que informem, sensibilizem e corrijam problemas. A partir daí, é possível 
obter aumento na eficiência organizacional e, consequentemente, na produtividade e nos 
lucros da empresa.
 ERGONOMIA 
A ergonomia tem uma abordagem bastante ampla que considera diferentes fatores. Sendo eles 
físicos, cognitivos, participativo, ambientais, sociais, organizacionais e outros que sejam 
relevantes. Por isso, pode ser classificada em tipos de especialização com abordagens mais 
aprofundadas.
Os programas de ergonomia são bastante eficazes na busca pelo bem-estar e saúde do 
trabalhador. Afinal, permitem minimizar os impactos das atividades por meio do cuidado com 
a saúde física e mental do colaborador, garantindo seu conforto e segurança.
A ideia de encarar os desafios existentes no ambiente de trabalho e corrigir as situações que 
causam dor, desconforto, fadiga excessiva e afastamento realmente traz muitos benefícios.
Além de promover mais satisfação com o trabalho, a saúde do trabalhador é preservada, 
garantindo boas condições para suas atividades fora da empresa. Em um tempo em que se fala 
tanto da busca por equilíbrio entre vida profissional e pessoal, esse fator tem grande peso e é 
extremamente importante em qualquer setor.
 ERGONOMIA
Sob as condições adequadas, o profissional não encontra empecilhos para executar seu 
trabalho, se sente muito mais confortável e não precisa conviver com dores. Assim, tem uma 
concentração maior e pode explorar todo o seu potencial.
Dessa forma, o clima organizacional se torna mais saudável, o que se dá, também, pela fluidez 
da produção. A pressão por resultados é minimizada e, consequentemente, as interações são 
favorecidas e tornam o ambiente mais leve.
O colaborador fica satisfeito porque percebe a preocupação da empresa com sua saúde e seu 
bem-estar físico, emocional e mental. A organização se torna um lugar agradável para trabalhar 
e o profissional se sente bem por estar ali.
Por não precisar se adaptar ao espaço, mas sim encontrar recursos adaptados a ele, reduz os 
riscos ergonômicos, que poderiam provocar acidentes e o desenvolvimento de doenças 
ocupacionais. Mais uma vez, a saúde do profissional é garantida.
 ERGONOMIA
A ergonomia contribui, também, para a pontualidade e a frequência no trabalho. Isso acontece 
porque os profissionais não se sentem esgotados em função das suas atividades e, dessa forma, 
cumprem os seus horários.
Ao minimizar os riscos de acidentes e a ocorrência de doenças ocupacionais, o absenteísmo 
também é reduzido. Afinal, você terá uma equipe saudável, que não precisará de consultas 
médicas recorrentes nem de licenças para cuidar da saúde.
Minimiza o número de pedidos de demissão. Isso também se dá porque o profissional não 
sente necessidade de deixar o seu emprego, já que encontra na empresa todos os recursos de 
que precisa para trabalhar com segurança e mantendo a sua saúde.
De forma direta ou indireta, minimiza-se os riscos de transtornos emocionais (aspectos 
psicológicos) que poderiam ser desencadeados pela falta de recursos para cumprir tarefas, por 
ter que conviver com problemas e dores e pelo desinteresse da empresa com o bem-estar do 
trabalhador. A ergonomia elimina todos esses problemas, reduzindo casos de ansiedade, 
estresse e depressão.
 ERGONOMIA NA AGRICULTURA
A ergonomia não é uma prática restrita a determinadas áreas de atuação. Cada setor adota suas 
próprias medidas a partir de uma análise ergonômica para adequar a estratégia às suas 
necessidades e às dos profissionais. 
Na agricultura, o cuidado com a ergonomia está na mecanização de processos que antes 
exigiam trabalho braçal e um esforço muito grande. Atualmente já não é necessário, por 
exemplo, usar enxada e tração animal para trabalhar o solo.
As ferramentas também ganharam cabos especiais para amenizar a força na palma da mão e 
posicionar melhor o punho. Os estabilizadores de coluna e os cintos ergonômicos para a 
lombar estão presentes nesse segmento, além de recursos simples, como a utilização de 
carrinhos de mão para transportar peso.
ERGONOMIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Nesse setor, temos recursos semelhantes àqueles adotados na agricultura, afinal, são utilizadas 
máquinas para realizar o esforço que antes era manual. 
Esse é o caso das betoneiras, que produzem o concreto sem que seja preciso recorrer aos 
métodos tradicionais.
É possível contar com o suporte de tratores e máquinas elétricas, como as serras e furadeiras.
Há também os estabilizadores de coluna, ferramentas com cabos anatômicos, andaimes, entre 
muitos outros equipamentos que reduzem o esforço do trabalhador e aumentam a sua 
segurança.
ERGONOMIA NO SETOR DE SERVIÇOS
Já no setor de serviços, cada segmento tem suas próprias estratégias. Tomando como exemplo 
a limpeza, a utilização de “mops” facilita bastante o trabalho, porque o profissional não precisa 
se curvar constantemente para trabalhar com panos, fazer enxágues, misturar produtos, entre 
outras ações.
Temos também as ferramentas que possibilitam realizar tarefas em altura com mais conforto e 
até mesmo equipamentos tecnológicos que facilitam a limpeza, como os aspiradores de pó, as 
lavadeiras elétricas e as enceradeiras.
 ERGONOMIA NA INDÚSTRIA
Identificar os riscos ergonômicos existentes em cada uma das atividades de uma indústria é 
fundamental para que sejam implantadas melhorias nos postos de trabalho. Por isso, é dever do 
empregador realizar a análise ergonômica qualitativa e quantitativa em relação às atividades 
executadas pelos colaboradores. 
Essa análise deve incluir desde a forma como o trabalhador desempenha uma determinada 
atividade até se os equipamentos estão em conformidade com as diretrizes propostas nas 
normas vigentes.
 ERGONOMIA EM ESCRITÓRIOS
A ergonomia no escritório tem como base estudos científicos das relações entre o homem, os 
equipamentos, mobiliários e o ambiente.
É um conjunto de regras e normas que estuda a segurança e a eficiência nesta interação, com a 
otimização das condições de trabalho e por meio de métodos de tecnologia e do desenho 
industrial.
A ergonomia no escritório desenvolve e aplica técnicas de adaptação de elementos do ambiente 
de trabalho em favor do ser humano, a fim de gerar-se bem-estar e produtividade.
 ERGONOMIA EM HOSPITAIS
A ergonomia em ambientes hospitalares passa por fatores como a integração dos atendimentos 
e o bom aproveitamento de recursos tecnológicos. O objetivo é proporcionar uma abordagem 
humanizada com os pacientes,priorizando o conforto e o bem-estar para as pessoas que são 
atendidas em um centro de saúde.
Cada detalhe é muito importante para que tudo esteja integrado em um hospital. Neste sentido, 
a ergonomia impacta o dia a dia dos ambientes hospitalares por preencher diversas lacunas e 
buscar a total adaptação de tudo que está presente no espaço físico de um hospital, em função 
das necessidades dos profissionais, e claro dos pacientes.
 ERGONOMIA EM ESCOLAS
O ambiente escolar é o local de trabalho de muitos profissionais, dentre eles, os professores. 
Além disso, os alunos também desenvolvem a função de aprendizado e deve possuir condições 
favoráveis no desempenho das atividades acadêmicas. Diante disso, nota-se a importância da 
ergonomia nas escolas tanto direcionada para os alunos como para os docentes.
Proporcionar condições favoráveis ao desempenho de alunos e professores incluem boa 
iluminação, mobílias adequadas, bom posicionamento e localização do quadro, cor das paredes 
e pisos, localização de porta e janelas, etc. 
 ERGONOMIA EM ACADEMIAS
Com as atividades físicas mais acessíveis a todos, diversos estudos científicos foram 
realizados. Eles demonstraram a eficácia e a segurança de inúmeros exercícios através da 
ergonomia.
Com o avanço das pesquisas, foi percebido que a ergonomia tem um papel fundamental não só 
no conforto, como também na redução do risco de lesão. Isso para praticantes de diversas 
modalidades de esportes e atividades físicas.
Novas máquinas, cada vez mais modernas, que são lançadas e melhoradas a cada geração, 
passando por testes para assegurar que os usuários terão maior performance e menor risco de 
lesões.
 ERGONOMIA EM RESTAURANTE
Devido à diversidade e quantidade de pessoas diferentes que utilizam a estrutura desse 
ambiente profissional, equipamentos e bancadas devem ser instalados em uma altura média, de 
modo que todos se sintam confortáveis para realizar as tarefas.
Isso é fundamental para evitar movimentos que podem levar a dores, lesões e outros problemas 
de saúde e segurança no trabalho, como inclinação excessiva do tronco para utilizar pias e 
bancadas, posição muito elevada dos braços ou a necessidade de levantar peso a todo instante, 
bem como o espaço para circulação da equipe.
 ERGONOMIA NO DIA A DIA
Mesmo em nossas atividades diárias vemos a presença da preocupação com a ergonomia. É o 
caso, por exemplo, dos fabricantes de sofás, cadeiras, poltronas, cama etc, que procuram um 
design que se ajuste aos quadris, à lombar e à cabeça.
Temos, ainda, mouses que se ajustam melhor à mão, suportes para o punho e até mesmo 
utensílios de cozinha e eletrodomésticos adaptados à anatomia do ser humano. 
O banco da bicicleta, da motocicleta e do carro visam o mesmo conforto e ergonomia. Até 
mesmo lápis e canetas são projetados com esse objetivo.
 ERGONOMIA PARTICIPATIVA
Seu foco é a criação de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE) para atuar na conscientização e 
posterior viabilização de projetos ergonomicamente corretos, visando priorizar a saúde dos 
colaboradores.
Ergonomia participativa incentiva a participação dos colaboradores para a conscientização e 
viabilizar projetos voltados à melhoria ergonômica nos postos de trabalho.
A ergonomia participativa trata da intervenção dos próprios colaboradores nas decisões para 
melhorar as condições no ambiente de trabalho. A NR 17 também traz a necessidade de 
considerar a opinião dos trabalhadores para a aplicação da ergonomia, pois são eles que 
vivenciam o dia a dia ao desempenhar suas tarefas.
Esse comitê avalia em conjunto com os colaboradores os desafios e problemas existentes e, 
com isso, elaboram soluções eficientes. Além da aplicação das melhorias, a participação dos 
colaboradores nesse processo faz com que eles se sintam valorizados e, consequentemente, se 
empenhem mais para garantir a ergonomia na empresa.
 ERGONOMIA PARTICIPATIVA
Nela, os próprios trabalhadores conscientizam uns aos outros e fiscalizam as práticas 
ergonômicas já implementadas em suas empresas para saberem se elas estão sendo executadas 
como o previsto ou não. 
Também devem cobrar melhorias de seus gestores, se necessário.
Pode-se considerar a ergonomia participativa um movimento interno responsável por reafirmar 
a cultura dos cuidados ergonômicos como um todo.
 
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