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Filo: Bacillariophyta (Diatomáceas) • responsáveis por 25% da produtividade primária mundial • apareceram a cerca de 250 milhões de anos e tornaram-se abundantes a cerca de 100 milhões de anos • estima-se que existam 100.000 espécies divididas em 250 gêneros (Cretáceo) • a maioria ocorre no plâncton, algumas sobre substratos • mineral diatomito (usado em isolantes, abrasivos e filtros) • aderem-se a superfícies submersas e enormes quantidades são anualmente retiradas de navios. São na maior parte unicelulares e abundantes em meios marinhos e de águas continentais. �Conhecidas como algas douradas �Base das cadeias alimentares aquáticas. �Possuem clorofilas a e c, �Carotenóide de cor castanha-dourada �Cloroplastos destas algas são muito semelhantes aos das algas castanhas. �Como reserva utilizam a crisolaminarina, uma forma mais polimerizada da laminarina, outra semelhança com as algas castanhas. Simetria bilateral – penadas radial - cêntricas Organização celular • unicelulares ou coloniais • organelas típicas de eucariotos fotossintetizantes • núcleo central • cloroplasto com clorofila a e c e fucoxantina (carotenóide marrom-dourado) • não possuem flagelos • parede composta de sílica polimerizada (frústula) • frústula ornamentada dividida em duas metades: epiteca e hipoteca (95 % Si 5 % pectina • Vacúolos contendo polissacarídeo crisolaminarina e óleos Divisão celular • A reprodução na maioria é assexuada e, para algumas formas, envolve a formação de zoósporos. • A reprodução sexuada também é conhecida para algumas espécies. • Depois da divisão do núcleo, inicia-se a divisão da célula. Reprodução sexuada: Formação de auxósporos Duas células vegetativas se posicionam lado a lado e produzem 4 núcleos haplóides (n) cada, 2 destes assumem a função de núcleo de gameta, os outros degeneram. Um gameta de cada célula entra na outra célula, e ocorre a fusão dos gametas e formação de zigoto. O zigoto cresce bastante, produz uma membrana de sílica e forma o auxósporo, que produz duas tecas. Divisão Euglenophyta A maioria das algas euglenófitas ocorre em águas continentais ricas em matéria orgânica. Existem cerce de 1000 espécies, variando grandemente em tamanho (10 a 500 um) e forma. Destas, apenas um género é colonial, todas as restantes são unicelulares. Cerca de um terço dos géneros de euglenófitas são autotróficas mas os restantes são heterotróficos, ingerindo o seu alimento do exterior. Por este motivo, alguns autores consideram mais correcto colocar esta divisão junto com os protozoários flagelados. REPRODUÇÃO Geralmente as euglenófitas reproduzem-se assexuadamente por bipartição, permanecendo a célula imóvel durante o processo. A membrana nuclear permanece intacta durante a mitose como nos dinoflagelados, maioria das algas verdes, fungos e protozoários. Os cromossomas permanecem condensados durante todo o ciclo celular. Não são devidamente conhecidas as formas de reprodução sexuada. Divisão Rhodophyta As Rhodophyta (do grego Rhodon = rosa, Phyton = planta) são organismos eucariontes; Clorofila a e d; ficobilinas, xantofilas e carotenos reservam amido das florídeas; A parede celular é composta de celulose, ágar e carraginina. Os gametas e os esporos são aflagelados. Hábitat A maior parte dos representantes faz parte dos bentos marinhos. Existem poucas espécies de água doce. Predominam em regiões equatoriais, em águas transparentes. Morfologia e organização celular Existem espécies multicelulares e unicelulares. As formas multinucleadas compõem a maioria das espécies e podem ser: parenquimatosas (aspecto foliáceo) ou filamentosas. Podem existir formas com tamanhos microscópicos à formas com mais de dois metros de comprimento. Morfologia e organização celular As células do talo encontram-se ligadas por pontes citoplasmáticas, preenchidas por polissacarídeos protéicos. A parede celular é formada por duas camadas. Algumas espécies apresentam deposição de carbonato de cálcio na parece celular. O produto de reserva é o amido das florídeas, que fica armazenado no citoplasma. O crescimento das formas filamentosas ocorre através das células apicais e o crescimento das formas parenquimatosas é difuso. Reprodução Neste grupo, a reprodução vegetativa ocorre pela fragmentação do talo. A formação de esporos ocorre através da formação de tetrásporos, por meiose, dentro do esporângio (tetrasporângio). A reprodução gamética ocorre por oogamia. O gameta feminino chama-se carpogônio e o masculino, espermácio. . CARPOGÔNIO ( do grego Karpós , fruto + gonos, de gon, raíz alterada de gígnomai, produzir, gerar ) - órgão sexual feminino; célula haplóide que contém o núcleo gamético feminino; com forma, mais ou menos, de um frasco com a base oval e uma porção distal fina, em forma de tubo, a tricogine, que atua como superfície receptora de gametas masculinos. ESPERMÁCIO (do grego spermatium , pequena semente, de sperma, semente ) - Nas algas vermelhas, o gameta masculino não-móvel e diminuto Semelhanças entre Rhodophyta e Cyanophyta •Ausência de estágios flagelados; •Presença de ficobilinas; •Os cloroplastos de Rodophyta são semelhantes a célula de uma Cyanophyta, que apresentam tilacóides não agregados com ficobilissomos. Filo Phaeophyta Este filo pertencem as algas castanhas (gr. Phaios = castanho), como a bodelha, o sargaço ou a laminária. Todas marinhas e multicelulares, estas algas podem atingir grandes dimensões, pertencendo, por esse motivo, a esta divisão os maiores organismos do reino Protista. O género Macrocystis, vulgarmente conhecidas por kelp, pode atingir os 60 metros de comprimento. Macrocystis Habitat São especialmente abundantes em costas rochosas temperadas ou frias. Algumas, como o sargaço, formam extensas massas flutuantes ao largo da costa, mas a grande maioria está firmemente fixa às rochas da costa por uma estrutura especializada conhecida por pé. Pigmentos Apresentam clorofila a e c e o pigmento carotenóide fucoxantina (amarelo- acastanhado), o que lhes dá a cor porque são conhecidas. Ao contrário das células vegetais habituais, apresentam centríolos, como as células animais. A substância de reserva nunca é o amido mas a laminarina ou o manitol. Morfologia As algas castanhas de maior parte apresentam diferenciação tecidular, ainda que incipiente, sendo o corpo dividido em pé de fixação ao substrato, um estipe ou eixo principal do corpo, lembrando vagamente um caule, e lâminas fotossintéticas. Morfologia A diferenciação atinge os tecidos, principalmente nas algas de maior dimensão como o kelp. Existem células especializadas no transporte de nutrientes nas chamadas nervuras do talo. Estas células têm extremidades alargadas, que são conhecidas por células trombeta. Morfologia As algas de vida fixa podem apresentar pequenas vesículas de ar, designadas aerocistos, que as ajudam a levantar as lâminas para a superfície, quando submersas. Os aerocistos estão frequentemente cheios de monóxido de carbono em percentagem tão elevada como 5%, suficiente para matar uma pessoa, mas as razões para esse fato não são conhecidas. aerocisto Parede celular Apresentam parede celular contendo até 25% de um glícido gomoso e viscoso designado ácido algínico. Função de cimentar as células umas às outras e ajuda na sua fixação ao substrato, Retem umidade durante os períodos em que as algas estão expostas na maré baixa. A industria alimentar retira delas a algina, usada como emulsionante em doçaria (gelados e cremes), cosméticae outros produtos industriais. Reprodução Conceptáculos femininos contendo oogónios Conceptáculos masculinos contendo anterídeos Ambos os gametas são libertados para a água e o anterozóide flagelado nada ao encontro da oosfera, que fecunda. Por este motivo considera-se que existe anisogamia, os gâmetas são morfologicamente diferentes mas ambos são libertados dos gametângios. Após a fecundação, o zigoto forma uma parede com propriedades adesivas e afunda-se, fixando-se a rochas ou outros substratos rígidos. A diferenciação em pé e talo, dá-se por influência de fatores ambientais, nomeadamente a luz. As algas castanhas servem de alimento e de habitat a numerosos organismos marinhos, sendo parte fundamental das chamadas florestas submarinas.
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