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FACULDADE SANTO AGOSTINHO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Prática de laboratório – Análise granulométrica DANILO DE OLIVEIRA CARNEIRO TERESINA, PI 2016 DANILO DE OLIVEIRA CARNEIRO Prática de laboratório – Análise granulométrica O presente trabalho será apresentado à disciplina de Materiais de Construção Civil III do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade Santo Agostinho, como parte integrante da 2º avaliação de aprendizagem. Prof. Danilo Teixeira Mascarenhas de Andrade TERESINA, PI 2016 RESUMO No seguinte relatório será apresentado o procedimento de análise granulométrica, onde através de alguns equipamentos foi possível identificar a quantidade retida de areia nas peneiras, calculando a porcentagem das mesmas, também o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado. INTRODUÇÃO A granulometria é um método de análise que visa classificar as partículas de uma amostra pelos respectivos tamanhos e medir as frações correspondentes a cada tamanho. A composição granulométrica é a característica de um agregado de maior aplicação na prática, principalmente para determinação do módulo de finura e dimensão máxima característica da curva granulométrica. A curva granulométrica permite planejar um melhor empacotamento dos grãos de agregados, com isso reduzir vazios e melhorar a interface pasta agregado, controlar a homogeneidade dos lotes recebidos na obra e elaborar a dosagem do concreto. A classificação de um agregado é determinada comparando sua composição granulométrica com as faixas granulométricas especificadas em normas. OBJETIVO Realizar o ensaio de análise granulométrica através do peneiramento com a finalidade de descobrir as porcentagens das amostras retidas nas peneiras da série normal, calculando logo após o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado. PARTE EXPERIMENTAL Nesse item, será explicitada a parte experimental da prática de análise granulométrica, no decorrer por todas as etapas da mesma. Materiais Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de Materiais de Construção Civil da Faculdade Santo Agostinho, foram utilizados nesse experimento: Agitador de peneiras; Areia seca; Balança; Escova de aço; Peneiras da série normal; Recipientes de alumínio. Procedimentos Inicialmente foi pesado 1 kg (um quilo) de areia seca, pois essa areia já tinha sido passada pelo processo de secagem na estufa a fim de eliminar toda umidade da mesma. Tal processo de secagem foi feito em um tempo ininterrupto de 12 horas, com a temperatura em torno de 105 a 110 ºC. Posteriormente, já com as peneiras da série normal dispostas em ordem decrescente, foi despejado um quilo de areia seca nas peneiras com bastante cuidado, pois esse experimento requer um nível grande de exatidão. Logo após, foram colocadas as peneiras no agitador de peneiras, com a finalidade de a peneiração ser de forma mais exata possível. Contudo, o aparelho não foi possível de realizar tal procedimento e o mesmo teve de ser feito de forma manual, fazendo movimentos horizontais com o conjunto de peneiras. Feito isso, foram sendo tiradas as peneiras uma a uma e sendo pesada a quantidade retida em cada uma. Em seguida, foram sendo anotados os pesos de cada quantidade que ficavam retidas. Com isso pode-se calcular a porcentagem e logo após o módulo de finura e o diâmetro máximo do agregado. Posteriormente, foram dispostas separadamente em uma bancada as parcelas que ficavam retidas nas peneiras, podendo ser vista de forma mais interessante como ficou a classificação granulométrica do material utilizado. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com os valores das massas retidas em cada peneira utilizada, foi possível calcular o percentual da areia retida e a porcentagem retida acumulada, como mostra na tabela abaixo. TABELA 1 – Resultados da análise granulométrica. PENEIRA AMOSTRA PORCENTAGEM RETIDA ACUMULADA (%) Nº Abertura de malha (mm) Peso retido (g) Porcentagem retida (%) 4 4,8 11 1,10 1,10 8 2,4 18 1,80 2,90 16 1,2 15 1,50 4,40 30 0,6 71 7,10 11,50 50 0,3 487 48,70 60,20 100 0,15 366 36,60 96,80 FUNDO 29 TOTAL 997 Tabela 1 - Resultado da Granulometria A partir desses valores, foi possível encontrar o módulo de finura. De acordo com a NBR 7211, Módulo de finura é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. (ABNT, 2005, p.4). Com isso pode ser realizada a seguinte efetuação: Já com o módulo de finura calculado, pode-se encontrar a zona em que o mesmo se encontra. De acordo com a NBR 7211, esse módulo de finura se encontra na zona utilizável inferior que varia de 1,55 a 2,20. A perda do material utilizado foi de 3 g (três gramas), colocando em porcentagem diante da quantidade total de material utilizado, encontra-se o valor de 0,3%. De acordo com a NBR NM 248 (2001), o somatório de todas as massas não deve ser maior do que 0,3%. Com isso pode ser concluído que a perda calculada estava nos padrões de normalidade. Com esse parâmetro pode-se comparar com os dados da tabela 1 e encontrar que o diâmetro máximo do agregado é de 1,2. CONCLUSÃO Após a realização dessa pratica, podemos ver a importância de se conhecer a granulometria dos agregados para que o engenheiro possa fazer o uso ideal de acordo com os dados obtidos e determinar que tipo de agregado é (fino, médio, grosso) tendo como base o modulo de finura. REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR NM 248 – Agregados: Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, ABNT, 2003. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7211 – Agregados para concreto: Especificação. Rio de Janeiro, ABNT, 2005.
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