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Fatores da Aprendizagem

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Universidade Federal do Amazonas 
Faculdade de Educação 
Departamento de Teorias e Fundamentos 
 
DISCIPLINA: Psicologia da Educação 
 
 Profa: Maria Sônia S. de Oliveira 
 
 “…todo o conhecimento é como se 
fosse um tricô ou uma malha, como 
se fosse um tecido em que cada peça 
do conhecimento só faz sentido ou é 
útil em função das outras peças…” 
 
 Bateson 
 A motivação, a idade, o momento de vida, a 
personalidade, a inteligência, os estilos próprios 
de pensar e de sentir, os aspectos relacionais, a 
familiaridade com os conteúdos e os projectos de 
futuro são factores que podem influenciar a 
aprendizagem. 
 No contexto da formação, sobressaem ainda 
outros factores como a experiência anterior, as 
expectativas depositadas no formando, as 
estratégias pedagógicas utilizadas, a relação 
formador - formando, a organização da 
formação ou as relações interpessoais (clima de 
grupo). 
 Salientam-se alguns desses factores, 
nomeadamente a memória, tendo em conta a 
progressiva utilização das novas tecnologias 
da informação e comunicação na formação. 
Inteligência 
pensamento 
Linguagem 
Percepção Memória 
Raciocínio Criatividade 
Razão Conhecimento 
Cognição Juízo 
Intelecto Reflexão 
 Filosofia; 
 Sociologia; 
 Biologia, 
 Psicologia; 
 Antropologia; 
 Neurociencia; 
 Na sociedade contemporânea a educação 
escolar está diretamente envolvida com a 
noçao de inteligencia dessas áreas 
"uma capacidade mental bastante geral que, entre 
outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, 
planejar, resolver problemas, pensar de forma 
abstrata, compreender ideias complexas, aprender 
rápido e aprender com a experiência. Não é uma 
mera aprendizagem literária, uma habilidade 
estritamente acadêmica ou um talento para sair-se 
bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-
se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de 
compreensão do mundo à sua volta - 'pegar no ar', 
'pegar' o sentido das coisas ou 'perceber' uma 
coisa.” 
A razão como definidora do homem é o fundamento do 
conceito de inteligência na sociedade ocidental: os gregos 
como referencia 
Na modernidade, a inteligência é a referencia de 
constituição do sujeito psicológico e social: a) o 
iluminismo e a primazia da razão e da inteligência; b) a 
concepção do homem inteligente e interventor no 
mundo. 
A psicologia da educação vai enfatizar o 
desenvolvimento e a aprendizagem como modo de 
demarcação da inteligência e da estruturação da escola 
moderna. 
 
Grécia – 500 a.C. 
• Pensamento, linguagem e inteligência; 
• A ciência e filosofia a decodificação 
inteligente da natureza e a invenção da 
vida social política; 
• O saber se constitui como fundamento 
da ação humana. 
“Uma aranha executa operações semelhantes 
às do tecelão, e a abelha supera mais de um 
arquiteto ao construir sua colméia. 
Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor 
abelha é que ele figura na mente sua 
construção antes de transformá-la em 
realidade. 
No fim do processo de trabalho aparece um 
resultado que já existia antes idealmente na 
imaginação do trabalhador. Ele não 
transforma apenas o material sobre o qual 
opera; ele imprime ao material o projeto que 
tinha conscientemente em mira, o qual 
constitui a lei determinante do seu modo de 
operar e ao qual tem de subordinar sua 
vontade.” 
(MARX, A Ideologia Alemã) 
A inteligência como referencia de constituição 
do sujeito psicológico e social 
“A modernidade que nasce com o iluminismo, apoia-se 
justamente na possibilidade da razão de enunciar verdades 
universais, de entender e dominar o mundo, superar os 
mitos e as forças mágicas, de forma a emancipar o homem. 
Retira-se a tutela de um princípio organizador exterior ao 
próprio homem, surgindo a possibilidade de que ele 
construa racionalmente seu destino, livre de tirania. Caem 
assim os fundamentos teológicos e o mundo é 
secularizado. Propõe-se uma ordem fundada na razão, um 
ideal de ciência que permita a liberdade do reino da 
necessidade” (Prestes, 1996: 19). 
 
 
 Nesse quadro algumas questões se colocam. O 
que era ser inteligente para a nascente 
psicologia no século XIX? Qual a repercussão 
da idéia de “homem inteligente” na sociedade 
e, principalmente, no campo da educação? 
 Numa sociedade regida pela ótica neoliberal, ser 
mais ou menos dotado dessa competência passava a 
ser determinante para a vida dos indivíduos. Isso 
implicaria que as oportunidades não eram para 
todos, nesse sentido, os critérios de seleção e 
exclusões sociais eram justificados pela concepção 
evolucionista da existência de sujeitos mais ou 
menos aptos para exercer determinadas tarefas. 
 
Os trabalhos de Binet e Simon sobre a Escala Métrica 
da Inteligência, serviram de base para uma 
multiplicidade de adapatações posteriores dos 
testes padronizados de inteligência, como por 
exemplo, os testes de quoficiente individual – 
testes de QI, introduzidos por Stern. Para Coll 
(2004), são esses traços complexos que dão conta 
das diferenças individuais no campo intelectual. 
Portanto, para a Psicometria a inteligência seria 
uma habilidade inata. 
 O behaviorismo, a hierarquização da inteligência e o 
condicionamento do comportamento. Testagem da 
inteligência para múltiplos fins. 
 A epistemologia genética de Jean Piaget: adaptação, 
assimilação e construção. Desenvolvimento e Aprendizagem. 
As conexões da inteligência com a afetividade, as emoções e a 
socialização. 
 A psicologia histórico-cultural de Lev Vigotsky: ênfase na 
mediação cultural na aprendizagem como referências ao 
desenvolvimento psíquico e da inteligencia. 
 A inteligência nas múltiplas conexões com as dimensões 
humanas: Gardner, Golemam, Maturana, Pierre Levy, 
 
 Após Pavlov, Watson (1930) estabelece as bases de 
definiçao da perspectiva behaviorista; 
 Rejeita a consciência e o subjetivismo; 
 Considera que a matéria de interesse da psicologia é o 
comportamento humano investigado pela pesquisa 
experimental; 
 Para Skiner, o condicionamento operante - é o 
processo através do qual uma resposta se torna 
mais provável ou mais frequente. 
 “o condicionamento exclui qualquer consideração sobre 
pensamentos, sentimentos, intenções, em geral, nos processos 
mentais ligeiros, e se preocupa, exclusivamente, com causas 
comportamentos externas à mente e passíveis de observação”. 
 
As condições biológicas constituem-se 
como necessárias, mas o psíquismo e a 
inteligência não são seus produtos 
inerentes. O desenvolvimento 
psicológico humano é de natureza social 
e cultural e são produzidos como 
conseqüência da acumulação da 
experiência individual e coletiva. 
 A inteligencia não é inata, nem pode ser descrita pela 
observação direta do comportamento humano. 
 A inteligêcia se desenvolve no processo que decorre do 
nascimento à adolescencia, como resultado da interação 
sucessiva do sujeito com os objetos fisicos e sociais, 
 A inteligência resulta da estruturação continua do 
sistema cognitivo, o qual envolve o sensório-motor, o 
pensamento simbolico/linguagem, o pensamento 
operatório concreto e o pensamento operatório 
formal/abstrato. 
 Tais pressupostos influenciarao profundamente o 
desenvolvimento da educaçao escolar contemporanea, 
especialmente na educação matemática. 
 
ESTRUCTURAS 
BIOLÓGICAS 
ESTRUCTURAS 
COGNITIVAS 
 
O 
 
S 
O 
C 
I 
A 
L 
 
O 
 
S 
O 
C 
I 
A 
L 
A relação entre o psicológico, o biológico e o social 
em PIAGETO BIOLÓGICO 
(Genético e fisiológico) 
 
O SOCIAL - CULTURAL 
(o interpessoal, os objetos, 
significados, signos e 
símbolos) 
O PSICOLÓGICO 
(a educação e o desenvolvimento. 
O intrapsíquico 
 e a construição do sujeito) 
A Dinamica das condições de Desenvolvimento 
Psicológico e da Inteligência em Vigotsky 
 As inteligências múltiplas - Horward 
Gardner 
 Divergem do conceito tradicional de 
medida de inteligência; 
 Considera que o campo da cognição evolui 
para um conjunto amplo de competências 
que não se prestam a medições; 
 Defende que a “competência cognitiva dos 
seres humanos deve ser descrita como um 
conjunto de habilidades, talentos ou 
capacidades mentais, chmandas de 
inteligência” (p.130) 
 
 
 
Inteligência 
Linguística 
 Naturalista e 
Existencial 
Intrapessoal Espacial 
Lógico-
matemática musical 
Corporal-
cinestésica Linterpessoal 
 e a inteligência emocional: Goleman define a 
inteligência como o modo de como as pessoals 
lidam com suas emoções e com as emoções dos 
outros, ao seu redor, implicando no 
desenvolvimento da motivação, consciência de 
si, persistência, empatia, entendimento, 
persuasão, cooperação e liderança. 
 Defende que existem dois tipos de inteligencia: 
 Natureza Racional ; 
 Natureza Emocional. 
 Crítica - especificação e fragmentação da 
inteligência. 
 
 As redes neurais e a inteligencia artificial – 
novas conexões e relações humanas, com as 
máquinas e as redes informaticas (Del Nero e 
Levy). 
 
 Teoria da auto-organização de Maturana: a 
inteligência é uma condição da vida. Relação 
homem pautado na influencia mutua de 
diversos sistemas – emocao, inteligencia, 
relaçoes intersubjetivas, cultura, ambiente 
natural. 
 
“Todos os conceitos afirmações sobre os quais não temos 
refletido, e que aceitamos como se significasse algo 
simplesmente porque parece que todo mundo os 
entende sao antolhos. Dizer que a razão [e a inteligencia] 
caracterizam o humano é um antolho, porque nos deixa 
cegos frente a emoção, que fica desvalorizada como 
animal que nega o racional. Quer dizer, ao nos 
declararmos seres racionais vivemos um cultura que 
desvaloriza as emoções e nao vemos o entrelaçamento 
cotidiano entre a razão e a emoção, que constitui o nosso 
viver humano e nao nos damos conta de que todo o 
sistema racional tem o fundamento emocional” 
(Maturana, 2009; 15) 
 Conceitos 
 
 Como pode ser definida a ciratividade 
 
 Como se dá o processo de criação 
 
 Quais as características de uma pessoa criativa 
 
 Como se relaciona criatividade e 
aprendizagem? 
 Conceitos- Memória e aprendizagem estão 
intimamente relacionadas. A capacidade de 
aprender está dependente da capacidade de 
memorização e vice-versa. 
 Os estudos sobre memória identificam três 
níveis de recordação das experiências que 
vivemos, que se estrutura pela: 
 Memória Sensorial, relacionada com a percepção do 
indivíduo, ou seja, todas as aquisições sensoriais que 
fazemos e que podem ser rapidamente esquecidas; 
 Memória de Curto Prazo - retém informações 
que passam da memória sensorial durante um 
período mais prolongado, mas que também 
pode ser esquecida ao fim de um certo tempo; 
 Memória de Longo Prazo -retém as 
Informações percepcionadas, selecionadas e 
codificadas de uma forma permanente. 
 Processo de esquecimento na memória de 
longo prazo 
 Memória, Educação e Aprendizagem 
 
 
 Durante a exposição a estímulos, informações ou 
experiências, o input sensorial é retido muito 
brevemente, no respectivo sistema e Esses input 
são filtrados pelos mecanismos de motivação da 
percepção, da atenção, da fadiga, entre outros 
fatores. Num momento seguinte, a informação é 
reconhecida, apreendida e codificada e só então é 
encaminhada para armazenamento e retenção 
temporária (MCP) e/ou permanente (MLP). As 
informações arquivadas na MLP servem para 
utilização futura e são recuperadas por 
associações. As respostas ou as recordações 
constituem o output. 
 Tendo em conta a influência da memória, 
a eficácia da formação pode depender de: 
 ƒ Tipo de estimulação sensorial; 
 ƒ Passagem das informações da memória a 
curto prazo para a 
 memória a longo prazo. 
 Motivação – conceitos 
 Motivação e Aprendizagem 
 Motivação extrinsica e intrisica em sala de aula 
 Qualidade e quantidade da motivação 
 Aspectos contextuais 
 Aprendizagem Anterior e Experiência 
 Motivação “Querer é poder!” Quantas vezes já 
não ouvimos expressões como “…para deixar 
de fumar, o importante é querer mesmo fazê-
lo!”. A motivação tem sido definida como uma 
tensão interna que nos leva a agir com 
dinamismo e empenho numa determinada 
direção. Na pedagogia o tema da motivação 
tem sido explorado com o objetivo de se 
aplicarem técnicas de motivação para 
incentivar os formandos ou estimular a 
vontade de aprender. 
 Passou a valorizar-se a forma como os 
conteúdos são apresentados, os recursos 
didáticos utilizados, o clima interpessoal criado 
no contexto formativo/educacional, entre 
outros aspectos, de forma a aumentar os níveis 
de motivação dos formandos. A conjugação de 
fatores internos (motivação intrínseca) com 
fatores externos (motivação extrínseca) 
aumenta a motivação. Realça-se a importância 
do aluno querer aprender e do seu papel ativo 
no processo de aprendizagem. 
 
 BRASIL – MEC. Parametros Curriculares Nacionais. Introdução. Séries 
Iniciais. Brasilia, MEC, 1987; 
 CESAR COOL et alli. Desenvolvimento psicologico e educação. Trad. Deise 
Vaz de Moraes. Porto Alegre, Artmed. 2004; 
 DAMASIO, Antonio. O erro de Descartes. Emoção, razao e o cérebro humano, 
São Paulo, Companhia das Letras, 1996; 
 GOLEMAM, Daniel. Inteligencia emocional. Rio de Janeiro, Objetiva, 1996; 
 GARDNER, Horward. As inteligencias multiplas. Porto Alegre, Artmed, 1995; 
 LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligencia: o futuro do pensamento na era 
da informatica. Rio de Janeiro, 1993. 
 MATURANA, Humberto. Emoção e linguagem na educaçãqo e na politica. 
Belo Horizonte, Editora UFMG, 2009; 
 MIRANDA, Marilia, Gouveia. Trabalho, educação e construtivismo: a 
redefiniçao da ingeligencia em tempos de mudanca tecnologicas. Sao Paulo, 
Revista Educação e Sociedade, agosto de 1995; 
 PIAGET, Jean. Psicologia da inteligencia. Trad. Egléa de Alencar. Lisboa, 
Fundo de Cultura, 1967; 
 PIAGET, Jean. Epistemologia Genetica. Trad. Alvaro Cabral. Sao Paulo, 
Martins Fontes, 2007; 
 PRESTES, Nadja. Educação e racionalidade. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1996;

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