Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Superdotação e Altas Habilidades Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Viviane Regina de Oliveira Silva Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação • Estudar os fundamentos filosóficos, históricos e sociológicos da educação das pessoas com superdotação e altas habilidades, de forma a ampliar e adquirir informações que permitam contextualizar o ensino; • Conhecer as políticas que regem a educação das pessoas com superdotação e altas habilidades. OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Influências Filosóficas; • As Primeiras Tentativas de Medir a Inteligência: Os Testes Sensoriais; • A Inteligência na Visão de Piaget e Vygotsky; • Críticas aos Testes Psicométricos; • A Inteligência Emocional. UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação Influências Filosóficas Sempre existiram pessoas com superdotação e altas habilidades? Se sim, onde elas ficavam? Resposta: Sim, sempre existiu. Elas ficavam escondidas, trancafiadas em quartos de suas residências ou, ainda, nos manicômios, onde eram “cuidadas” e recebiam “tratamento” à base de choque, camisa de força. Desde os tempos antigos, vários filósofos já consideravam que a inteligência era variável entre as pessoas, assim eles contribuíram para o entendimento do que é in- teligência. Para Platão, alma e corpo tinham naturezas diferentes, considerando que a mente agiria sobre o corpo; já o corpo, não teria influência sobre a mente. Para esse filósofo, a inteligência seria a maior virtude da alma e a causa mais eficiente e suprema da ordem do cosmos, considerava-a como uma virtude ética, a qual se assimilava à sabedoria. Já Aristóteles diferenciava dois tipos de virtudes: moral (coragem, temperamento e liberalidade) e intelectual (sabedoria e entendimento). Para ele, a inteligência era fundamental para que a pessoa pudesse tomar suas decisões de forma adequada. Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e Montaigne entendiam inteligência como qualidades de uma pessoa. Sendo assim, a pessoa inteligente era aquela que usava suas habilidades para ser um indivíduo melhor e buscar conhecimento e a verdade. Figura 1 – Qualidades de uma pessoa Fonte: Getty Images Descartes acreditava que somente por meio da razão se obtinha o conhecimento. Para ele, a mente (alma, espiritual, a essência) é o pensamento. Pensar seria a função básica da mente, sendo o corpo (essência material) responsável por todos os outros processos. Mesmo diferentes, mente e corpo poderiam influenciar e interagir no or- ganismo; entendia a mente como vontade e inteligência, o conhecimento formaria as ideias. Essas, por sua vez, poderiam ser encontradas pelo sujeito dentro de si. 8 9 As ideias inatas se desenvolveriam da mente, consciência, independente das ideias sensoriais (sensações e sentimentos). Logo, nossa mente, ao ser concebida, é vazia, ou seja, uma página em branco, a qual, ao longo do tempo, vai sendo preenchida pelas experiências que podem ser derivadas da sensação (impressões sensoriais) e através da reflexão. As ideias produzidas pela reflexão da mente se baseariam nas ideias já apresentadas pelos sentidos. Kant conciliou as opiniões divergentes dos racionalistas e dos empiristas, afirman- do que tanto a "razão" quanto o "sentido" eram igualmente importantes na nossa concepção do mundo. Esse pensador introduziu a ideia de que por meio da mente humana se cria as experiências de forma ativa e passiva, não sendo apenas para a percepção. Para ele, o mundo possui seu tempo e seu espaço, nos quais, através de duas formas diferentes, é possível ainda perceber o mundo a partir de diversas categorias mentais inatas. Mundo Cognição Sensação Causalidade Desejo Entendimento Razão Julgamento Figura 2 Fonte: Acervo do conteudista Para medir a inteligência, Galton construiu uma bateria de "testes mentais" sen- soriais. Ele acreditava que, quanto mais sensíveis e perceptíveis fossem os sentidos, maior o campo no qual o julgamento e o intelecto poderiam agir. Galton viu a necessidade de inventar instrumentos que compunham a bateria de testes, determinando a mais elevada frequência de som capaz de ser ouvida. Desen- volveu um apito que foi testado em animais e pessoas; fotômetro, a fim de medir com precisão se uma pessoa poderia igualar duas manchas de cor; em seguida, um pêndulo, para medir o tempo de reação dos sons e das luzes; pesos dispostos em ordem de grandeza, para medir a habilidade cinestésica; uma barra com escalas vari- áveis de distância, medindo a extensão visual; e garrafas com diferentes substâncias, como teste olfativo. Esses inventos foram utilizados como equipamento-padrão dos laboratórios de psicologia da época. 9 UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação Figura 3 – Testes mentais Fonte: Getty Images As ideias de Galton despertaram interesses para que se investigasse as diferenças individuais nas capacidades sensoriais quando controladas, assim tentando explicar a interdependência dos processos mentais. Esse pesquisador utilizou essas estatísticas nas ciências sociais, inventou o método de correlação e estabeleceu a psicometria como o método para o estudo das diferenças individuais no intelecto, principalmente para o estudo da habilidade superior. As pessoas chegaram a acreditar na relação entre acuidade visual e inteligência geral, ou seja, a inteligência permaneceria intacta desde o nascimento até a morte do indivíduo. Assim, era possível prever o tipo de indivíduo que uma criança se tornaria desde a primeira infância. As Primeiras Tentativas de Medir a Inteligência: Os Testes Sensoriais Para os povos gregos antigos e os europeus dos séculos XV e XVI, as pessoas que se destacavam eram vistas como possuídos por demônios, acusados como hereges e queimados como bruxos. No período renascentista, com o advento do humanismo e das novas teorias, os demônios foram gradativamente substituídos pela mente. Com as mudanças culturais e científicas renascentistas, originam-se sentimentos de otimismo, visão positiva do novo, incentivando a pesquisa. Período em que muitas crenças enraizadas e consideradas como verdades absolutas foram postas em discus- são e colocadas em testes por meio dos novos métodos científicos de investigação. A mente passou a ser vista como função do cérebro e do sistema nervoso, originan- do interesses sobre as diferenças individuais no comportamento mental. O sociólogo francês Moreau de Tours, meados do século XIX, considerava o "gênio" como resultado de um desvio mórbido de um tipo original, de uma árvore genealógica neuropática, apontando para um crescimento de desconfianças sobre a 10 11 ligação entre genialidade e "anormalidade", despertando uma crença de que o desti- no das crianças precoces era serem diferentes, fisicamente fracas e neuróticas, o que não procede no pensamento contemporâneo. Galton publicou, em 1869, o livro Hereditary genius, obra de grande influência para a psicologia. A partir dele demonstrou que as habilidades mentais eram transmitidas da mesma forma que os traços físicos através das gerações. Defendia a ideia da here- ditariedade, as variações na habilidade intelectual seguiriam o padrão Galton, e fundou a ciência da eugenia, que trata dos fatores capazes de aprimorar as qualidades da raça humana. Defendia a ideia de que as pessoas poderiam ser aperfeiçoadas por gerações, criando uma raça de indivíduos altamente dotados. Assim, Galton trabalhou a questão do estudo das árvores genealógicas, indicando muitos dos parentes que poderiam ser pessoas conhecidas e talentosas, comprovando que a inteligência era herdada.Foi por meio dos estudos de Galton que surgiu a crença na teoria da inteligência fixa, acreditando haver um relacionamento entre a acuidade visual e a inteligência geral, assim a inteligência permaneceria intacta desde o nascimento até a morte do indivíduo. Assim predizendo, que tipo de indivíduo uma criança se tornaria, a partir de sua infância, as ideias de Galton tiveram ótima aceitação pela comunidade cien- tífica e permaneceram por quase um século, influenciando até os dias de hoje no campo de conhecimento. A Inteligência na Visão de Piaget e Vygotsky Dentre as contribuições para o estudo do desenvolvimento humano, uma das mais importantes foi a do trabalho de Jean Piaget, um suíço que explica o desenvolvimento intelectual a partir das mudanças no desenvolvimento do funcionamento cognitivo. Figura 4 – Jean Piaget Fonte: Wikimedia Commons Segundo Piaget, o processo cognitivo surge como resultado da reorganização de es- truturas psicológicas que resultam da interação da criança com o ambiente, assim como a interação entre as variáveis críticas para o desenvolvimento cognitivo, tais como: 11 UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação • maturação; • experiência; • interação social; • equilibração. A partir dessa interação, é possível a regulação do curso do desenvolvimento. Os testes de Piaget, ao contrário dos testes psicométricos usados, não tentavam acessar o produto (o que não sabemos), mas sim o processo (como sabemos ou pensamos), ou ainda como as pessoas adquirem e utilizam a informação com a fina- lidade de resolver os problemas e como buscam o conhecimento. Para Piaget, todo o desenvolvimento cognitivo depende da genética, sendo que, aliás, várias pesquisas demonstram que as influências genéticas sobre o comportamento são multifatoriais, envolvendo a transmissão hereditária e o contexto. Para isso, Plomin (1997) ressalta a importância de se estabelecer e considerar de forma afirmativa: reconhecimento da influência genética não necessariamente implica que um traço se deve inteiramente à genética; • influência genética em relação a traços complexos como inteligência compreen- de propensão probabilística, não programação predeterminada; • as pesquisas descrevem influências genéticas e ambientais na média de uma população a partir de um determinado período; mesmo havendo um traço alta- mente hereditário, uma intervenção poderia resultar em um efeito catastrófico em um indivíduo. Já nos programas educacionais desenvolvidos para pessoas superdotadas, esse es- tudo da genética/hereditariedade tem pouca influência ou diferença para a prática do educador na sua atuação. O trabalho deve ser focalizado em desenvolver novas formas interessantes de estimular a criança e o ambiente onde ela está se desenvolvendo. O psicólogo russo Lev Vygotsky (1984 - 1991) acreditava que adquirir o conheci- mento estava relacionado com: • desenvolver as habilidades necessárias para raciocinar; • compreender; e • memorizar. Figura 5 – Vygotsky Fonte: Wikimedia Commons 12 13 Sendo que esse processo, para esse autor, ocorria por meio da experiência, me- diada, vivenciada pela criança na sociedade. Segundo ele, a criança deve obter as funções mentais superiores enraizadas no uso dos instrumentos físicos e simbólicos com os quais entra em contato no decorrer do seu desenvolvimento, assim, ela deve- rá aprender a dominá-las no processo de socialização. Vygotsky afirma ainda que tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos (os símbolos desenvolvidos pelos povos) possuem um papel similar: são construções da mente humana para estabelecer relação de mediação entre o homem e a realidade. Assim, esse autor denominava os signos de instrumentos simbólicos; a linguagem era configurada como sendo um sistema simbólico essencial a todos os grupos hu- manos, para a evolução da espécie e da história social. Vygotsky realizou seu trabalho na área de avaliação educacional, tornando-se conhecido e reconhecido por sua teoria da zona de desenvolvimento proximal, que ele definia como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de de- senvolvimento potencial, determinado sob a orientação de um adulto ou através de companheiros mais capazes para a resolução de problemas. Assim, o aprendizado vai se constituindo por meio dos processos de desenvolvimen- to, retornando parte das funções psicológicas que foram consolidadas em cada indivíduo. Podemos considerar uma situação de aprendizagem adequada quando se envolve o aprendiz dentro de sua zona de desenvolvimento proximal, assim ele passa a dominar o problema ou a desenvolver habilidades para resolver a questão, com base em orien- tações externas, sejam elas de seu professor ou de pessoas mais velhas, diminuindo assim uma tarefa desafiadora, com sua própria zona de desenvolvimento proximal. Críticas aos Testes Psicométricos O teste de QI ainda é muito importante na determinação dos rótulos de "retar- damento" ou de "superdotação", o mesmo que define quem deve receber educação especial e outras oportunidades educacionais, ou seja, os termos superdotação e QI são considerados sinônimos. Ainda atualmente, a habilidade acadêmica superior, medida por meio dos testes psicométricos, é a principal ferramenta no âmbito edu- cacional, assim como na inserção de crianças em programas para altas habilidades e superdotação. Uma das críticas realizadas é que os testes psicométricos estão centrados na lin- guagem e na matemática, deixando de lado outras competências humanas para a resolução de problemas. Os testes de QI têm suas questões fora do contexto, com foco na memória e na lembrança de fatos, deixando de considerar o processamento de ordem superior, assim como as habilidades de solução criativa de problemas. É necessário questionar e colocar em evidência outras maneiras ou métodos que po- dem facilitar o aprendizado e o desenvolvimento infantil, assim como formas de interven- ções educacionais, planejadas e preparadas para ajudar o aluno a desenvolver seu po- tencial e interagir com diversos recursos proporcionando mudanças aos novos desafios. 13 UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação A Inteligência Emocional A contemporaneidade traz modelos relacionados à inteligência e superdotação em resposta às diversas mudanças, tais como: • Sociais, tecnológicas; • Cientificas e artísticas. Assim, outros modelos surgiram no cenário nacional e internacional, modificando e transformando a maneira como se percebe a superdotação, de forma que essa possa ser mensurada com base em novos testes convencionais de inteligência. A partir dos traços de personalidade, criatividade e de outras características relacionadas à questão da responsabilidade social, sendo assim adicionados nas habilidades cognitivas tradicio- nais, explicando o potencial, transformando e realizando algo de forma extraordinária. Figura 6 – Inteligência e emoções Fonte: Getty Images Conforme Barbosa (2000) teóricos contemporâneos como Peter Salovey, da Uni- versidade de Yale, e John Mayer, da Universidade de New Hampshire, definem a inteligência emocional como parte integrante da inteligência social, sugerindo ambos os conceitos como aqueles que representam componentes inter-relacionados com base no mesmo construto. Assim, conceituam a inteligência emocional como sendo a habilidade de perceber, expressar, compreender e regular emoções. Como pode- mos ver no vídeo sugerido no link a seguir. Motivação – Inteligência Emocional, disponível em: https://youtu.be/00TIaAaohvo Já a capacidade de pensar sobre tais emoções, e delas conseguir conduzir o pen- samento, envolve a capacidade de perceber as emoções, acessar e gerar emoções de forma a guiar o pensamento, entender essas emoções, possuir o conhecimento emocional e, apartir daí, refletir e regular as emoções, promovendo assim o cresci- mento emocional e intelectual. Uma metáfora sobre inteligência emocional descreve como um tronco com quatro galhos, cada galho corresponde a quatro fatores diferentes da inteligência emocional. 14 15 Figura 7 – Inteligência e emoções Fonte: Getty Images 1. a percepção da emoção, como compreender as emoções, entender os sinais não verbais – por exemplo, a linguagem corporal e as expressões faciais; 2. a habilidade de raciocinar usando as emoções, o pensamento e a ativida- de cognitiva, hierarquizando o que nos chama a atenção; 3. a capacidade de compreender a emoção, de onde surgiram, suas expressões; 4. a capacidade de controlar e regular as próprias emoções de forma ade- quada respondendo às emoções dos outros. Figura 8 – A inteligência emocional x iceberg Fonte: Getty Images É possível ter conhecimento e controle sobre a inteligência emocional somente da ponta do iceberg, ou seja, conhecer e controlar basicamente aquilo que é perceptível 15 UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação que está visível, o que fica submerso, oculto é a inteligência emocional que precisa ser desenvolvida, organizada, planejada e controlada através de diversos estímulos e com foco no desenvolvimento em outras habilidades. Foram obtidos vários progressos desde a conceituação da inteligência ao longo de vários anos, evoluindo desde o ponto da psicométrica, incluindo o processamento de informações e o auxílio para o desenvolvimento da criatividade, com o apoio do contexto cultural, e diversos elementos como emoção, motivação e fatores ligados à personalidade. Porém, ainda é possível identificar diversas questões sobre a inte- ligência sem respostas, deixando visível um campo em crescente desenvolvimento, necessitado de esforço comum e sustentado, por recursos científicos, permitindo aos teóricos encontrar respostas adequadas aos nossos povos que, em pleno século XXI, lutam pela inclusão. Figura 9 – Reflexão Fonte: Getty Images Cada indivíduo tem sua capacidade e habilidade. Um indivíduo com superdotação ou altas habilidades não quer dizer que é exímio aluno, ele pode possuir uma ou mais habilidades específicas em determinadas áreas e em outras não, porém, todos têm o direito de desenvolver sua inteligência. 16 17 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Mentes Superdotadas – documentário sobre Altas Habilidades/Superdotação https://youtu.be/ZbeO3SbEolo Superdotados contam como descobriram suas habilidades https://bit.ly/3cEhI7h Leituras O conceito de inteligência https://bit.ly/30j4yHL A evolução do conceito de inteligência https://bit.ly/3jdu4pp A evolução da inteligência humana https://bit.ly/2GfNRpu Inteligência humana: concepções e possibilidades https://bit.ly/344tGDm 17 UNIDADE A Inteligência em seus Aspectos Cognitivos e não Cognitivos na Pessoa com Altas Habilidades/Superdotação Referências BARBOSA, C. N. Inteligência Emocional: Construção de uma medida para a identifi- cação de sentimentos. Campinas, 2000. Dissertação de Mestrado em Psicologia – PUC. BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. (org.). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho e cidadania. 2. ed. Campinas: Papirus, 2000. (e-book) GALTON. (org). Correspondence between Charles Darwin and Francis Galton. Disponível em: <http://galton.org/letters/darwin/correspondence.htm>. Acesso em: 16/12/2019. PIAGET, J. Desenvolvimento e aprendizagem. Porto Alegre: UFRGS/FACED/ DEBAS, 1995. PLOMIN, R. Environment and genes: determinants of behavior. American Psychologist, v. 44, p. 105-111, 1997. SABATELLA, M. L. P. Talento e superdotação: problema ou solução. Curitiba: Intersaberes, 2013 VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984. ________. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes. 1987 VIRGOLIM, A. M. R.; KONKIEWITZ, E. C. (org.). Altas habilidades/superdotação, inteligência e criatividade: uma visão multidisciplinar. Campinas, SP: Papirus, 2016. 18
Compartilhar