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DIREITO CIVIL 2

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INTRODUÇÃO 
O contrato de compra e venda, regulado nos arts. 481 a 532 do Código Civil (BRASIL, 
2002), permite cláusulas especiais que modificam sua estrutura básica. Há debate 
doutrinário sobre o rol ser taxativo (Diniz, 2014) ou exemplificativo (Venosa, 2006). 
O CC prevê: retrovenda (art. 505), venda a contento (art. 509), preempção (arts. 
513-520), reserva de domínio (art. 521) e venda sobre documentos (art. 529). 
A retrovenda aplica-se a imóveis, permitindo ao vendedor resgatar o bem em até 3 
anos, devolvendo preço atualizado, despesas e benfeitorias necessárias (art. 505). 
Benfeitorias úteis/voluptuárias só com anuência. Requer registro na matrícula e 
boa-fé. 
A reserva de domínio é para móveis infungíveis, condicionando transferência à 
quitação integral (art. 521). Comprador tem posse direta, vendedor domínio até 
pagamento. 
A preempção obriga o comprador a oferecer preferência ao vendedor original se 
revender, em iguais condições (art. 513). Prazo: 180 dias (móveis) ou 2 anos 
(imóveis). Se não estipulado, caduca em 3/60 dias após notificação (art. 516). 
Vendedor intima via art. 514; responde por perdas se descumprido (art. 518). Não 
transmissível (art. 520). 
Venda a contento é suspensiva: comprador declara satisfação após prova (art. 
510). Sem prazo, vendedor intima (art. 512). Presume-se aceita se não manifestada. 
Venda sobre documentos substitui tradição por entrega de títulos (art. 529). 
Comprador não recusa pagamento por defeito se documentação em ordem, salvo 
comprovado antes. 
A promessa de compra e venda é contrato preliminar (arts. 462-466), gerando 
obrigação de celebrar definitivo. Requer forma do definitivo (público/particular) e 
registro para direito real (art. 1.417). Irretratável sem arrependimento. Adjudicação 
compulsória se recusa (art. 1.418). Características: preliminar, consensual, 
bilateral, oneroso (Gomes, 2008). 
Jurisprudência: STJ Súmula 543: resolução em PMCMV devolve parcelas 
integralmente se culpa do vendedor, parcial se comprador. Súmula 308: hipoteca 
construtora-agente não opõe a promitente comprador. Informativos: 630 
(corretagem transferível se informado); 629 (aluguéis por ocupação em resolução); 
613 (não cumula arras e cláusula penal compensatória, non bis in idem). 
 
1. No direito civil brasileiro, especialmente nos contratos, existem alguns 
elementos estruturais que compõe e identificam as espécies contratuais. De 
acordo com a doutrina majoritária e com o Código Civil, em relação aos 
elementos constitutivos do contrato de compra e venda, assinale a alternativa 
correta: 
A. O contrato de compra e venda tem como elementos mínimos: o preço e as 
partes consensualmente constituídas. 
B. Para que o contrato de compra e venda tenha efetividade e eficácia, 
necessário se faz que possua elementos mínimos, quais sejam: a coisa, o 
preço e as partes consensualmente constituídas. 
C. Sobre o contrato de compra e venda, para que possua existência, necessário 
se faz que tenha elementos mínimos, quais sejam: a coisa e as partes 
consensualmente constituídas. 
D. A existência do contrato de compra e venda depende de elementos mínimos, 
quais sejam: a coisa e as partes consensualmente constituídas. 
E. Para que o contrato de compra e venda tenha efetividade e eficácia, 
necessário se faz que possua elementos mínimos: a coisa, o preço e que uma 
das partes esteja de acordo. 
2 . "A coisa" constitui um dos elementos essenciais preconizados no Código 
Civil, que compõe o contrato de compra e venda. Sobre esse elemento, 
assinale a alternativa correta: 
A. Não é possível nos contratos de compra e venda ter como objeto do contrato 
coisa futura; a coisa já deve existir e possuir propriedade do vendedor no 
momento da contratação. 
B. Não é possível nos contratos de compra e venda ter como objeto do contrato 
coisa futura, sob pena de trazer ao contrato sua nulidade. 
C. A coisa é o objeto sobre o qual se funda o contrato; trata-se de um 
bem obrigatoriamente móvel, cuja existência pode ser atual ou futura, não 
necessitando possuir valor econômico. 
D. A coisa é o objeto sobre o qual se funda o contrato; trata-se de um bem, 
móvel ou imóvel cuja existência pode ser atual ou futura, e deve ser suscetível 
de apreciação econômica. 
 
E. A coisa, objeto do contrato, pode recair sobre qualquer coisa lícita ou ilícita, 
determinada ou determinável.

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