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ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS - ESUDA 
 
 
 
JUVINO NEVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, SOB A ÓTICA 
PROPOSTA POR BRAGA E MARQUES: UM ESTUDO MULTICASO 
EM EMPRESAS DO SEGMENTO DE COMPUTADORES E 
EQUIPAMENTOS, LISTADAS NA BM&F BOVESPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 2014 
 
 
 
JUVINO NEVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, SOB A ÓTICA 
PROPOSTA POR BRAGA E MARQUES: UM ESTUDO MULTICASO 
EM EMPRESAS DO SEGMENTO DE COMPUTADORES E 
EQUIPAMENTOS, LISTADAS NA BM&F BOVESPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO APRESENTADO COMO REQUISITO PARA 
CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS 
ESUDA 
 
ORIENTADOR: CÉLIO ROBERTO ISÍDIO DE OLIVEIRA, MS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 2014 
 
 
 
JUVINO NEVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA, SOB A ÓTICA 
PROPOSTA POR BRAGA E MARQUES: UM ESTUDO MULTICASO 
EM EMPRESAS DO SEGMENTO DE COMPUTADORES E 
EQUIPAMENTOS, LISTADAS NA BM&F BOVESPA 
 
 
 
 
Monografia apresentada como requisito para conclusão do Curso de Graduação em 
Ciências Contábeis da Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, para apreciação 
da banca examinadora, composta pelos seguintes membros: 
 
 
________________________________________________________ 
PROF. ME. CÉLIO ROBERTO ISÍDIO DE OLIVEIRA 
ORIENTADOR 
 
 
 
 
________________________________________________________ 
MEMBRO 
 
 
 
 
________________________________________________________ 
MEMBRO 
 
 
 
 
 
 
 
TERMO DE RESPONSABILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 Por este termo, eu, abaixo assinado, assumo a 
inteira responsabilidade de autoria do conteúdo deste Trabalho de Conclusão de 
Curso, estando ciente das sanções legais previstas referentes ao plágio (art. 3º da 
Lei 9.610/98 e art. 184 do Código Penal Brasileiro). Portanto, ficam, a 
instituição e o orientador, isentos de qualquer ação negligente da minha parte, 
pela veracidade e originalidade desta obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 22 de novembro de 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
Juvino Neves da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a meus pais Sueli Maria 
Neves Almeida da Silva e Cledson Almeida da 
Silva, à minha avó Apolônia Medeiros Neves, à 
minha esposa Renata Melo Borba e às minhas 
filhas Maria Victória Martins Neves e Alice Melo 
Borba Neves. 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradeço em primeiro lugar, a Deus, pois sem Ele nada existiria nem teria 
sentido. 
À minha adorável genitora, Sueli Maria Neves Almeida da Silva, exemplo 
de esposa e de mãe; ao meu pai, Cledson Almeida da Silva, homem trabalhador, 
guerreiro, que o tenho como ídolo e à minha avó Apolônia Medeiros Neves, sempre 
preocupada com seus filhos, netos e bisnetos. 
À minha esposa Renata Melo Borba, que tenho como exemplo de 
perseverança, honestidade e bondade, excelente companheira para todos os 
momentos. 
Agradeço de forma especial às minhas filhas Maria Victória Martins Neves 
e Alice Borba Neves (ainda no ventre de sua mãe), que mesmo sendo tão 
pequenas, são minha fortaleza, onde encontro forças nos momentos difíceis e paz 
nos momentos felizes. 
Não poderia esquecer do meu professor, coordenador e orientador Mestre 
Célio Roberto Isídio De Oliveira, que sempre esteve disponível para sanar minhas 
dúvidas quando precisei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Para que o mal triunfe, basta que os bons não 
façam nada”. 
Edmund Burke 
 
 
RESUMO 
 
Atualmente, é evidente o grau de influência que a Demonstração do Fluxo de Caixa 
exerce nas tomadas de decisões das empresas. O presente trabalho tem por 
finalidade demonstrar esta importância, através da análise das Medidas de 
Desempenho extraídas da Demonstração do Fluxo de Caixa, levando-se em 
consideração os índices propostos por BRAGA e MARQUES. Os autores 
classificaram estas medidas de desempenho em quatro categorias distintas, porém 
todas relacionadas às Demonstrações do Fluxo de Caixa: Quocientes de Cobertura 
de Caixa, Quocientes de Qualidade do Resultado, Quociente de Dispêndio de 
Capital e Quociente de Retorno do Fluxo de Caixa. Este trabalho busca identificar a 
importância das análises Demonstrações dos Fluxos de Caixa para a gestão das 
empresas e a influência que tais índices exercem na tomada de decisões. 
 
Palavras-chave: Demonstração do Fluxo de Caixa; Índices Financeiros; Tomada de 
Decisões; Quociente de Avaliação; Medidas de Desempenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Currently, it is clear the degree of influence that the Cash Flow Statement exercises 
in making business decisions. This study aims to demonstrate this importance, 
through analysis of Performance Measures taken from the Cash Flow Statement, 
taking into account the indexes proposed by Braga and Marques. The authors 
classified these performance measures in four different categories, but all related to 
the Cash Flow Statement: Quotients of Coverage Cash, Quotients Result Quality, 
Quotient Capital Expenditure and Quotient Cash Flow Return. This job search 
identify the importance of the Cash Flow Statements analysis for the management of 
companies and the influence that these indexes plays in decision-making. 
 
Keywords: Cash Flow Statement; Financial Ratios; Decision Making; Quotient 
Assessment; Performance Measures. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Balanço Patrimonial Bematech ......................................................................... 34 
Tabela 2 – Demonstração do Resultado do Exercício Bematech........................................ 34 
Tabela 3 – Demonstração do Fluxo de Caixa Bematech .................................................... 35 
Tabela 4 – Cálculo dos Quocientes Bematech ................................................................... 35 
Tabela 5 – Balanço Patrimonial Itautec .............................................................................. 38 
Tabela 6 – Demonstração do Resultado do Exercício Itautec ............................................ 38 
Tabela 7 – Demonstração do Fluxo de Caixa Itautec ......................................................... 39 
Tabela 8 – Cálculo dos Quocientes Itautec ......................................................................... 39 
Tabela 9 – Balanço Patrimonial Positivo ............................................................................42 
Tabela 10 – Demonstração do Resultado do Exercício Positivo ........................................ 42 
Tabela 11 – Demonstração do Fluxo de Caixa Positivo ..................................................... 43 
Tabela 12 – Cálculo dos Quocientes Positivo .................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 – Medidas de Desempenho extraídas da DFC..................................................... 24 
Quadro 2 – Quocientes de Cobertura de Caixa...................................................................26 
Quadro 3 – Quocientes de Qualidade de Resultado............................................................ 27 
Quadro 4 – Quocientes de Dispêndio de Capital ................................................................ 28 
Quadro 5 – Retorno dos Fluxos de Caixa............................................................................ 29 
Quadro 6 – Empresas analisadas......................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AJI Antes dos Juros e Impostos 
AT Ativo Total 
BM&F Bolsa de Mercadorias e Futuros 
BP Balanço Patrimonial 
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
CPIC Caixa pago por Investimentos de Capital 
DFC Demonstração do Fluxo de Caixa 
DMPL Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DOAR Demonstração das Origens a Aplicações de Recursos 
DP Dividendos Preferenciais 
DRE Demonstração do Resultado do Exercício 
DT Dividendos Totais 
DVA Demonstração do Valor Adicionado 
FC Fluxo de Caixa 
FCLF Fluxo de Caixa Líquido para Financiamentos 
FCLI Fluxo de Caixa Líquido para Investimentos 
FCO Fluxo de Caixa Operacional 
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
IL Índice de Liquidez 
NPC Norma e Procedimento de Contabilidade 
PE Passivo Exigível 
PELP Passivo Exigível a Longo Prazo 
PL Patrimônio Líquido 
QAO Quantidade de Ações Ordinárias 
RO Resultado Operacional 
TI Tecnologia da Informação 
VL Vendas Líquidas 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 14 
 1.1. Considerações iniciais ............................................................................... 14 
 1.2. Caracterização do problema ...................................................................... 15 
 1.3. Objetivos .................................................................................................... 15 
 1.3.1. Objetivo Geral ..................................................................................... 15 
 1.3.2. Objetivos Específicos .......................................................................... 15 
 1.4. Justificativa ................................................................................................. 16 
 1.5. Delimitação do estudo ................................................................................ 16 
 1.6. Estrutura do trabalho .................................................................................. 16 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 18 
 2.1. Demonstrações Contábeis ......................................................................... 18 
 2.2. Fluxo de Caixa .......................................................................................... 19 
 2.3. Demonstração do Fluxo de Caixa – D.F.C. ............................................... 20 
 2.4. Gestão Financeira ...................................................................................... 23 
 2.5. A importância do Fluxo de Caixa na Gestão Financeira ............................ 24 
 2.6. Quocientes extraídos da DFC .................................................................... 24 
 2.6.1. Quocientes de Cobertura de Caixa ..................................................... 26 
 2.6.1.1 Cobertura de Dívidas com Caixa .................................................. 26 
 2.6.1.2 Cobertura de Dividendos com Caixa ............................................ 26 
 2.6.2. Quocientes de Qualidade do Resultado ............................................. 27 
 2.6.2.1 Qualidade das Vendas ................................................................. 27 
 2.6.2.2 Qualidade dos Resultados ............................................................ 27 
 2.6.3. Quocientes de Dispêndio de Capital ................................................... 28 
 2.6.3.1 Aquisição de Capitais ................................................................... 28 
 2.6.3.2 Investimentos / Financiamentos ................................................... 28 
 2.6.4. Quociente de Retornos dos Fluxos de Caixa. ..................................... 29 
 2.6.4.1 Retorno do Caixa sobre Ativos Totais .......................................... 29 
 2.6.4.2 Retorno do Caixa sobre ELP e PL ................................................ 29 
 2.6.4.3 Retorno do Caixa sobre Patrimônio Líquido ................................. 29 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA ............................................................................................... 30 
 3.1. Procedimentos Metodológicos ................................................................... 30 
 3.1.1 Tipo de pesquisa .................................................................................. 30 
 3.1.2 Espaço amostral .................................................................................. 31 
 3.1.3 Coleta de dados ................................................................................... 31 
 3.1.4 Classificação dos dados ...................................................................... 32 
4. ANÁLISE DE RESULTADOS ........................................................................... 33 
 4.1. Bematech Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos .................. 33 
 4.1.1 BP da Bematech .................................................................................. 34 
 4.1.2 DRE da Bematech ............................................................................... 34 
 4.1.3 DFC da Bematech ............................................................................... 35 
 4.1.4 Cálculo dos quocientes da Bematech .................................................. 35 
 4.1.5 Análise dos quocientes da Bematech .................................................. 36 
 4.2. Itautec S.A. ................................................................................................. 37 
 4.2.1 BP da Itautec ....................................................................................... 38 
 4.2.2 DRE da Itautec ..................................................................................... 38 
 4.2.3 DFC da Itautec ..................................................................................... 39 
 4.2.4 Cálculo dos quocientes da Itautec ....................................................... 39 
 4.2.5 Análise dos quocientes da Itautec ....................................................... 40 
 4.3. Positivo S.A. ............................................................................................... 41 
 4.3.1 BP da Positivo ...................................................................................... 42 
 4.3.2 DRE da Positivo ................................................................................... 42 
 4.3.3 DFC da Positivo ................................................................................... 43 
 4.3.4 Cálculo dos quocientes da Positivo ..................................................... 43 
 4.3.5 Análise dos quocientes da Positivo ...................................................... 44 
5. CONCLUSÃO ................................................................................................... 46 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 48 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
1.1 Considerações iniciais 
 
Este trabalho deveráanalisar a importância da Demonstração do Fluxo de 
Caixa (DFC) para as empresas, levando-se em consideração as Medidas de 
Desempenho propostas por Braga e Marques. Para tanto, a definição que melhor se 
enquadra em Fluxo de Caixa (FC), segundo os autores Mota, Yonemoto e Cabral 
(2009) é: 
O fluxo de caixa é uma ferramenta, que auxilia o administrador financeiro na 
tomada de decisões, pois reflete e prevê o que ocorrerá com as finanças da 
empresa em um determinado período. Instrumento muito utilizado nas 
empresas, devido ao seu fácil entendimento e também por conter 
informações exatas da situação financeira das empresas, o fluxo de caixa 
permite ao administrador financeiro detectar variações que possam ocorrer. 
 
Portanto, a maior utilidade apresentada pelo FC é possibilitar a 
visualização de possíveis “sobras” ou “faltas” de recursos monetários, antes mesmo 
que tais fatos possam ocorrer, possibilitando, desta forma, ao tomador de decisões, 
planejar da melhor maneira suas ações e decisões, já que este estará sustentado 
por uma visão mais abrangente acerca dos fatos, que tenham ocorrido ou venham a 
ocorrer nas finanças da empresa, possibilitando, assim, uma gestão mais eficiente e 
eficaz. 
Na implantação do FC, o administrador levará em consideração a 
capacidade geral da organização, além do período que se pretende abranger. 
Informações precisas e exatas contribuirão para o sucesso do 
funcionamento do FC. De posse de tais informações (geradas pela DFC), o 
administrador poderá planejar e controlar as finanças da empresa, desde a compra 
de matéria prima até a projeção de suas vendas, fazendo com que haja uma 
sincronização de caixa, buscando sempre o equilíbrio entre os prazos de compra e 
venda. 
A empresa deverá fazer um acompanhamento constante do FC, pois 
desta forma poderá ser observado o comportamento da empresa diante do mercado 
e com isso fazer novas projeções de FC sempre verificando se tais projeções irão 
ocorrer conforme o planejado. 
15 
 
1.2 Caracterização do problema 
 
A DFC é uma demonstração dinâmica e devido à sua importância, deve 
ser incluída nas demonstrações a serem publicadas. 
A DFC teve sua obrigatoriedade regulamentada pela Lei 11.638/2007, em 
vigor desde 01 de janeiro de 2008. 
 Como a Demonstração do Fluxo de Caixa, considerando-se os 
quocientes propostos por Braga e Marques, auxiliam na gestão das empresas? 
 
 
1.3 Objetivos 
 
 
1.3.1 Objetivo geral 
 
Verificar como a DFC, através das Medidas de Desempenho, auxilia no 
processo de tomada de decisões nas empresas do segmento de Computadores e 
Equipamentos, listadas na BM&V BOVESPA. 
 
 
1.3.2 Objetivos específicos 
 
Identificar as empresas do segmento de Computadores e Equipamentos, 
listadas na BM&V BOVESPA. 
Levantar as Demonstrações de Fluxo de Caixa das empresas do 
segmento de Computadores e Equipamentos, listadas na BM&V BOVESPA; 
Calcular os quocientes obtidos das Medidas de Desempenho, 
relacionados à DFC das empresas do segmento de Computadores e Equipamentos, 
listadas na BM&V BOVESPA. 
 
 
 
 
 
16 
 
1.4 Justificativa 
 
A importância deste estudo se dá pelo fato de a DFC ser uma ferramenta 
de controle da movimentação financeira das entidades de qualquer natureza. 
A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o FC é 
um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na Gestão 
Empresarial. A administração financeira "é a arte e a ciência de administrar os 
recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas" (LEMES, RIGO, 
CHEROBIM, 2002). 
 
 
1.5 Delimitação do estudo 
 
O estudo será realizado em empresas do segmento de Computadores e 
Equipamentos, listadas na BM&F-BOVESPA. 
Os dados serão extraídos dos Balanços Patrimoniais, das Demonstrações 
dos Resultados dos Exercícios e das Demonstrações dos Fluxos de Caixa, nos anos 
de 2011, 2012 e 2013. 
Após esta extração, serão feitas análises dos quocientes, levando em 
consideração as Medidas de Desempenho sugeridas por Braga e Marques. 
 
 
1.6. Estrutura do trabalho 
 
O estudo será realizado em 5 (cinco) capítulos, dispostos da seguinte 
forma: introdução, referencial teórico, metodologia, análise de resultados e 
conclusão. 
No primeiro capítulo, foram descritas as considerações iniciais, os 
objetivos do projeto (geral e específicos), a sua justificativa e a delimitação do 
estudo. 
Na segunda parte, elencamos os principais conceitos das Demonstrações 
Contábeis (Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e 
Demonstração do Fluxo de Caixa), a importância destas para a Gestão Financeira, 
17 
 
bem como os índices possíveis de serem calculados/extraídos destas 
demonstrações. 
No terceiro capítulo, tratamos da metodologia empregada, onde 
descrevemos a forma e a sequência com que o trabalho foi feito, determinamos 
também tipo da pesquisa realizada, o espaço amostral e a forma de coleta dos 
dados. 
O quarto capítulo inclui a análise de resultados que foram obtidos na 
pesquisa, e por fim, o quinto e último capítulo concluímos nosso trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
2.1 Demonstrações Contábeis 
 
Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma 
representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em 
determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo 
nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer 
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro 
de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada 
de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do 
gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados". 
As demonstrações contábeis tem por finalidade, expor a situação 
econômica, patrimonial e financeira de determinada empresa. Estas informações 
poderão/deverão ser utilizadas por qualquer pessoa, contudo, as pessoas mais 
interessadas por tais informações são os investidores, acionistas, administradores, 
fornecedores e até por futuros investidores. Outro grande interessado por tais 
informações é o governo (seja municipal, estadual e/ou federal). 
As demonstrações contábeis que normalmente devem ser elaboradas 
pelas empresas são: 
 
1) Balanço Patrimonial – B.P.; 
2) Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E.; 
3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido/Demonstração de 
Lucros ou Prejuízos Acumulados – D.M.P.L./DLPA; 
4) Demonstração dos Fluxos de Caixa – D.F.C.; e 
5) Demonstração do Valor Adicionado – D.V.A.. 
 
 
19 
 
Salientamos que as Notas Explicativas também são consideradas 
demonstrações contábeis, pois segundo Braga (2012, p. 55): 
 
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis e têm como 
objetivo dar maior transparência às informações contidas nas 
demonstrações contábeis, de modo que possibilitem perfeito entendimento 
por parte das pessoas interessadas – acionistas, investidores, credores, 
empregados, governo. 
 
Para efeitos deste trabalho, iremos explicitar apenas o BP, a DRE a DFC, 
pois destas demonstrações serão extraídos os quocientes necessários para avaliar 
as empresas em questão. 
Salientamos que tais demonstrações serão expostas de forma resumida, 
por motivos estruturais e que tais demonstrações estão disponíveis no sítio da 
BM&F-BOVESPA. 
Por fim, segundo Reis (2003, p.42), “As demonstraçõescontábeis 
consiste num conjunto de demonstrativos, previstos em lei, geralmente elaborados 
ao final do exercício social”. 
 
 
2.2 O Fluxo de Caixa 
 
O FC é o registro de toda movimentação de dinheiro (ou equivalente), 
gasto e recebido durante determinado período de tempo. 
Este registro facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber qual o 
valor deverá ser pago com as obrigações e quais os valores que a empresa deverá 
receber. De posse dessas informações, a empresa saberá, por fim, qual será o saldo 
disponível naquele momento. 
Assaf Neto e Silva (2002, p.39) afirmam que: 
 
Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das 
empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não 
20 
 
cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa 
gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de 
capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das 
despesas financeiras. Em verdade, a atividade financeira de uma empresa 
requer acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a 
avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções 
necessários. O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de 
recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos 
assumidos e promover a maximização de seu lucro. 
 
 
2.3. Demonstração do Fluxo de Caixa 
 
A DFC é de fundamental importância para as organizações, sejam elas 
pequenas ou grandes e foi devido a essa importância, que no Brasil, a publicação 
das Demonstrações do Fluxo de Caixa tornou-se obrigatória (Lei Lei 11.638/07) para 
as empresas de capital aberto e empresas de capital fechado com Patrimônio 
Líquido superior a dois milhões de reais, substituindo a Demonstração das Origens e 
Aplicações de Recursos – DOAR. 
Para Braga e Marques (2001, p.7), a Demonstração de Fluxos de Caixa 
(DFC) possui como uma de suas finalidades servir de instrumento para avaliação da 
liquidez da organização, ou seja, sua capacidade e garantia de pagamento das 
dívidas nas datas de vencimento. 
Desta forma, os acionistas, funcionários e/ou qualquer outra pessoa terá 
acesso às informações importantes acerca da situação financeira da organização. 
De acordo com a CPC 03, item 11: “a demonstração dos fluxos de caixa 
deve apresentar os fluxos de caixa de período classificados por atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento”. 
Portanto, o modelo adotado pela contabilidade brasileira e internacional 
para publicação das Demonstrações do Fluxo de Caixa o divide em três grupos, a 
saber: 
 
A) Atividades Operacionais; 
B) Atividades de Investimento; e 
C) Atividades de Financiamento. 
21 
 
As Atividades Operacionais englobam todas as operações normais da 
empresa que geram FC relacionados com sua atividade principal. 
Já as Atividades de Investimento estão relacionadas com o aumento e/ou 
diminuição dos ativos não-circulantes da empresa que são utilizados para produzir 
seus bens. 
Braga e Marques (2001, p. 9) preconizam que: 
As atividades de financiamento incluem a obtenção de recursos de 
proprietários e aqueles a eles fornecidos como um retorno sobre, ou um 
retorno de, seus investimentos; empréstimos de dinheiro e pagamentos dos 
montantes emprestados ou outra forma de liquidação da obrigação; e a 
obtenção e pagamento por outros recursos conseguidos de credores por 
crédito de longo prazo. 
 
Por fim, as atividades de financiamento relacionam-se com os 
empréstimos de credores e investidores à entidade. Estas “estão relacionadas à 
estrutura de financiamento da empresa e envolvem as modificações nos exigíveis de 
curto e longo prazos e no patrimônio líquido, que afetam o caixa, exceto aquelas 
associadas às operações” (BRAGA e MARQUES, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Este quadro, bem resume a classificação das atividades que envolvem 
fluxo de caixa. A figura foi extraída do trabalho desenvolvido por BRAGA e 
MARQUES. 
 
Classificação das transações que envolvem caixa por atividades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Braga e Marques (2001, p.9) 
 
Segundo o CPC 03, na apresentação dos Fluxos de Caixa das Atividades 
Operacionais, a empresa pode utilizar quaisquer uns dos métodos descritos abaixo: 
1. O método direto, onde as principais classes, de recebimentos brutos e 
pagamentos brutos, são divulgadas; ou 
2. O método indireto, onde o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos 
de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer 
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa 
ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de 
23 
 
itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. (CPC 03, 2010) 
Braga (2012, p. 104), distingue o método direto do indireto da seguinte 
forma: 
“a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos 
e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
b) o método indireto, segundo o qual o lucro ou prejuízo líquido é ajustado 
pelos efeitos: 
 (i) das transações que não envolvem caixa; 
(ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência 
sobre recebimentos ou pagamentos operacionais, passados ou 
futuros; e 
(iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das 
atividades de investimento ou financiamento”. 
 
 
2.4 Gestão financeira 
 
Em sua obra, Lima (2012, p.9) afirma que: 
 
A gestão financeira está diretamente ligada à administração, pois ambas 
envolvem planejamento (definição do que se quer alcançar através de 
metas para atingir objetivos futuros e administrar recursos utilizando a 
própria experiência e principalmente a inteligência), organização 
(estabelecimento de mecanismos de integração e coordenação para o 
controle de recursos), Direção/execução (Analise e realização das 
atividades planejadas em função dos recursos e objetivos que foram 
disponibilizados ou organizados em um planejamento) e controle (Análise e 
verificação dos recursos que foram empregados e se o que foi planejado 
está sendo cumprido). 
 
 
 
 
24 
 
2.5 A Importância do Fluxo de Caixa na Gestão Financeira 
 
O FC é uma ferramenta importante na gestão financeira das 
organizações, auxiliando e subsidiando a tomada de decisões, bem como auxiliando 
nos orçamentos onde são definidas as prioridades e as necessidades de recursos 
financeiros. Também é um poderoso instrumento de analise e controle de todas as 
movimentações financeiras das organizações por estarem escrituradas as 
movimentações de dinheiro da empresa. 
De acordo com Garrison, Noreen e Brewer, “A Demonstração de fluxos de 
caixa é uma ferramenta analítica valiosa para os administradores, bem como para 
investidores e credores, embora os administradores tendam mais a se preocupar 
com projeções de fluxos de caixa que são elaboradas como parte do processo de 
orçamento”. 
 
 
2.6 Quocientes extraídos da Demonstração do Fluxo de Caixa 
 
As DFC’s servem de base para o cálculo para várias Medidas de 
Desempenho. Braga e Marques (2001) sugerem uma divisão destas medidas em 
quatro categorias, conforme a seguinte tabela: 
 
Quadro 1 – Medidas de Desempenho Extraídas da DFC 
 
 
MEDIDAS DE DESEMPENHO 
Categoria Descrição 
1 Quocientes de Cobertura de Caixa 
2 Quocientes de Qualidade do Resultado 
3 Quocientes de Dispêndios de Capital 
4 Retornos do Fluxo de Caixa 
Fonte: Braga e Marques (2001, p.12 e 13), adaptado pelo autor.25 
 
Segundo Braga e Marques (2001, p.15) “Da mesma forma que as demais 
demonstrações, a DFC serve de base para cálculo de muitos indicadores 
financeiros. As medidas mais importantes encontram-se dispostas em quatro 
categorias distintas, conforme mostram os quadros seguintes”. 
 
Braga e Marques expõem que: 
 
Na elaboração desses indicadores, o valor do fluxo líquido de caixa gerado 
pelas operações (FCO) exclui as transações não usuais. Nesse aspecto, 
dada a importância do FCO no contexto das demais entradas e saídas de 
caixa, torna-se relevante considerar em separado o impacto de transações 
não rotineiras que possa conter. Por exemplo, na hipótese de adoção de 
índices para previsão de fluxos de caixa futuros, a inclusão de recebimentos 
de indenizações judiciais certamente distorceria os fluxos de caixa 
contínuos atuais, o que poderia conduzir os investidores a enganos. 
 
Portanto, dentro de cada uma destas categorias são sugeridos alguns 
índices que servem de base para analisar a DFC de acordo com o propósito de cada 
categoria, conforme disposto a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
2.6.1 Quocientes de Cobertura de Caixa 
 
Os quocientes de cobertura de caixa possibilitam a avaliação da liquidez 
do empreendimento e podem ser calculados através dos seguintes índices: 
 
Quadro 2 – Quocientes de Cobertura com Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Braga e Marques (2001), adaptado pelo autor. 
 
 
2.6.1.1 Cobertura de Dívidas com Caixa 
 
Este índice representa “o período de tempo necessário para livrar a 
companhia de suas obrigações utilizando fluxos de caixa retidos das operações para 
seu pagamento”. Portanto, leva em consideração a dívida total, isto é “os passivos 
circulante e exigível a longo prazo - e, assim, revela o número de anos que, no nível 
dos fluxos de caixa atuais, seriam necessários para quitar todo o exigível”. (BRAGA 
e MARQUES 2001) 
 
 
2.6.1.2 Cobertura de dividendos com caixa 
 
O quociente de cobertura de dividendos com caixa fornece evidência da 
capacidade de pagar dividendos preferenciais e ordinários atuais com base no fluxo 
de FCO normal. Essa medida permite avaliar a habilidade da empresa em pagar 
todos os dividendos estabelecidos no estatuto social. (BRAGA e MARQUES 2001) 
 
COBERTURA DE DÍVIDAS COM CAIXA = FCO - DT 
 PE 
 
 
COBERTURA DE DIVIDENDOS COM CAIXA = FCO 
 DT 
 
ONDE: FCO = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 
 DT = DIVIDENDOS TOTAIS 
 PE = PASSIVO EXIGÍVEL 
27 
 
2.6.2 Quocientes de Qualidade do Resultado 
 
Esta categoria corresponde aos indicadores de qualidade do resultado 
descritos abaixo: 
 
Quadro 3 – Quocientes de Qualidade de Resultado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Braga e Marques (2001), adaptado pelo autor. 
 
2.6.2.1 Qualidade das vendas 
 
Para Braga e Marques (2001, p.13) este índice equivale à proporção das 
receitas de vendas convertidas em dinheiro no exercício pelos recebimentos e 
cobranças de clientes. 
 
2.6.2.2 Qualidade do Resultado 
 
A abordagem mais simples para avaliação da qualidade do resultado 
consiste num índice que compara fluxos de FCO ao resultado operacional (lucro ou 
prejuízo operacional líquido). O quociente pretende fornecer uma indicação da 
dispersão entre os fluxos de caixa e os lucros divulgados. Não obstante, ambos 
tendem a se igualar em momento futuro, por ocasião da descontinuidade das 
operações do negócio. (BRAGA e MARQUES, 2001). 
 
 
 
QUALIDADE DAS VENDAS = CAIXA DAS VENDAS 
VENDAS 
 
 
 
QUALIDADE DO RESULTADO = FCO 
 RO 
 
 
ONDE: FCO = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 
 RO = RESULTADO OPERACIONAL 
 R = RESULTADO 
28 
 
2.6.3 Quocientes de Dispêndio de Capital 
 
Quadro 4 – Quocientes de Dispêndio de Capital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Braga e Marques (2001), adaptado pelo autor. 
 
2.6.3.1 Aquisição de Capital 
 
Este índice “sinaliza a habilidade do negócio em atender suas 
necessidades por dispêndios líquidos de capital (aquisições menos alienações), 
sendo calculado como fluxos de caixa operacionais retidos divididos pelas 
aquisições líquidas de ativos produtivos (imobilizado). Utiliza-se o montante dos 
fluxos de caixa retidos após o pagamento de dividendos como um parâmetro da 
disponibilidade efetiva de caixa para financiamento daqueles investimentos”. 
(BRAGA e MARQUES, 2001) 
 
2.6.3.2 Investimentos/Financiamentos 
 
Esta relação serve para comparar os fluxos líquidos necessários para 
finalidades de investimentos, com aqueles que são gerados por financiamentos. 
Uma forma mais completa seria adicionar o FCO às atividades de financiamento pois 
na prática, os fluxos das atividades podem sofrer variações acentuadas, a utilização 
de valores médios, referentes a uma série de anos, tornaria este índice mais 
relevante. 
 
AQUISIÇÕES DE CAPITAL = FCO – DT 
 CPIC 
 
 
 
INVESTIMENTO / FINANCIAMENTO = FCLI 
 FCLF 
 
 
ONDE: FCO = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 
DT = DIVIDENDOS TOTAIS 
CPIC = CAIXA PAGO POR INVESTIMENTOS DE CAPITAL 
FCLI = FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO PARA INVESTIMENTOS 
FCLF = FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO PARA FINANCIAMENTOS 
29 
 
2.6.4 Retorno dos Fluxos de Caixa. 
Quadro 5 –Retorno dos Fluxos de Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Braga & Marques (2001), adaptado pelo autor. 
 
2.6.4.1 Retorno do Caixa sobre Ativos Totais 
 
Equivale ao retorno sobre o investimento total, relação-chave de 
lucratividade, fundamentada no regime de competência. 
 
 
2.6.4.2 Retorno do Caixa sobre Exigível a Longo Prazo e Patrimônio Líquido 
 
Este índice é baseado nos investimentos permanentes realizados por 
credores e acionistas, sinalizando o potencial de recuperação de caixa do negócio 
para esses investidores. 
 
2.6.4.3 Retorno do Caixa sobre Patrimônio Líquido 
 
Este índice foi elaborado para se calcular a taxa de recuperação de caixa 
dos investimentos realizados pelos acionistas. 
 
RETORNO DO CAIXA = FCO (antes dos juros e impostos) 
SOBRE ATIVOS AT 
 
 
 
RETORNO SOBRE PASSIVO = FCO 
E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PL + ELP 
 
 
RETORNO SOBRE = FCO 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO PL 
 
 
 
ONDE: FCO = FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL 
AT = ATIVOS TOTAIS 
PL = PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
30 
 
3 METODOLOGIA 
 
De acordo com Matias-Pereira (2012, p.31) “Metodologia é o emprego do 
conjunto dos métodos, procedimentos e técnicas que cada ciência em particular põe 
em ação para alcançar seus objetivos. A colaboração entre demonstração lógica e 
experimentação, a interação entre a ciência pura e tecnologia, é uma característica 
do espírito científico contemporâneo”. 
Portanto, metodologia é o conjunto de técnicas, procedimentos e 
processos utilizados pela ciência que servem para formular e resolver problemas de 
aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática. 
 
 
3.1 Procedimentos metodológicos 
 
 
A seguir, descrevemos quais procedimentos metodológicos foram 
adotados neste trabalho, incluindo o tipo de pesquisa, o espaço amostral e a forma 
de coleta e classificação dos dados necessários à execução do trabalho. 
 
 
3.1.1 Tipo de Pesquisa 
 
Esta pesquisa foi desenvolvida tendo como ponto de partida o estudo da 
importância do FC e dos índices extraídos dela. 
Em se tratando da classificação quanto à natureza, esta se trata de uma 
pesquisa do tipo aplicada, poisforam utilizados cálculos para obtenção dos 
indicadores que servirão de base para o trabalho. 
Para Martins (2009, p.54) pesquisa bibliográfica é uma “estratégia de 
pesquisa necessária para condução de qualquer pesquisa científica. Uma pesquisa 
bibliográfica procura explicar e discutir um assunto, tema ou problema com base em 
referência publicadas em livros, periódicos, revistas, enciclopédias, dicionários, 
jornais, sites, CD’s, anais de congressos, etc.”. 
31 
 
Quanto ao objetivo, esta pesquisa é do tipo descritiva, pois mostra a 
situação de determinadas empresas através dos índices calculados e da relação 
existente entre si. 
Segundo Matias-Pereira (2012, p.89), uma pesquisa descritiva é aquela 
que “visa descrever as características de determinada população ou fenômeno, ou o 
estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas 
padronizadas de coletas de dados: questionário e observação sistemática. Assume, 
em geral, a forma de levantamento”. Portanto, os fatos devem ser observados, 
registrados, analisados, classificados e interpretados, contudo, sem a interferência 
do autor. 
 
 
3.1.2 Espaço Amostral 
 
O universo amostral desta pesquisa limitou-se às empresas de segmento 
de Computadores e Equipamentos, listadas no sítio da BM&F-BOVESPA, dispostas 
no quadro a seguir: 
 
Quadro 6 – Empresas analisadas 
 
Nº Nome da Empresa Origem 
1 Bematech Ind. e Com. de Equipamentos Eletrônicos S.A. Paraná 
2 Itautec S.A. São Paulo 
3 Positivo Informática S.A. Paraná 
 
 
3.1.3 Coleta de Dados 
 
Foram coletados dados disponíveis no sitio da BM&V BOVESPA 
referentes às empresas mencionadas e analisados os valores referentes aos 
Balanços Patrimoniais (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e DFC 
(DFC) entre os anos de 2011 a 2013. 
 
 
32 
 
3.1.4 Classificação dos Dados 
 
Nesta pesquisa, foram coletadas informações das demonstrações 
financeiras de forma isolada e em conjunto buscando visualizar a situação 
econômico-financeira das empresas, por meio do cálculo dos indicadores da DFC e 
da análise dos dados. 
Foi feita uma abordagem qualitativa, de forma a interpretar os dados 
coletados para avaliar a situação das empresas, utilizando do cálculo de indicadores, 
contudo não foram utilizados cálculos estatísticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
4. ANÁLISE DE RESULTADOS 
 
Para que possam ser feitas a análises dos índices sugeridos por Braga e 
Marques (2001), faz-se necessária publicação de algumas das Demonstrações 
Contábeis das empresas estudadas. 
Portanto, serão demonstrados os Balanços Patrimoniais, as 
Demonstrações de Resultado de Exercício, as Demonstrações de Fluxos de 
Caixa, as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e as 
Demonstrações do Valor Adicionado das empresas já mencionadas. 
Estas demonstrações estão dispostas de forma resumida, pois não há 
necessidade de expô-las de forma completa, haja vista a forma compacta ser 
suficiente para realização das análises. 
É importante frisar que, o método utilizado pelas empresas estudadas 
para a DFC é o indireto, isto significa que os valores encontrados nos índices não é 
um valor exato, desta forma, é um valor aproximado real. 
 
 
4.1 Bematech Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos 
 
A Bematec, empresa especializada no mercado de impressoras, 
equipamentos comerciais e software de gestão, foi criada em outubro de 1990. 
No ano 2000, com a obrigatoriedade de emissão do cupom fiscal, prevista 
em lei, a Bematech vivenciou um crescimento acima do esperado. 
Em 2007, a empresa realizou um processo bem sucedido de abertura de 
capital na Bovespa, com objetivo de melhorar o acesso a recursos para financiar a 
continuidade do seu crescimento. 
Hoje, a Bematech é líder no comércio brasileiro de impressoras e 
equipamentos comerciais além de ser líder também em vendas de softwares de 
gestão e serviços de automação comercial. 
 
 
 
 
34 
 
4.1.1 Balanço Patrimonial da Bematech (Reais Mil) 
 
Tabela 1 – Balanço Patrimonial - Bematech (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 Conta Descrição 2013 2012 2011 
1 Ativo Total 490.921 470.635 460.759 2 
Passivo 
Total 
490.921 470.635 460.759 
1.01 
Ativo 
Circulante 
198.128 173.410 206.912 2.01 
Passivo 
Circulante 
59.309 63.969 79.964 
1.02 
Ativo Não 
Circulante 
292.793 297.225 253.847 2.02 
Passivo Não 
Circulante 
27.628 31.961 37.477 
 
2.03 
Patrimônio 
Líquido 
403.984 374.705 343.318 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
4.1.2 Demonstração do Resultado do Exercício da Bematech (Reais Mil) 
 
Tabela 2 – Demonstração do Resultado - Bematech (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 270.750 253.286 244.575 
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -165.259 -161.070 -160.397 
3.03 Resultado Bruto 105.491 92.216 84.178 
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -51.189 -51.442 -152.959 
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e Tributos 54.302 40.774 -68.781 
3.06 Resultado Financeiro 587 -2.566 -1.101 
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 54.889 38.208 -69.882 
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social s/ Lucro -11.946 -5.695 27.462 
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 42.943 32.513 -42.420 
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
 
3.11 Lucro/Prejuízo do Período 42.943 32.513 -42.420 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
 
35 
 
4.1.3 Demonstração do Fluxo de Caixa da Bematech (Reais Mil) 
 
Tabela 3 – Demonstração do Fluxo de Caixa - Bematech (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 57.364 59.227 24.863 
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 61.263 48.189 35.114 
 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 14.738 68.574 12.221 
6.02.02 Aquisição de Imobilizado -5.008 -2.363 -3.846 
 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 26.057 9.056 12.230 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
4.1.4 Cálculo dos Quocientes da Bematech (Índices de Desempenho) 
 
Tabela 4 – Cálculo dos Quocientes - Bematech (2011, 2012 e 2013) 
 
QUOCIENTE DE COBERTURA DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
COBERTURA DE DÍVIDAS COM CAIXA 0,165879 0,278474 0,572909 
COBERTURA DE DIVIDENDOS COM CAIXA 1,335817 1,821641 0,586115 
QUOCIENTE DE QUALIDADE DE RESULTADO ANO 
2013 2012 2011 
QUALIDADE DAS VENDAS 0,829201 0,632925 0,386595 
QUALIDADE DO RESULTADO 1,056388 1,452568 * 
QUOCIENTE DE DISPÊNDIO DE CAPITAL ANO 
2013 2012 2011 
AQUISIÇÕES DE CAPITAL 2,879593 11.305121 17,494280 
INVESTIMENTOS / FINANCIAMENTOS 0,565606 7,572217 0,999264 
RETORNOS DO FLUXO DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
RETORNO DO CAIXA SOBRE OS ATIVOS 0,116850 0,125845 0,053961 
RETORNO SOBRE O ELP E PL 0,132906 0,145640 0,065292 
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,141996 0,158063 0,072420 
* Neste(s) período(s), a empresa analisada não forneceu dados suficientes para o(s) cálculo(s) do(s) índice(s). 
 
 
 
36 
 
4.1.5 Análise dos Quocientes da Bematech 
 
Em se tratando do quociente de cobertura de dívidas com caixa, 
observa-se que a Bematech diminuiu a capacidade de quitar suas dívidas a curto e 
longo prazo, caso utilizasse apenas o fluxo de caixa operacional. 
No ano de 2011 o FCO correspondia a 57,29% de todo o exigível, isto é, 
em cerca de 1,75 anos (100% / 57,29%) a empresa poderia quitar todos os seus 
financiamentoscom o FCO. Já em 2013 este percentual caiu para 16,58% o que 
corresponde a 6,03 anos necessários para honrar seus compromissos a curto e 
longo prazos. 
O quociente de cobertura de dividendos com caixa indica se o FCO 
está sendo suficiente para cobrir os dividendos estabelecidos no estatuto. Em 2011 
o FCO não era suficiente para cobrir os dividendos, contudo, em 2012 e 2013 o FCO 
conseguiu cobrir todos os dividendos. 
Isto quer dizer que para cada R$ 1,00 pago em dividendos, em 2012 e 
2013, a empresa gerou um FCO de R$ 1,82 e R$ 1,33 respectivamente, 
demonstrando desta forma que não houve um avanço financeiro. 
Quanto à qualidade das vendas, a Bematech obteve um evolução muito 
boa, pois em 2011 apenas 38% das receitas eram convertidas em dinheiro. Isto é, 
cerca de 62% do FCO não eram convertidas em dinheiro imediato. 
Ao longo dos anos, a Bematech melhorou este índice, chegando a uma 
conversão de aproximadamente 82% de conversão em 2013. 
No ano de 2011 a empresa apresentou um Resultado Operacional 
negativo, impossibilitando a análise do índice de qualidade do resultado neste ano. 
Em 2012 e 2013 estes índices foram de 1,45 e 1,05 respectivamente, 
indicando que o resultado operacional gerou caixa de R$0,45 e R$ 0,05. 
Na análise de aquisição de capital, que indica a capacidade de adquirir 
novos imobilizados com o FCO, isto é, com recursos próprios, a empresa em 
questão possuía no ano de 2011 uma capacidade maior que 17 vezes às suas 
necessidades e em 2012 uma capacidade de cerca de 11 vezes superior. Contudo, 
em 2013 essa capacidade diminuiu drasticamente para apenas 2,87 vezes. 
 
 
37 
 
Em se tratando do quociente investimentos / financiamentos, a 
Bematech conseguiu financiar todos os seus investimentos, à exceção do ano de 
2012, onde as atividades de investimentos foram superiores às de financiamento, 
indicando que a empresa deve ter utilizado recursos próprios para realização dos 
investimentos. 
Em relação ao retorno sobre ativos, a empresa teve um retorno de caixa 
relativamente baixo em 2011 (5%), mas este retorno cresceu nos anos seguintes, 
obtendo um percentual de 12,58% e 11,68% sobre os ativos. 
O retorno sobre o Passivo e PL seguiu a mesma variação, isto é, em 
2011 o retorno era de 6,52%, aumentando nos anos seguintes para 14,56 e 13,29. 
Os índices relacionados ao retorno sobre o PL também seguiram o mesmo 
desempenho nos anos de 2011 a 2013. 
 
 
4.2 Itautec S.A. 
 
A Itautec S.A. é uma empresa brasileira, atuante desde 1979 no mercado 
de tecnologia. Com sede administrativa na capital paulista, tem como principal 
atividade a participação em sociedades no Brasil e no exterior, em especial naquelas 
que atuam na fabricação e comercialização de equipamentos de automações 
bancária e comercial e na prestação de serviços. 
Controlada pela Itaúsa - Investimentos Itaú S.A., um dos maiores 
conglomerados privados do Brasil, a Itautec possui ações negociadas na Bolsa de 
Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) desde 1985. Seu capital social é 
integralmente constituído por ações ordinárias, que dão direito a voto a todos os 
acionistas. 
Possui modelo de governança moderno e eficiente, que visa a adoção de 
políticas e práticas de gestão que contribuam para a transparência no 
relacionamento com seus públicos estratégicos. 
 
 
 
 
 
38 
 
4.2.1 Balanço Patrimonial da Itautec (Reais Mil) 
 
Tabela 5 – Balanço Patrimonial - Itautec (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 Conta Descrição 2013 2012 2011 
1 Ativo Total 632.545 1.058.863 1.158.528 2 
Passivo 
Total 
632.545 1.058.863 1.158.528 
1.01 
Ativo 
Circulante 
421.530 659.994 825.212 2.01 
Passivo 
Circulante 
421.530 659.994 825.212 
1.02 
Ativo Não 
Circulante 
211.015 398.869 333.316 2.02 
Passivo Não 
Circulante 
211.015 398.869 333.316 
 
2.03 
Patrimônio 
Líquido 
155.949 542.866 537.698 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
 
4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício da Itautec (Reais Mil) 
 
Tabela 6 – Demonstração do Resultado - Itautec (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 452.754 694.510 1.520.951 
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -433.294 -639.339 -1.250.466 
3.03 Resultado Bruto 19.460 55.171 270.485 
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -238.354 -45.884 -234.106 
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e Tributos -218.894 9.287 36.379 
3.06 Resultado Financeiro -3.303 3.064 11.325 
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro -222.197 12.351 47.704 
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social s/ Lucro -55.416 5.695 -4.116 
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas -277.613 18.046 43.588 
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas -110.458 -17.384 0 
3.11 Lucro/Prejuízo do Período -388.071 662 43.588 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
39 
 
4.2.3 Demonstração do Fluxo de Caixa da Itautec (Reais Mil) 
 
Tabela 7 – Demonstração do Fluxo de Caixa - Itautec (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 130.705 84.037 61.309 
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações -168.332 -32742 74.750 
 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 62.347 3.072 20.607 
6.02.02 Aquisição de Imobilizado -22.102 -14.925 -14.836 
 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 52.238 84.320 4.280 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
 
4.2.4 Cálculo dos Quocientes da Itautec (Índices de Desempenho) 
 
Tabela 8 – Cálculo dos Quocientes Itautec (2011, 2012 e 2013) 
 
QUOCIENTE DE COBERTURA DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
COBERTURA DE DÍVIDAS COM CAIXA 0,540009 -0,164146 0,028544 
COBERTURA DE DIVIDENDOS COM CAIXA 0,336807 * 1,406557 
QUOCIENTE DE QUALIDADE DE RESULTADO ANO 
2013 2012 2011 
QUALIDADE DAS VENDAS 1,511656 0,160079 0,377663 
QUALIDADE DO RESULTADO 0,588239 * 1,285196 
QUOCIENTE DE DISPÊNDIO DE CAPITAL ANO 
2013 2012 2011 
AQUISIÇÕES DE CAPITAL * 5,674975 1,194459 
INVESTIMENTOS / FINANCIAMENTOS 1,193518 0,036433 4,814720 
RETORNOS DO FLUXO DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
RETORNO DO CAIXA SOBRE OS ATIVOS 0,206634 0,079365 0,052920 
RETORNO SOBRE O ELP E PL 0,366373 0,109775 0,078657 
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,838127 0,154802 0,114019 
* Neste(s) período(s), a empresa analisada não forneceu dados suficientes para o(s) cálculo(s) do(s) índice(s). 
 
 
40 
 
4.2.5 Análise dos Quocientes da Itautec 
 
Na análise do quociente de cobertura de dívidas com caixa, 
observamos que a Itautec obteve um grande avanço entre o ano de 2011 e 2013. 
Enquanto que em 2011 a empresa gerou caixa suficiente para pagar 
apenas 2,85 de suas dívidas, em 2013 o caixa gerado foi suficiente para quitar 54% 
de suas dívidas. Contudo, no ano de 2012, este índice apresentou-se de forma 
negativa (0,164146), significando dizer que além do FCO não ter sido suficiente para 
pagar parte das dívidas ainda consumiu recursos. 
Em 2013, segundo os dados apresentados, a empresa poderia quitar 
seus financiamentos em cerca de 1,85 anos (100% / 54%) com o FCO. 
No caso do quociente de cobertura de dividendos com caixa em 2011 o 
FCO conseguia cobrir os dividendos, contudo, em 2013 o FCO não foi suficiente 
para cobrir os dividendos, pois o índice foi de 0,336807 
Isto significa que para cada R$ 1,00 pago em dividendos, em 2011, a 
empresa gerou um FCO de R$ 1,40, contudo, em 2013, isto não foi possível. 
Já em 2012, a empresa não forneceu informações suficientes para análise 
deste índice. 
Quanto à qualidadedas vendas, a empresa obteve um bom 
desempenho apenas no ano de 2013, onde para cada R$ 1,00 de lucro a empresa 
gerou R$ 0,51 de caixa na atividade operacional. Nos anos de 2011 e 2012 este 
índice deixou a desejar. 
O índice de qualidade do resultado apresentou os seguintes 
desempenhos: no ano de 2011 o índice em questão foi de 1,28 indicando que o 
resultado operacional gerou caixa de R$1,28. Em 2012 não foi possível o cálculo do 
índice pois a empresa não forneceu dados suficientes para tal análise. Em 2013 este 
índice foi de 0,588239, isto é, para cada R$ 1,00 de FCO foi gerado apenas 0,58 de 
resultado operacional. 
Em se tratando da análise de aquisição de capital, a empresa possuía 
uma capacidade de aquisição de imobilizados com o FCO de 1,19 vezes em 2011 e 
em 2012 essa capacidade saltou para 5,67 vezes. Em 2013 por falta de dados 
fornecidos pela empresa não foi possível a análise deste indicador. 
 
 
41 
 
A Itautec nos três anos analisados possuía um quociente de 
investimentos / financiamentos relativamente bom. A exceção ficou por conta do 
ano de 2012, onde as atividades de investimentos foram bem inferiores às atividades 
de financiamento, desta forma, indicando que a empresa deve ter recorrido a um alto 
valor financiado para aplicar em investimentos. 
Em relação ao retorno sobre ativos, a empresa teve um retorno de caixa 
relativamente baixo em 2011 (5%), houve um ligeiro aumento em 2012 (para 7%) e 
em 2013 esse aumento gerou um índice de 20%. 
Já sobre o retorno sobre o ELP e PL essa variação seguiu o mesmo 
grau de aumento, ou seja, 5%, 10% e 36% respectivamente aos anos de 2011, 2012 
e 2013. 
Os índices relacionados ao retorno sobre o PL também seguiram o 
mesmo desempenho nos anos de 2011 a 2013, isto é 11%, 15% e em 2013 um 
aumento além do esperado de 83%. 
 
 
4.3 Positivo S.A. 
 
A Positivo Informática surgiu em 1989, a partir de uma necessidade 
detectada pelos alunos de informática das Faculdades Positivo. Desenvolvendo 
produtos inovadores, que combinavam alta tecnologia e preços acessíveis, logo 
conquistou a confiança dos mercados nacional e internacional. 
Hoje, com 25 anos de história a Positivo Informática continua inovando e 
produzindo produtos de alta tecnologia e qualidade. 
A missão da Positivo é ajudar a melhorar a vida das pessoas através do 
acesso à tecnologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
4.3.1 Balanço Patrimonial da Positivo (Reais Mil) 
 
Tabela 9 – Balanço Patrimonial – Positivo (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 Conta Descrição 2013 2012 2011 
1 Ativo Total 1.823.441 1.689.407 1.440.793 2 
Passivo 
Total 
1.823.441 1.689.407 1.440.793 
1.01 
Ativo 
Circulante 
1.427.846 1.285.119 1.116.280 2.01 
Passivo 
Circulante 
949.537 927.406 664.355 
1.02 
Ativo Não 
Circulante 
395.595 404.288 324.513 2.02 
Passivo Não 
Circulante 
228.176 121.969 157.266 
 
2.03 
Patrimônio 
Líquido 
645.728 640.032 619.172 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
4.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício da Positivo (Reais Mil) 
 
Tabela 10 – Demonstração do Resultado do Exercício - Positivo (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 2.317.448 1.881.081 1.873.804 
3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -1.817.580 -1.404.475 -1.456.459 
3.03 Resultado Bruto 499.868 476.606 417.345 
3.04 Despesas/Receitas Operacionais -429.568 -418.622 -466.626 
3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e Tributos 70.300 57.984 -49.281 
3.06 Resultado Financeiro -54.710 -27.794 -18.626 
3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 15.590 30.190 -67.907 
3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social s/ Lucro 
3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 15.590 30.190 -67.907 
3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
 
3.11 Lucro/Prejuízo do Período 15.590 30.190 -67.907 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
 
43 
 
4.3.3 Demonstração do Fluxo de Caixa da Positivo (Reais Mil) 
 
Tabela 11 – Demonstração do Fluxo de Caixa - Positivo (2011, 2012 e 2013) 
 
Conta Descrição 2013 2012 2011 
 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 41.766 -94.644 243.982 
6.01.01 Caixa Gerado nas Operações 78.269 79.883 -7.677 
 6.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento -26.304 -56.102 -54.482 
6.02.02 Aquisição de Imobilizado -4.953 -22.719 -16.965 
 6.03 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 35.186 111.411 -133.044 
Fonte: Sitio da BM&F BOVESPA, adaptado pelo autor. 
 
 
 
 
 
 
4.3.4 Cálculo dos Quocientes da Positivo (Índices de Desempenho) 
 
Tabela 12 – Cálculo dos Quocientes - Positivo (2011, 2012 e 2013) 
 
QUOCIENTE DE COBERTURA DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
COBERTURA DE DÍVIDAS COM CAIXA 0,022226 -0,118960 0,214302 
COBERTURA DE DIVIDENDOS COM CAIXA 2,679025 3,134945 3,592884 
QUOCIENTE DE QUALIDADE DE RESULTADO ANO 
2013 2012 2011 
QUALIDADE DAS VENDAS 0,168852 0,161807 0,160220 
QUALIDADE DO RESULTADO 0,594111 1,632243 4,950833 
QUOCIENTE DE DISPÊNDIO DE CAPITAL ANO 
2013 2012 2011 
AQUISIÇÕES DE CAPITAL 5,284878 5,494696 -
18,38426
2 
INVESTIMENTOS / FINANCIAMENTOS 0,747570 0,503559 0,409504 
RETORNOS DO FLUXO DE CAIXA ANO 
2013 2012 2011 
RETORNO DO CAIXA SOBRE OS ATIVOS 0,022905 0,056022 0,169339 
RETORNO SOBRE O ELP E PL 0,047792 0,124205 0,314232 
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,064680 0,147874 0,394046 
* Neste(s) período(s), a empresa analisada não forneceu dados suficientes para o(s) cálculo(s) do(s) índice(s). 
 
44 
 
4.3.5 Análise dos Quocientes da Positivo 
 
Em se tratando do quociente de cobertura de dívidas com caixa, 
observa-se que a Positivo diminuiu a capacidade de quitar suas dívidas a curto e 
longo prazo. 
O seu desempenho no ano de 2011 estava razoável, pois seu FCO 
poderia cobrir suas dívidas em 21,43%, porém, em 2012 este quociente ficou 
negativo (0,118960) indicando que o FCO além de não cobrir suas dívidas ainda 
consumiu recursos que não devia. Em 2013, houve um insignificante aumento deste 
índice e o FCO correspondia a apenas 2,22% de seu exigível, indicando que para 
cobrir suas dívidas utilizando o FCO, a empresa levaria cerca de 45 anos (100% / 
2,22%). 
O quociente de cobertura de dividendos com caixa indica se o FCO 
está sendo suficiente para cobrir os dividendos estabelecidos no estatuto. Em 2011 
e 2012 o FCO não era suficiente para cobrir os dividendos, contudo, em 2013 o FCO 
conseguiu cobrir todos os dividendos. Em 2013 para cada R$ 1,00 pago em 
dividendos a empresa gerou um FCO de R$ 2,67, e em 2011 e 2012 este índice 
ficou negativo. 
 
O índice de qualidade das vendas da empresa Positivo não satisfatório, 
pois nos três anos estudados, o valor das receitas que foram convertidos em 
dinheiro não passou de 17%. 
No índice que apura a qualidade dos resultados, a empresa obteve uma 
excelente geração de caixa operacional em 2011, contudo houve um declínio muito 
grande neste índice, que culminou com um resultado péssimo no ano de 2013. 
O índice de aquisição de capital de Positivo em 2011 não foi possível 
calcular. Em 2012 e 2013 manteve-se constante, indicando que a empresa possuía 
uma capacidade de compra de imobilizado com recursos próprios mais de cinco 
vezes que o necessário. 
Os indicadores de investimentos / financiamentos da Positivo mostrou 
que a empresa conseguiu financiar todos os seus investimentos nos três anos 
analisados. 
45 
 
Em relaçãoao retorno sobre ativos, a empresa teve uma queda no 
retorno de caixa durante os anos analisados, caindo de 16,93% para 5,60% e 2,29% 
no último ano verificado. 
Tanto o retorno sobre o Passivo e PL quanto o retorno sobre o PL 
seguiram a mesma tendência de queda em 2012 e 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
As demonstrações contábeis são ferramentas de grande importância para 
as empresas de um modo geral. Dentre as demonstrações contábeis exigidas pela 
legislação brasileira, a Demonstração do Fluxo de Caixa é considerada por muitos, a 
demonstração mais dinâmica, pois como já mencionado anteriormente, é nela que 
são registradas todas as variações de caixa e equivalente a caixa ocorridas num 
determinado período. 
Devido a esta importância foram criados alguns quocientes e índices de 
avaliação, que são extraídos das Demonstrações de Fluxos de Caixa. 
O presente trabalho teve como objetivos avaliar a situação econômico-
financeira das empresas Bematech, Itautec e Positivo e determinar a importância 
das Demonstrações dos Fluxos de Caixa na gestão das empresas. Esta avaliação 
foi feita através das análises de alguns quocientes, extraídos dos Balanços 
Patrimoniais, das Demonstrações de Resultados e das Demonstrações dos Fluxos 
de Caixa, com ênfase neste último. 
Para alcançarmos nossos objetivos, realizamos as análises dos 
quocientes sugeridos por BRAGA e MARQUES, quocientes estes que são baseados 
principalmente no Fluxo de Caixa Operacional e que foram divididos pelos autores 
supramencionados em quatro categorias: quocientes de cobertura de caixa, de 
qualidade do resultado, de dispêndios de capital e retornos do fluxo de caixa. 
Durante a análise dos dados, foram identificadas algumas limitações, 
como a falta de informações suficientes por parte das empresas estudadas, o que 
impossibilitou o cálculo de alguns índices em determinados anos, contudo, esta 
limitação não chegou a comprometer a finalidade e qualidade do trabalho. 
Baseados nos referenciais teóricos abordados neste estudo, bem como 
na análise dos dados obtidos, podemos afirmar que, a Demonstração do Fluxo de 
Caixa é uma ferramenta imprescindível para uma boa gestão econômico-financeira 
das empresas, apesar de ainda ser uma demonstração pouco explorada pelas 
empresas brasileiras. 
 
 
 
47 
 
É importante salientar que apenas as Demonstrações dos Fluxos de 
Caixa, não são suficientes para fazer uma análise completa da situação de uma 
empresa, não sendo, portanto, a única fonte de informações. 
As informações extraídas das DFC’s analisadas em conjunto com as 
demais demonstrações financeiras servem para avaliar a situação da empresa e 
auxiliar os gestores nas tomadas de decisões. 
É importante salientar que os benefícios advindos das análises das Demonstrações 
dos Fluxos de Caixa (e demais demonstrações) devem ser aproveitados não apenas 
pelos funcionários do alto escalão, mas também por todos que direta ou 
indiretamente são partes interessadas na situação econômico-financeira da 
empresa, isto é, funcionários em geral, fornecedores, acionistas e/ou futuros 
investidores. Todos podem e devem se usufruir das análises extraídas das 
demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do 
Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e 
interpretação. São Paulo: Atlas, 2012. 
 
BRAGA, Roberto; MARQUES, José Augusto Veiga da Costa. Avaliação da 
Liquidez das Empresas Através da Análise da Demonstração de Fluxos de 
Caixa. São Paulo: Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI - FEA – USP, 2001. 
 
GARRISON, R. H; NOREEN, E. W; BREWER, P, C. Contabilidade Gerencial. Rio 
de Janeiro: LTC, 2007. 
 
LEMES Jr., A.B.; RIGO, C.M.; CHEROBIM, A.P.M.S.. Administração Financeira: 
Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
 
LIMA, Leonardo Félix. Gestão Financeira para Viabilidade para um Plano de 
Negócios. Rio de Janeiro, 2012. 
 
MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da 
Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2009 
 
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São 
Paulo: Atlas, 2012. 
 
MOTA, Cristiane Aparecida; YONEMOTO Hiroshi Wilson; CABRAL Marcela de 
Souza. Fluxo de caixa: importante ferramenta para as decisões empresariais. 
ETIC. Vol. 5, No 5 (2009) 
 
REIS, Arnaldo Carlos de Resende. Demonstrações contábeis: estrutura e 
análise. São Paulo: Saraiva, 2003.

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