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PROJETO INTEGRADOR II - corrigido

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PROJETO INTEGRADOR II: indicadores econômicos 
 
Autores:1 Alexandre Miranda Silva 
Amanda Cristiele Alves Santos 
Andresa Guimarães Araújo Bernardes 
Bernardo Benfica Castro Silveira 
Clívia Silva Ferreira 
Edson Oliveira Rezende 
Karolina Aparecida Dos Santos 
Luciene Maria De Oliveira 
Tatiana Aparecida Ferreira Dionísio Silva 
Orientador:2 Sebastião Daniel Guarino 
 
 
RESUMO 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma abordagem sobre os 
indicadores econômicos, que se trata do Balanço Patrimonial (BP), Demonstração de 
Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), dando ênfase a sua 
importância na gestão financeira de uma empresa. Faz-se também necessário apresentar o 
Objetivo das Analises das Demonstrações Contábeis, o Processo de Tomada de Decisões e o 
Método de Analise das Demonstrações Contábeis e mostrar a interligação entre eles. Tendo 
como instrumento de analise o estudo da liquidez. Formas de financiamento do ativo, ciclos 
operacionais, prazos médios, índices de rotação, endividamento e sua estrutura e indicadores 
de desempenho. Ressalta ainda a importância dessas ferramentas de analises para o controle 
financeiros da empresa, que se tornam fundamentais para acompanhar o planejamento da 
empresa e identificar o rumo que a empresa esta tomando com o seus recursos financeiros 
perante o mercado. 
 
PALAVRA–CHAVES: DRE. DFC. Indicadores Econômicos. Balanço Patrimonial. 
Gestão Financeira 
 
1 Alunos do curso Tecnológico em Gestão Financeira – FASF – Luz/MG, Rua Nossa Senhora de Fátima, 307 
Centro, (37) 3421-9006, gestaofasfluz@gmail.com 
2 Professor do Projeto Integrador do curso Tecnológico em Gestão Financeira – FASF – Luz/MG, Professor-
orientador: Sebastião Daniel Guarino de Oliveira, Rua Nossa Senhora de Fátima, 307- Centro, (37) 3421-9006, 
sgoliveira@fasf.edu.br . 
 
mailto:gestaofasfluz@gmail.com
mailto:sgoliveira@fasf.edu.br
2 
 
ABSTRACT 
The present work aims to present an approach on economic indicators, which is the 
Balance Sheet (BP), Statement of Income for the Year (DRE) and Cash Flow Statement 
(DFC), emphasizing its importance in the financial management of a company. It is also 
necessary to present the Objective of the Analysis of the Financial Statements, the Decision-
Making Process and the Method of Analysis of the Financial Statements and to show the 
interconnection between them. Having as an instrument to analyze the study of liquidity. 
Forms of asset financing, operating cycles, average terms, rotation indices, indebtedness and 
its structure and performance indicators. It also emphasizes the importance of these analysis 
tools for the financial control of the company, which become fundamental to monitor the 
company's planning and identify the direction that the company is taking with its financial 
resources before the market. 
 
WORD-KEYS: DRE; DFC; Economic Indicators. Balance Sheet. Financial 
Management 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A origem da contabilidade está relacionada à necessidade das pessoas de registrar 
transações e controlar suas mercadorias, e é mais antiga do que as pessoas pensam. Somente 
no mundo antigo a civilização começou a registrar sua herança de forma quantitativa, a fim de 
controlá-la e avaliar seu crescimento. 
Na Idade Média, a contabilidade acabou se desenvolvendo com maior intensidade. Foi 
nesse mesmo período que Frei Francisco Luca Pacioli foi considerado o "pai" da 
contabilidade e criou o método das partidas dobradas. 
As demonstrações financeiras são um conjunto de informações de divulgação 
obrigatória e, de acordo com a Lei nº 6.404 / 76, os administradores que representam a 
companhia devem prestar contas aos sócios e acionistas anualmente. 
A principal função das demonstrações financeiras é capturar a situação da empresa e 
fornecer relatórios precisos e abrangentes para os gerentes da empresa, credores, o governo e 
outros agentes econômicos interessados. Além de ser utilizada como ferramenta para 
promover uma gestão melhor e mais segura, este tipo de apresentação também pode fornecer 
um diagnóstico verdadeiro e atualizado da situação financeira da empresa. 
3 
 
Os indicadores financeiros também podem atingir objetivos estratégicos e monitorar 
com precisão o desempenho da empresa. Além disso, é uma importante ferramenta para 
investidores e parceiros analisarem a situação financeira de uma empresa. Com os indicadores 
financeiros, você pode visualizar com precisão os pontos fortes e fracos da gestão e da 
estratégia da sua empresa, para que possa corrigir erros a partir daí e alterar os rumos 
conforme necessário. 
Desta forma, veremos as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial 
(BP), demonstração de resultados anuais (DRE) e demonstração do fluxo de caixa (DFC), que 
auxiliam na tomada de decisão e fornecem informações relevantes através da contabilidade de 
custos para melhorar Situação financeira. Tecnologia e padrões para controle de custos diretos 
e indiretos, eliminando custos desnecessários. 
Tendo em vista a situação econômica que enfrentamos hoje, qualquer empresa deve 
exercer controle financeiro através da BP para provar que a situação financeira e patrimonial 
da entidade é essencial; DRE fornece um resumo das operações para um determinado período, 
enquanto DFC controla todas as saídas e entradas de caixa em detalhes, com o objetivo de 
levar a empresa a obter lucros, diminuindo prejuízos e eliminando custos desnecessários, 
analisando assim, todos os gastos, bens e patrimônios da empresa. 
Este artigo foi escrito por alunos da segunda fase do “Programa Integrador” e teve 
como foco o controle das finanças diárias da empresa. A metodologia teórica utilizada neste 
trabalho inclui uma revisão literária com o objetivo de rever o conteúdo relacionado com as 
demonstrações financeiras, também destaca a importância deste trabalho para a investigação, 
ajuda a adquirir melhores conhecimentos e a melhorar a formação do técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Esta secção está dividida em 2 partes, que são: (Balanço Patrimonial, Demonstração 
do Resultado do Exercício e Demonstração do Fluxo de Caixa). 
 
2.1 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
O Balanço Patrimonial tem como objetivo representar a posição estática do patrimônio 
de entidade em determinada data, e confronta-la com a realidade apurada no período anterior. 
A sua estrutura é formada pelo ativo e passivo e sua diferença, que gera um resultado positivo 
ou negativo, denominado Saldo Patrimonial ou Patrimônio Líquido. 
Conforme o Balanço Patrimonial deve demostrar: 
I. O Ativo Financeiro; 
II. O Ativo Permanente; 
III. O Passivo Financeiro; 
IV. O Passivo Permanente; 
V. O Saldo Patrimonial; 
VI. As Contas de Compensação. 
O Ativo ou Passivo Financeiro compreende os créditos e valores realizáveis ou dividas 
fundadas e outras, respectivamente, que ocorrem independente de autorização orçamentária. 
Os itens do Ativo e Passivo dependem de autorização legislativa serão evidenciadas como 
permanentes. Os demais bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nas 
categorias referidas e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio, devem 
ser demostrados através das contas de compensação. (BRASIL 1964, lei nº. 4.320, §§ art. 
105) 
Conforme o Conselho Federal de Contabilidade 2008-J, item 12 o Balanço Patrimonial 
é a demonstração contábil estruturada nos grupos de ativo, passivo e patrimônio liquido, que 
evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública: 
a) Ativo – compreendem a disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis ou 
intangíveis adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo 
setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou 
futuro, inerentes à prestação de serviços públicos; 
b) Passivo – compreendem as obrigaçõesassumidas pela entidade do setor público para 
consecução dos serviços públicos ou mantidas na condição de fiel depositário, bem 
como as contingências e as provisões; 
5 
 
c) Patrimônio Liquido – representa a diferença entre o Ativo e o Passivo; 
d) Contas de Compensação – compreendem os atos que possam vir a afetar o 
patrimônio. 
 
Para que tenha conhecimento de Análise de Balanço, Franco (1992) explica que 
balanço reflete a ideia de equação, equilíbrio, igualdade. A exposição dos componentes 
patrimoniais recebe esta denominação porque é apresentada em forma equacional mostra o 
equilíbrio e a igualdade existente entre componente positivo e negativo. Para a correta 
classificação nesta equação o autor cita o art. 178 da Lei 6404/76, a qual estabelece a 
composição das contas do ativo e passivo. 
As contas do ativo, por ordem de liquidez são: 
- Ativo Circulante; 
- Ativo Realizável a Longo Prazo; 
- Ativo Permanente, dividido em Investimento, Imobilização e Diferido. 
As contas do passivo, por ordem de exigibilidade, são as seguintes: 
- Passivo Circulante; 
- Passivo Exigível a Longo Prazo; 
- Patrimônio Líquido, dividido em Capital Social e Reservas de Capital. 
O Balanço Patrimonial apresenta todos os bens e direitos, assim como as obrigações 
em determinada data. Segundo Matarazzo (1992), o Ativo mostra o que existe concretamente 
na empresa, todos os bens e direitos devem ter comprovantes documentais, com exceção das 
despesas antecipadas e as diferidas. O Passivo exigível e o Patrimônio Líquido mostram a 
origem dos recursos que estão investidos no Ativo. 
A Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e 
reduções causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. Todas as receitas e 
despesas se acham compreendidas na DRE, segundo uma forma de apresentação que as 
ordena de acordo com a sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a empresa 
(Matarazzo 1992). 
Se o Balanço Patrimonial apresenta as contas em sua forma estática a Demonstração 
do Resultado do Exercício mostra o resultado econômico da entidade durante o período sob 
análise. O resultado econômico, segundo Franco (1992), é o que se origina das variações 
aumentativas e diminutivas da situação líquida do patrimônio. É positiva quando o ativo é 
maior que o passivo, e negativa em situação inversa. A primeira representa a situação normal 
6 
 
em uma entidade com fins lucrativos, portanto mais comum. Para a administração da empresa 
é importante conhecer a natureza das receitas e despesas que contribuíram para o resultado. 
Segundo a FIPECAFI (2000), a Demonstração do Resultado do Exercício fornece os 
dados básicos da formação do resultado (lucro ou prejuízo) do exercício. São apresentadas as 
informações de forma a facilitar as análises pelos usuários e tornar a Demonstração de 
resultado mais adequada. 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido apresenta as variações de todas 
as contas do Patrimônio Líquido ocorridas entre dois balanços. São informações que 
complementam os demais dados constantes do Balanço Patrimonial na Demonstração do 
Resultado do Exercício. 
Conforme Matarazzo (1992), a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 
mostra as novas origens e aplicações verificadas durante o exercício, porém não mostra a 
totalidade das novas origens e aplicações, mas apenas aquelas ocorridas nos itens não 
circulantes do balanço. Dessa maneira, a DOAR evidencia a variação do Capital Circulante 
Líquido. 
Segundo Blatt (2001, p. 40), a "DOAR, possui extrema importância, pois mostra a 
capacidade que a empresa possui de produzir recursos financeiros e de que forma os 
administradores os estão aplicando". 
 
2.2 A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (DRE) 
 
Segundo Moura (2009, p. 406): 
Demonstração do resultado do exercício (DRE) é um relatório contábil destinado a 
evidenciar a composição do resultado formado num determinado período de 
operações de empresas. Essas demonstrações, observando o princípio da 
competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados, mediante 
confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas. A DRE, portanto 
é uma demonstração contábil que evidencia o resultado econômico, isto é, o lucro ou 
prejuízo apurado pela empresa no desenvolvimento das suas atividades durante um 
determinado período que geralmente é igual um ano. 
Segundo Moura (2009, p. 407): 
A elaboração da DRE é composta por contas de resultado e também por contas 
patrimoniais. As contas de resultado que integram a DRE são todas aquelas que 
representam as despesas e os custos incorridos, bem como as receitas realizadas em 
um determinado período. As contas patrimoniais que integram a DRE são aquelas 
representativas das deduções e das participações no resultado. No momento de 
elaboração da DRE, todas as contas de resultado já estão com seus saldos 
devidamente zerados(encerrados). Para elaborar a DRE, o contabilista deve coletar 
dados diretamente do livro razão. Caso o livro razão seja processado manualmente 
ou por meio do computador e não estejam previstas contas sintéticas para os 
7 
 
agrupamentos das contas de resultado, torna-se imprescindível fazer o agrupamento 
para facilitar a elaboração da demonstração em estudo. 
 
2.3 A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) 
 
A Demonstração do Fluxo de Caixa é um instrumento que possibilita mostrar de forma 
direta ou indireta as mudanças ocorridas no caixa da empresa, demostrando as entradas e 
saídas de dinheiro, ou seja, os reflexos no caixa da empresa. Desde o momento que sai da 
Demonstração de Resultado até o Balanço Patrimonial. 
O objetivo primário da DFC é prover informações relevantes sobre pagamentos e 
recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos num determinado período. Ela deve 
seguir orientações do Financial Accouting Standards Board (FASB), órgão normatizado das 
práticas contábeis americanas e do Internacional Accounting Standards (IASB), órgão que 
estabelece normas internacionais de contabilidade, as quais vêm sendo progressivamente 
adotadas por vários países, inclusive no Brasil. De acordo com a CVM n.º 547 de 13 de 
agosto de 2008, 
A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais 
demonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a 
avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira e 
sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-
los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades. A demonstração dos fluxos de 
caixa também melhora a comparabilidade dos relatórios de desempenho operacional 
para diferentes entidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes 
tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos. 
Para Santos (2005, p. 17), a DFC é um demonstrativo financeiro que demonstra a 
variação líquida do saldo contábil do caixa e equivalentes ao caixa num período reportado, 
detalhando os recebimentos e pagamentos que causaram essa variação. 
A Demonstração do Fluxo de Caixa aponta a necessidade de captar empréstimos ou 
aplicar excedentes de caixa em operações rentável com a finalidade de buscar a eficácia 
financeira e administrativa das empresas. 
A Demonstração do Fluxo de Caixa demonstra a origem e aplicação de todo o 
dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse 
Fluxo, sendo que o caixa engloba as contas caixas e bancos, evidenciando as 3 
entradas e saídas de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao 
longo do tempo nas organizações. (IUDICIBUS e MARION, 1999, p. 218). 
 
2.3.1 Método direto da demonstração do fluxo de caixa 
 
8 
 
O Método Direto consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma 
empresa utilizando as partidas dobradas, gerando informação com base em critérios técnicos, 
eliminando qualquer interferênciada legislação fiscal, modelo este que não é o nosso foco de 
aprendizado. 
 
2.3.2 Método indireto de demonstração do fluxo de caixa 
 
No Modelo Indireto, as variações no caixa decorrente da atividade operacional são 
identificadas pelas mudanças no capital da empresa. 
Nessa mesma linha Marion (2003, p. 156), considera que o Método Indireto mostra 
quais foram as alterações no giro (Ativo Circulante e Passivo Circulante) que provocaram 
aumento no Caixa, sem explicitar diretamente as entradas e saídas de dinheiro. 
 
2.3.3 Estruturação da demonstração do fluxo de caixa modelo indireto 
 
Segundo o Comitê de Pronunciamento Contábil n° 03 (2008, p.5), a Demonstração dos 
Fluxos de Caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento. 
Nas atividades operacionais o caixa é gerado pela venda de bens e serviços, tendo 
como subtração as despesas operacionais, impostos, participações etc. são as transações 
ligadas ao objeto social da empresa. 
Nas atividades de financiamento, as empresas obtêm caixa através de financiamentos e 
aporte de capitais. As amortizações de financiamentos e o pagamento de dividendos aparecem 
neste item: a captação de recursos e a amortização dos recursos captados. 
Nas atividades de investimentos, as aquisições de ativos permanentes bem como a 
venda destes devem ser destacadas. As participações em outras empresas também entram. 
 
2.3.4 Atividades operacionais 
 
São as principais atividades relacionadas à Demonstração do Resultado do Exercício e 
engloba as atividades ligadas à produção e a entrega de bens e serviços. 
• Recebimentos: 
a) Depreciação; 
9 
 
b) Resultado na venda do imobilizado; 
c) Duplicatas a receber; 
d) Estoque. 
• Pagamentos: 
a) Fornecedores de bens e serviços; 
b) Empregados e encargos sociais; 
c) Tributos. Atividades de investimentos - é a aquisição e venda de ativos 
de longo prazo e outros investimentos que representam gastos 
destinados a gerar receitas futuras e fluxos de caixa e que não estão 
incluídos nos equivalentes de caixa. Também não compreendem a 
aquisição de ativos com o objetivo de revenda. 
• Recebimento: 
a) Venda de ativos permanentes; 
b) Venda de ativos de longo prazo; 
c) Vendas de ações ou participações societárias; 
d) Instrumentos financeiros derivativos relacionados a investimentos. 
• Pagamentos: 
a) Aqueles efetuados para aquisição de ativo permanente. 
 
2.3.5 Atividades de financiamento 
 
São atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio 
líquido e empréstimos a pagar da entidade, que representam exigências impostas a futuros 
fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade. 
• Recebimento: 
a) Integralização de capital; 
b) Colocação de títulos a longo prazo (debêntures e equivalentes); 
c) Obtenção de empréstimo. 
• Pagamentos: 
10 
 
a) Acionistas ou cotistas por lucros, dividendos, juros sobre o capital 
próprio; 
b) Acionistas ou cotistas por reembolso de capital; 
c) Bancos e outras instituições financeiras em decorrência de empréstimos 
tomados. 
Matarazzo (1995) menciona que a DFC é uma das demonstrações financeiras mais 
úteis, apesar de não ser divulgada pelas empresas no Brasil. Ele ressalta o uso 
imprescindível da DFC. pelo fato de que, quase sempre, os problemas de insolvência 
ou iliquidez ocorrem por falta de uma adequada administração do fluxo de caixa. 
"Muitas empresas vão à falência por não saberem administrar seu fluxo de caixa” 
(MATARAZZO, 1995, p. 370). 
Iudícibus e Marion (1999, p. 218) afirmam que a DFC "demonstra a origem e a 
aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o 
resultado desse fluxo", considerando que o caixa engloba as contas Caixa e Bancos, 
mostrando então as entradas e saídas de valores monetários. 
Por sua vez, Thiesen (2000, p. 10) complementa explicando que a DFC "permite 
mostrar, de forma direta ou mesmo indireta, as mudanças que tiveram reflexo no caixa, suas 
origens e aplicações". 
 
2.4 OBJEIVO DA ANÁLISE DAS DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS. 
 
Segundo Andrade (2012, p. 391): 
A contabilidade não se resume ao registro de fatos contábeis. Tem sua maior e 
melhor função na procura das causas e efeitos destes sobre o patrimônio da entidade. 
Ao analisar os demonstrativos, resultantes da escrituração contábil, decompondo-os 
em partes segmentadas, é que fornecerá os subsídios para melhor interpretar e 
absorção de informações para seus componentes. Podem-se enumerar alguns 
objetivos básicos para análise de balanço, quais sejam: Delimitações da abrangência 
dos dados; Verificação da confiabilidade dos dados; Detecção de erros ou fraudes; 
Precisão na classificação de contas; Comparabilidade; Simplificação no 
entendimento; Adequação aos objetivos da análise; Intimidade do analista com as 
demonstrações contábeis da entidade; Meio para tomada de decisão. 
 
 2.5 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES 
 
 De acordo com Horngren, Datar e Foster (2010, 346) “o processo de tomada de 
decisões básico e lógico que envolve obter informações, considerar custos e benéficos futuros; 
fazer uma escolha, agir sobre ela e avaliar resultados”. 
11 
 
Segundo Horngren, Datar e Foster (2010, p. 347): 
Os administradores geralmente seguem um modelo de decisão, ao optar entre os 
diferentes cursos de ação. Um modelo de decisão é um método formal de escolha, 
frequentemente envolvendo análises quantitativas e qualitativas. Os contadores 
gerenciais trabalham com os administradores analisando e apresentando dados 
relevantes no sentido de orientar as decisões. 
 
2.6 MÉTODO DE ANÁLISE DA DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Segundo Andrade (2012, p. 392): 
Diversas formas poderiam ser utilizadas para efetuar uma análise de balanço, 
considerando a técnica contábil propriamente dita, assim como a utilização de 
quocientes na busca de utilizar determinada conta contábil em relação a um 
parâmetro de interesse de gestor. Após a vigência da Lei complementar nº 101, 
alguns parâmetros foram criados para definir limites de aplicações de despesas em 
relação à receita, os quais passaram a ser ferramentas obrigatórias de análise, 
visando em primeira mão ao cumprimento da legalidade, assim como da gerência e 
do controle. 
 
2.7 INSTRUMENTO DE ANÁLISE: 
2.7.1 Indicadores Econômico-Financeiros 
 
Os indicadores, para serem mais bem avaliados, devem ser confrontados com os que já 
foram identificados. Segundo Alcântara (2010 pág. 125). 
 
2.7.2 Indicadores de Estrutura: Liquidez e forma de Financiamento dos Ativos 
 
Segundo NETO ASSAF (2010, p. 164): 
“Os indicadores de Liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa 
frente a seus diversos compromissos financeiros. Além do capital circulante líquido. 
O estudo do tradicional da liquidez inclui outros indicadores financeiros.” 
Liquidez imediata: Revela a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de 
serem líquidas em imediatamente. Liquidez imediata = disponível passivo circulante. 
Liquidez Seca: O quociente demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em 
condições de serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez. 
12 
 
Liquidez corrente: A liquidez corrente indica o quanto existe de ativo circulante para 
cada. 
Liquidez Geral: Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo de 
cada empresa. 
 
2.7.3 Indicadores de Ciclo Operacional: Ciclo Operacional, Ciclo Financeiro, 
Prazos Médios e Índice de Rotação. 
 
Segundo NETO ASSAF (2010, p. 16): Ciclo Operacional: Na consecução de suas 
atividades operacionais, a empresa persegue sistematicamente a produção de bens ou serviços 
e consequentemente, vendas e recebimento. Procura ela, com isso, a obtenção de determinado 
volume de lucros, os quais possam satisfazer as expectativas de retorno de suas fontes 
financiamento. 
 
2.7.4 Indicadoresde avaliação do Passivo: Endividamento e suas Estruturas. 
 
Segundo NETO ASSAF (2010, p. 97): Estes quocientes relacionam as fontes de 
fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao 
capital de terceiros. São quocientes de muita importância, pois indicam a relação de 
dependência da empresa com relação a capital de terceiros. 
 
2.7.5 Indicadores de Desempenho: Margem bruta, Margem Operacional, 
Margem Líquida, Custo de Financiamento, Indicadores e Retorno. 
 
Margem Bruta: No ponto de equilíbrio, o lucro antes dos juros e do imposto de renda é 
igual à zero. Essa quantidade de unidades a ser produzida e vendida pela empresa definida por 
“q” na fórmula de cálculo, é o que se denomina. Segundo ASSAF (2010, p. 127) e GUASTI 
(2010, p.17). 
Margem Operacional: De acordo ASSAF (2010, p. 127) e GUASTI (2010, p.17). 
Também ocorre de nem sempre os custos e despesas fixos serem desembolsáveis, ou seja, 
13 
 
exigirem comprometimento de caixa, como é o caso das depreciações. Assim, pode ocorrer 
de, mesmo operando em seu ponto de equilíbrio contábil, não ser possível à empresa honrar 
seus compromissos que exigem desembolsos de caixa. 
Margem Líquida: De acordo ASSAF (2010, p. 127) e GUASTI (2010, p. 17), Lucro 
líquido é o resultado do acionista, dependendo das decisões de ativos e de passivos. A relação 
do lucro liquida somente tem sentido com o capital de propriedades dos acionistas, refletindo 
o retorno auferido. Já o lucro operacional, por ser formado pelas operações da empresa, sem 
influência da maneira como são financiados. 
Custo de Financiamento: Sobressai a ideia de que o retorno dos ativos antes dos ativos 
antes dos encargos financeiros representa o valor efetivo que os ativos conseguem gerar, 
independentemente de forma como são financiados: Esse lucro antes dos encargos financeiros 
é o valor efetivamente trazido pelas operações da empresa, sem influência da forma como são 
financiadas essas operações. Segundo ASSAF (2010, p. 127) e GUASTI (2010, p. 17). 
Indicadores de Retorno: De acordo ASSAF (2010, p. 127) e GUASTI (2010, p. 17). 
Conforme é calculado convencionalmente pela contabilidade, é uma medida limitada da 
capacidade de competitividade de uma empresa, ficando geralmente referenciada a um 
horizonte de curto prazo. A apuração de um resultado positivo não garante necessariamente o 
sucesso do empreendimento, medido pela atratividade econômica em remunerar o custo de 
oportunidade de seu investimento. 
 
3 RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
Conforme apresentado na seção anterior, o projeto integrador que compreende o 
estudo dos indicadores econômicos foi feito a partir da análise qualitativa onde se reuniu 
dados bibliográficos de autores diversos e fez o uso de sites confiáveis para obter o resultado. 
O projeto tem como objetivo demonstrar o funcionamento contábil, seus controles e 
resultados da empresa. 
O balanço patrimonial é uma das mais importantes demonstrações contábeis na qual 
engloba três índices o ativo, passivo e patrimônio líquido. O balanço patrimonial é 
indispensável para todas as empresas independente do seu ramo de atividade e forma de 
tributação e o mesmo evidencia qualitativa e quantitativamente a posição patrimonial e 
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financeira da entidade em um determinado período contribuindo para o processo de tomada de 
decisão. 
Este projeto implica o uso de tais ferramentas como a demonstração de resultados do 
exercício é primordial para uma gestão da organização mais saudável e rentável aos seus 
colaboradores. A demonstração do fluxo de caixa que tem a função de registrar todas as 
entradas e saídas do dinheiro da empresa e sendo utilizado de forma correta acarretará aos 
colaboradores controlar todo o fluxo sem imprevistos. 
E assim utilizando essas ferramentas citadas acima e as demais abordadas no 
referencial teórico, à organização terá o controle do dinheiro investido em seu 
empreendimento e também dos lucros advindos. 
Portanto voltando ao objetivo inicial deste projeto, observa-se que o mesmo foi 
alcançado e na próxima seção serão apresentadas as conclusões em relação aos indicadores 
econômicos. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este trabalho tem como objetivo comprovar os indicadores econômicos: balanço 
patrimonial, demonstração do resultado anual e demonstração do fluxo de caixa e sua 
importância no campo das finanças corporativas. 
Gestores, administradores e contadores de empresas utilizam esses processos e 
precisam de muito conhecimento sobre eles e apontam que são as ferramentas básicas de 
uma boa gestão, o que permite determinar a posição da empresa no mercado e, assim, 
influenciar a tomada de decisões, na instituição. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALCANTARA, Alexandre da Silva. Estrutura, Análise e interpretação das 
Demonstrações Contábeis. 2º ed. São Paulo: Atlas 2010. 
 
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ANDREDE, Nilton de Aquino. Contabilidade Pública na Gestão Municipal: método com 
base nas normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público (NBCASP) e nos 
padrões internacionais de contabilidade. 4º ed. São Paulo: Atlas, 2012. 391-392 p. 
 
ASSAF, Alexandre Neto; GUASTI, Fabiano Lima. Fundamentos de administração 
financeira. São Paulo: Atlas 2010. 
 
FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa Diário: como dispor de um instrumento 
fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, ed. 7. 1997. reimp. 9. 
2009. 124 p. 
 
HORNGREN, Charles T; DATAR, Srikant M; FOSTER, George. Contabilidade de Custos. 
ed. 7. reimp. 7. São Paulo: Person Education, 2010. 346-347 p. 
 
IUDÍCIBUS De, Sérgio. Análise de Balanços: a análise da liquidez e do endividamento, a 
análise do giro, a análise da rentabilidade, a análise da alavancagem financeira. ed. 10. 
São Paulo: Atlas 2010. 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: caderno de exercícios. ed. 6. São Paulo: 
Atlas, 2009. 201 p. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e 
gerencial. ed. 3. São Paulo: Atlas, 1994. 463 p.

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