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Análise das 
Demonstrações Contábeis
Unidade 3
Análise contábil do fluxo 
de caixa e capital de giro
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria
MICHEL TEIXEIRA PEREIRA
AUTORIA
Michel Teixeira Pereira
Sou formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor do Departamento de Administração 
do Centro de Ensino Grau Técnico Curitiba, com experiência em ministrar 
as disciplinas de Contabilidade Societária, Análise das Demonstrações 
Contábeis, Economia e Mercado, Gestão da Qualidade e Contabilidade 
Introdutória. Possuo experiência profissional em empresa de gestão 
financeira, onde trabalhei com avaliação de empresas e gestão de 
recursos por meio de indicadores econômicos e financeiros. Também fui 
assistente contábil e financeiro em empresas da área de comunicação 
(TV, rádio e jornal) com ênfase em gestão contábil e financeira. Atuei no 
setor bancário com atendimento a empresas de pequeno e médio portes 
realizando visitas técnicas e negociações. Sou apaixonado pelo que faço 
e adoro transmitir minha experiência de vida àqueles que estão iniciando 
em suas profissões. Por isso fui convidado pela Editora Telesapiens a 
integrar seu elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder 
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Elaboração e análise do fluxo de caixa ............................................. 10
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) ........................................................................ 10
Métodos de elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC) ......... 13
Índices para análise da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) ................ 16
Elaboração e análise do valor adicionado .......................................20
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) .................................................................. 20
Modelo de Demonstração do Valor Adicionado (DVA) .......................................22
Índices para análise da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) ...........23
Entendendo a situação financeira .......................................................27
Indicadores de atividade ou rotatividade (prazos médios) ...............................27
Mensuração dos ciclos operacionais e financeiros a partir das 
demonstrações contábeis ........................................................................................................28
Avaliação dos ciclos operacionais ......................................................................................32
Análise da necessidade de capital de giro (NCG) .........................34
Necessidade de Capital de Giro (NCG) ...........................................................................34
Exemplo prático de determinação da Necessidade de Capital de Giro 
(NCG) ....................................................................................................................................................... 36
Efeito Tesoura .....................................................................................................................................37
Overtrade ou overtrading ......................................................................................................... 38
Fontes de Financiamento da Necessidade de Capital de Giro (NCG) .... 39
Capital de Giro Próprio (CGP) ................................................................................................. 39
7
UNIDADE
03
Análise das Demonstrações Contábeis
8
INTRODUÇÃO
Esta unidade visa a introduzir o leitor na Análise da Gestão 
Financeira das Companhias. Quais são os índices de rotatividade e 
como acontece essa análise por índices? Quais são eles? O que a 
Demonstração do Valor Adicionado revela? Por que o fluxo de caixa é 
importante? Empresa com problema em seu fluxo de caixa são propensas 
à falência? Este e-book foi preparado de forma bastante objetiva e direta, 
e busca integrar teoria e prática. Espero que ele possa ser uma efetiva 
contribuição não somente para a sua formação acadêmica, mas para o 
seu aprimoramento e evolução profissional. Tenha em mente que este 
conteúdo requer estudo constante e contínuo. Faça uma boa leitura e 
mergulhe de cabeça neste universo!
Análise das Demonstrações Contábeis
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo(a) à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar 
você no atingimento dos seguintes objetivos de aprendizagem até o 
término desta etapa de estudos:
1. Contrastar a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC).
2. Contrastar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
3. Identificar os principais índices que constituem a análise financeira 
de uma empresa.
4. Selecionar a necessidade de capital de giro (NGC).
Então? Preparado(a) para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho!
Análise das Demonstrações Contábeis
10
Elaboração e análise do fluxo de caixa
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender 
o que é a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) e como 
analisá-la. Quais são suas finalidades? O que ela indica? 
Motivado(a) para desenvolver esta competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é uma demonstração 
financeira que traz informações essenciais para a organização empresarial. 
Facilita a previsão de fluxos de caixa futuros e proporciona uma visão 
direta das entradas e saídas de caixa ocorridas no período, fornecendo 
apoio à tomada de decisão (BORGES et al., 2012). Muitas companhias vão 
à falência por não saberem administrar seu fluxo de caixa.
O Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado 
do Exercício (DRE) baseiam-se nos métodos de competência, o que 
significa que as receitas e as despesas são reconhecidas no momento da 
compra ou venda e, em contrapartida, a DFC acompanha as implicações 
em dinheiro das transações (BODIE; et al., 2011). Diante do regime de 
competência (BP e DRE), a Contabilidade considera a receita gerada e a 
despesa incorrida em determinado exercício social, não importando seu 
recebimento ou pagamento. Já o regime de caixa (DFC) considera receita 
e despesa aquelas efetivamente ocorridas dentro do exercício. 
Para a análise da evolução do patrimônio e para o conhecimento da 
sua efetiva rentabilidade, o BP e a DRE juntos respondem adequadamente 
e de forma muito mais eficiente. Já para a análise financeira de curtíssimo 
prazo, a DFC mostra-se mais útil (MARTINS, 1999).
A DFC surgiu nos Estados Unidos, em 1987, com a publicação do 
Financial Accounting Standard (FAS) nº 95, seguida, em 1992, pelo Reino 
Unido, com a publicação do Financial Reporting Standard (FRS) nº 01(SILVA, 2000).
Análise das Demonstrações Contábeis
11
A DFC somente passou a ser obrigatória e normatizada para 
as companhias abertas no Brasil em 2008, embora algumas delas já 
estivessem fazendo sua divulgação.
A DFC substituiu a Demonstração das Origens e Aplicações de 
Recursos (DOAR). Conforme a Lei nº 11.638/2007, as companhias fechadas 
com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais) não são obrigatórias a elaboração e publicação da 
DFC. 
Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), as receitas e 
despesas são registradas segundo o regime de competência, ou seja, 
independentemente do recebimento ou desembolso efetivo. Na DFC, 
utiliza-se o regime de caixa, em que se leva em consideração os ingressos 
e desembolsos de recursos na companhia, não apenas os oriundos das 
receitas e despesas, mas de todas as origens e aplicações de recursos. 
Por exemplo: aporte de capital; captação e pagamento de empréstimos, 
aquisição ou alienação de bens; recebimentos de duplicatas emitidas em 
exercício anterior, porém recebidas no exercício da elaboração da DFC 
(SILVA, 2000). 
A DFC indica as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo 
de caixa e equivalentes de caixa, separando essas alterações em três 
fluxos de atividades: 
 • Atividades operacionais – são as principais atividades geradoras 
de receita da entidade e outras atividades diferentes das de 
investimento e de financiamento. 
 • Atividades de investimento – são referentes à aquisição e à venda 
de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos 
nos equivalentes de caixa.
 • Atividades de financiamento – são aquelas que resultam em 
mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no 
endividamento da entidade, não classificadas como atividade 
operacional. 
Análise das Demonstrações Contábeis
12
Esses fluxos evidenciarão os recebimentos e pagamentos, 
demonstrando as causas da variação do Capital Circulante Líquido (será 
visto adiante) em um determinado período. 
A Demonstração do Fluxo de Caixa permite extrair informações 
importantes sobre o comportamento financeiro da companhia em um 
exercício.
A insuficiência de geração de caixa, para pagar em dia as operações 
e dívidas da companhia, pode levar à falência. Por isso a importância de 
uma demonstração que se utiliza do regime de competência, tornando 
evidente aos usuários os problemas que uma geração de caixa ruim pode 
causar.
A DOAR (que foi substituída pela DFC) carregava conceitos, como, 
por exemplo, as variações de capital circulante líquido que não eram 
facilmente compreendidos. Diferentemente da DFC, que se utiliza de 
conceitos mais simples e possibilita um melhor entendimento por parte 
dos usuários das demonstrações contábeis. 
A DFC é um ótimo instrumento para o gestor financeiro atentar-
se a prazos de pagamentos e recebimentos. O excesso de caixa não é 
aconselhável, pois a companhia está deixando de investir ou deixando 
recursos parados. Entretanto, ter caixa suficiente para honrar compromissos 
é estritamente importante. 
O gestor financeiro também deverá atentar-se para o momento 
certo de contrair dívidas para cobrir a falta de fundos, assim como quando 
fazer alguma aplicação com o excesso de dinheiro de, dessa forma, 
proporcionar maior rendimento à companhia. O controle constante do 
fluxo de caixa é essencial para que o gestor dimensione o volume de 
entradas e saídas de recursos financeiros, realizando mudanças nos 
prazos de recebimentos e pagamentos. 
A Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral 03 (NBC TG 03) 
(CFC, 2016) apresenta seu objetivo e os benefícios da informação dos 
fluxos de caixa.
Análise das Demonstrações Contábeis
13
ACESSE:
Veja a norma completa no link a seguir e faça a leitura, 
Clique aqui.
Métodos de elaboração da demonstração 
de fluxo de caixa (DFC)
A DFC para um determinado período ou exercício deve apresentar 
o fluxo de caixa e equivalentes de caixa oriundos das ou aplicados nas 
atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos, e o seu 
efeito líquido sobre os saldos de caixa, conciliando seus saldos no início e 
no final do período ou exercício. Essa demonstração será obtida de forma 
direta (a partir da movimentação do caixa e equivalentes de caixa) ou de 
forma indireta (com base no Lucro/Prejuízo do Exercício). 
A DFC é o único demonstrativo contábil elaborado com base em 
regime de caixa, enquanto os demais são elaborados de acordo com o 
Princípio da Competência de Exercício.
Método Direto
A DFC apresentada pelo Método Direto facilita a visualização e 
a compreensão do fluxo financeiro, demonstrando os recebimentos 
e pagamentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, 
possibilitando a avaliação do comportamento do seu nível de solvência. 
Nesse método são apresentados os componentes dos fluxos por seus 
valores brutos, ao menos para os itens mais significativos dos recebimentos 
e dos pagamentos.
Análise das Demonstrações Contábeis
http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/NBCTG03(R3).pdf
14
Quadro 1 – Método Direto simplificado para fins de entendimento
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Companhia ABC – Exercício X5
Fonte: Adaptado de Matarazzo (2010).
Conforme a NBC TG 03, é necessário destacar os fluxos das 
operações dos financiamentos e dos investimentos.
Quadro 2 – Método Direto completo
Fonte: Adaptado de Matarazzo (2010).
Método Indireto
A DFC exibida pelo Método Indireto é semelhante à DOAR, visto que 
a primeira linha da demonstração é o Lucro Líquido do Exercício, sendo 
somadas rubricas sem efeito de caixa, para, em seguida, vir a efetiva 
variação do caixa. A composição dessa relação é feita da seguinte forma: 
Análise das Demonstrações Contábeis
15
 • Adicionam-se as rubricas que na DRE não afetaram o caixa, como, 
por exemplo, a Depreciação, a Variação Cambial e os Resultados 
de Equivalência Patrimonial. 
 • Retiram-se as rubricas que afetam caixa decorridas antes ou após 
o período de apuração do resultado.
Quadro 3 – Método Indireto completo
Fonte: Adaptado de Matarazzo (2010).
Existem determinadas rubricas na DRE que reduzem o Lucro 
Líquido (LL), mas não representam saída de dinheiro da empresa. É o 
caso da Depreciação. Por isso, na DFC, pelo Método Indireto, adiciona-se 
a Depreciação ao LL. A Depreciação não caracteriza um desembolso, mas 
um fato econômico.
Aumentos no Ativo Circulante levam ao uso do dinheiro; reduções no 
Ativo Circulante aumentam o caixa. Temos como exemplo: o aumento do 
Estoque, que reduz o dinheiro em caixa (necessário para o pagamento); o 
aumento de Duplicatas a Receber, que retarda o recebimento de recursos 
(caixa). Uma diminuição de Estoques e Duplicatas a Receber indica 
mais recursos disponíveis em caixa. Por outro lado, quando os clientes 
antecipam um pagamento, diminui-se o saldo de duplicatas a receber e, 
como resultado, há um aumento do caixa.
Análise das Demonstrações Contábeis
16
Aumentos no Passivo Circulante, de forma geral, impedem a saída 
de caixa; reduções no Passivo Circulante indicam que um pagamento foi 
realizado, reduzindo-se o dinheiro em caixa. Temos como exemplo: um 
aumento de Fornecedores significa que um pagamento foi postergado, 
podendo-se utilizar o dinheiro para outras finalidades. Logo, um pagamento 
de um Fornecedor (diminuição do Passivo Circulante) representa dinheiro 
saindo do caixa.
De forma geral, temos que, para calcular as variações líquidas de 
caixa, é necessário ter o saldo atual das contas do Ativo Circulante e 
Passivo Circulante e subtrair do saldo anterior.
No que diz respeito às atividades de Investimento (Ativo Não 
Circulante), a compra de prédios, máquinas, ações, entre outros, reduz o 
dinheiro em caixa. Por outro lado, a venda desses itens auments o saldo 
de caixa.
As atividades de Financiamento são referentes aos proprietários 
ou a terceiros. Um aumentodo capital social da empresa ou empréstimo 
bancário representa mais dinheiro em caixa. Logo, o pagamento de 
dividendos aos acionistas ou a liquidação de empréstimos significa 
redução do caixa.
ACESSE:
Veja o texto “Um terço dos negócios no Brasil fecha em 
dois anos”, Clique aqui e confira a principal causa de 
mortalidade em empresas no Brasil.
Índices para análise da Demonstração de 
Fluxo de Caixa (DFC)
Neste subitem, você verá que, a partir da DFC, é possível calcular 
alguns índices ou indicares que ajudam em análises das demonstrações 
contábeis específicas. Inicialmente, é exposto o Quadro 4 como referência 
para a formulação dos índices.
Análise das Demonstrações Contábeis
https://exame.abril.com.br/pme/um-terco-dos-negocios-no-brasil-fecha-em-dois-anos
17
Quadro 4 – Exemplo DFC
DFC – Cia. ABC
Fonte: Adaptado de Marion (2012).
Cobertura de juros
Cobertura de juros = Caixa Gerado nas Operações(b) / Juros pagos 
no período
Nesse caso, o Caixa Gerado nas Operações (CGO) seria antes dos 
Impostos e Juros. Admita que a empresa tem um CGO de R$ 15.000 e 
pagou R$ 5.000 de juros no ano. Assim, a cobertura de juros seria:
15.000 / 5.000 = 3,0
A cada R$ 1,00 pago de juros, foram gerados R$ 3,00 de caixa na 
atividade operacional, ou seja, a empresa trabalha 4 meses (12/3) para 
gerar caixa relativo aos juros.
Capacidade de quitar dívidas
Cap. de quitar dívidas = Caixa Gerado nas Operações após 
Operações Financeiras(d) / Financiamentos Onerosos
Nesse caso, o Caixa Gerado nas Operações (CGO) seria depois 
do pagamento dos Impostos e Juros. Também seriam subtraídos os 
dividendos pagos no período, pois são obrigações anuais repetitivas.
Admita que o novo CGO seja de R$ 7.000 e que os financiamentos 
de Longo Prazo que geraram os juros de R$ 5.000 acima sejam R$ 28.000. 
Assim temos que:
7.000 / 28.000 = 0,25
Análise das Demonstrações Contábeis
18
A companhia gerou recursos para pagar 25% da dívida. Esse 
financiamento poderia ser pago ao longo de 4 anos (100%/25%). No caso 
de o prazo de financiamento ser superior a 4 anos (por exemplo, 8 anos), 
a companhia poderia gerar caixa para reinvestimento. Esse indicador 
poderia carregar no seu denominador toda a dívida da companhia, 
incluindo a de curto prazo, dependendo da análise que se pretende fazer.
Taxa de retorno do caixa
Taxa de retorno do caixa = Caixa Gerado nas Operações(b) / Ativo 
Total
Considere o CGO de R$ 15.000 e um Ativo Total de R$ 75.000. Em tal 
caso, o CGO utilizado é antes dos Juros e Impostos. Sendo assim:
15.000 / 75.000 = 0,20
O ativo da companhia produz 20% de recuperação de caixa por ano, 
ou seja, levará, em média, 5 anos para gerar o equivalente do ativo em 
caixa. Outra forma de calcular esse índice é utilizando como denominador 
o Ativo Operacional, levando em consideração apenas os ativos da 
operação ou até mesmo o Patrimônio Líquido, tirando uma média da taxa 
de retorno em caixa do capital investido pelos acionistas.
Nível de recebimento das vendas
Nível de rec.de vendas = Caixa Gerado nas Vendas / Vendas
Considere um total vendido de R$ 30.000 e um recebimento efetivo 
de caixa de R$ 24.000. Logo:
24.000 / 30.000 = 0,80
Nesse caso, 80% das vendas foram recebidas. Esse é um bom 
indicador para avaliar políticas de crédito e cobrança quando comparado 
com anos anteriores e com companhias concorrentes.
Capacidade de novos investimentos
Cap. de novos investimentos = Caixa Gerado nas Operações após 
Operações Financeiras(d) / Novos Investimentos no Imobilizado
Análise das Demonstrações Contábeis
19
Considere a aquisição de imobilizado no valor de R$ 4.000 e Caixa 
Gerado nas Operações após operações financeiras no valor de R$ 7.000. 
Assim:
7.000 / 4.000 = 1,75
Esse indicador tem a finalidade de medir os recursos PRÓPRIOS 
disponíveis após o pagamento de dividendos para a perpetuidade do 
negócio. Nessa situação, a companhia seria capaz de adquirir os novos 
investimentos com recursos gerados em caixa.
No nosso exemplo, a companhia adquiriu novos empréstimos, 
sendo que, do Caixa Gerado nas Operações após operações financeiras 
no valor de R$ 7.000, sobrou R$ 4.000 (57%) após Amortização de 
Empréstimos.
RESUMINDO:
Neste capítulo aprendemos sobre a Demonstração do 
Fluxo de Caixa (DFC) e os métodos de elaboração da 
demonstração de fluxo de caixa (DFC), que são os Métodos 
Direto e Indireto. Além disso, vimos os Índices para análise 
da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
Análise das Demonstrações Contábeis
20
Elaboração e análise do valor adicionado
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender o 
que é a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e como 
analisá-la. Quais são suas finalidades? O que ela indica? 
Motivado(a) para desenvolver esta competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) surgiu na Europa, 
essencialmente por influência da Inglaterra, da França e da Alemanha, 
e tem cada vez mais demanda em âmbito internacional até mesmo por 
recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) (MARION, 2012).
A principal função da DVA é indicar o quanto de riqueza uma 
companhia produziu. O quanto a empresa adicionou de valor a seus 
fatores de produção e, também, de que forma essa riqueza foi retida na 
companhia e distribuída entre os seus acionistas, empregados, credores 
e governo.
A DVA deve evidenciar o valor da riqueza gerada pela companhia, 
a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração 
dessa riqueza (empregados, financiadores, acionistas, governo, entre 
outros) e a parcela da riqueza não distribuída.
A DVA é uma demonstração bastante útil, inclusive do ponto de 
vista macroeconômico, uma vez que, conceitualmente, o somatório dos 
valores adicionados (ou valores agregados) de um país representa, na 
verdade, seu Produto Interno Bruto (PIB).
A DVA passou a ser obrigatória para as sociedades anônimas de 
capital aberto a partir do exercício de 2008, apesar de algumas empresas 
já fazerem sua divulgação.
A Lei nº 6.404/1976 não detalha os itens que devem compor esse 
novo demonstrativo contábil. Por sua vez, a NBC TG 09 determinou que 
Análise das Demonstrações Contábeis
21
a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da 
seguinte forma:
1. Pessoal e encargos.
2. Impostos, taxas e contribuições.
3. Juros e aluguéis.
4. Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos.
5. Lucros retidos/prejuízos do exercício.
O Valor Adicionado é calculado subtraindo-se da Receita 
Operacional os custos dos recursos adquiridos de terceiros (compras de 
matéria-prima, mercadorias, embalagens, energia elétrica, terceirização 
da produção) utilizados no processo operacional. Esse primeiro valor 
calculado poderia ser chamado de Valor Adicionado Bruto.
Um ponto fundamental é a depreciação que reflete a redução do 
Imobilizado Tangível (máquinas, instalações, veículos etc.), como a perda 
do potencial de uso desses ativos. Ainda que na depreciação não ocorra 
desembolso (consumo parcial de Ativo Imobilizado), certamente ela o 
provocará, no futuro, quando a empresa fizer a reposição dos bens. Há, 
consequentemente, redução da riqueza gerada, que deverá, portanto, 
ser subtraída, provocando um segundo resultado, que convencionamos 
chamar de Valor Adicionado Líquido.
Esse resultado corresponde à riqueza gerada pela empresa. Outros 
acréscimos e reduções desse resultado, além do operacional, deveriam 
ser destacados para melhor análise dos usuários, como é o caso de Receita 
Financeira, Dividendos, Despesas Não Operacionais etc. Convencionamos 
chamar esse resultado, simplesmente, de Valor Adicionado.
Em seguida, como parte mais relevante dessa demonstração, temos 
a Distribuição do Valor Adicionado, que mostra a contribuição da empresa 
para os vários segmentos da sociedade. Mostra qual é o tamanho da “fatia 
de bolo” para os empregados, os donos daempresa, os banqueiros, o 
governo, outros e para a própria empresa em termos de reinvestimento.
Análise das Demonstrações Contábeis
22
Assim, faz-se uma análise da priorização da distribuição da 
empresa dos recursos por ela gerados, evidenciando sua contribuição à 
comunidade local, aos acionistas, à remuneração ao capital de terceiros, 
a toda a sociedade por meio dos impostos etc.
A NBC TG 09 (CFC, 2008) apresenta características das informações 
constantes na DVA (itens 10 a 12).
Modelo de Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA)
A NBC TG 09 apresenta três modelos DVA: um para empresas em 
geral, outro para instituições financeiras e um para seguradoras. A seguir, 
é apresentado o modelo indicado para as empresas em geral.
Quadro 5 – Demonstração do Valor Adicionado – Empresas em geral
Análise das Demonstrações Contábeis
23
(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
Fonte: Adaptado de CFC (2008).
Índices para análise da Demonstração do 
Valor Adicionado (DVA)
Neste subitem, você verá que, a partir da DVA, é possível calcular 
alguns índices ou indicadores que ajudam em análises das demonstrações 
contábeis específicas. Inicialmente, é exposto o Quadro 6 como referência 
para a formulação dos índices.
Quadro 6 – Exemplo DVA
Fonte: Adaptado de Marion (2012).
Potencial do Ativo em Gerar Riqueza
Potencial do Ativo em Gerar Riqueza = Valor Adicionado / Ativo Total
O Ativo, financiado por Capital Próprio e Capital de Terceiros, é que 
gera receita, a qual, por sua vez, gera riqueza para a empresa.
Esse índice mede quanto cada real investido no Ativo gera de 
riqueza (valor adicionado) a ser transferida para vários setores que se 
relacionam com a empresa.
Análise das Demonstrações Contábeis
24
Suponha que, na Cia. ABC, o Ativo Total é R$ 830.000, teremos o 
seguinte indicador:
150.000 / 830.000 = 0,18
O ideal é que esse índice cresça ao longo dos anos por meio da 
Análise Horizontal. 
Retenção da Receita
Retenção da Receita = Valor Adicionado / Receita Operacional
Da Receita Total, parte é comprometida com terceiros (matéria-
prima, embalagem, serviços), ou seja, transferida para outras empresas 
que não agregam valor para a empresa em análise. Esse percentual 
mostra quanto fica dentro da empresa, acrescentando valor ou benefício 
para funcionários, acionistas, governo, financiadores e lucro retido.
Nesse caso, uma Análise Horizontal (vários anos ou períodos) 
mostra a tendência da empresa em aumentar ou diminuir a receita que 
fica lá dentro.
Na Cia. ABC:
150.000 / 800.000 = 0,19
Valor Adicionado per capita
Valor Adicionado per capita = Valor Adicionado / Número de 
funcionários (média)
É uma forma de avaliar quanto cada empregado contribui para a 
formação riqueza da empresa.
De certa forma, é um indicador de produtividade que informa a 
participação de cada empregado na riqueza gerada na organização.
Na Cia. ABC, imaginando-se 10 funcionários:
150.000 / 10 = 15.000
Ou seja, cada funcionário contribui para a formação de R$ 15.000 da 
riqueza da empresa.
Análise das Demonstrações Contábeis
25
Índices em que o valor adicionado é destacado no denominador
Esses índices são relacionados à distribuição da riqueza gerada na 
organização. A seguir, apresentamos alguns indicadores:
Em uma Análise Horizontal (sequência de períodos), esses índices 
são relevantes para analisar a tendência de distribuição da riqueza. Por 
exemplo:
Quadro 7 – Análise Horizontal da DVA
Fonte: Adaptado de Marion (2012).
Enquanto observamos uma estabilidade em relação a Impostos 
e Lucro Reinvestido, percebemos que a “fatia” dos empregados tem 
aumentado no bolo, principalmente em função da redução dos juros. Os 
acionistas tiveram também sua participação reduzida no que tange aos 
dividendos.
Salienta-se que os indicadores apresentados não esgotam as 
possibilidades de análise. Tanto a DFC quanto a DVA podem ser mais 
minuciosamente exploradas, dependendo do objetivo do analista. Esta 
seção apenas explora algumas possibilidades.
Análise das Demonstrações Contábeis
26
RESUMINDO:
Neste capítulo aprendemos sobre a Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA) e o Modelo de Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA). Além disso, vimos quais são os índices 
para análise da Demonstração do Valor Adicionado (DVA).
Análise das Demonstrações Contábeis
27
Entendendo a situação financeira
OBJETIVO:
Neste capítulo, são apresentados os principais índices que 
constituem a análise de atividade de uma empresa e como 
funciona seu fluxo econômico-financeiro. A função de cada 
índice, sua fórmula, seu significado e sua interpretação. 
Motivado(a) para desenvolver esta competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Indicadores de atividade ou rotatividade 
(prazos médios)
A análise dos indicadores de atividade ou dos ciclos financeiro 
e operacional também é conhecida como índices de prazos médios. 
Na Figura 1, é possível visualizar o fluxo econômico-financeiro de uma 
companhia.
Figura 1 – Fluxo econômico-financeiro de uma empresa industrial
Fonte: Adaptado de Silva (2000).
É possível observar que a fase Produtos em processo se restringe 
a indústrias. No comércio, o fluxo de compras segue diretamente para 
a estocagem. O Ciclo Operacional é individual de cada empresa, sendo 
que em algumas esse período é maior e em outras, menor, iniciando-se 
sempre em compras.
A análise dos indicadores de atividade é muito próxima da análise 
dos índices de liquidez, mas leva em consideração a velocidade com que 
os recursos se convertem em dinheiro disponível para uso.
Análise das Demonstrações Contábeis
28
Mensuração dos ciclos operacionais e 
financeiros a partir das demonstrações 
contábeis
Para mensurar o ciclo operacional e financeiro, é necessário 
determinar os prazos médios em número de dias que a empresa leva para 
vender os estoques, receber de seus clientes e pagar seus fornecedores. 
Sendo possível extrair essas informações do BP e da DRE.
Ao realizar esse tipo de análise, é preciso conhecer o negócio. Caso 
a empresa apresente algum tipo de sazonalidade nas suas operações, 
o produto obtido poderá exprimir distorções. O ideal é verificar o menor 
tempo em dias de um período e, assim, extrair o saldo médio.
Suponha que seu prazo médio de estocagem seja de 25 dias 
(ciclo econômico). Seu ciclo operacional será a soma do prazo médio de 
estocagem com uma média de recebimento de clientes, suponha 60 dias. 
Então, seu ciclo operacional será de 85 dias (60 + 25). Agora, suponha 
que o prazo médio de pagamento de fornecedores seja de 40 dias. Seu 
ciclo financeiro será a subtração do ciclo operacional pelo prazo médio de 
pagamentos, ou seja, 85 – 40 = 45 dias.
Prazo Médio da Rotação dos Estoques (PMRE)
O Prazo Médio da Rotação dos Estoque (PMRE) indica, em média, 
quantos dias ou meses os produtos acabados ou mercadorias ficaram no 
estoque antes de serem vendidos.
O ideal é que, quanto mais rápido for a rotação de estoques, melhor, 
desde que isso seja decorrente do elevado grau de comercialização de 
seus produtos, em função de um aumento na demanda ou uma boa 
penetração dos produtos no mercado.
Para melhor aproveitamento desse índice, devemos usar o Estoque 
Médio do período (no caso, de dois períodos) obtido pelo somatório do 
Estoque do exercício anterior com o Estoque do exercício em curso, 
dividido por dois:
PMRE = Estoque (ou Estoque Médio) / CMV x 360 (DP)
Análise das Demonstrações Contábeis
29
O Custo da Mercadoria Vendida (CMV) é obtido por meio da fórmula:
CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final
Suponha que a Cia. ABC tenha um Estoque de R$ 982.114 e um CMV 
de R$ 4.741.311, seu PMRE será de 75 dias:
982.114 / 4.741.311 x 360 = 75 dias
Pontos a serem considerados na análise:
 • Alto índice de rotação – também pode ser sinal de baixo 
investimento em estoques, o que pode acarretar a perda de vendas 
e a consequente redução nos lucros, apesar dessa redução nos 
investimentosser necessária à sua manutenção (armazenagem e 
seguros).
 • Baixo índice de rotação – a baixa rotação pode estar sinalizando um 
investimento excessivo nos estoques, incorrendo muito provavelmente 
em aumento nos seus custos com manutenção (armazenagem 
e seguros). É recomendável uma leitura atenta do relatório de 
administração a fim de se identificar se ocorreram mudanças na 
política de gestão dos estoques. Ainda, nas notas explicativas observar 
se é possível identificar a ocorrência de modificações nos critérios 
de avaliação. Um dos fatores de difícil percepção, a partir da simples 
leitura das demonstrações contábeis, é a identificação da existência 
de significativa quantidade de itens obsoletos, pois tal circunstância só 
será conhecida se for declarada pela empresa.
O analista deve observar, em paralelo às formas de financiamento 
dos estoques e correspondentes prazos de pagamento, o seu impacto 
nos índices de liquidez e as características do ramo de atividade da 
empresa, antes de formular sua conclusão sobre o indicador do PMRE.
Outro aspecto a ser considerado é que a empresa pode, na data 
do levantamento de suas demonstrações contábeis, possuir estoques 
elevados ou bastante reduzidos em função de aspectos conjunturais, 
ou, como é comum ocorrer, trabalhar com mercadorias ou matérias-
primas sazonais, o que poderá distorcer uma análise comparativa se tal 
circunstância não for considerada.
Análise das Demonstrações Contábeis
30
Destaca-se que o fato de se trabalhar na fórmula de cálculo do 
PMRE com os estoques das datas de encerramento do balanço pode 
apresentar problemas. Caso a empresa tenha algum tipo de sazonalidade 
em suas atividades, o resultado obtido poderá carregar alguma distorção. 
Uma alternativa é calcular estoques mensais para encontrar uma média. A 
inflação também pode contribuir para distorcer os cálculos, especialmente 
se não houver mecanismos de correção dos valores das demonstrações 
contábeis.
Prazo Médio do Recebimento das Vendas (PMRV)
Esse indicador mostra quantos dias ou meses, em média, a empresa 
leva para receber suas vendas. Cabe lembrar que o volume de Duplicatas 
a Receber de uma empresa decorre do montante de suas vendas a prazo 
e dos prazos concedidos.
No cálculo, devemos usar a Média de Duplicatas a Receber 
quando ocorrer discrepância significativa entre os dois saldos. A Média 
de Duplicatas a Receber é obtida pela soma dos saldos de Duplicatas a 
Receber do ano anterior com os do ano em curso, dividido por dois:
PMRV = Duplicatas a Receber (ou média dos períodos) / Receita 
Líquida de Vendas x 360 (DP)
Suponha que a Cia. ABC tenha um saldo de Duplicatas a Receber 
de R$ 1.031.415 e uma Receita Líquida de Vendas de R$ 6.975.090, seu 
PMRV será de 53 dias:
1.031.415 / 6.975.090 x 360 = 53 dias
Esse indicador mostra que, quanto maior o prazo de recebimento, 
pior será para a companhia. No entanto, outros índices devem ser 
observados em conjunto, pois interferem diretamente na avaliação desse 
indicador. São eles: o prazo de rotação dos estoques e de pagamento das 
compras. O PMRB também é indicado para avaliar a eficiência do setor de 
cobranças e avaliar a política de concessão de crédito.
Prazo Médio do Pagamento das Compras – Fornecedores (PMPC)
O Prazo Médio do Pagamento das Compras (PMPC) indica, em 
média, quantos dias ou meses a empresa leva para pagar suas dívidas 
Análise das Demonstrações Contábeis
31
com fornecedores. O ideal é que o PMPC seja superior ao PMRV, de forma 
a permitir a manutenção de um nível de liquidez adequado.
No cálculo, devemos usar a Média de Fornecedores quando ocorrer 
discrepância significativa entre os dois saldos. A Média de Fornecedores é 
obtida pela soma dos saldos de Fornecedores do ano anterior com os do 
ano em curso, dividido por dois:
PMPC = Fornecedores (ou média dos períodos) / Compras x 360 
(DP)
Se, CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final, então
Compras = CMV + Estoque Final - Estoque Inicial
Suponha que a Cia. ABC tenha um saldo de Fornecedores de R$ 
1.532.933 e um saldo de compras de R$ 4.777.575, seu PMPC será de 116 
dias:
1.532.933 / 4.777.575 x 360 = 116 dias
Ao analisarmos empresas industriais, podemos nos deparar com 
uma situação diferente, pois, enquanto uma empresa comercial adquire 
e revende diretamente as mercadorias, em uma empresa industrial as 
matérias-primas adquiridas sofrem o processo de industrialização, no 
qual são agregados ao custo de aquisição de matéria-prima outros custos, 
sejam eles diretos ou indiretos. Esses custos irão se refletir no saldo dos 
seus estoques de produtos acabados ou em elaboração.
Defrontando-se com a responsabilidade de analisar uma empresa 
industrial, o ideal é que o analista obtenha da empresa o valor real das 
suas compras. Na impossibilidade de acesso a esse valor, deve recorrer 
a métodos de estimativa para determinar o percentual dos custos de 
fabricação em relação aos custos totais da indústria.
O analista deve, entretanto, estar atento, pois esses percentuais 
obtidos não deverão ser aplicados de forma indiscriminada para todos os 
tipos de indústria, já que cada segmento industrial tem uma formação de 
custos diferenciada.
Análise das Demonstrações Contábeis
32
Avaliação dos ciclos operacionais
A partir da avaliação do espaço de tempo que uma empresa tem 
para realizar o pagamento de compras com o recebimento das vendas, 
é possível verificar se o ciclo operacional é superavitário ou deficitário. A 
realização desse tipo de análise deve ser feita com as Análises Horizontal e 
Vertical dos Ativos e Passivos Circulantes e com a Análise da Necessidade 
de Capital de Giro (que será vista adiante).
Ciclo Operacional Superavitário (COS)
Ocorre quando a companhia recebe o valor das vendas antes do 
prazo para pagamento de fornecedores, desfrutando de um período de 
tempo para aplicar o dinheiro até a data de vencimento da fatura com 
fornecedores, aumentando, assim, sua rentabilidade final:
COS = PMRE + PMRV / PMPC ≤ 1
Um exemplo de Ciclo Operacional Superviário (COS), supondo 
PMRE = 35 dias, PMRV = 40 dias e PMPC = 80 dias:
(35+40) / 80 = 0,94
O ciclo operacional dessa situação superavitária poderia ser 
expresso da seguinte forma:
Figura 2 – Ciclo operacional superavitário
Fonte: Adaptado de Silva (2000).
Ciclo Operacional Deficitário (COD)
Se o ciclo for deficitário, o recebimento do valor das vendas só 
acontece depois de efetuado o pagamento da compra de matéria-
prima ou mercadorias para revenda, gerando a necessidade de busca de 
recursos que poderão agregar novos custos financeiros para equilibrar a 
posição de caixa da empresa, prejudicando, assim, sua rentabilidade final:
Análise das Demonstrações Contábeis
33
COD = PMRE + PMRV / PMPC > 1
Um exemplo de Ciclo Operacional Deficitário (COD), supondo PMRE 
= 49 dias, PMRV = 31 dias e PMPC = 54 dias:
49 + 31 / 54 = 1,48
O ciclo operacional dessa situação deficitária poderia ser expresso 
da seguinte forma:
Figura 3 – Ciclo operacional deficitário
Fonte: Adaptado de Silva (2000)
Determinadas empresas, por força de circunstâncias ou por 
contingências de mercado, se veem obrigadas a operar com ciclos 
deficitários, tendo, portanto, que repassar esse incremento de custo 
financeiro aos seus preços. Recomenda-se, por isso, extremo rigor na 
determinação dos prazos médios de rotação, de forma a evitar uma elevação 
de preços, inviabilização do produto ou favorecimento da concorrência.
RESUMINDO:
Neste capítulo, aprendemos sobre os indicadores de 
atividade ou rotatividade (prazos médios) e a mensuração 
dos ciclos operacionais e financeiros a partir das 
demonstrações contábeis, que são Prazo Médio da Rotação 
dos Estoques (PMRE), Prazo Médio do Recebimento das 
Vendas (PMRV) e Prazo Médio do Pagamento das Compras 
– Fornecedores (PMPC). Além disso, estudamos sobre a 
avaliação dos ciclos operacionais, que são Ciclo Operacional 
Superavitário(COS) e Ciclo Operacional Deficitário (COD).
Análise das Demonstrações Contábeis
34
Análise da necessidade de capital de giro 
(NCG)
OBJETIVO:
Neste capítulo, é apresentada a Necessidade de Capital 
de Giro (NCG). Como compreendê-la, como interpretá-la, 
suas implicações e exemplos práticos. Motivado(a) para 
desenvolver esta competência? Então, vamos lá. Avante!
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é útil para determinar 
a situação financeira da companhia, revelando o grau de recursos 
necessários para a manutenção da rotação dos negócios. As rubricas 
empregadas no seu cálculo exprimem operações de curto prazo. Nesse 
caso, quaisquer alterações no período de estocagem, de crédito ou de 
pagamentos irão produzir efeitos imediatos sobre o fluxo de caixa da 
companhia.
Para se obter a NCG, não podemos apenas comparar o PMRE e 
o PMRV com o PMPC. Outros componentes, conhecidos como contas 
cíclicas, são diretamente afetados na produção e na venda de estoques. 
São eles:
Quadro 8 – Contas cíclicas
Fonte: Adaptado de Marion (2012).
A NCG é a chave para a administração financeira de uma 
companhia. Basicamente, retrata a diferença entre o Ativo Circulante e o 
Passivo Circulante, consistindo em um dinheiro que a companhia dispõe 
Análise das Demonstrações Contábeis
35
para quitar seus compromissos de curto prazo. Sua análise deve levar 
em consideração outros indicadores, como os de Liquidez, Atividade 
Operacional e o estudo de Capital de Giro Próprio, que será visto em 
sequência.
NCG = Ativo Circulante - Passivo Circulante
Para alguns autores, um método de análise mais coerente com a 
realidade operacional brasileira seria:
NCG = Ativo Circulante Operacional - Passivo Circulante Operacional
O Ativo Circulante Operacional (ACO) é o investimento que decorre 
automaticamente das atividades de compra/produção/estocagem/
venda, enquanto o Passivo Circulante Operacional (PCO) é o financiamento, 
também automático, que decorre dessas atividades.
Determinado o valor da NCG, o analista deverá proceder à sua 
interpretação por meio dos critérios constantes no Quadro 9.
Quadro 9 – Critérios de avaliação da Necessidade de Capital de Giro (NCG)
Fonte: Adaptado de Matarazzo (2010).
Ao definirmos o ACO e o PCO, também podemos definir as contas 
do Ativo Circulante Não Operacional (ACNO) e Passivo Circulante Não 
Operacional (PCNO) que são aquelas que, sendo ou não de natureza 
financeira, não se relacionam diretamente com as atividades de operações 
da empresa.
Análise das Demonstrações Contábeis
36
Quando realizamos o ACNO menos o PCNO, obtemos o Saldo 
de Tesouraria, que representa recursos que não estão diretamente 
ligados à atividade operacional da companhia, por consequência, 
alheios ou não a sua atividade-fim. O ideal é sempre manter um Saldo 
de Tesouraria positivo. Contudo, às vezes, um saldo grande pode apontar 
que a companhia não está aproveitando oportunidades de investimento 
compatível com sua estrutura de financiamento. Outro ponto que merece 
observação é quando a NCG é financiada com recursos de curto prazo ou 
empréstimos bancários, aumentando, assim, o risco de insolvência por 
parte da companhia.
Exemplo prático de determinação da 
Necessidade de Capital de Giro (NCG)
Quadro 10 – Balanço Patrimonial da Cia. ABC
Fonte: Silva (2000, p. 173).
Quadro 11 – Apuração da Necessidade de Capital de Giro da Cia. ABC
Legenda: CCL (Capital Circulante Líquido). Fonte: Silva (2000, p. 174).
Análise das Demonstrações Contábeis
37
Com base nas informações do Quadro 11, verificamos que a 
companhia precisa de R$ 503.171 de Capital de Giro para suportar suas 
atividades operacionais. Observa-se, ainda, que o seu Saldo de Tesouraria 
é positivo, no valor de R$ 381.359. Percebe-se que a Cia. ABC tem Capital 
de Giro suficiente para subsidiar sua NCG. O vencimento das dívidas de 
curto prazo com fornecedores pode ser um dos fatores para a manutenção 
de tais recursos em tesouraria.
Efeito Tesoura
Para que a companhia tenha uma saúde financeira adequada, é 
fundamental o acompanhamento da NCG e do Capital Circulante Líquido 
(CCL). Caso ocorra um crescimento das atividades acima da capacidade 
de financiamento, haverá um desequilíbrio entre esses indicadores.
Quando o Saldo de Tesouraria é menor do que zero, ou seja, 
negativo, significa que a companhia tem dívidas vencíveis no curto prazo, 
normalmente contraídas em instituições financeiras, com a finalidade de 
custear suas atividades de capital de giro.
Ocorrendo por sucessivos exercícios um crescimento da NCG 
superior ao do CCL, dizemos que a companhia convive com o que se 
convencionou chamar de Efeito Tesoura. À medida que o Ativo Circulante 
Operacional (ACO) é financiado por dívidas de curto prazo, ocorre um 
acréscimo na diferença entre a NCG e o CCL, ampliando o Efeito Tesoura.
Figura 4 – Efeito Tesoura
CCL
NCG
R$
Anos
Fonte: Adaptado de Silva (2000).
Análise das Demonstrações Contábeis
38
O Efeito Tesoura é um forte indicativo de que a companhia está 
encaminhando-se para a insolvência, visto que ela é incapaz de custear os 
investimentos operacionais de forma adequada, operando com recursos 
abaixo do nível de suas necessidades. Isso exige uma rápida alteração 
nas políticas de crédito, de vendas, prazos operacionais e renegociação 
de dívidas. O Efeito Tesoura pode ocorrer por várias razões, segundo Silva 
(2000):
 • Crescimento elevado do nível de atividade empresarial (overtrade) 
ou tendência do ciclo operacional deficitário.
 • Decisões de imobilizações sem que haja recursos próprios ou 
recursos de longo prazo disponíveis.
 • Desvio de recursos do giro para imobilizações.
 • Sucessivos prejuízos, levando a empresa a captar recursos de 
curto prazo para financiar suas atividades.
 • Inflação etc. 
Overtrade ou overtrading
Uma situação de overtrade ocorre quando a empresa está operando 
além de sua capacidade financeira. Nessa circunstância, a companhia não 
tem capital de giro suficiente para custear suas atividades de curto prazo, 
sendo sua única saída endividar-se.
Verifica-se que o aumento das atividades não produziu recursos 
suficientes para o pagamento das despesas. É nesse momento que a 
empresa se encontra em uma situação delicada pela falta de equilíbrio 
financeiro, visto que o Capital de Giro disponível é inferior ao volume de 
atividades, caracterizando o overtrade.
O overtrade pode ocorrer com mais frequência em empreendimentos 
em fase de implantação ou em expansão de atividades, nos quais o plano 
de negócios não foi realizado adequadamente no que diz respeito às 
previsões de fluxo de caixa. Outras situações que sinalizam a entrada 
da empresa em um nível de overtrading são as seguintes, segundo Silva 
(2000):
Análise das Demonstrações Contábeis
39
 • Constantes quedas nos indicadores de liquidez.
 • Crescimento da Necessidade de Capital de Giro.
 • Excesso de Imobilizado em relação ao Circulante, sem uma clara 
justificativa.
 • Queda acentuada nas vendas.
 • Crescimento acentuado dos estoques em relação ao crescimento 
das vendas.
 • Crescente aumento do Ciclo Financeiro.
 • Aumento das despesas financeiras.
 • Dificuldades para efetuar o pagamento dos salários, impostos e 
despesas fixas.
 • Permanência de itens obsoletos no ativo imobilizado.
 • Alto nível de devolução de vendas.
Fontes de Financiamento da Necessidade 
de Capital de Giro (NCG)
As principais fontes de financiamento da Necessidade de Capital de 
Giro são, segundo Silva (2000):
 • Capital circulante próprio.
 • Debêntures.
 • Duplicatas descontadas.
 • Empréstimos bancários de curto prazo.
 • Empréstimos e financiamentos bancários de longo prazo.
Capital de Giro Próprio (CGP)
O Capital de Giro Próprio (CGP) caracteriza a capacidade da 
companhia de custear seu ciclo operacional com recursos próprios, 
sem considerar empréstimos (capital de terceiros). O cálculo PatrimônioAnálise das Demonstrações Contábeis
40
Líquido menos o Ativo Permanente permite verificar a folga ou carência 
de Capital de Giro da companhia.
CGP = Patrimônio Líquido - Ativo Permanente
Caso uma companhia tenha a capacidade de sustentar o 
investimento com recursos próprios, estará livre para elaborar planos 
de expansão e tomar novos empréstimos para essa finalidade. Existe 
uma relação inversa entre a velocidade do giro das aplicações do 
empreendimento e o quantitativo dos recursos próprios. Sendo assim, 
quanto mais rápido girar o capital aplicado, menor será a necessidade 
de capital próprio. Por outro lado, imobilizações de maior vulto tendem a 
necessitar de mais capital próprio.
Por fim, observa-se que as operações que aumentam as contas 
do Ativo Perante ou que reduzem o Patrimônio Líquido implicam uma 
diminuição do CGP, bem como o inverso é verdadeiro. A partir dessas 
considerações, Silva (2000, p. 179) apresenta um elenco de atividades que 
atuam diretamente sobre o nível das variações descritas.
Atividades que enfraquecem o CGP
 • Prejuízos.
 • Aquisição de ativo imobilizado.
 • Aquisição de investimentos.
 • Aplicações de recursos no ativo intangível.
 • Distribuição de lucros.
Atividades que fortalecem o CGP
 • Lucros.
 • Alienação de investimentos.
 • Venda de bens do ativo imobilizado.
 • Venda de ativos intangíveis.
 • Aporte de recursos de sócios para aumento de capital.
 • Depreciação.
Análise das Demonstrações Contábeis
41
RESUMINDO:
Neste capítulo, vimos sobre a necessidade de Capital de 
Giro (NCG) e um exemplo prático de determinação da 
Necessidade de Capital de Giro (NCG). Compreendemos o 
que é o Efeito Tesoura e o overtrade ou overtrading. Vimos 
ainda as Fontes de Financiamento da Necessidade de 
Capital de Giro (NCG) e o Capital de Giro Próprio (CGP).
Análise das Demonstrações Contábeis
42
REFERÊNCIAS
BODIE, Z. et al. Investments. 9th ed. New York: McGraw-Hill, 2011.
BORGES, M. S. D. et al. A demonstração dos fluxos de caixa e 
sua contribuição para uma tomada de decisão mais informada. Revista 
Universo Contábil, Blumenau, v. 8, n. 1, p. 141-158, 2012. Disponível em: 
http://bit.ly/2PURItp. Acesso em: 02 jul. 2021.
CFC. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral NBC TG 03 
(R3) – Demonstração dos fluxos de caixa. Brasília, DF, 2016. Disponível em: 
https://bit.ly/3AUMFQq Acesso em: 02 jul. 2021.
CFC. Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral NBC TG 
09 – demonstração do valor adicionado. Brasília, DF, 2008. Disponível em: 
http://bit.ly/34CaMC4. Acesso em: 02 jul. 2021.
MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: 
contabilidade empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Disponível em: 
http://bit.ly/2M3x5dc. Acesso em: 02 jul. 2021.
MARTINS, E. Contabilidade versus fluxo de caixa. Caderno de 
Estudos, São Paulo, n. 20, p. 01-10, 1999. Disponível em: http://bit.ly/2YX41JE. 
Acesso em: 02 jul. 2021.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem 
básica e gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, A. A. da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações 
contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Disponível em: http://bit.ly/2M3x5dc. 
Acesso em: 02 jul. 2021.
Análise das Demonstrações Contábeis
	Elaboração e análise do fluxo de caixa
	Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
	Métodos de elaboração da demonstração de fluxo de caixa (DFC)
	Índices para análise da Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)
	Elaboração e análise do valor adicionado
	Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	Modelo de Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	Índices para análise da Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	Entendendo a situação financeira
	Indicadores de atividade ou rotatividade (prazos médios)
	Mensuração dos ciclos operacionais e financeiros a partir das demonstrações contábeis
	Avaliação dos ciclos operacionais
	Análise da necessidade de capital de giro (NCG)
	Necessidade de Capital de Giro (NCG)
	Exemplo prático de determinação da Necessidade de Capital de Giro (NCG)
	Efeito Tesoura
	Overtrade ou overtrading
	Fontes de Financiamento da Necessidade de Capital de Giro (NCG)
	Capital de Giro Próprio (CGP)

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