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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
1 
 
SUMÁRIO 
 
Suspensão do Crédito Tributário ........................................................................................................ 02 
Moratória ........................................................................................................................................... 03 
Parcelamento ..................................................................................................................................... 05 
Reclamações e Recursos no âmbito do Processo Tributário Administrativo ..................................... 07 
Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança ou em outras Ações .............................. 07 
Depósito do Montante Integral .......................................................................................................... 08 
Suspensão x Extinção x Exclusão do Crédito Tributário .............................................................. 09 
Jurisprudência .................................................................................................................................... 10 
Considerações Finais ........................................................................................................................ 12 
Caderno de Questões do TEC ............................................................................................................. 13 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Pessoal, hoje daremos continuidade ao estudo do título “III” do livro segundo do Código Tributário 
Nacional (CTN). Essa parte do CTN trata do assunto “CRÉDITO TRIBUTÁRIO” e se subdivide em 6 
capítulos, começando no art. 113 e terminando no art. 138. 
 Capítulo I – Disposições Gerais (art. 139 ao art. 141) 
 Capítulo II – Constituição do Crédito Tributário (art. 142 ao art. 150) 
 Capítulo III – Suspensão do Crédito Tributário (art. 151 ao art. 155-A) 
 Capítulo IV – Extinção do Crédito Tributário (art. 156 ao art. 174) 
 Capítulo V – Exclusão do Crédito Tributário (art. 175 ao 182) 
 Capítulo VI – Garantias e Privilégios do Crédito (art. 183 ao art. 193) 
 
Neste material abordaremos o capítulo III, SUSPENSÃO DO CRÉDITO TIBUTÁRIO, deixando os demais 
capítulos para os próximos PDF’s. 
 
 
Sugestão de estudo: 
 Estude com calma este PDF. Leia-o devagar, mas não se preocupe em memorizar os detalhes, 
pois eles serão memorizados com a repetição do estudo desse conteúdo. 
 
Bons estudos! 
 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
2 
 
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO - CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
A ideia principal sobre o tema “SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO” é fazer com que o Estado, por 
meio da sua Administração Tributária (Fazenda), fique impedido temporariamente de efetuar a 
cobrança dos tributos, ou seja, a exigibilidade do crédito fica suspensa. 
 
Agora vamos para o Código Tributário Nacional (CTN), pois a esmagadora maioria das questões são 
retiradas dele. 
 
 
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
I - moratória; 
 
II - o depósito do seu montante integral; 
 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo; 
 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
 
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação 
judicial; 
 
VI – o parcelamento. 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórias 
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. 
 
 
 
MNEMÔNICO: DEMORE a LIMPAR 
 
SUSPENDEM O 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
DE Depósito do montante integral 
MO Moratória 
RE Reclamações e Recursos 
LIM Liminar ou Tutela Antecipada 
PAR Parcelamento 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
3 
 
ATENÇÃO: Cabe liminar em Mandado de Segurança (MS), mas não cabe tutela antecipada 
(antecipação dos efeitos) em MS, apenas em outras espécies de ação judicial. 
 
 
 
MORATÓRIA 
 
Art. 152. A moratória somente pode ser concedida: 
I - em caráter geral: 
a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se 
refira; 
b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência 
federal e às obrigações de direito privado; 
 
II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada 
por lei nas condições do inciso anterior. 
 
Parágrafo único. A lei concessiva de moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à 
determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada 
classe ou categoria de sujeitos passivos. 
 
 
 
O QUE É MORATÓRIA? 
É o aumento do prazo para pagamento de um tributo vencido ou por vencer. 
 
 
 
 
 
 
 
A moratória somente 
pode ser concedida 
Em caráter 
GERAL 
Pela pessoa jurídica de direito público 
competente para instituir o tributo 
Pela União, quanto a tributos de competência 
dos Estados, do DF ou dos Municípios, quando 
simultaneamente concedida quanto aos 
tributos de competência federal e às 
obrigações de direito privado 
Em caráter 
INDIVIDUAL 
Por despacho da autoridade administrativa, 
desde que autorizada por lei 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
4 
 
 
EXEMPLO: No final do ano de 2021, o Município de Petrópolis foi gravemente afetado por fortes 
chuvas que causaram grandes estragos na localidade. Em razão disso, a Assembleia Legislativa do 
Estado do RJ, em que está localizado o Município de Petrópolis, aprovou lei estadual ordinária 
concedendo moratória quanto ao pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do 
ano subsequente, em favor de todos os contribuintes desse imposto situados no Município de 
Petrópolis. Nesse caso, a lei estadual não pode, em nenhuma hipótese, conceder moratória de 
IPTU, pois somente a: 
 A Pessoa Jurídica de Direito Público competente para instituir o tributo poderá concedê-
la, ou seja, apenas o Município de Petrópolis; ou 
 
 A União quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência 
federal e às obrigações de direito privado. 
 
 
 
 
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual 
especificará, sem prejuízo de outros requisitos: 
I - o prazo de duração do favor; 
 
II - as condições da concessão do favor em caráter individual; 
 
III - sendo caso: 
a) os tributos a que se aplica; 
 
b) o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I, 
podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada caso 
de concessão em caráter individual; 
 
c) as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em 
caráter individual. 
 
 
 
ATENÇÃO: A moratória em caráter GERAL é concedida por lei. Já a moratória em caráter 
INDIVIDUAL é autorizada por lei e concedida por despacho da autoridade administrativa. 
 
 
 
Art. 154. Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente 
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado 
àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. 
 
Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou 
do terceiro em benefício daquele.Licensed to tamyres barbosa de freitas - vitorbbb6@gmail.com - 075.412.125-98
 
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Art. 155. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogado de 
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não 
cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido 
de juros de mora: 
I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou 
de terceiro em benefício daquele; 
 
II - sem imposição de penalidade, nos demais casos. 
 
Parágrafo único. No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e 
sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do 
inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito. 
 
 
 
PARCELAMENTO 
 
Art. 155-A. O parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica. 
 
 
O QUE É O PARCELAMENTO? 
É uma medida criada para que os devedores inadimplentes tenham condições de cumprir com as 
obrigações tributárias. 
 
EXEMPLO: A pessoa jurídica ABC deixou de recolher o imposto sobre a renda referente ao ano de 
2020. No final do ano de 2021, a pessoa jurídica ABC requereu o parcelamento do crédito 
tributário em 60 parcelas, o que foi deferido pela União. O contribuinte vem pagando 
tempestivamente as parcelas. Nesse caso, a exigibilidade do crédito tributário está suspensa, em 
razão do seu parcelamento. 
 
 
 
§ 1º Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de 
juros e multas. 
 
 
§ 2º Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei, relativas à moratória. 
 
 
§ 3º Lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em 
recuperação judicial. 
 
 
 
 
LEI 
ESPECÍFICA 
Disporá sobre as condições de parcelamento 
dos créditos tributários do devedor em 
recuperação judicial. 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
6 
 
§ 4º A inexistência da lei específica a que se refere o § 3º deste artigo importa na aplicação das leis 
gerais de parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste 
caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: Uma sociedade empresária em recuperação judicial requereu, perante a Secretaria 
Estadual de Fazenda do Estado de Roraima, o parcelamento de suas dívidas tributárias estaduais. 
O Estado de Roraima dispunha de uma lei geral de parcelamento tributário, mas não de uma lei 
específica para parcelamento de débitos tributários de devedor em recuperação judicial. Nesse 
caso, o prazo de parcelamento a ser concedido ao devedor em recuperação judicial quanto a tais 
débitos para com o Estado de Roraima não pode ser inferior ao concedido por lei federal 
específica de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
01 
 
A adesão ao programa de parcelamento: 
 Suspende a exigibilidade do crédito tributário; e 
 Interrompe o prazo prescricional, pois tem eficácia de reconhecimento do 
débito pelo devedor. (art. 174, parágrafo único, IV) 
 
PEGADINHA → A adesão ao programa de parcelamento suspende o prazo prescricional 
para ajuizar a ação de cobrança do crédito tributário. 
 
02 
 
O pedido de parcelamento do débito tributário pelo sujeito passivo interrompe o prazo 
prescricional para a Fazenda Pública promover a sua cobrança. Por outro lado, a 
concessão do parcelamento pela Fazenda suspende a exigibilidade do crédito tributário. 
 
PEGADINHA → A banca vai trocar os termos “interrompe” e “suspende”. 
 
03 
 
SUSPENSÃO x INTERRUPÇÃO 
Na suspensão, uma vez removida a sua causa, o prazo volta a fluir de onde parou. Já no 
caso de interrupção, todo o período de tempo já decorrido deve ser desprezado, 
iniciando-se novamente o prazo prescricional. 
 
 
 
A INEXISTÊNCIA DA 
LEI ESPECÍFICA 
Importa na aplicação das leis gerais de 
parcelamento do ente da Federação ao devedor 
em recuperação judicial, NÃO podendo, neste 
caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao 
concedido pela lei federal específica. 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
7 
 
RECLAMAÇÕES E RECURSOS NO ÂMBITO DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ADMINISTRATIVO 
 
O sujeito passivo pode impugnar o lançamento efetuado pelo fisco tanto na via administrativa como na 
via judicial. Ao optar pela via administrativa, o sujeito passivo goza de algumas vantagens, dentre as 
quais se destaca a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
Com a decisão administrativa final favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário fica extinto (CTN, art. 
156, IX). Por outro lado, se a decisão for desfavorável, o crédito volta a se tornar exigível. 
 
 
EXEMPLO: A Fazenda Nacional lavrou um auto de infração em face de Pablo Escobar, visando à 
cobrança de Imposto sobre Renda Pessoa Física – IRPF. Pablo apresentou recurso (impugnação) 
ao auto de infração. Nesse caso, o crédito está com a exigibilidade suspensa e, portanto, a 
Fazenda não pode ajuizar execução fiscal até o final do processo administrativo. 
 
 
 
OBSERVAÇÃO 
Na via judicial, o mero ajuizamento da ação não suspende, por si só, a exigência do crédito 
tributário, sendo necessário que o sujeito passivo faça o depósito do montante exigido pelo fisco. 
Diferentemente, no âmbito administrativo, instaurado o processo administrativo, a exigência do 
crédito tributário fica suspensa. 
 
 
 
 
CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA OU 
EM OUTRAS ESPÉCIES DE AÇÕES 
 
O art. 151 do CTN estabelece duas modalidades de suspensão do crédito tributário, originadas de 
decisões proferidas no âmbito do Poder Judiciário: 
 Concessão de medida liminar em mandado de segurança; 
 Concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação. 
 
Em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada alguma medida contra o ato praticado pela 
autoridade fiscal, para que possa suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então, 
concedida a medida liminar. 
 
Concedida a liminar, a exigibilidade do crédito tributário fica suspensa até a decisão final, que pode ser: 
 Em favor do contribuinte → Extingue-se o crédito tributário (art. 156, X). 
 Em favor da Fazenda Pública → O crédito volta a ser exigível. 
 
 
ATENÇÃO: Enquanto a liminar em mandado de segurança não for cassada por decisão judicial ou 
a segurança denegada, não importando o prazo, a administração tributária não poderá 
providenciar o ajuizamento da execução fiscal. 
 
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RESUMO 09 
 
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DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL 
 
O depósito do montante integral é direito subjetivo do contribuinte, podendo ser realizado tanto na via 
judicial quanto na administrativa, embora nesta seja bastante atípico. Cabe destacar que o depósito é 
facultativo, ou seja, mesmo que não efetue o depósito do montante integral, o sujeito passivo tem o 
direito de contestar o lançamento no Judiciário. A única diferença, neste caso, é que não haverá 
suspensão da exigibilidade do crédito. 
 
Sobre o depósito integral, o STJ entende que para suspender a exigibilidade do crédito tributário deve 
ser feito integralmente e em dinheiro: 
 
STJ. SÚMULA 112: O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for 
integral e em dinheiro. 
 
 
Realizado o depósito integral e em dinheiro, a exigibilidade do crédito tributáriofica suspensa até a 
decisão final, que pode ser: 
 Em favor do contribuinte → Realiza o levantamento (resgate) do depósito e extingue-se o 
crédito tributário (art. 156, X). 
 Em favor da Fazenda Pública → O depósito é convertido em renda (art. 156, VI) e o crédito 
tributário é extinto. 
 
 
 
 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
9 
 
SUSPENSÃO x EXTINÇÃO x EXCLUSÃO 
 
Abaixo colocaremos uma tabela comparativa apenas para nos familiarizarmos com as modalidades de 
cada uma das hipóteses de suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, visto que muitas das 
questões se baseiam em pegadinhas que misturam cada uma delas. 
 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
SUSPENSÃO EXTINÇÃO EXCLUSÃO 
Artigo 151 Artigo 156 Artigo 175 
MNEMÔNICO: 
DEMORE a LIMPAR 
- 
MNEMÔNICO: 
ISA 
O Estado fica impedido 
temporariamente de 
efetuar a cobrança dos 
tributos. 
Ocorre quando o crédito da Fazenda e o débito 
do sujeito passivo são satisfeitos por alguma das 
hipóteses abaixo. 
Aqui o lançamento 
nem chega a ser 
realizado. 
 
 Depósito Integral 
 Moratória 
 Reclamações e 
Recursos 
 Liminar 
 Parcelamento 
 
 
 Pagamento 
 Compensação 
 Transação 
 Remissão 
 Prescrição e a Decadência 
 Conversão de depósito em renda 
 Homologação do lançamento 
 Consignação em pagamento 
 Decisão Administrativa irreformável 
 Decisão Judicial passada em julgado 
 Dação em pagamento em bens imóveis 
 
 Isenção 
 Anistia 
 
OBSERVAÇÕES 
1) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão 
(Extinção não) do crédito tributário (CTN, art. 111). 
 
2) Depois do lançamento, ou seja, de já estar o crédito constituído, a dispensa legal de seu 
pagamento configurará remissão (extinção do crédito), e não isenção (tributos) ou anistia (multas). 
Contudo, existe uma corrente doutrinária minoritária que considera a ANISTIA como aplicável às 
penalidades lançadas ou não. 
 
OBS.: Vamos repetir essa tabela nos próximos resumos como forma de massificar o conteúdo. 
 
 
 
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RESUMO 09 
 
@RADEGONDESS 
 
10 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Atualmente muitas questões vêm da jurisprudência do STF/STJ e não propriamente do texto 
constitucional ou das leis. Dessa forma, elaboramos um compilado com todas as jurisprudências que 
costumam aparecer em provas de forma recorrente. Portanto, atenção a elas! 
 
JURISPRUDÊNCIA RELEVANTE 
01 
 
STJ. REsp 1.658.517 (14.11.2018) 
 O prazo prescricional de cinco anos para que a Fazenda Pública realize a cobrança 
judicial de seu crédito tributário (art. 174, caput do CTN) referente ao IPTU, 
começa a fluir somente após o transcurso do prazo estabelecido pela lei local para 
o vencimento da exação (pagamento voluntário pelo contribuinte), não dispondo 
o Fisco, até o vencimento estipulado, de pretensão executória legítima para 
ajuizar execução fiscal objetivando a cobrança judicial, embora já constituído o 
crédito desde o momento no qual houve o envio do carnê para o endereço do 
contribuinte (Súmula 397/STJ). 
 
 
EXEMPLO: João, em dezembro de 2021, possuidor com animus domini (intenção de obter o 
domínio) desde janeiro de 2018 de imóvel de propriedade de Maria, deseja dela comprar o 
referido bem. Ao emitir certidão de quitação de IPTU, percebe que há valores desse tributo, 
referentes aos anos de 2013 e 2014, que não foram pagos nem impugnados. Maria 
concede a João desconto no preço de aquisição, condicionado a que ele realize o 
pagamento da dívida de IPTU. João adere a parcelamento tributário da dívida e efetua o 
pagamento da 1ª parcela. Nesse caso, o pagamento parcelado do tributo foi indevido, pois 
os créditos tributários do IPTU referem-se aos períodos de 2013 e 2014 cujo prazo 
prescricional termina em 2018 e 2019 respectivamente, ou seja, em 2021 a dívida já se 
encontrava prescrita (CTN, art. 174). 
 
CTN 
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados 
da data da sua constituição definitiva. 
 
02 
 
STJ. SÚMULA 397 
 O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu 
endereço. 
 
03 
 
STJ. RMS 3.881 (01.09.1997) 
 Se o juiz condiciona a concessão da medida liminar à realização do deposito do 
montante integral, está, na verdade, indeferindo a medida liminar. 
 
04 
 
STJ. SÚMULA 112 
 O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e 
em dinheiro. 
 
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11 
05 
 
STJ. REsp 1.129.450 (03.12.2010) 
 A suspensão da exigibilidade do crédito tributário na via judicial impede o Fisco de 
praticar qualquer ato contra o contribuinte visando à cobrança de seu crédito, tais 
como inscrição em dívida, execução e penhora, mas não impossibilita a Fazenda de 
proceder à regular constituição do crédito tributário para prevenir a decadência do 
direito. 
 
 
COMENTÁRIO: A concessão de liminar em mandado de segurança com a finalidade de 
suspender a exigibilidade do crédito tributário não impede o lançamento do crédito, mas 
apresenta os seguintes efeitos: 
 Impedir a propositura de execução fiscal. 
 Afastar a situação de inadimplência, possibilitando a expedição de certidão 
positiva com efeitos de negativa (art. 206 do CTN). 
 Suspender a inscrição no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados 
de Órgãos e Entidades Federais). (art. 7º, II da Lei 10.522/02) 
 
06 
 
STJ. SÚMULA 653 
 O pedido de parcelamento fiscal, ainda que indeferido, interrompe o prazo 
prescricional, pois caracteriza confissão extrajudicial do débito. 
 
07 
 
STF. SÚMULA VINCULANTE 21 
 É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou 
bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
 
08 
 
STF. SÚMULA VINCULANTE 28 
 É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de 
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de 
crédito tributário. 
 
09 
 
STF. SÚMULA 546 
 Cabe restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, 
que o contribuinte "de jure" (de direito) não recuperou do contribuinte "de facto" 
o "quantum" respectivo. 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Galera, terminamos nosso resumo! Agora precisamos estudar as questões. 
 
AVISO 01: Vale lembrar que optamos por excluir dos nossos resumos qualquer conceito que não possui 
histórico de cobrança relevante, caso contrário nosso material ficaria imenso e contraproducente. 
 
AVISO 02: Caso você se depare com alguma questão em que sua base teórica não esteja aqui neste 
resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim de que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!? 
 
 
AVISO 03: Estude com calma (qualidade) as questões e não se esqueça de “favoritar” também as que 
você errar ou ficar com dúvidas, pois, quando for efetuar sua revisão, o reestudo do comentário do 
professor e dos alunos, no fórum dessas questões “favoritas”, deverá ser seu foco. 
 
AVISO 04: Para não perder tempo, quando estiver no fórum dos alunos, procure pelos dois comentários 
com maior número de curtidas, leia-os com calma (procure entender) e depois avance para a próxima 
questão. Somente procure por algum outro comentário caso ainda não tenha entendido a questão. 
 
Forte abraço e até a próxima! 
 
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RESUMO 09 
 
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CADERNOS DE QUESTÕES 
Não deixe de complementar seus estudos por meio das questões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVISOS: 
 Sevocê possui assinatura em algum site de questões, monte seu caderno com os assuntos 
estudados neste PDF. 
 
 Se você possui a assinatura do TEC CONCURSOS, escolha a banca do seu concurso e clique no 
link abaixo para abrir o caderno de questões do assunto estudado. 
 
CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO 
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