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BLOCO I - AÇÃO
1 1. DA AÇÃO MATERIAL ÀS TEORIAS DA AÇÃO
2 2. A AÇÃO COMO DEMANDA
• 2.1) DEFINIÇÃO DE DEMANDA
• 2.2) ACESSO À JUSTIÇA (FORMAL E MATERIAL)
• 2.3) PRINCÍPIO DA DEMANDA
• 2.4) ELEMENTOS DA DEMANDA
• 2.5) MODIFICAÇÃO DA DEMANDA
3 2.4) ELEMENTOS DA DEMANDA
• 2.4.1) PARTES (DEFINIÇÃO, CONDUTA E POSIÇÃO) * INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
• 2.4.2) CAUSA DE PEDIR (DEFINIÇÃO, TEORIAS E DIMENSÕES)
• 2.4.3) PEDIDO (DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS, DIMENSÃO E CUMULAÇÃO)
TEORIAS DA AÇÃO
AÇÃO MATERIAL
Direito subjetivo
O direito subjetivo é a faculdade reconhecida à
pessoa, pela ordem jurídica, em virtude da
qual o sujeito exterioriza sua vontade, dentro
de certos limites, para a consecução dos fins
que a sua própria escolha determine.
Pretensão
A pretensão é faculdade de se poder exigir a
satisfação do direito.
Ação de direito material
Ação de direito material, que é o agir do
sujeito para a realização do próprio direito,
independentemente de qualquer atividade
voluntária do obrigado.
A todo direito corresponde uma ação que ao assegura (CC/16).
EXEMPLO:
CC/2002 - Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e
segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo;
os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
TEORIA CIVILISTA
Friedrich Carl von Savigny
Frankfurt
(21/02/1779 – 25/10/1861)
System des heutigen römischen Rechts
("Sistema do direito romano atual" em 8 vols., 1840-1849)
• A ação é uma qualidade ou um estado do direito: é o
próprio direito subjetivo reagindo a uma violação. É o
direito de buscar em juízo o que nos é devido.
• O fundamento jurídico da ação é o próprio direito
violado
TEORIA ABSTRATA
Oskar Bülow
Alemanha
(11/09/1837 – 19/11/1907)
Die Lehre von den Processeinreden und die
Processvoraussetzungen, 1868
(Teoria das exceções processuais e os
pressupostos processuais)
Sándor Plósz
Hungria
(10/06/1846 – 29/05/1925)
Beiträge zur Theorie des Klagerechts, 1876
(Contribuição à teoria da queixa)
Francisco Cavalcanti Pontes
de Miranda
Brasil – Maceió
(23/04/1892 — 22/12/1979)
A ação é um direito público subjetivo: direito à jurisdição, isto é, direito a uma resposta do
Estado, qualquer que seja o seu conteúdo.
TEORIA CONCRETA
Adolf Wach
(11/09/1843 – 04/04/1926)
Handbuch des deutschen Zivilprozeßrechts. 1885
Para a teoria concreta da ação, embora o
direito de ação não se confunda com o
direito subjetivo afirmado ou negado
pelo autor, somente pode ser
reconhecido aos que têm razão, ou seja,
nos casos em que sobrevenha sentença
de procedência.
Giuseppe Chiovenda
Itália
(1872 — 1937)
OS ANTECEDENTES E A FORMAÇÃO DO PROCESSO BRASILEIRO
O PROCESSO CIVIL ITALIANO
PARA O BRASIL
LIEBMAN
•Professor da
USP e Ministro
da Justiça
Escola de São
Paulo
BUZAID
CPC/73
SCIALOJASCIALOJA WACHWACH
• Itália
• romanista
• Alemanha
CHIOVENDACHIOVENDA
CALAMANDREICALAMANDREI
LIEBMANLIEBMAN
COUTURE
(1872-1937)
TEORIA DE LIEBMAN (ECLÉTICA OU MISTA)
Enrico Tullio Liebman
Itália
(1903 – 1986)
"a existência da ação depende de
alguns requisitos constitutivos que
se chamam "condições da ação", cuja
ausência, de qualquer um deles, leva
à "carência de ação", e cujo exame
deve ser feito, em cada caso
concreto, preliminarmente à
apreciação do mérito, em caráter
prejudicial" (HTJr).
Alfredo Buzaid
Brasil
(20/07/1914 — 10/07/1991)
CPC 1973/2015
CPC - 1973
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
(...)
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a
possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse
processual;
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
(...)
IX - carência de ação;
CPC – 2015
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
(...)
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
(...)
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.Art. 3 o Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e
legitimidade.
EXISTE CONDIÇÕES DA AÇÃO NO NCPC?
Pode-se afirmar que são condições da ação pelo
Código de Processo Civil de 2015:
A) partes, legitimidade ad causam e interesse
processual.
B) partes, pedido de legitimidade ad causam.
C) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade ad
causam e interesse processual.
D) legitimidade ad causam e interesse processual.
E) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade ad
causam e pedido.
Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UE
M Prova: UEM - 2018 - UEM -
Advogado
Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.
O código de processo civil estabelece duas condições para se
postular em juízo: o interesse de agir e a legitimidade da parte.
Certo
Errado
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ P
rova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico
Judiciário - Administrativa
Bruna Faleiro da Silveira
Bruna Faleiro da Silveira
EXISTE CONDIÇÕES DA AÇÃO NO NCPC?
Pode-se afirmar que são condições da ação pelo
Código de Processo Civil de 2015:
A) partes, legitimidade ad causam e interesse
processual.
B) partes, pedido de legitimidade ad causam.
C) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade ad
causam e interesse processual.
D) legitimidade ad causam e interesse processual.
E) possibilidade jurídica do pedido, legitimidade ad
causam e pedido.
Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UE
M Prova: UEM - 2018 - UEM -
Advogado
Julgue o item a seguir, a respeito das ações no processo civil.
O código de processo civil estabelece duas condições para se
postular em juízo: o interesse de agir e a legitimidade da parte.
Certo
Errado
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ P
rova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico
Judiciário - Administrativa
A teoria expressamente consagrada pelo Código de
Processo Civil que defende que a existência do
direito de ação não depende da existência do
direito material, mas sim das condições da ação, é:
A) Teoria eclética.
B) Teoria abstrata do direito de ação.
C) Teoria concreta da ação.
D) Teoria imanentista.
Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-
MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Assistente Jurídico
Julgue o item a seguir, a respeito das ações no
processo civil.
A teoria eclética da ação, adotada pelo
ordenamento jurídico brasileiro, define ação
como um direito autônomo e abstrato,
independente do direito subjetivo material,
condicionada a requisitos para que se possa
analisar o seu mérito.
Certo
Errado
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: C
ESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário -
Administrativa
A teoria expressamente consagrada pelo Código de
Processo Civil que defende que a existência do
direito de ação não depende da existência do
direito material, mas sim das condições da ação, é:
A) Teoria eclética.
B) Teoria abstrata do direito de ação.
C) Teoria concreta da ação.
D) Teoria imanentista.
Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-
MS Prova: INAZ do Pará - 2018 - CORE-MS -
Assistente Jurídico
Julgue o item a seguir, a respeito das ações no
processo civil.
A teoria eclética da ação, adotada pelo
ordenamento jurídico brasileiro, define ação
como um direito autônomo e abstrato,
independente do direito subjetivo material,
condicionada a requisitos para que se possa
analisar o seu mérito.
Certo
Errado
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: C
ESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário -
Administrativa
AÇÃO
É ABSTRATA
É PRESTACIONAL
É ATÍPICA
É COMPLEXA E DINÂMICA
Todo e qualquer direito é tutelável
independentemente do tipo de ação
Abrange todas as posições inerentes ao devido
processo e avança coreografado com o procedimento
(ao requerer prova, recorrer etc)
DEFINIÇÃO MODERNA
Aspectos
Toda pesoa tem direito de propor
Sempre leva à prestação da tutela jurisdicional (ainda
que não leve à tutela efetiva do direito)
CARGAS EFICACIAIS
(PREPONDERANTES)
DECLARATÓRIA
MANDAMENTAL
CONSTITUTIVA
CONDENATÓRIA
POSITIVA
NEGATIVA / DESCONSTITUTIVA
EXECUTIVA STRICTO SENSU
CLASSIFICAÇÃO
EXECUTIVA LATO SENSU
* AÇÕES
AUTOSSATISFATIVAS
* TEORIA TRINÁRIA
*TEORIA DA
CONSTANTE 15
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a
violação do direito.
DEMANDA
DEMANDA
Definição
A palavra “demanda” tem dois significados:
1) é o ato de ir a juízo provocar a atividade
jurisdicional e
2) é o conteúdo dessas postulações
Ação como demanda
Demanda é “o nome processual que recebe a pretensão
processual relativa à relação jurídica substancial posta à
apreciação do Poder Judiciário”.
Elementos da relação jurídica Elementos da demanda
Sujeitos Partes
Fato Causa de Pedir
Objeto Pedido
337, §2º - Uma ação é idêntica a outra
quando possui as mesmas partes, a
mesma causa de pedir e o mesmo
pedido.
“ Chama-se demanda ao ato pelo qual alguém pede ao Estado a
de atividade jurisdicional. Pela demanda começa a exercer
ação e dá-se causa à formação do processo. Só por
direito, processo ci- vil sem demanda que o instaure
iniciativa da parte (ne procedat iudex ex officio; nemo
(J.C. Barbosa Moreira)
DEMANDA
Direitos fundamentais e princípios relacionados
ACESSO À JUSTIÇA
Ingo, Marinoni, Mitidiero
Curso de Direito Constitucional
Momento em que pode ser proposta ação
Custo financeiro do processo
A mais ampla possível no direito brasileiro
SALVO: revisão do mérito de
punições disciplinares militares
(art. 142, § 2.º, da CF)
Pode ser proposta de forma imediata
pela parte interessada
SALVO: Justiça Desportiva (art.
217, § 1.º, da CF)
Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência
de recursos” (art. 5.º, LXXIV, da CF).
O benefício da gratuidade judiciária (arts.
3.º da Lei 1.060/1950 e 98 e ss. do CPC de
2015) é reconhecido constitucionalmente
apenas aos necessitados, na forma da lei
* Assistência judiciária vs. Assistência jurídica
(não é condicionada à prévia instância
administrativa, nem ao seu prévio esgotamento)
Amplitude da prestação da tutela jurisdicional
DEMANDA
Direitos fundamentais e princípios relacionados
PRINCÍPIO DA
DEMANDA
Art. 492. CPC - É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem
como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.
INICIATIVA DA PARTE
DELIMITAÇÃO DO CONTEÚDO
PELAS PARTES
Art. 2º CPC - O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso
oficial, salvo as exceções previstas em lei.
PRINCÍPIO DISPOSITIVO EM SENTIDO MATERIAL
*forma seria a disponibilidade sobre a prova e atos do processo
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO
SUBJETIVA
DIMENSÃO
OBJETIVA
PARTES
CAUSA DE PEDIR
PEDIDO
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PRÓXIMA
REMOTA
MEDIATO
IMEDIATO
DEMANDA
Elementos
ALTERAÇÃO DA DEMANDA PELO
AUTOR
O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o
pedido ou a causa de pedir,
independentemente de
consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo,
aditar ou alterar o pedido e a causa
de pedir, com consentimento do
réu, assegurado o contraditório
mediante a possibilidade de
manifestação deste no prazo
mínimo de 15 (quinze) dias,
facultado o requerimento de prova
suplementar.
Parágrafo único. Aplica-se o
disposto neste artigo à reconvenção
e à respectiva causa de pedir.
PARTE TERCEIROQUEM NÃO É
PARTE
Toma a iniciativa de instaurar o
processo
É quem...
É processado Intervêm em processo entre
duas pessoas ou mais
Pode ser
parte se.....
QUEM É PARTE E
QUEM É TERCEIRO?
Parte (processual) “é aquela que está em uma relação jurídica processual, faz parte do contraditório, assumindo qualquer das situações
jurídicas processuais, atuando com parcialidade e podendo sofrer alguma consequência com a decisão” (Didier Jr)
AÇÃO COMO
DEMANDA DIMENSÃO SUBJETIVA PARTES
QUAL(IS) O(S) MOTIVO(S) DE ALGUÉM QUE NÃO É PARTE QUERER FAZER PARTE DO PROCESSO?
EFICIÊNCIA
PROCESSUAL
DURAÇAO RAZOÁVEL DO
PROCESSO
HARMONIZAÇÃO DAS
DECISÕES
PERGUNTAS E RESPOSTAS (Q&A)
QUANDO É POSSÍVEL A INTERVENÇÃO DE TERCEIRO?
EM SENTIDO ESTRITO Autorizado por lei
(modalidades) ou por negócio
jurídico
Existência de vínculo (jurídico) entre
o 3º e o objeto litigioso do processo
EM SENTIDO AMPLO
DE QUE FORMA PODE SER PROMOVIDA A INTERVENÇÃO DE TERCEIROS?
PROVOCADA As partes trazem o terceiro para
o processo
3º pede a intervenção no processo ESPONTÂNEA
MODALIDADES
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
ASSISTÊNCIA
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
CHAMAMENTO AO PROCESSO
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
JURÍDICA
AMICUS CURIAE
arts. 121 a 124 CPC
arts. 125 a 129 CPC
arts. 130 a 132 CPC
arts. 133 a 137 CPC
arts. 138 CPC
APROFUNDAMENTO AO FINAL
DO SEMESTRE, SE HOUVER
TEMPO
FUNÇÃO
Permite a participação de vários sujeitos em um único
processo, otimizando o tempo e os recursos.
O QUE É LITISCONSÓRCIO?
DEFINIÇÃO
O litisconsórcio ocorre quando duas ou mais pessoas litigam,
no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente.
CPC - Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo
processo, em conjunto, ...
INTENSIDADE
DO VÍNCULO
HIPÓTESES
FORMAÇÃO DE
LITISCONSÓRCIO
necessidade de citação de
todos
afinidade de questões por
ponto comum de fato ou de
direito
comunhão de direitos ou de
obrigações relativamente à
lide
conexão pelo pedido ou pela
causa de pedir
Quando houver...
Art. 113. Duas ou mais pessoas
podem litigar, no mesmo processo, em
conjunto, ativa ou passivamente,
quando (caput)
Art. 114
por disposição de lei
pela natureza da relação jurídica
controvertida
LIMITE: ART. 113, § 1º O juiz poderá
limitar o litisconsórcio facultativo quanto
ao número de litigantes na fase de
conhecimento, na liquidação de sentença
ou na execução, quando este
comprometer a rápida solução do litígio
ou dificultar a defesa ou o cumprimento
da sentença.
LITISCONSÓRCIO
POSIÇÃO PROCESSUAL
UNIFORMIDADE NA SOLUÇÃO
MOMENTO DE FORMAÇÃO
OBRIGATORIEDADE DE
FORMAÇÃO
ATIVO
PASSIVO
MISTO / RECÍPROCO
INICIAL
ULTERIOR
FACULTATIVO
NECESSÁRIO (114/115)
SIMPLES
UNITÁRIO (116)
CLASSIFICAÇÃO
OBS: Art. 117. Os litisconsortes
serão considerados, em suas
relações com a parte adversa,
como litigantes distintos, exceto
no litisconsórcio unitário, caso
em que os atos e as omissões
de um não prejudicarão os
outros, mas os poderão
beneficiar.
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO SUBJETIVA
DIMENSÃO OBJETIVA
PARTES
CAUSA DE PEDIR
PEDIDO
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PRÓXIMA
REMOTA
MEDIATO
IMEDIATO
DEMANDA
Elementos
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO OBJETIVA
CAUSA DE PEDIR
PRÓXIMA
REMOTA
DIMENSÕES
Fatos jurídicos do pedido
Fundamentos jurídicos do
pedido
FATO NOVO (SUPERVENIENTE)
Art. 493. Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo,
modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito,
caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a
requerimento da parte, no momento de proferir a decisão.
Parágrafo único. Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as
partes sobre ele antes de decidir.
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO SUBJETIVA
DIMENSÃO OBJETIVA
PARTES
CAUSA DE PEDIR
PEDIDO
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PRÓXIMA
REMOTA
MEDIATO
IMEDIATO
DEMANDA
Elementos
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO OBJETIVA
PEDIDO
MEDIATO
IMEDIATO
BEM DA VIDA
DIMENSÕES
TUTELA PRETENDIDA
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO OBJETIVA
PEDIDO
CERTO
DETERMINADO
CARACTERÍSTICAS
CLAREZA
CONTORNO DEFINIDO
Art. 322. O pedido deve ser certo.
§ 1º [IMPLÍCITO] Compreendem-se no principal os juros legais, a correção
monetária e as verbas de sucumbência,
inclusive os honorários
advocatícios.
§ 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e
observará o princípio da boa-fé.
Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em
prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido,
independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na
condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do
processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
Art. 324. O pedido deve ser determinado.
§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens
demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do
ato ou do fato;
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação
depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.
* Juiz decide a quantia certa na decisão salvo exceções (art. 491)
CUMULAÇÃO DE
PEDIDO
PRÓPRIA
IMPRÓPRIA
SIMPLES
ALTERNATIVA
ART. 325
EVENTUAL
ART. 326
SUCESSIVA
AÇÃO COMO
DEMANDA
DIMENSÃO OBJETIVA
PEDIDO
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único
processo, contra o mesmo réu, de vários
pedidos, ainda que entre eles não haja
conexão.
§ 1º São requisitos de admissibilidade da
cumulação que:
I - os pedidos sejam compatíveis entre si;
II - seja competente para conhecer deles o
mesmo juízo;
III - seja adequado para todos os pedidos o
tipo de procedimento.
§ 2º Quando, para cada pedido,
corresponder tipo diverso de
procedimento, será admitida a cumulação
se o autor empregar o procedimento
comum, sem prejuízo do emprego das
técnicas processuais diferenciadas previstas
nos procedimentos especiais a que se
sujeitam um ou mais pedidos cumulados,
que não forem incompatíveis com as
disposições sobre o procedimento comum.
§ 3º O inciso I do § 1º não se aplica às
cumulações de pedidos de que trata o art.
326 [cumulação imprópria] .