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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS 
 
 
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
 
 
RESUMO DAS ESCOLAS ESTUDADAS 
 
 
 
Arthur Neves, Pedro Gabriel Tanos, Arthur Barbosa, 
João Victor Santos, Eduardo --, João Pedro Alves 
 
 
PIRAPORA 
2025 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Escola da Administração Científica ......................................................................................................4 
 Introdução .................................................................................................................................4 
 Contexto Histórico ....................................................................................................................4 
 Princípios Fundamentais ..........................................................................................................4 
 Contribuições e Impactos .........................................................................................................4 
 Críticas e Limitações .................................................................................................................4 
 Conclusão ...................................................................................................................................5 
Referências ................................................................................................................................ 5 
A Teoria Clássica da Administração .....................................................................................................6 
 Introdução .................................................................................................................................6 
 Contexto Histórico ....................................................................................................................6 
 Princípios Fundamentais ..........................................................................................................6 
 Contribuições e Impactos .........................................................................................................6 
 Críticas e Limitações .................................................................................................................6 
 Conclusão ...................................................................................................................................6 
Referências ................................................................................................................................ 6 
Escola da Teoria Burocrática Administração ................................................................................7 
Introdução .................................................................................................................................7 
 Contexto Histórico ....................................................................................................................7 
 Princípios Fundamentais ..........................................................................................................7 
 Contribuições e Impactos .........................................................................................................7 
 Críticas e Limitações .................................................................................................................7 
 Conclusão ...................................................................................................................................7 
Referências ................................................................................................................................ 7 
Relações Humanas da Administração .................................................................................................8 
Introdução .................................................................................................................................8 
 Contexto Histórico ....................................................................................................................8 
 Princípios Fundamentais ..........................................................................................................9 
 Contribuições e Impactos .........................................................................................................9 
 Críticas e Limitações .................................................................................................................9 
 Conclusão ...................................................................................................................................9 
Referências ................................................................................................................................ 9 
Teoria Contingencial da Administração .........................................................................................10 
 Introdução ...............................................................................................................................10 
 Contexto Histórico ..................................................................................................................10 
 Princípios Fundamentais ........................................................................................................10 
 Contribuições e Impactos .......................................................................................................10 
 Críticas e Limitações ...............................................................................................................10 
 Conclusão .................................................................................................................................11 
Referências .............................................................................................................................. 11 
Teoria Comportamental da Administração .................................................................................12 
 Introdução ...............................................................................................................................12 
 Contexto Histórico ..................................................................................................................12 
 Princípios Fundamentais ........................................................................................................12 
 Contribuições e Impactos .......................................................................................................12 
 Críticas e Limitações ...............................................................................................................12 
 Conclusão .................................................................................................................................12 
Referências .............................................................................................................................. 13 
 
 
Escola da Administração Científica 
Introdução 
A Escola da Administração Científica, idealizada por Frederick Winslow Taylor no início do século 
XX, representa um marco na evolução das práticas gerenciais. Seu objetivo principal era 
aprimorar a eficiência e a produtividade nas organizações por meio da aplicação de métodos 
científicos à gestão do trabalho. 
Contexto Histórico 
O surgimento da Administração Científica está intrinsecamente ligado ao contexto da Revolução 
Industrial, período caracterizado pela expansão das indústrias e pela necessidade de otimizar os 
processos produtivos. Taylor, engenheiro mecânico de formação, observou que os métodos de 
trabalho utilizados eram empíricos e ineficientes, o que motivou a busca por uma abordagem 
sistemática e racional para a gestão do trabalho. 
Princípios Fundamentais 
Taylor propôs quatro princípios fundamentais para a Administração Científica: 
Planejamento: Substituição dos métodos empíricos por procedimentos científicos, visando à 
padronização das tarefase à eliminação de desperdícios. 
Preparação dos Trabalhadores: Seleção e treinamento rigorosos dos operários, adequando suas 
habilidades às exigências das tarefas específicas. 
Controle: Monitoramento contínuo das atividades para assegurar a conformidade com os métodos 
estabelecidos. 
Execução: Divisão clara de responsabilidades entre gerentes e operários, promovendo a cooperação 
e a eficiência na realização das tarefas. 
Contribuições e Impactos 
A implementação dos princípios da Administração Científica resultou em significativos ganhos de 
produtividade e eficiência nas organizações. A padronização dos processos e a especialização 
do trabalho permitiram a redução de custos e o aumento da produção. Além disso, o enfoque na 
racionalização das tarefas influenciou profundamente o desenvolvimento de outras abordagens 
administrativas, como o Fordismo e o Toyotismo. 
Críticas e Limitações 
Apesar das contribuições, a Administração Científica foi alvo de críticas por seu enfoque excessivo 
na eficiência e na mecanização do trabalho, negligenciando aspectos humanos e sociais. A 
ênfase na padronização e no controle rigoroso das atividades pode levar à desmotivação dos 
trabalhadores e à alienação no ambiente de trabalho. 
Conclusão 
A Escola da Administração Científica de Taylor foi pioneira na introdução de métodos científicos 
na gestão das organizações, estabelecendo fundamentos que influenciaram profundamente as 
práticas administrativas subsequentes. Embora tenha suas limitações, seu legado permanece 
relevante, especialmente no que tange à busca contínua por eficiência e racionalização dos 
processos produtivos. 
Referências 
• Mendonça, M. (2011). Conceitos Básicos de Administração. Universidade Federal do Amapá. 
Disponível em: https://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/conceitos-basicos3.pdf 
 
• INESUL. (2011). Conceitos Básicos de Administração. Instituto de Ensino Superior de Londrina. 
Disponível em: https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1300297915.doc 
 
• Santos, R. V. C. dos. (2020). Administração como ciência e Taylor como mito fundador. Revista 
Pensamento Contemporâneo em Administração, 14(3), 150-172. Disponível em: 
https://periodicos.uff.br/pca/article/download/43049/pdf 
• Mendes, D. (2011). Taylor e o progressivismo norte-americano ou como um engenheiro se 
tornou pai da administração. Administração de Empresas em Revista, 2, 39-50. Disponível 
em: https://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/admrevista/article/download/101/76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/conceitos-basicos3.pdf
https://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/conceitos-basicos3.pdf
https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1300297915.doc
https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1300297915.doc
https://periodicos.uff.br/pca/article/download/43049/pdf
https://periodicos.uff.br/pca/article/download/43049/pdf
https://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/admrevista/article/download/101/76
A Teoria Clássica da Administração 
Introdução 
A teoria proposta por Fayol tem como foco estruturar a gestão empresarial de forma eficiente, 
considerando o conceito de Homem Econômico, ou seja, enxergando o ser humano como 
racional e focado na maximização da produtividade. 
Contexto histórico 
A teoria de Henri Fayol surgiu no início do século XX, em meio às transformações da Revolução 
Industrial. Ele propôs um modelo de gestão estruturado, com cinco funções administrativas 
(planejamento, organização, comando, coordenação e controle) e 14 princípios para otimizar a 
administração. Seu livro de 1916 influenciou profundamente a gestão empresarial e continua 
relevante até hoje. Fayol identificou cinco funções administrativas essenciais: Planejar, 
Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. 
Os quatorze princípios fundamentais de Fayol, divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, 
disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais 
aos gerais, remuneração, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade dos 
funcionários, iniciativa e por fim, espírito de equipe. 
Contribuições e Impactos 
A teoria de Henri Fayol revolucionou a administração ao definir funções essenciais como 
planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Seus 14 princípios 
administrativos ajudaram a estruturar empresas e garantir eficiência. Seu impacto é visto na 
gestão moderna, na educação em administração e na melhoria dos processos organizacionais. 
Críticas e Limitações 
A teoria de Fayol é criticada por sua rigidez, excesso de hierarquia e visão tradicional, que pode 
limitar a inovação e a adaptação a ambientes modernos. Além disso, ela foca mais na estrutura 
organizacional do que nos fatores humanos e motivacionais. Mesmo assim, seus princípios 
ainda influenciam a administração. 
Conclusão 
Ainda assim, a Teoria Clássica continua sendo essencial para compreender a evolução da 
administração e estruturar processos organizacionais de forma lógica e eficiente. Seu legado 
pode ser visto em sistemas de gestão atuais que combinam princípios tradicionais com 
abordagens modernas para otimizar desempenho e fortalecer a cultura empresarial. 
Referências 
• A referência utilizada para esta pesquisa foi o artigo da Voitto intitulado "Teoria Clássica da 
Administração: o que é e como aplicá-la?", escrito por Thiago Coutinho e publicado em 20 de junho 
de 2022. O artigo apresenta os 14 princípios gerais da administração de Henri Fayol, além de 
abordar suas funções administrativas e críticas à teoria. https://voitto.com.br/blog/artigo/teoria-
classica-da-administracao 
Escola da Teoria Burocrática da Administração 
Introdução 
A Teoria Burocrática, desenvolvida por Max Weber no início do século XX, representa uma 
abordagem clássica da administração que busca a racionalização e a formalização das 
organizações 
Contexto Histórico 
A Teoria Burocrática surgiu em um período de transição das sociedades tradicionais para as 
sociedades industrializadas e capitalistas. Nesse contexto, havia uma necessidade crescente de 
estruturas organizacionais mais estáveis, previsíveis e racionais. Max Weber, sociólogo alemão, 
analisou as formas de autoridade e identificou a burocracia como a mais adequada para lidar 
com as demandas das organizações modernas, especialmente as estatais e empresariais. 
Princípios Fundamentais 
Weber definiu a burocracia como uma estrutura organizacional baseada na racionalidade legal, 
composta por regras e normas formais. Os principais princípios são: Divisão do Trabalho, 
Hierarquia da Autoridade, Formalização das Regras, Impessoalidade nas Relações e a 
Meritocracia. 
Contribuições e Impactos 
A Teoria Burocrática contribuiu significativamente para a consolidação das organizações modernas. 
Sua ênfase na racionalidade, previsibilidade e controle organizacional ajudou a profissionalizar 
a administração pública e privada. O modelo burocrático influenciou sistemas administrativos 
em governos e grandes empresas ao redor do mundo, promovendo maior estabilidade. 
Críticas e Limitações 
Apesar de sua importância, a burocracia também foi criticada por seu excesso de rigidez, 
formalismo e lentidão nos processos decisórios. A impessoalidade e a centralização podem levar 
à desumanização do ambiente de trabalho, à resistência à inovação entre outros problemas. 
Além disso, a ênfase em seguir regras pode ofuscar a eficácia real das ações administrativas. 
Conclusão 
A Teoria Burocrática de Max Weber representou um avanço fundamental no entendimento e na 
organização das instituições modernas. Sua proposta de uma estrutura racional, impessoal e 
técnica influenciou profundamente o pensamento administrativo. Ainda hoje, princípios 
weberianos são uma referência essencial para o funcionamento de organizações complexas. 
Referências 
• MAX WEBER. Economia eSociedade. São Paulo: Ed. UNB, 1999. 
• CHIAVENATO. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
Relações Humanas da Administração 
Introdução 
A Teoria das Relações Humanas, liderada por Elton Mayo a partir das experiências de Hawthorne 
entre 1927 e 1932, representou um ponto de virada na administração ao deslocar o foco da 
organização como máquina para um entendimento como sistema social. Mayo defendia que 
fatores psicológicos e sociais — e não apenas condições físicas ou incentivos financeiros — 
orientam o comportamento e a produtividade dos trabalhadores. 
Contexto Histórico 
Durante os anos de 1927–1932, na fábrica da Western Electric em Hawthorne (Chicago), Mayo 
e sua equipe (Roethlisberger e Dickson) realizaram diversos testes — sobre iluminação, 
pausas, turnos, entrevistas — e notaram que sempre que alterações eram feitas, a 
produtividade aumentava. O que realmente gerava impacto não eram as mudanças 
específicas, mas o fato de os operários sentirem que eram observados e valorizados. 
Princípios Fundamentais 
• Integração Social e Grupos Informais 
A produtividade não depende apenas de fatores individuais, mas principalmente das normas e 
relações existentes dentro dos grupos informais no ambiente de trabalho. 
• Motivação Social 
Mayo identificou que o senso de propósito, reconhecimento social e aprovação entre pares são mais 
motivadores do que recompensas financeiras por si só — configurando o trabalhador como 
“homo social”, e não apenas “homo economicus”. 
• Relações Humanas e Comunicação 
As relações interpessoais e a qualidade da comunicação — tanto vertical quanto horizontal — 
passaram a ser elementos essenciais para o desempenho dos trabalhadores. 
• Conteúdo e Conformação do Cargo 
O formato das tarefas e a variedade de atividades influenciam diretamente o moral dos empregados. 
Enfatizar a alternância de funções, autonomia e enriquecer o conteúdo do cargo são práticas 
recomendadas por Mayo. 
• Liderança Informal e Apoio Emocional 
A liderança eficaz é aquela que leva em conta aspectos emocionais e psicológicos, cultivando uma 
atmosfera de cooperação. A gestão deve entender que a organização formal convive com 
dinâmicas sociais informais. 
Contribuições e Impactos 
A valorização dos aspectos humanos no trabalho — reconhecimento, relacionamento e significado 
— passou a ser central na gestão. Práticas modernas de recursos humanos, como feedback 
contínuo, liderança participativa e desenvolvimento de clima organizacional, têm origem direta 
nesses estudos. Estimulou áreas como psicologia organizacional, desenvolvimento de equipes 
e dinâmicas de grupo. 
Críticas e Limitações 
A metodologia da Experiência de Hawthorne é questionada: número reduzido de participantes e 
variáveis mal controladas. 
A teoria foi criticada por ignorar conflitos de interesses naturais entre empregados e organização, 
bem como por ser excessivamente subjetiva e idealista. 
Conclusão 
A Teoria das Relações Humanas, fruto da liderança de Elton Mayo, trouxe uma visão fundamental 
para a administração: a organização deve ser compreendida como sistema social, no qual fatores 
emocionais e interpessoais são centrais para a motivação e o desempenho. Apesar das críticas 
estruturais, seu legado é inegável e ainda influencia profundamente práticas contemporâneas de 
gestão de pessoas. 
Referências: 
• https://educacao-executiva.fgv.br/artigos/teoria-relacoes-humanas 
• https://administradores.com.br/artigos/a-experiencia-de-hawthorne-e-a-teoria-das-relacoes-
humanas 
• https://www.infoescola.com/administracao/elton-mayo/ 
• https://www.significados.com.br/teoria-das-relacoes-humanas/ 
• https://www.todamateria.com.br/teoria-das-relacoes-humanas/ 
• https://www.mesalva.com/enem-e-vestibulares/materiais/teoria-geral-da-administracao/tga2-
teorias-administrativas/trh-teoria-das-relacoes-humanas 
• https://www.resumoescolar.com.br/administracao/teoria-das-relacoes-humanas/ 
• https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/teoria-das-relacoes-
humanas/50624 
 
 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/teoria-das-relacoes-humanas/50624
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/teoria-das-relacoes-humanas/50624
Teoria Contingencial da Administração 
Introdução 
A Teoria Contingencial da administração surge como uma abordagem moderna que rejeita a ideia 
de uma única maneira "correta" de gerenciar organizações. Propõe que a eficácia da 
administração depende da adequação do estilo e das práticas ao contexto específico em que a 
organização está inserida. 
Contexto Histórico 
Desenvolvida a partir da década de 1960, a Teoria Contingencial surgiu como uma reação às teorias 
clássicas e mecanicistas, como a Teoria Clássica e a Burocrática, que buscavam modelos 
universais de gestão. Os estudos passaram a focar em como fatores ambientais, tecnológicos e 
humanos influenciam a forma mais eficiente de organização e liderança. 
Princípios Fundamentais 
Os principais conceitos da Teoria Contingencial são: 
Não existe um modelo universal: A estrutura organizacional e o estilo de liderança devem se ajustar 
às condições específicas do ambiente e da tarefa. 
Fatores contingenciais: Variáveis como o ambiente externo (estável ou turbulento), tecnologia, 
tamanho da empresa, características da equipe e da tarefa impactam as decisões administrativas. 
Adaptação e flexibilidade: A organização deve ser capaz de se adaptar rapidamente às mudanças, 
ajustando seus processos e estilos de gestão conforme necessário. 
Foco na eficácia: A administração deve buscar soluções práticas e situacionais para alcançar o 
melhor desempenho, ao invés de seguir regras rígidas. 
Contribuições e Impactos 
A Teoria Contingencial trouxe uma visão mais realista e flexível da administração, incentivando 
líderes e gestores a analisar o contexto antes de aplicar técnicas ou estilos de gestão. Influenciou 
o desenvolvimento de modelos de liderança situacional, gestão estratégica e estruturas 
organizacionais mais ágeis. 
Críticas e Limitações 
Entre as críticas, destacam-se a dificuldade prática de identificar e analisar todas as variáveis 
contingenciais de forma precisa. Além disso, a teoria pode parecer vaga, pois não oferece um 
conjunto fixo de diretrizes, deixando o gestor dependente de sua intuição e experiência para 
aplicar o modelo corretamente. 
Conclusão 
A Teoria Contingencial representa um avanço importante no pensamento administrativo ao 
reconhecer que o sucesso organizacional depende da adaptação das práticas ao contexto 
específico. Sua ênfase na flexibilidade e na análise situacional continua relevante para a gestão 
contemporânea, principalmente em ambientes dinâmicos e complexos. 
Referências 
• FIEDLER, F. E. A contingency model of leadership effectiveness. Advances in experimental social 
psychology, 1964. 
• LAWRENCE, P. R.; LORSCH, J. W. Organization and environment: Managing differentiation and 
integration. Harvard Business School Press, 1967. 
• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2014. 
• ROBBINS, Stephen P.; COULTER, Mary. Administração. Pearson Education, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teoria Comportamental da Administração 
Introdução 
A Teoria Comportamental surgiu como uma evolução crítica às abordagens anteriores, 
especialmente à Teoria Clássica e à Administração Científica. Desenvolvida a partir da década 
de 1950, essa teoria deslocou o foco da organização como máquina para a organização como 
um sistema social, colocando ênfase nas pessoas, sua motivação, comportamento e relações 
interpessoais. 
Contexto Histórico 
O crescimento das organizações, a complexidade das relações humanas no trabalho e os estudos de 
psicologia organizacional impulsionaram o surgimento dessa teoria. A Experiência de 
Hawthorne, lideradapor Elton Mayo, foi um dos marcos fundadores ao demonstrar que fatores 
sociais e psicológicos influenciam significativamente o desempenho dos trabalhadores 
(Chiavenato, 2003). 
Princípios fundamentais 
Motivação: Os comportamentalistas aprofundaram a compreensão sobre o que motiva os indivíduos 
no ambiente de trabalho. Teorias como a Hierarquia das Necessidades de Maslow e a Teoria 
dos Dois Fatores de Herzberg foram fundamentais nesse sentido (Nascimento, 2021). 
Liderança: A qualidade da liderança passou a ser vista como essencial para a eficácia 
organizacional, com ênfase na comunicação, empatia e participação. 
Dinâmica de Grupo: O comportamento dos indivíduos em grupo e suas interações sociais passaram 
a ser estudados como elementos críticos para o sucesso das organizações (Todorov, 2000). 
Contribuições e Impactos 
A Teoria Comportamental ampliou a compreensão da administração ao considerar o ser humano 
como um agente ativo, com necessidades e expectativas que vão além do salário. Introduziu 
práticas voltadas para o bem-estar, participação e desenvolvimento dos colaboradores. A gestão 
de pessoas e o clima organizacional passaram a ser tratados como pilares da eficiência e 
produtividade (Valença, 2004). 
Críticas e limitações 
Apesar de humanizar a administração, a teoria foi criticada por não apresentar soluções objetivas 
para os problemas organizacionais, sendo muitas vezes considerada subjetiva ou difícil de 
aplicar de forma prática e universal. Além disso, negligenciou em parte a estrutura e os 
processos formais da organização. 
Conclusão 
A Teoria Comportamental representou um avanço ao incorporar o fator humano como peça central 
nas organizações. Sua contribuição permanece relevante, especialmente na valorização da 
comunicação, da liderança e da motivação no ambiente de trabalho. 
 
 
Referências 
• CHIAVENATO, I. (2003). Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: 
Campus/Elsevier. 
• NASCIMENTO, I. (2023). A teoria comportamental na administração. Centro Paula Souza. 
Disponível em PDF: 
https://ric.cps.sp.gov.br/bitstream/123456789/14539/3/administra%C3%A7ao_2023_1_isabelanas
cimento_ateoriacomportamentalnaadministra%C3%A7%C3%A3o.pdf?utm_source=chatgpt.com 
• TODOROV, J. C. (s.d.). Análise do comportamento nas organizações. Technopolitik. Disponível 
em PDF: https://www.scielo.br/j/ptp/a/k8kWzyyTf6VsYM49FhM5c4v/?format=pdf 
• VALENÇA, A. C. (s.d.). Fundação Valença & Associados – consultoria em comportamento 
organizacional. Mais informações: 
https://www.scielo.br/j/rap/a/ZhPqxQCWnVCbCSKyqwcVwsm/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://ric.cps.sp.gov.br/bitstream/123456789/14539/3/administra%C3%A7%C3%A3o_2023_1_isabelanascimento_ateoriacomportamentalnaadministra%C3%A7%C3%A3o.pdf
https://ric.cps.sp.gov.br/bitstream/123456789/14539/3/administra%C3%A7%C3%A3o_2023_1_isabelanascimento_ateoriacomportamentalnaadministra%C3%A7%C3%A3o.pdf
https://www.technopolitik.com.br/downloads/files/AnaliseComportamentoTodorovColetanea.pdf
https://www.scielo.br/j/ptp/a/k8kWzyyTf6VsYM49FhM5c4v/?format=pdf
https://www.scielo.br/j/rap/a/ZhPqxQCWnVCbCSKyqwcVwsm/
https://www.scielo.br/j/rap/a/ZhPqxQCWnVCbCSKyqwcVwsm/
 
 INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS 
 
 
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
 
 
RESUMO DAS ESCOLAS ESTUDADAS 
 
 
 
Arthur Neves, Pedro Gabriel Tanos, Arthur Barbosa, 
João Victor Santos, Eduardo --, João Pedro -- 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Sistemas de Informação, do Instituto Federal do Norte de 
Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Fundamentos de 
Administração. 
Disciplina: Fundamentos de Administração 
Orientador(a): Prof(a). Stefani Pantas 
 
 
 
PIRAPORA 
2025 
	INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS
	SUMÁRIO
	Escola da Administração Científica
	Introdução
	Contexto Histórico
	Princípios Fundamentais
	Contribuições e Impactos
	Críticas e Limitações
	Conclusão
	Referências
	A Teoria Clássica da Administração
	Introdução
	Contexto histórico
	Contribuições e Impactos
	Críticas e Limitações
	Conclusão
	Referências
	Escola da Teoria Burocrática da Administração
	Introdução
	Contexto Histórico
	Princípios Fundamentais
	Contribuições e Impactos
	Críticas e Limitações
	Conclusão
	Referências
	Relações Humanas da Administração
	Introdução
	Contexto Histórico
	Princípios Fundamentais
	Contribuições e Impactos
	Críticas e Limitações
	Conclusão
	Referências:
	Teoria Contingencial da Administração
	Introdução
	Contexto Histórico
	Princípios Fundamentais
	Contribuições e Impactos
	Críticas e Limitações
	Conclusão
	Referências
	Teoria Comportamental da Administração
	Introdução
	Contexto Histórico
	Princípios fundamentais
	Contribuições e Impactos
	Críticas e limitações
	Conclusão
	Referências
	INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS

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