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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS “ANACARLA ELIAS DE ANDRADE FERNANDES ARIEL GRAZIANI DA SILVA DEIVID FERRAZ ELIVELTON DIAS DUARTE PALOMA DA SILVA VIANA VITOR RICARDO OLIVEIRA” ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS Goiânia/2013 2 2013 “ANACARLA ELIAS DE ANDRADE FERNANDES ARIEL GRAZIANI DA SILVA DEIVID FERRAZ ELIVELTON DIAS DUARTE PALOMA DA SILVA VIANA VITOR RICARDO TOMAZ OLIVEIRA” ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS Trabalho apresentado ao curso de Eletricidade e Instalações elétricas da PUC-GO Professor: João Dib 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 1.0 ELETRODUTOS .................................................................................................................. 5 2.0 ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS........................................................11 3.0 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO.........................................................................................12 4.0 INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS.........................................................................................17 CONCLUSÃO..............................................................................................................................20 BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................21 4 INTRODUÇÃO Este trabalho é composto de três assuntos diretamente ligados entre si. Eletrodutos para instalações elétricas, telefônicas e quadros de distribuição. Cada uma dessas partes foi explicada através de textos e tópicos, primeiramente Eletrodutos para instalações elétricas, seguindo por quadros de distribuição e finalmente, eletrodutos e acessórios para instalações telefônicas. Essas explicações foram acompanhadas dos seus subitens para o melhor entendimento do leitor. Através desse trabalho podemos ter uma noção mais detalhada do que seja os acessórios necessários para instalações elétricas e telefônicas de residências e também ver o lado funcional de cada um dos acessórios escolhidos para fazer parte das instalações. 5 1.0 ELETRODUTOS 1.1 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES Para começar, vejamos a definição de eletroduto. A ABNT NBR IEC 50 (826) de 1997 define eletroduto como “elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a retirada destes”. Em relação às normas técnicas brasileiras, encontram-se publicadas neste momento os seguintes documentos mais importantes para eletrodutos: * ABNT NBR 5597:1995 - Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 - Especificação * ABNT NBR 5598:1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca NBR 6414 - Especificação * ABNT NBR 5624:1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133 – Especificação * ABNT NBR 13057:1993 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca NBR 8133 * ABNT NBR 15465:2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho * ABNT NBR 15701:2009 - Conduletes metálicos roscados e não roscados para sistemas de eletrodutos Por outro lado, a ABNT NBR 5410:2004 trata de eletrodutos em diversos itens, sendo que, no que tange à especificação dos eletrodutos, o texto é literalmente o seguinte: 6.2.11.1 Eletrodutos É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal. - Esta proibição inclui, por exemplo, produtos caracterizados por seus fabricantes como “mangueiras”. 6 Um modo de atender a este item da norma é utilizar nas obras apenas aqueles produtos que indiquem a norma técnica que rege sua fabricação e ensaios. Essa informação pode fazer parte do material informativo do produto (catálogo impresso, catálogo virtual, folhetos, etc.), assim como deve vir gravada sobre a superfície do eletroduto a identificação da norma que lhe é aplicável. Somente com estas informações claramente disponibilizadas, o profissional ou consumidor poderão ter elementos para fazer a escolha que julgar mais adequada. Como até esta data não há certificação compulsória de eletrodutos no âmbito do Inmetro, o fornecimento das informações mencionadas está sob a responsabilidade primária do fornecedor/fabricante do produto. No caso de eletrodutos vendidos em lojas, cabe também ao revendedor do produto disponibilizar as informações técnicas para os profissionais que especificam, compram e instalam os eletrodutos. E, acima de tudo, como força propulsora deste assunto, cabe a estes profissionais exigirem por escrito as informações que atestem que os produtos que serão utilizados como eletrodutos são de fato eletrodutos. Conforme a norma, a ABNT NBR 5410:2004 indica em 6.2.11.1.2 que “nas instalações elétricas abrangidas por esta norma só são admitidos em instalações aparentes e embutidas eletrodutos que não propaguem chama”. É importante notar que esta prescrição é geral, independentemente do tipo de local, influências externas, etc. Obviamente, eletrodutos metálicos atendem naturalmente a esta exigência, porém o mesmo não ocorre com todos os tipos de eletrodutos não metálicos. Dessa forma, especificadores, compradores e instaladores devem prestar especial atenção a este requisito quando forem utilizar eletrodutos não metálicos. Destaque ainda para o fato de que “...instalações elétricas abrangidas por esta norma....” significa TODAS as formas de instalação, sejam aparentes, embutidas, enterradas, etc. 1.2 REQUISITOS E CUIDADOS NAS INSTALAÇÕES A função principal dos eletrodutos é proteger os condutores elétricos contra certas influências externas (ex. choques mecânicos, agentes químicos, etc.) podendo também, em alguns casos, proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio e de explosão, resultantes de faltas envolvendo condutores e, até mesmo, servir como condutor de proteção. Alguns cuidados devem ser levados em conta durante as instalações destes acessórios: 7 1. Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor destinar-se a aterramento. 2. As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após ainstalação dos eletrodutos e acessórios. Para isso, é necessário que: (a) a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a: - 53% no caso de um condutor ou cabo; - 31% no caso de dois condutores ou cabos; - 40% no caso de três condutores ou cabos; ( b) não haja trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores que 15 m, sendo que, nos trechos com curvas, essa distância deve ser reduzida de 3 m para cada curva de 90º. 3. Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo 270º. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas com deflexão superior a 90º. 4. As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu diâmetro interno. 5. Devem ser empregadas caixas de derivação: (a) em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores da tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados com buchas; (b) em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores; (c) para dividir a tubulação em trechos não maiores do que o especificado em 2.b. 6. As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses equipamentos. 7. Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação; as emendas e derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletroduto. 8. Os eletrodutos embutidos em concreto armado devem ser colocados de modo a evitar deformação durante a concretagem, devendo ainda ser fechadas as caixas e bocas dos 8 eletrodutos com peças apropriadas para impedir a entrada de argamassas ou nata de concreto durante a concretagem. 9. As junções dos eletrodutos embutidos devem ser efetuadas com auxílio de acessórios estanques em relação aos materiais de construção. 10. Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser retirada toda rebarba susceptível de danificar as isolações dos condutores. 11. Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser seccionados, devendo ser mantidas as características necessárias à sua utilização (por exemplo, no caso de eletrodutos metálicos, a continuidade elétrica deve ser sempre mantida). 12. Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser providos de juntas de expansão para compensar as variações térmicas. 13. Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos todos serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa. 14. Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados: (a) guias de puxamento que, entretanto, só devem ser introduzidos no momento da enfiação dos condutores e não durante a execução das tubulações; (b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores. 15. Só são admitidos em instalação aparente eletrodutos que não propaguem a chama 16. Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os esforços de deformação característicos do tipo de construção utilizado. 17. Em instalação embutida, os eletrodutos que possam propagar a chama devem ser totalmente envolvidos por materiais incombustíveis. 1.3 TIPOS DE ELETRODUTOS Existem atualmente no mercado diversos tipos de eletrodutos, dentre os quais podemos citar: Eletroduto pré-zincado: sua principal vantagem é a proteção interna e externa do eletroduto, evitando formação de ferrugem e assegurando maior durabilidade. É muito usado em prédios e indústrias. 9 Eletroduto Zincado Eletroliticamente: neste tipo a camada de zinco protege apenas a parte externa do eletroduto e em seu interior pode ocorrer a formação de ferrugem. Eletroduto roscável em PVC: seu principal benefício em relação aos metálicos é sua leveza, é imune a elementos nocivos do solo, antichama, ou seja, não dissemina a chama e alta resistência mecânica. Eletroduto Flexível Reforçado: foi desenvolvido para lajes e pisos, a serem aplicados sobre as formas e ferragens, porém exige alguns cuidados de proteção nos pontos críticos, pois apesar de sua resistência, pode sofrer achatamento durante a concretagem comprometendo a passagem da fiação. 10 Eletroduto galvanizado a fogo: Os eletrodutos galvanizados pertencem ao grupo dos eletrodutos metálicos rígidos, são geralmente utilizados em instalações externas (aparentes), podem ser usados também em linhas subterrâneas, em contato direto com a terra ou envelopados em concreto. 11 2.0 ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Luva (rígidos): peça cilíndrica rosqueada internamente, destinada a unir dois tubos ou um tubo e uma curva. Bucha (rígidos): peça de arremate das extremidades do eletrodutos, destinada a evitar danos à isolação dos condutores por eventuais rebarbas, durante o puxamento; ela é instalada na parte interna da caixa de derivação. Arruela (rígidos): peça rosqueada internamente (porca), colocada na parte externa da caixa de derivação, complementando a fixação do eletroduto à caixa. Abraçadeiras (flexíveis e rígidos): peça destinada a fixação do eletroduto a paredes ou outros elementos estruturais. Box (flexíveis): peça destinada a fixar o eletroduto a uma caixa ou a um eletroduto rígido. Espelho: peça que serve de tampa para caixa de derivação, ou de suporte e remete para dispositivos de acesso externo. Caixa de derivação: caixa utilizada para passagem e / ou ligações de condutores entre si e/ ou a dispositivos nela instalados. Condulete: caixa de derivação para linhas aparentes, dotada de tampa própria. 12 3.0 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO De acordo a NBR IEC 60050, Quadro de Distribuição é o “equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica através de uma ou mais alimentações, e distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição”. Um Quadro de Distribuição (Figura 1) pode ser entendido como o “coração” de uma instalação elétrica, já que distribui energia elétrica por toda a edificação e acomoda os dispositivos de proteção dos diversos circuitos elétricos. Figura 1 – Detalhes Quadro de Distribuição 3.1 QUANTIDADE DE CIRCUITOS Antes da especificação técnica de um Quadro de Distribuição, é preciso dimensioná-lo, começando pela quantidade de circuitos que ele deverá acomodar, obtendo-Se, com essa informação, uma primeira ideia das dimensões e do tipo de quadro. A quantidade de circuitos de uma instalação elétrica depende, entre outros fatores, de sua potencia instalada, da potência unitária das cargas a serem alimentadas, dos critérios 13 adotados na distribuição dos pontos, do maior ou menor conforto elétrico previsto, do grau de flexibilidade que se pretende e da reserva assumida visando possíveis necessidades de reformas ouampliações. Esta previsão de revisão deve obedecer aos critérios definidos na NBR 5410 (Divisão das Instalações): 1. Quadros com até 6 circuitos devem prever espaço reserva para, no mínimo, 2 circuitos; 2. Quadros de 7 a 12 circuitos devem prever espaço reserva para, no mínimo, 3 circuitos; 3. Quadros de 13 a 30 circuitos devem prever espaço reserva para, no mínimo, 4 circuitos; 4. Quadros acima de 30 circuitos devem prever espaço reserva para, no mínimo, 15% dos circuitos. A definição do ponto de em que o quadro de distribuição deve ser instalado não é tratado em nenhuma norma específica, mas a sua localização tem profundo impacto no projeto e, sobretudo, nos custos e na qualidade de energia de instalação. Deste modo, a sua instalação deve ser previamente prevista em projeto e dimensionado de forma a obter menos custo e melhor trabalho de seus componentes instalados. O quadro de distribuição deve estar em lugar de fácil acesso. Exemplo: cozinha, área de serviço e corredores. Em caso de uma manutenção, a localização adequada, irá trazer uma maior facilidade para a execução dos serviços. Obs. Para que o Quadro de Distribuição, em cômodos como cozinha e área de serviço, não venha a atrapalhar a colocação de armários, a sugestão para sua instalação é atrás de portas, desde que não seja porta de correr. De preferência, o mais próximo possível do medidor de energia, ou seja, do ponto de entrada da alimentação elétrica na edificação. Isto é feito para se evitar gastos desnecessários com os condutores que vêm do circuito, do padrão de energia, que são os mais grossos de toda a instalação e, portanto, os mais caros; Ou em locais onde haja maior concentração de cargas de potências elevadas, como por exemplo, cozinhas, áreas de serviço, e ambientes onde possam existir aparelhos de ar condicionado. A determinação e localização dos diversos quadros terminais das instalações de serviço (condomínio) de edifícios de uso coletivo devem atender, além do que foi citado, as seguintes orientações: Deve ser previstos tantos quadros terminais, quantos forem os sistemas de utilidades do edifício. Por Exemplo: Quadro Terminal de Iluminação e Tomadas do Subsolo, Quadro 14 de Iluminação e Tomadas do Pavimento Térreo, Quadro Terminal de Elevadores, Quadro da Piscina e Quadras Esportivas, etc. Em função da ocupação do local e da distribuição de circuitos efetuada, deve-se prever a possibilidade de ampliações futuras, com a utilização de circuitos terminais futuros, ou seja, deve ser previsto espaço vago. Esse espaço é calculado em função da quantidade de circuitos de que o Quadro for efetivamente dotado, sendo que tal necessidade deverá se refletir, ainda na taxa de ocupação dos condutos elétricos e Quadros de Distribuição, conforme estipula a NBR 5410. Locais onde os Quadro de Distribuição não devem ser instalados: - Em banheiros; - No interior de armários, e pela mesma razão, em locais onde possa vir a acomodar prateleiras, gabinetes e móveis em geral; - Acima ou abaixo de pontos de água; - Acima de aparelhos de aquecimento; - Em lances de escada; - Em áreas externas. 3.2 PARTES QUE COMPÕEM O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO - Disjuntor Geral; - Barramentos de interligação das fases; - Barramento de neutro; - Barramento de proteção (terra); - Disjuntores de circuitos terminais; - Estrutura composta de caixa metálica chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobre tampa. 15 Em quadros de distribuição que utilizam barras, é necessário que o material utilizado na fabricação dessas, seja de cobre eletrolítico com elevado grau de pureza (99,9% de cobre). Uma parcela significativa de acidentes envolvendo Quadros de Distribuição é devido ao cobre reprocessado, contendo impureza e/ou subdimensionamento das barras, fatores que estão associados as características da corrente nominal. Quadros de Distribuição montados com barramentos inadequados ou subdimensionados, podem ocasionar aquecimento excessivo, vindo a comprometer a qualidade das conexões, funcionamento dos dispositivos a barra conectados e a ser fonte de incêndio. 3.3 FIXAÇÃO DOS ELETRODUTOS NO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO A fixação dos eletrodutos aos quadros será feita por meio de buchas ou arruelas metálicas, sendo que os furos deverão ser executados com serracopo de aço rápido, e lixadas as bordas Os quadros deverão ser fechados lateral e posteriormente por blindagens e chapas de aço removíveis, aparafusadas na estrutura e frontalmente por portas providas de trinco e fechadura. O envolvimento dos equipamentos deverá ser completo, de modo a proteger contra quaisquer contatos acidentais externos, entrada de pó, penetração de água insetos e roedores. Obs.Identificação de Circuitos: Cada circuito do Quadro de Distribuição deve ser identificado com sua função ou pontos que alimenta. A recomendação é o uso de etiquetas ou marcadores sobre ou mais próximo possível do dispositivo de proteção correspondente, de forma que não provoque dúvidas ao usuário. 3.1 DISJUNTORES DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESARMANDO COM FREQUÊNCIA É necessário verificar se existe algum mau contato elétrico (conexões frouxas) que são sempre fonte de calor, e que afeta a capacidade dos disjuntores. Neste caso, um simples reaperto nas 16 conexões resolverá o problema; O recomendável é a cada seis meses reaperto em todas as conexões. - Há possibilidade que o circuito esteja sobrecarregado com instalação de novas cargas, cujas características de potência são superiores às previstas no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado; Uma medição instantânea com uso de instrumento poderá indicar se os circuitos estão com as correntes equilibradas, assim como a corrente nominal de cada um. - Verificar se não existe nenhum aparelho conectado ao circuito em questão, com problema de isolamento ou mau contato que possa causar fuga de corrente. - Verificar se existe algum disjuntor com aquecimento acima do normal. Isto pode ser provocado por mau contato interno do disjuntor devendo o mesmo ser imediatamente desligado e substituído por outro de igual corrente nominal. 17 4.0 INSTALAÇÕES TELEFÔFICAS 4.1 TIPOS DE REDE INTERNA: - Embutida – Quando as instalações passam por um conduíte ou eletroduto diretamente embutidas na parede; - Aparente – Quando não foi prevista a instalação da linha ou de um ponto telefônico e por este motivo não existe tubulação. Nesses casos o instalador faz a instalação sobre a parede; - Distribuidor Geral (D.G.) – Quando existem mais de cinco linhas telefônicas é exigido o Distribuidor Geral ou D.G. 4.2 ELEMENTOS DE INTERLIGAÇÃO -Emenda com terminadores: É comum nas edificações o uso de roldanas com conectores, sendo neste ponto o PTR, ou seja, Ponto de Transição da Rede de telefonia externa com a telefonia interna. Caso a edificação não possua um DG, a tubulação deverá partir deste ponto. Deve-se tomar o cuidado para a tubulação não ficar vulnerável a penetração de água da chuva, deixando-a curvada para baixo. -BLI (Bloco de Ligação Interna) O BLI ou bloco de ligação interna é um conector utilizado em instalações telefônicas. O BLI usa um sistema de enrolamento do par telefônico em vias metálicas. Caso a edificação possua DG de Entrada com blocos BLI, a tubulação deverá ser iniciada neste ponto sendo distribuída até o local do rack. Deve ser avaliada se a tubulação de entrada até o DG comportará mais um par de fios.Caso seja verificada esta impossibilidade, deverá ser providenciada nova tubulação a partir da entrada até o DG. O DG pode possuir ainda blocos de engate rápido que devem seguir este mesmo projeto de distribuição. 4.3 INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO Depois de analisado todos os detalhes anteriores, analisaremos separadamente cada parte: Parte 1. Edificações com até 4 pontos telefônicos: Neste caso, não existe a necessidade de ser construído um DG. Parte 2. Edificações com 5 pontos telefônicos: Neste caso, se faz necessário a construção de um DG para abrigar a 6º linha a ser instalada. Passos básicos para construção do DG: 18 Número de pontos telefônicos acumulados Diâmetro interno mínimo de eletroduto De 6 a 7 38 mm De 8 a 21 50 mm Acima de 21 Entrada Subterrânea ou consulta à concessionária Tabela 01 – Dimensionamento de tubulações de entrada. Localização -As caixas devem ser localizadas conforme segue: a) Em áreas comuns; b) Preferencialmente em áreas internas e cobertas da edificação; c) Em “halls” de serviços, se houverem; d) Locais devidamente iluminados. -As caixas não devem ser localizadas: a) Em “halls” sociais; b) Em áreas que dificultam o acesso às mesmas; c) No interior de salão de festas; d) Em cubículos de lixeiras; e) Embutidas em paredes à prova de fogo; f) Atrás de portas; g) Em escada enclausurada. As caixas de distribuição e de passagem não pertencentes à prumada telefônica podem ser projetadas dentro de uma área privativa, desde que estejam previstas para atendimento específico dessa área. A regra geral é cada caixa de distribuição atender o andar em que está localizada, um andar acima e um andar abaixo, porém as últimas caixas da prumada podem atender dois andares acima. As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem devem ser instaladas a uma altura de 130 a 150 cm do piso acabado, ao centro das mesmas e devidamente niveladas, conforme Fig. 1: 19 Em frente a cada caixa deve haver um espaço suficiente para abrir sua porta num ângulo mínimo de 90º. As caixas devem estar isentas de restos de argamassa e devidamente limpas. Em área não coberta, a caixa deve ser de alumínio e ter uma proteção conforme mostra. Em paredes onde a face oposta esteja sujeita a intempéries a caixa deve ser de alumínio. PARTE 3. Unidades com mais de 5 pontos telefônicos Neste caso deve existir uma Caixa de distribuição e/ou uma caixa de distribuição Geral. A concessionária de telefonia irá instalar o cabo da linha telefônica até o quadro do DG, e a partir deste ponto até o local do rack na tubulação que deve ser providenciada. 20 CONCLUSÃO O presente trabalho nos garantiu o conhecimento e a busca pelo que seja Eletrodutos e Acessórios para Instalações Elétricas e Telefônicas e Quadros de Distribuição. Através da nossa pesquisa tivemos um crescimento amplo nessa área antes pouco conhecida. Por ser parte importante de qualquer construção, as instalações tem que se fazer presente na vida de qualquer Engenheiro Civil e é através dessa disciplina que teremos uma base sobre o que são projetos elétricos. Foi de grande valia fazer esse trabalho e nos proporcionou novos conhecimentos e experiências. 21 BIBLIOGRAFIA ELETRODUTOS. Disponível em <http://www.eletrodicas.com.br>, Acesso em 25 de setembro de 2013, as 08h33min. ESPECIFICAÇÕES DE ELETRODUTOS DE ACORDO COM A ABNT NBR 5410. Disponível em <http://www.osetoreletrico.com.br>, Acesso em 25 de setembro de 2013, as 09h47min. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. São Paulo, 15º edição. Saraiva, 2013.
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