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B R U N A V E R B E N A | F L C 1 5 3 7 N T R
MARCLEIA DE SOUZA FELIPE
T R AB A L H O D E C O N C L U S Ã O D E C U R SO 
A INSERÇÃO DO (A) NUTRICIONISTA NOS CUIDADOS DA ALERGIA & 
INTOLERANCIA ALIMENTAR
RESUMO
As reações anormais à ingestão de alimentos ou aditivos alimentares são conhecidas como
reações adversas aos alimentos. Essas respostas podem ser específicas como intolerância
alimentar ou alergia alimentar, causam desconforto e vários outros problemas imunológicos. Isso
ocorre porque há mais alimentos alérgenos disponíveis, o que leva a uma exposição maior, o que
leva a uma suscetibilidade a alergias, o que afeta a qualidade de vida. O objetivo geral deste
estudo é Identificar o tratamento e a ação do nutricionista para tratar alergias alimentares, pois a
questão alimentar ainda é considerada um assunto tabu e, portanto, é necessário desmistificar a
questão. Metodologia: pesquisas bibliográficas em plataformas digitais: Lilacs, Scielo, PubMed,
Medline. Os resultados mostram que é necessário entender que as alergias existem e são comuns
para que sejam tratadas com rigor. O nutricionista é um profissional crucial no tratamento de
alergias porque é o profissional responsável e indicado para trabalhar com uma equipe
multiprofissional para aliviar os sintomas e melhorar a alimentação, melhorando assim a
qualidade de vida.
Palavras-chave: Alergias Alimentares, Intolerância. Nutricionistas, Qualidade de vida.
» As reações adversas a alimentos são caracterizadas como reações anormais à ingestão de alimentos ou 
aditivos alimentares. Podem ser categorizados como intolerância alimentar, alergia alimentar (FILHO 
et al., 2014).
» COMO DIFERENCIAR A ALERGIA ALIMENTAR DA INTOLERÂNCIA ALIMENTAR?
» ALERGIA ALIMENTAR Reação específica do organismo que envolve o sistema imunológico. Predisposição
genética, desenvolvimento de um anticorpo específico a um alimento.
» INTOLERÂNCIA ALIMENTAR Reação adversa a alimentos que não envolve o sistema imunológico. É causada
por uma incapacidade ou dificuldade do organismo em digerir, ou metabolizar certos componentes dos alimentos.
» As intolerâncias diferem das alergias pelo fato de que se manifestam apenas quando o alimento é
ingerido; outras palavras, não são patológicas sem experimentação ou ingestão, e não são causadas por
mecanismos imunológicos (WEFFORT, 2011).
Intolerância Alergia
» Para reavaliar o impacto da alimentação na qualidade de vida, prevenir problemas ou até mesmo ajudar
com o tratamento pós-diagnóstico adequado, necessário conhecer esses mecanismos envolvidos. (ASBAI,
2007).
» Isso é especialmente necessário, pois a inserção alimentar adequada pode afetar significativamente o
desenvolvimento da criança e reduzir os danos imunológicos em adultos e idosos (BRASIL, 2016).
» De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Nutrição na Resolução nº 600 de 25 de fevereiro de
2018, que garante a contratação de profissionais em suas áreas de atuação, incluindo nutrição em
alimentação coletiva, que inclui todos os setores de manejo alimentar (CONSELHO FEDERAL DE
NUTRIÇÃO, 2018), o conselho é responsável por monitorar e cobrar o desempenho desses profissionais.
» O nutricionista é crucial no diagnóstico precoce da AA, pois a pessoa alérgica terá que excluir
completamente o alérgenos de seu cardápio, o que leva a um risco significativo de deficiências nutricionais
em vários aspectos da dieta. Portanto, o nutricionista criará uma dieta baseada nas necessidades nutricionais
do paciente (FERREIRA e SEIDMAN, 2007).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
TABELA 1 – Alérgenos e derivados que devem ser evitados em dietas restritivas.
» A Dietoterapia é uma ferramenta do profissional da nutrição que é utilizada para prevenção ou tratamento
de patologias. De acordo com a Portaria no 272/1998 do MS (Ministério da Saúde) e a Resolução RDC
(Resolução da Diretoria Colegiada) no 63/2000 da ANVISA, o nutricionista é responsável por realizar a
Dietoterapia.
» O nutricionista é responsável por avaliar os indicadores nutricionais objetivos e subjetivos, com base em
[...] para identificar riscos ou deficiências nutricionais e a evolução de cada paciente até a alta nutricional
estabelecida pela EMTN, avaliar qualitativamente e quantitativamente as necessidades nutricionais
baseadas na avaliação do estado nutricional do paciente, acompanhar a evolução nutricional do paciente e
participar e promover atividades de treinamento nutricional”. ANVISA (2000).
DIETOTERAPIA NAS ALERGIAS ALIMENTARES
» Na terapia nutricional de exclusão, de 0 a 6 meses, o único tratamento recomendado é o aleitamento
materno; a mãe não deve consumir alérgenos; para maiores de 6 meses, o aleitamento deve ser mantido e as
fórmulas especiais podem ser adicionadas caso necessário, e isso deve ser feito até os 2 anos de idade.
» Segundo (COCCO, et.al, 2009, p.48):O aleitamento materno exclusivo por seis meses, a utilização de
fórmulas hidrolisadas quando a amamentação não é possível ou insuficiente e a introdução de alimentos
sólidos após o quarto mês de vida são apontadas como as principais estratégias na prevenção primária de
doenças alérgicas no que diz respeito à alimentação do primeiro ano de vida. Dado o aumento significativo
da prevalência de condições atópicas em todo o mundo, identificar os lactentes de alto risco e iniciar a
prevenção primária precoce nestas crianças são medidas cruciais para reduzir as possíveis manifestações
clínicas.”
ALEITAMENTO MATERNO E AS ALERGIAS ALIMENTARES
METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS)
» Os métodos e objetivos deste estudo são baseados em pesquisa bibliográfica de caráter qualitativa, A vantagem da
pesquisa bibliográfica reside na necessidade de que o investigador tenha uma compreensão de uma ampla gama de
conhecimentos essenciais para que sua pesquisa seja eficaz (GIL, 1999).
» A coleta e fontes de dados são de plataformas digitais como: Lilacs, Scielo, PubMed, Medline, que incluem a
consulta em livros publicados para discorrer sobre o tema. O objetivo da pesquisa foi aproximar-se da realidade com
os dados examinados, sobre a inserção do (a) nutricionista nos cuidados da alergia e intolerância alimentar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
» O objetivo descrição dos dados desta pesquisa é obter uma revisão da literatura sobre o trabalho dos
nutricionistas. Como resultado, é importante ressaltar que o objetivo deste estudo é explicar o papel do
nutricionista frente a essas alergias e a forma de trabalho a qual pode ser empregada, ​​para prevenir, diagnosticar
e tratar essas condições.
» Conforme o que está citado anteriormente, o que se analisa é uma base de estudos do nutricionista e sua
capacidade de avaliar vários elementos nutricionais de acordo com cada requisito. Porque funciona de forma
diferente para cada indivíduo acometido pelas alergias alimentares, recomenda-se sempre procure uma
Dietoterapia correta para melhorar a qualidade de vida e reduzir o desconforto causado pelas alergias.
Após uma busca em bases de dados digitais, incluindo Lilacs, Scielo, PubMed, Medline e, foram
encontrados 19 artigos. Deste total, 5 artigos foram excluídos por duplicidade; 9 artigos foram
escolhidos para leitura completa, e 5 artigos foram selecionados para uma amostra final.
CONCLUSÃO
AA aumentou significativamente nos últimos anos, mas há pouco material disponível para discutir com mais
clareza seus efeitos nutricionais . Os dados atuais não fornecem mais informações científicas sobre os problemas
que a exclusão de alimentos pode causar, bem como a participação efetiva de um nutricionista para fornecer uma
nutrição completa e que pode de fato fazer uma diferença na qualidade de vida do acometido. Isso ocorre muito
embora se fale sobre a exclusão de alimentos.
As dietas restritivas são a única forma de tratamento já existente e existente no momento , além de garantir
os ganhos nutricionais devido à falta de alimento comum. No entanto, evitar os alimentos da refeição diária é
uma tarefa
difícil.
Os setores de saúde pública não estão preocupados com maior divulgação e abrangência, bem como com o
fornecimento de tratamentos e nutrição específicos para essas alergias. Isso acaba por ser um problema
principalmente para famílias de baixa renda que não têm acesso à informação.
REFERÊNCIAS
___ BRASIL, Ministério da Saúde do Brasil, MS. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Consulta e Extração de Profissionais/ Extração.
____BRASIL, Presidente da República Casa Civil. Lei no 8.234, 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de nutricionista e estabelece outros requisitos.
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COCCO, Renata et. al. O papel da nutrição no primeiro ano de vida sobre a prevenção de doenças alérgicas. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia. Vol. 32. Nº 2, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS – CFN. Resolução CFN nº600, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições,
indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Diário Oficial da União (DOU). 20 abr.
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