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Imprensa Imprensa – os mediadores da sociedade moderna Apesar de existir há séculos, é no rastro da Revolução Industrial, no século 19, que empresários descobriram o potencial lucrativo do jornalismo como negócio e surgem as primeiras publicações nos moldes dos diários de hoje. No último terço do século, a imprensa já se utilizava do telégrafo e a fotografia; havia magnatas da imprensa como Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst; jornais como o classudo The New York Times e o popularesco New York Sun, os sisudos britânicos The Guardian e The Times, agências de notícias como France Presse e Associeted Press. prof. ms. warde marx 2 h t t p : / / m e m o r i a v i r t u a l . n e t / 2 0 0 9 / 0 6 / 1 8 / b r i t i s h - l i b r a r y - f a c u l t a - a r q u i v o s - d e - j o r n a i s - d e s d e - o - s e c u l o - x i x / Imprensa Logo os políticos e seus partidos perceberam o poder dos jornais para influenciar o povo – e proliferaram os jornais de cunho ideológico. E, juntando (interesse por) dinheiro e poder, temos o jornal como meio de comunicação de massa. Estavam aí, também, desde seu início, a publicidade e a propaganda. À medida em que cresce o público do jornal, aumenta o público a quem se dirigem os anúncios e o fluxo de ideias. http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/category/classificados/ http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/tag/1887/prof. ms. warde marx 3 Imprensa No Brasil, somente o século 20 verá surgir uma profissionalização da imprensa, até então atrelada aos mais diversos interesses. A alfabetização em massa, ao longo do século 20, contribui para o crescimento da produção jornalística. prof. ms. warde marx 4 http://www.focandoanoticia.com.br/jornais-e-revistas-antigos-sao- digitalizados-pela-biblioteca-nacional/ h t t p : / / o s a b i a j o r n a l . b l o g s p o t . c o m . b r / 2 0 1 2 / 1 0 / p r o p a g a n d a - e m - j o r n a l - d o - s e c u l o - x i x . h t m l Parafraseando Millôr Fernandes, jornalistas têm muita importância para serem presos, mas nenhuma para serem soltos. A imprensa, seja pela face jornalística, seja pelo viés publicitário, é a vítima óbvia da censura. Exemplo de ambos os casos, O Pasquim, do RJ, teve peças publicitárias e jornalísticas igualmente perseguidas. prof. ms. warde marx 5 A sobrevivência dos veículos impressos impõe transformações. Apesar de mais intenso no jornalismo impresso, o impacto das mudanças na atividade jornalística está em toda parte. Já que nem só de diários, como Folha e Estadão, vive o jornalismo impresso, tenta-se de tudo: convergência com o jornalismo on-line, experiências com jornais gratuitos ou de baixíssimo custo, opção pelo jornalismo interpretativo, segmentação, especialização – tudo isso faz com que pesquisadores, profissionais e diretores de jornais e revistas reflitam muito profundamente. Depois de séculos como principal (e quase única) fonte de informação, o jornalismo impresso começou a sofrer séria concorrência, a partir do século 20, com o surgimento do cinema, rádio etc. e, já na virada para o século 21, a internet parece comprometer ainda mais seu futuro. Será o fim? Será a mesma coisa? prof. ms. warde marx 6 O jornal impresso deve elaborar e concluir suas edições em 24 horas (caso dos diários, que são os principais) e são limitados pelo espaço da folha de papel, ilustradas por, no máximo, fotos de baixa qualidade e/ou infográficos. O digital, o webjornalismo, não tem horário de fechamento, pode realimentar a página com novas informações em minutos, várias vezes ao dia, em tempo real (ou com essa finalidade) e sem limite de espaço, apelando para os links, que remeterão a outras páginas. E ainda pode lançar mão de fotos, som e vídeo. A situação da publicidade, pelas mesmas razões, é ainda pior! prof. ms. warde marx 7 A única saída para alguma forma de enfrentamento está em algo que a alta velocidade e grande variedade de formatos não alcançam: seja na notícia, seja no anúncio, exige-se maior qualidade da informação, análises e opiniões mais acuradas. Isso demanda profissionais altamente qualificados, com sólida cultura geral e específica, cuja credibilidade não será abalada pela “espera” do internauta, pois seu produto é único. E, por isso mesmo, valerá a pena esperar a edição de amanhã. prof. ms. warde marx 8 Comentário sobre o meio jornal, da ANJ A migração de leitores de jornais para a mídia digital, que se intensificou nos países desenvolvidos nos últimos anos, é acompanhada com atenção pelas empresas jornalísticas brasileiras, que vêm se preparando para fornecer ao mercado leitor e publicitário produtos que atendam às necessidades de uma audiência híbrida (impresso e digital) mediante o oferecimento de conteúdos mais ricos e diversificados.” (grifo meu) Fonte: Associação Nacional de Jornais http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/comentarios-sobre-o-meio-jornal prof. ms. warde marx 9
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