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Automação Industrial

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Introdução à 
Automação e ao Controle de 
Processos Contínuos 
CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS 
1 
Definição de Instrumentação 
De acordo com a organização norte-americana Instrument Society of 
America - ISA, um instrumento industrial é: 
 
Todo dispositivo usado para 
direta ou indiretamente 
medir e/ou controlar uma variável. 
 
Nesta definição inclui-se, segundo a ISA, elementos/sensores 
primários, elementos finais de controle, dispositivos 
computacionais, dispositivos elétricos como alarmes, chaves e 
botoeiras. E o termo não se aplica a partes que são componentes 
internos do Instrumento (norma ANSI/ISA-S5.1-1984-R-1992). 
2 
Definição de Instrumentação 
• Ciência que aplica e desenvolve técnicas para 
adequação de instrumentos de medição, 
transmissão, indicação, registro e controle de 
variáveis físicas em equipamentos nos 
processos industriais. 
 
• Conjunto de técnicas para o projeto de 
desenvolvimento e construção de 
equipamentos eletrônicos. 
3 
Definição de Instrumentação 
• INSTRUMENTO 
Equipamento eletrônico que manipula sinais elétricos 
que representam grandezas físicas 
 
• FUNÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO 
 Medição de grandezas físicas 
 Quantificação de grandezas experimentais 
 Monitoramento de variáveis de processos 
 Controle e atuação de sistemas 
 Geração de sinais 
4 
Instrumentação nas indústrias 
5 
Instrumentação nas industrias 
6 
Medição 
As variáveis de processos que são medidas incluem: 
• Pressão, Temperatura, Nível, Vazão, Umidade, 
Velocidade, Movimento, densidade, condutividade, 
pH, luz, qualidade, quantidade, e muito mais. 
 
Os dispositivos que processam ou realizam as 
medições são chamados: 
• Sensores, transdutores, transmissores, indicadores, 
monitores, gravadores, coletores de dados e 
sistemas de aquisição de dados. 
7 
Instrumentação Industrial 
• uma primeira classificação para os instrumentos 
é: 
 
8 
 
9 
Elementos Controladores 
Controladores proporcionam a ação de controle 
necessária para posicionar o EFC em um ponto 
necessário para manter a PV no SP desejado. 
PID (single loop feedback controller) 
DCS (distributed controllers) 
PLC (programmable logic controllers) 
10 
Elementos de Controle 
11 
Classificação dos Instrumentos 
INSTRUMENTOS CLASSIFICADOS POR 
 Função 
Tipo de sinal 
 Tipo de transmissão. 
12 
Classificação dos Instrumentos 
• Função 
Os instrumentos podem estar interligados entre si 
para realizar uma determinada tarefa nos 
processos industriais. 
 
A associação desses instrumentos chama-se 
malha e em uma malha cada instrumento 
executa uma função 
13 
Classificação dos Instrumentos 
• Função 
 
14 
Classificação dos Instrumentos: Função 
 
15 
INSTRUMENTO DEFINIÇÃO 
Detector São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do 
processo. Pode ser ou não parte do transmissor. 
Transmissor Instrumento que tem a função de converter sinais do detector em outra forma 
capaz de ser enviada à distância para um instrumento receptor, normalmente 
localizado no painel. 
Indicador Instrumento que indica o valor da quantidade medida enviada pelo detector, 
transmissor, etc. 
Registrador Instrumento que registra graficamente valores instantâneos medidos ao longo 
do tempo, valores estes enviados pelo detector, transmissor, controlador. Etc. 
Conversor Instrumento cuja função é a de receber uma informação na forma de um sinal, 
alterar esta forma e a emitir como um sinal de saída proporcional ao de entrada. 
Unidade Aritmética Instrumento que realiza operações nos sinais de valores de entrada de acordo 
com uma determinada expressão e fornece uma saída resultante da operação. 
Integrador Instrumento que indica o valor obtido pela integração de quantidades medidas 
sobre o tempo. 
Controlador Instrumento que compara o valor medido com o desejado e, baseado na 
diferença entre eles, emite sinal de correção para a variável manipulada afim de 
que essa diferença seja igual a zero. 
Elemento Final de 
Controle 
Dispositivo cuja função é modificar o valor de uma variável que leve o processo 
ao valor desejado. 
Classificação dos Instrumentos 
• Segundo a Utilização de Fontes de Energia: 
Passivos: utilizam a energia do próprio meio, ou energia 
humana/animal para funcionarem. 
Instrumentos de medição deste tipo devem ser adequadamente 
dimensionados para minimizar a interferência sobre a 
variável a ser medida, devido ao fato de absorverem energia 
do próprio meio para seu funcionamento. 
Termômetro de mercúrio; 
Manômetro de tubo em U; 
Régua milimétrica; 
Válvula manual ( torneira); 
Hidrômetro doméstico. 
16 
Classificação dos Instrumentos 
• Hidrômetro residencial 
17 
Classificação dos Instrumentos 
• Segundo a Utilização de Fontes de Energia: 
Ativos: utilizam outra fonte de energia para o seu 
funcionamento. 
 
• Instrumentos Eletrônicos usados para medir 
grandezas mecânicas, hidráulicas e térmicas; 
 Válvulas pneumáticas; 
 Bombas centrífugas. 
18 
Classificação dos Instrumentos 
• Tipo de Sinais produzidos ou manipulados: 
Os equipamentos podem ser agrupados conforme 
o tipo de sinal transmitido ou o seu suprimento 
Pneumático 
Hidráulico 
Elétrico 
19 
Classificação dos Instrumentos 
• Sinais de pneumáticos 
 
sinais produzidos por alteração da pressão do ar (ou gás) num tubo de sinal 
proporcional à mudança medido em uma variável de processo. 
 
Faixa padrão da indústria comum: 3 -15 psi (0.2 a 1.0 kgf/cm2) 
– 3 corresponde ao valor limite inferior (LRV) 
– 15 corresponde ao valor superior da faixa (URV). 
 
Sinalização pneumático ainda é comum. No entanto, desde o advento de 
instrumentos eletrônicos na década de 1960, a redução dos custos 
envolvidos na instalação de fios de sinal elétrico através de uma planta ao 
invés de instalar tubos de ar comprimido, fez a tecnologia de sinal 
pneumática menos atrativa. 
20 
Classificação dos Instrumentos 
• Pneumático 
 
21 
Classificação dos Instrumentos 
• Sinais Hidráulicos 
 
Similar ao tipo pneumático e com desvantagens 
equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se da variação 
de pressão exercida em óleos hidráulicos para 
transmissão de sinal. 
 
São especialmente utilizados em aplicações onde o 
torque elevado é necessário ou quando o processo 
envolve pressões elevadas. 
22 
Classificação dos Instrumentos 
• Hidráulicos 
23 
Classificação dos Instrumentos 
• Sinais Analógicos / Elétricos 
São feitos utilizando sinais elétricos de corrente ou tensão. 
São largamente usados em todas as indústrias, onde não ocorre 
risco de explosão. 
Assim como na transmissão pneumática, o sinal é linearmente 
modulado em uma faixa padronizada representando o 
conjunto de valores entre o limite mínimo e máximo de uma 
variável de um processo qualquer. 
Padrões utilizados: 
 Sinais Contínuos (4 – 20 mA ou 
 1 – 5 V ou 
 0 – 10 V ou 
 0 – 24 V) 
24 
Classificação dos Instrumentos 
• Elétricos 
25 
Classificação dos Instrumentos 
• Sinais Digitais: correspondem aos níveis ou valores que são 
combinados de maneiras específicas para representar variáveis de 
processo e também carregam outras informações, tais como 
informações de diagnóstico discretos. 
A metodologia utilizada para combinar os sinais digitais é referido 
como protocolo.Os fabricantes podem usar um protocolo digital livre ou de 
propriedade. Protocolos abertos são aqueles que qualquer um que 
está desenvolvendo um dispositivo de controle pode usar. 
Protocolos proprietários são de propriedade de empresas 
específicas, e só pode ser utilizado com sua permissão. 
Protocolos digitais abertos incluem o HART (Highway Addressable 
Remote Transduce) protocolo FOUNDATION ™ Fieldbus, Profibus, 
DeviceNet®, e o protocolo Modbus®. 
26 
Classificação dos Instrumentos 
• Digital 
27 
Padrões de Transmissão de Sinais 
Padrões de envio de sinais de medições/comandos 
em Instrumentação Industrial: 
Sinais de pressão : 3 psi a 15 psi (libras por 
polegada quadrada); 
Sinais de corrente : 4 mA a 20 mA; 
Sinais de tensão : 1 V a 5 V. 
O valor mínimo enviado diferente de zero possibilita 
testar se o instrumento está funcionando, mesmo 
que o valor da medição ou do comando seja nulo. 
28 
Visão de Automação de Processos 
• O processo é "a parte de uma operação de 
automação que utiliza energia mensurável por 
alguma qualidade, tais como pressão, 
temperatura, nível, vazão, (e muitas outras) 
para produzir mudanças na qualidade ou na 
quantidade de algum material ou energia". 
29 
Exemplo da Temperatura do Processo 
• Objetivo deste processo : manter constante a 
temperatura do banho de água. 
30 
Terminologia do processo de Temperatura 
Processo: temperatura do meio no reator 
Meios de medição: Termômetro. (Indicador de Temperatura, TI) 
Set Point - SP : A temperatura do processo é mantido num valor 
desejado 
Elemento Final de controle: válvula de controle, através da qual 
passa vapor (agente de controle) que é usado para variar a 
temperatura pela abertura e fechamento da mesma. 
31 
Processo do Nível 
• O objetivo do controle : manter um nível constante do 
fluido no interior do tanque (por exemplo, 100 litros ± 20 
litros). A válvula manual é aberta e fechada a fim de 
manter o nível do tanque desejado. 
32 
Processo do Nível... cont. 
• Processo: Nível 
• Variável Controlada: Pressão no fundo do reservatório 
• Ponto de Controle: O nível do fluído no tanque (SP = 100 L) 
• Meios de Medição: Indicador de Nível 
• Agente de Controle : Volume do fluído estocado 
• Variável manipulada : Taxa do fluído (gpm) 
33 
Representação Básica de um Processo 
• O processo é mantido no ponto desejado (SP), 
alterando o EFC com base no valor do PV 
34 
Representação Básica de um Processo 
• O elemento de medição fornece o sinal padronizado 
que representa o estado do processo, ou seja, se o 
processo está no ponto desejado. 
35 
Conceito de Controle de Processos 
• Em todos os processos industriais é indispensável o 
controle das variáveis, tais como: PRESSÃO, NÍVEL, 
VAZÃO, TEMPERATURA, pH, CONDUTIVIDADE, 
VELOCIDADE, UMIDADE, etc. Sendo assim, para que 
haja um perfeito controle, empregasse em alguns 
sistemas: 
 
Sistema em malha aberta; 
Sistema em malha fechada. 
36 
Sistema em Malha Aberta 
• Informação sobre a variável controlada não é 
utilizada para ajustar qualquer das variáveis de 
entrada. 
• Exemplo: Trocador de Calor 
37 
Sistema em Malha Fechada 
• Variáveis controladas sofrem correções a medida que 
as variáveis de entrada são atuadas. 
• Exemplo: Controle Manual do Trocador de calor 
38 
Sistema em Malha Fechada Manual (Blocos) 
• Malha fechada (ou controle manual) é usado quando 
ocorre uma mudança muito pequena na variável de 
processo (PV). 
39 
Sistema em Malha Fechada 
• Variáveis controladas sofrem correções a medida que 
as variáveis de entrada são atuadas. 
• Exemplo: Controle Automático do Trocador de calor 
40 
Sistema em Malha Fechada (Blocos) 
• Malha fechada ou de controle realimentado fornece 
uma ação corretiva baseada no desvio entre o PV e 
SP 
41 
Malha de Controle Feedback 
O TT fornece o sinal (PV), que representa o estado do 
processo sendo controlado. O TIC compara o PV com o 
SP e abre e fecha o EFC para manter o processo em 
equilíbrio. 
42 
1. Temperatura do 
Processo 
2. Elemento de Medição 
3. Controlador 
4. Elemento Final de 
Controle 
Instrumentos / Equipamentos 
São os componentes físicos que estão contidos no Processo, 
compondo todas as suas partes funcionais. 
 
 Equipamentos - Bombas, vasos, tanques, vibradores, 
colunas, misturadores, pasteurizadores, silos, motores, 
clarificadoras, biorreatores, máquinas diversas e muitos 
outros. 
 
 Instrumentos - Indicadores, controladores, registradores, 
sensores, variadores, atuadores, transmissores, 
conversores, válvulas de controle, etc. 
43 
Conceitos: Introdução 
Simbologia / Nomenclatura 
 
 Desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem 
por finalidade a representação de forma, dimensão e posição 
de objetos de acordo com as diferentes necessidades 
requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e 
também da arquitetura. 
 Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, 
números, símbolos, indicações escritas e normalizadas 
internacionalmente, o desenho técnico é definido como 
linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. 
 Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a 
execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho 
técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas 
figuras planas (bidimensionais) para representar formas 
espaciais. 
44 
Conceitos: Introdução 
Simbologia / Nomenclatura 
 
 O desenho de projeto se tornou um meio universal 
de representação de produtos e/ou processos 
amparado por normas internacionais e/ou 
nacionais, representando um contrato legal entre 
fornecedor e cliente. 
 
 Todo engenheiro ou técnico tem o dever de 
consultar as normas delineativas do projeto ao 
qual está envolvido. A negligência ou 
desconhecimento normativo é uma das principais 
causas de erros nos projetos industriais. 
45 
Conceitos: Introdução 
Simbologia / Nomenclatura: Utilização 
 
 Sempre que qualquer referência a um instrumento 
ou uma função de um sistema de controle for 
necessária. 
 
Exemplo: Projetos, Exemplos didáticos, Material 
técnico, Diagramas, Descrições funcionais, 
Diagrama de fluxo, Especificações, Identificação de 
instrumentos (nomes) e funções de controle, 
Instalação, instruções de operação e manutenção, 
desenhos e registros. 
46 
Conceitos: NORMA 
A norma destina-se a fornecer informações para que 
qualquer pessoa possa entender as maneiras de 
medir e controlar o processo. 
 
Não constitui pré-requisito para esse entendimento 
um conhecimento profundo/detalhado de um 
especialista em instrumentação. 
47 
A Instrumentação Industrial possui Fortíssimas 
Bases Técnicas Padronizadas a Níveis Mundiais 
• ANSI ( American National Standard Institute ) 
• API ( American Petroleum Institute ) 
• ASME ( American Society of Mechanical Engineers ) 
• ASTM ( American Society for Testing & Materials ) 
• BSI ( British Standards Institution ) 
• ISA ( International Society for Measurement & Control ) 
• ISO ( International Standard Organization ) 
• DIN ( Deutsches Institut für Normung ) 
• DNV ( Det Norske Veritas ) & BV ( Bureau Veritas ) 
• JIS ( Japanese Industrial Standards ) 
 
Além das normas técnicas internas de empresas multinacionais 
de petróleo, Gás & Óleo, Montadoras automobilísticas, 
Aeronáuticas, Estaleiros, Sidero-Metalúrgicas, Químicas, 
Papel & Celulose. 
48 
Normas 
A hierarquia das normas no Brasil é a seguinte: 
 
1. Lei ou portaria (INMETRO edita as leis técnicas), 
2. Normas ABNT, que edita as normas técnicas no Brasil, 
3. Normas OIML (ORGANISATION INTERNATIONALEDE MÉTROLOGIE LÉGALE) 
4. Normas ISO/IEC (IEC faz as normas técnicas da ISO), 
5. Normas ISA, API, DIN e outras nacionais de outros países, 
6. Normas internas de empresas, como Petrobras, Braskem, Vale (que 
só podem ser usadas internamente, pois não podem competir com 
as normas da ABNT). 
 
Embora a precedência da norma ISA esteja na quinta posição (mas 
não significa que seja de quinta categoria), a norma ISA 5.1, 
Símbolos e Identificação de Instrumentos, é usada como padrão e 
obrigatório no mundo e no Brasil. 
49 
Normas 
• ISA 5.1 – Instrumentation Symbols & Identification 
• ISA 5.2 – Binary Logic Diagrams for Process Operations 
• ISA 5.3 – Graphic Symbols for Distributed Control / Shared 
Display Instrumentation, Logic & Computer System 
• ISA 5.4 – Instrument Loop Diagrams 
• ISA 5.5 – Graphic Symbols for Process Displays 
• ISA 5.6 – Functional Requirements Documentation for 
Control Software Applications 
• ISA 12.1 – Definitions & Information Pertaining to Electrical 
Equipments in Harzadous (Classified) Locations 
• ISA 99 – Security for Industrial Automation & Control Sys – 
Part 1: Terminology, Concepts & Models 
• ISA TR 99 – Security for Industrial Automation Control 
System. 
50 
FLUXOGRAMA DE PROCESSO 
Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos, 
não projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, 
equipamentos e acessórios de uma instalação 
industrial. 
Devido à complexidade de uma planta industrial típica, 
normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos 
de trabalho. 
Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o 
funcionamento de um determinado sistema, 
desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção 
ou montagem. 
Do ponto de vista do processo, representam a classe de 
desenhos mais importante da instalação, devendo 
necessariamente contemplar o projeto básico. 
51 
FLUXOGRAMAS DE PROCESSO 
1. Fluxogramas de blocos (block flow diagrams – BFD) 
2. Fluxograma de Processo (Process flow Diagram – PFD) 
3. Diagrama de Processo e Instrumento (P&ID) 
4. Fluxograma de Utilidade (Utility Flow Diagram – UFD) 
5. Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram 
– EFD) 
6. Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram 
MFD) 
7. Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram – SFD) 
52 
Fluxogramas de blocos (BFD) 
( Block Flow Diagrams – BFD ) 
Numa fase inicial 
• Fornecer uma visão geral de um processo complexo ou planta 
• Blocos que representam processos individuais ou de grupos de operações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Carvão carbonização diagrama de fluxo de bloco. As quantidades são em lb por hr. 
 
53 
Fluxogramas de blocos (BFD) 
• Diagrama de blocos do processo de obtenção 
siderúrgica do ferro. 
54 
Fluxogramas de processos (PFD) 
Fluxograma de Processo PFD – (Process Flow Diagram ) 
 
Diagramas PFD são normalmente divididos em 2 partes 
Operac.: 
• Representação Gráfica dos Processos demonstrando, 
a priori,equipamentos, Linhas de fluxo e Aplicações 
Operacionais; 
 
• Tabelas Técnicas com dados dos processos constando 
apenas dados operacionais atualizados dos 
processos. 
55 
Fluxogramas de processos (PFD) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Obs.: demasiado detalhes, precisa de uma tabela de balanço de material e energia 
 
 
56 
Fluxogramas de processos (PFD) 
• Fluxograma do processo de produção de biodiesel 
 
57 
 
58 
Interpretação do PFD 
• Como se interpreta um PFD? 
 
• símbolos e equipamentos 
• códigos de equipamentos 
• sinalizadores de fluxo 
59 
Diagrama de Fluxo de Processos (PFD) 
• FLUXOGRAMA DO PROCESSO 
60 
Diagrama de Processo e Instrumentação ( 
P&ID) 
 
61 
Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) 
• P & ID é a última etapa do projeto do processo e serve como um 
guia p/ aqueles (?), que serão responsáveis pelo projeto final e 
construção. 
 
• O diagrama de tubulação e instrumentação (P & ID) ou diagrama 
de fluxo de mecânica (MFD) fornecem as informações necessárias 
para engenheiros iniciarem o planejamento para a construção da 
usina. 
 
• Não inclui: 
1) Condições operacionais T, P 
2) Vazões 
3) Locais de equipamentos 
4) Roteamento de tubo 
 a. comprimentos de tubulação 
 b. acessórios para tubos 
5) Suportes, estruturas e fundações 
62 
Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) 
O que inclui: 
 
• Para Equipamento: Mostra todas as peças (unidades de 
reposição, unidades paralelas, detalhes resumo de cada 
unidade), 
 
• Para tubulação: Inclui todas as linhas (drenos, conexões de 
amostras e especifica o tamanho (usa tamanhos padrão), 
materiais de construção, isolamento (espessura e tipo), 
 
• Para Instrumentos: Identifica indicadores, registradores, 
controladores... 
 
• Para utilitários: Identifica utilitários de entrada, saída, saída 
utilitários para instalações de tratamento de resíduos. 
63 
Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) 
 
64 
Nomenclatura de equipamentos industriais 
TAG: é um código alfanumérico cuja finalidade é a de 
identificar alfanumérico, equipamentos ou instrumentos, 
dentro de uma planta de processos. 
No caso de equipamentos, formado pelo nome da área, tipo do 
equipamento e um número sequencial, caso haja mais de 
um equipamento do mesmo tipo na mesma área, separados 
por hífens, o que totaliza de seis a oito caracteres. Muitas 
empresas adotam tags mais longos de 12 ou mais caracteres. 
65 
Nomenclatura de equipamentos industriais 
 
66 
Nomenclatura de equipamentos industriais 
• Equipment Codes 
67 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
68 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
69 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
70 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
71 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
72 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
73 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
74 
SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 
 
75 
Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle 
Regras básicas: 
O nome de um instrumento é formado por: 
1. Conjunto de letras que o identificam funcionalmente 
• Primeira letra: identifica a variável medida pelo 
instrumento. 
• Letras subsequentes: descrevem funcionalidades 
adicionais do instrumento. 
2. Número 
• Identifica o instrumento com uma malha de controle. 
• Todos os instrumentos da mesma malha devem 
apresentar o mesmo número. 
 
76 
Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle 
EXEMPLO: 
Instrumento - Registrador controlador de temperatura. 
77 
Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle 
Instrumento - Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A 
 
1. As letras usadas na identificação estão codificadas na tabela anterior. 
2. O que interessa na identificação é a função e não a construção do instrumento. 
3. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de vazão é identificado 
como FR. 
4. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de um transmissor 
de nível são denominados: LI e LS. 
5. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida. Uma válvula 
de controle que varia uma vazão para controlar um nível é denominada LV. 
6. Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C (Control) deve preceder V 
(Valve): Válvula de controle Manual: HCV 
7. As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que modificam. 
8. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao desenho 
círculo concêntricos tangenciais. 
9. O número de letras não deve ultrapassar a 4. Se o instrumento é registrador e 
indicadorda mesma variável, o I de Indicador pode ser omitido. 
10. Todas as letras devem ser MAIÚSCULAS. 78 
Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle 
Exemplo: Um controlador de temperatura com 
chave de nível alto. O instrumento pode ser 
designado como 
79 
Alarmes 
• A localização dos identificadores de alarme é deixada ao 
critério e conveniência do utilizador. Mas, geralmente são 
instalados na sala de controle acessível ao operador. 
Ex. Pressão: PAH (High / Alta) 
 PAL (Low / Baixo) 
 dP/dt (Rate of change / Taxa) 
 PDA (Deviation from set point / Erro) 
80 
Alarmes 
• Alarmes na saída do controlador deve usar um 
identificador indefinido representado pela letra X, Ex.: 
 XAH (High) 
 XAL (Low) 
 d/dt (Rate of change) 
81 
Malhas de Controle 
• Se uma malha possui mais de um instrumento com 
a mesma identificação, então adiciona-se um sufixo 
à malha: FV-2A, FV-2B, etc. Para o caso de registro 
de temperatura multiponto utiliza-se: TE-25-01, TE-
25-02, TE-25-03, etc. 
 
• Em fluxogramas não é obrigatório identificar todos 
os elementos de uma malha. Por exemplo, uma 
placa de orifício, uma válvula e elementos 
primários de temperatura podem ser omitidos para 
se representar instrumentos mais importantes. 
82 
Símbolos para Linhas de Instrumentação 
 
83 
Símbolos para linhas de Instrumentação 
Simbologias 
O tipo do suprimento é designado por duas linhas 
em cima da linha de alimentação: 
84 
• Tabela 1 – Símbolos gerais de instrumentos 
85 
• Tabela 1 – Símbolos gerais de instrumentos (cont.) 
 
86 
• Tabela 2 – Símbolos gerais de instrumentos 
87 
• Tabela 2 Símbolos gerais de instrumentos (cont. ) 
88 
• Tabela 3 – Símbolos e Funções de Processamento de Sinais 
89 
Exemplos: 
 
90 
 
91 
 
92 
 
93 
Exemplos 
• PI = Indicador de Pressão 
 “P" é a variável medida (Pressão) 
 “I“ é a função de informação ou passiva. 
 Neste caso pode-se ter vários tipos de instrumentos. Desde um 
manômetro mecânico à instrumentos eletrônicos sofisticados. 
 Note que ao indicar PI em um fluxograma a intenção é descrever 
que naquele determinado ponto deseja-se somente indicar a 
pressão, independentemente do tipo de instrumento utilizado. 
• TI = Indicador de Temperatura 
• LI = Indicador de Nível 
• SI = Indicador de Velocidade 
• RI = Indicador de Radioatividade 
• MI = Indicador de Umidade 
• AI = Indicador de Condutividade, ou pH, ou 02 etc. 
• VI = Indicador de Viscosidade 
94 
Exemplos 
• PIC = Indicador Controlador de Pressão 
 Neste caso a função final é o controle de uma malha, portanto, 
a letra "C" da coluna “função final". A letra "I” é somente 
uma função passiva mencionando que o instrumento 
também esta indicando de alguma forma a variável "P" 
pressão. 
 
• TIC = Indicador Controlador de Temperatura 
• LIC = Indicador Controlador de Nível 
• FIC = Indicador Controlador de Vazão 
• JIC = Indicador Controlador de Potência 
• SIC = Indicador Controlador de Velocidade 
• BIC = Indicador Controlador de Queima ou Combustão 
 (queimadores de caldeiras ou fomos ou outros) 
95 
Exemplos 
• HV = Válvula de controle manual 
 A letra “V” indica a função final e a letra “H” indica a 
variável inicial. 
 
• LCV = Válvula de controle de nível auto-operada 
 Neste exemplo a letra “C” pode estar indicando que a 
válvula é auto-operada. 
 
• LV = Válvula de nível 
 Geralmente esta notação determina que se trata de uma 
válvula de controle proporcional. 
96 
Exemplos 
 
97 
Exemplo 1: Descreva os símbolos mostrados 
nas seguintes figuras 
 
98 
Solução: 
 
99 
Exemplo 2: Controle em cascata – o controlador 
de vazão tem o seu ponto de controle fixado por 
um controlador de nível 
 
100 
Solução: 
 
101 
Exemplo 3: Controlador indicador de 
temperatura 
 
102 
Solução: 
 
103 
Exemplo 4: Indicador diferencial de 
temperatura 
 
104 
Solução: 
 
105 
Exemplo 5: Controle diferencial de nível do poço através de 
partidas e paradas da bomba pelo LC-107 e LC-106 que 
também acionam as lâmpadas pilotos de nível alto e baixo. 
Os alarmes de nível alto e baixo são atuados por LSHL-105 
 
106 
Solução: 
 
107 
Exemplo 6: Descreva todos os instrumentos e 
equipamentos apresentados no seguinte P&ID. 
 
108 
Solução: 
• 
109 
Criando Fluxogramas 
• No Power Point 
Fluxogramas são bons para mostrar um projeto passo a passo, por 
exemplo. 
110 
Passo 1: Abra o 
PowerPoint e mude 
o layout da página 
para Em branco 
Passo 2: Ative as 
grades para 
orientar-se 
durante o desenho 
dos objetos 
Passo 3: Para 
acessar os objetos 
do fluxograma, 
clique em Formas: 
Criando Fluxogramas 
• No Microsoft Visio 
• Criar fluxogramas para documentar procedimentos, 
analisar processos, indicar fluxo de trabalho ou de 
informações, controlar custo e eficiência, etc. 
111 
Criando Fluxogramas 
• No Microsoft Visio 
112 
Criando Fluxogramas 
• Engenharia 
113 
Criando Fluxogramas 
• Em Engenharia escolher o Diagrama de 
Tubulação e Instrumentação. 
114 
Criando Fluxogramas 
 
115 
Criando Fluxogramas 
 
116 
Criando Fluxogramas (outros programas) 
 
117

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