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Introdução à Automação e ao Controle de Processos Contínuos CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS 1 Definição de Instrumentação De acordo com a organização norte-americana Instrument Society of America - ISA, um instrumento industrial é: Todo dispositivo usado para direta ou indiretamente medir e/ou controlar uma variável. Nesta definição inclui-se, segundo a ISA, elementos/sensores primários, elementos finais de controle, dispositivos computacionais, dispositivos elétricos como alarmes, chaves e botoeiras. E o termo não se aplica a partes que são componentes internos do Instrumento (norma ANSI/ISA-S5.1-1984-R-1992). 2 Definição de Instrumentação • Ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos nos processos industriais. • Conjunto de técnicas para o projeto de desenvolvimento e construção de equipamentos eletrônicos. 3 Definição de Instrumentação • INSTRUMENTO Equipamento eletrônico que manipula sinais elétricos que representam grandezas físicas • FUNÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO Medição de grandezas físicas Quantificação de grandezas experimentais Monitoramento de variáveis de processos Controle e atuação de sistemas Geração de sinais 4 Instrumentação nas indústrias 5 Instrumentação nas industrias 6 Medição As variáveis de processos que são medidas incluem: • Pressão, Temperatura, Nível, Vazão, Umidade, Velocidade, Movimento, densidade, condutividade, pH, luz, qualidade, quantidade, e muito mais. Os dispositivos que processam ou realizam as medições são chamados: • Sensores, transdutores, transmissores, indicadores, monitores, gravadores, coletores de dados e sistemas de aquisição de dados. 7 Instrumentação Industrial • uma primeira classificação para os instrumentos é: 8 9 Elementos Controladores Controladores proporcionam a ação de controle necessária para posicionar o EFC em um ponto necessário para manter a PV no SP desejado. PID (single loop feedback controller) DCS (distributed controllers) PLC (programmable logic controllers) 10 Elementos de Controle 11 Classificação dos Instrumentos INSTRUMENTOS CLASSIFICADOS POR Função Tipo de sinal Tipo de transmissão. 12 Classificação dos Instrumentos • Função Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais. A associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função 13 Classificação dos Instrumentos • Função 14 Classificação dos Instrumentos: Função 15 INSTRUMENTO DEFINIÇÃO Detector São dispositivos com os quais conseguimos detectar alterações na variável do processo. Pode ser ou não parte do transmissor. Transmissor Instrumento que tem a função de converter sinais do detector em outra forma capaz de ser enviada à distância para um instrumento receptor, normalmente localizado no painel. Indicador Instrumento que indica o valor da quantidade medida enviada pelo detector, transmissor, etc. Registrador Instrumento que registra graficamente valores instantâneos medidos ao longo do tempo, valores estes enviados pelo detector, transmissor, controlador. Etc. Conversor Instrumento cuja função é a de receber uma informação na forma de um sinal, alterar esta forma e a emitir como um sinal de saída proporcional ao de entrada. Unidade Aritmética Instrumento que realiza operações nos sinais de valores de entrada de acordo com uma determinada expressão e fornece uma saída resultante da operação. Integrador Instrumento que indica o valor obtido pela integração de quantidades medidas sobre o tempo. Controlador Instrumento que compara o valor medido com o desejado e, baseado na diferença entre eles, emite sinal de correção para a variável manipulada afim de que essa diferença seja igual a zero. Elemento Final de Controle Dispositivo cuja função é modificar o valor de uma variável que leve o processo ao valor desejado. Classificação dos Instrumentos • Segundo a Utilização de Fontes de Energia: Passivos: utilizam a energia do próprio meio, ou energia humana/animal para funcionarem. Instrumentos de medição deste tipo devem ser adequadamente dimensionados para minimizar a interferência sobre a variável a ser medida, devido ao fato de absorverem energia do próprio meio para seu funcionamento. Termômetro de mercúrio; Manômetro de tubo em U; Régua milimétrica; Válvula manual ( torneira); Hidrômetro doméstico. 16 Classificação dos Instrumentos • Hidrômetro residencial 17 Classificação dos Instrumentos • Segundo a Utilização de Fontes de Energia: Ativos: utilizam outra fonte de energia para o seu funcionamento. • Instrumentos Eletrônicos usados para medir grandezas mecânicas, hidráulicas e térmicas; Válvulas pneumáticas; Bombas centrífugas. 18 Classificação dos Instrumentos • Tipo de Sinais produzidos ou manipulados: Os equipamentos podem ser agrupados conforme o tipo de sinal transmitido ou o seu suprimento Pneumático Hidráulico Elétrico 19 Classificação dos Instrumentos • Sinais de pneumáticos sinais produzidos por alteração da pressão do ar (ou gás) num tubo de sinal proporcional à mudança medido em uma variável de processo. Faixa padrão da indústria comum: 3 -15 psi (0.2 a 1.0 kgf/cm2) – 3 corresponde ao valor limite inferior (LRV) – 15 corresponde ao valor superior da faixa (URV). Sinalização pneumático ainda é comum. No entanto, desde o advento de instrumentos eletrônicos na década de 1960, a redução dos custos envolvidos na instalação de fios de sinal elétrico através de uma planta ao invés de instalar tubos de ar comprimido, fez a tecnologia de sinal pneumática menos atrativa. 20 Classificação dos Instrumentos • Pneumático 21 Classificação dos Instrumentos • Sinais Hidráulicos Similar ao tipo pneumático e com desvantagens equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se da variação de pressão exercida em óleos hidráulicos para transmissão de sinal. São especialmente utilizados em aplicações onde o torque elevado é necessário ou quando o processo envolve pressões elevadas. 22 Classificação dos Instrumentos • Hidráulicos 23 Classificação dos Instrumentos • Sinais Analógicos / Elétricos São feitos utilizando sinais elétricos de corrente ou tensão. São largamente usados em todas as indústrias, onde não ocorre risco de explosão. Assim como na transmissão pneumática, o sinal é linearmente modulado em uma faixa padronizada representando o conjunto de valores entre o limite mínimo e máximo de uma variável de um processo qualquer. Padrões utilizados: Sinais Contínuos (4 – 20 mA ou 1 – 5 V ou 0 – 10 V ou 0 – 24 V) 24 Classificação dos Instrumentos • Elétricos 25 Classificação dos Instrumentos • Sinais Digitais: correspondem aos níveis ou valores que são combinados de maneiras específicas para representar variáveis de processo e também carregam outras informações, tais como informações de diagnóstico discretos. A metodologia utilizada para combinar os sinais digitais é referido como protocolo.Os fabricantes podem usar um protocolo digital livre ou de propriedade. Protocolos abertos são aqueles que qualquer um que está desenvolvendo um dispositivo de controle pode usar. Protocolos proprietários são de propriedade de empresas específicas, e só pode ser utilizado com sua permissão. Protocolos digitais abertos incluem o HART (Highway Addressable Remote Transduce) protocolo FOUNDATION ™ Fieldbus, Profibus, DeviceNet®, e o protocolo Modbus®. 26 Classificação dos Instrumentos • Digital 27 Padrões de Transmissão de Sinais Padrões de envio de sinais de medições/comandos em Instrumentação Industrial: Sinais de pressão : 3 psi a 15 psi (libras por polegada quadrada); Sinais de corrente : 4 mA a 20 mA; Sinais de tensão : 1 V a 5 V. O valor mínimo enviado diferente de zero possibilita testar se o instrumento está funcionando, mesmo que o valor da medição ou do comando seja nulo. 28 Visão de Automação de Processos • O processo é "a parte de uma operação de automação que utiliza energia mensurável por alguma qualidade, tais como pressão, temperatura, nível, vazão, (e muitas outras) para produzir mudanças na qualidade ou na quantidade de algum material ou energia". 29 Exemplo da Temperatura do Processo • Objetivo deste processo : manter constante a temperatura do banho de água. 30 Terminologia do processo de Temperatura Processo: temperatura do meio no reator Meios de medição: Termômetro. (Indicador de Temperatura, TI) Set Point - SP : A temperatura do processo é mantido num valor desejado Elemento Final de controle: válvula de controle, através da qual passa vapor (agente de controle) que é usado para variar a temperatura pela abertura e fechamento da mesma. 31 Processo do Nível • O objetivo do controle : manter um nível constante do fluido no interior do tanque (por exemplo, 100 litros ± 20 litros). A válvula manual é aberta e fechada a fim de manter o nível do tanque desejado. 32 Processo do Nível... cont. • Processo: Nível • Variável Controlada: Pressão no fundo do reservatório • Ponto de Controle: O nível do fluído no tanque (SP = 100 L) • Meios de Medição: Indicador de Nível • Agente de Controle : Volume do fluído estocado • Variável manipulada : Taxa do fluído (gpm) 33 Representação Básica de um Processo • O processo é mantido no ponto desejado (SP), alterando o EFC com base no valor do PV 34 Representação Básica de um Processo • O elemento de medição fornece o sinal padronizado que representa o estado do processo, ou seja, se o processo está no ponto desejado. 35 Conceito de Controle de Processos • Em todos os processos industriais é indispensável o controle das variáveis, tais como: PRESSÃO, NÍVEL, VAZÃO, TEMPERATURA, pH, CONDUTIVIDADE, VELOCIDADE, UMIDADE, etc. Sendo assim, para que haja um perfeito controle, empregasse em alguns sistemas: Sistema em malha aberta; Sistema em malha fechada. 36 Sistema em Malha Aberta • Informação sobre a variável controlada não é utilizada para ajustar qualquer das variáveis de entrada. • Exemplo: Trocador de Calor 37 Sistema em Malha Fechada • Variáveis controladas sofrem correções a medida que as variáveis de entrada são atuadas. • Exemplo: Controle Manual do Trocador de calor 38 Sistema em Malha Fechada Manual (Blocos) • Malha fechada (ou controle manual) é usado quando ocorre uma mudança muito pequena na variável de processo (PV). 39 Sistema em Malha Fechada • Variáveis controladas sofrem correções a medida que as variáveis de entrada são atuadas. • Exemplo: Controle Automático do Trocador de calor 40 Sistema em Malha Fechada (Blocos) • Malha fechada ou de controle realimentado fornece uma ação corretiva baseada no desvio entre o PV e SP 41 Malha de Controle Feedback O TT fornece o sinal (PV), que representa o estado do processo sendo controlado. O TIC compara o PV com o SP e abre e fecha o EFC para manter o processo em equilíbrio. 42 1. Temperatura do Processo 2. Elemento de Medição 3. Controlador 4. Elemento Final de Controle Instrumentos / Equipamentos São os componentes físicos que estão contidos no Processo, compondo todas as suas partes funcionais. Equipamentos - Bombas, vasos, tanques, vibradores, colunas, misturadores, pasteurizadores, silos, motores, clarificadoras, biorreatores, máquinas diversas e muitos outros. Instrumentos - Indicadores, controladores, registradores, sensores, variadores, atuadores, transmissores, conversores, válvulas de controle, etc. 43 Conceitos: Introdução Simbologia / Nomenclatura Desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos, indicações escritas e normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas espaciais. 44 Conceitos: Introdução Simbologia / Nomenclatura O desenho de projeto se tornou um meio universal de representação de produtos e/ou processos amparado por normas internacionais e/ou nacionais, representando um contrato legal entre fornecedor e cliente. Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar as normas delineativas do projeto ao qual está envolvido. A negligência ou desconhecimento normativo é uma das principais causas de erros nos projetos industriais. 45 Conceitos: Introdução Simbologia / Nomenclatura: Utilização Sempre que qualquer referência a um instrumento ou uma função de um sistema de controle for necessária. Exemplo: Projetos, Exemplos didáticos, Material técnico, Diagramas, Descrições funcionais, Diagrama de fluxo, Especificações, Identificação de instrumentos (nomes) e funções de controle, Instalação, instruções de operação e manutenção, desenhos e registros. 46 Conceitos: NORMA A norma destina-se a fornecer informações para que qualquer pessoa possa entender as maneiras de medir e controlar o processo. Não constitui pré-requisito para esse entendimento um conhecimento profundo/detalhado de um especialista em instrumentação. 47 A Instrumentação Industrial possui Fortíssimas Bases Técnicas Padronizadas a Níveis Mundiais • ANSI ( American National Standard Institute ) • API ( American Petroleum Institute ) • ASME ( American Society of Mechanical Engineers ) • ASTM ( American Society for Testing & Materials ) • BSI ( British Standards Institution ) • ISA ( International Society for Measurement & Control ) • ISO ( International Standard Organization ) • DIN ( Deutsches Institut für Normung ) • DNV ( Det Norske Veritas ) & BV ( Bureau Veritas ) • JIS ( Japanese Industrial Standards ) Além das normas técnicas internas de empresas multinacionais de petróleo, Gás & Óleo, Montadoras automobilísticas, Aeronáuticas, Estaleiros, Sidero-Metalúrgicas, Químicas, Papel & Celulose. 48 Normas A hierarquia das normas no Brasil é a seguinte: 1. Lei ou portaria (INMETRO edita as leis técnicas), 2. Normas ABNT, que edita as normas técnicas no Brasil, 3. Normas OIML (ORGANISATION INTERNATIONALEDE MÉTROLOGIE LÉGALE) 4. Normas ISO/IEC (IEC faz as normas técnicas da ISO), 5. Normas ISA, API, DIN e outras nacionais de outros países, 6. Normas internas de empresas, como Petrobras, Braskem, Vale (que só podem ser usadas internamente, pois não podem competir com as normas da ABNT). Embora a precedência da norma ISA esteja na quinta posição (mas não significa que seja de quinta categoria), a norma ISA 5.1, Símbolos e Identificação de Instrumentos, é usada como padrão e obrigatório no mundo e no Brasil. 49 Normas • ISA 5.1 – Instrumentation Symbols & Identification • ISA 5.2 – Binary Logic Diagrams for Process Operations • ISA 5.3 – Graphic Symbols for Distributed Control / Shared Display Instrumentation, Logic & Computer System • ISA 5.4 – Instrument Loop Diagrams • ISA 5.5 – Graphic Symbols for Process Displays • ISA 5.6 – Functional Requirements Documentation for Control Software Applications • ISA 12.1 – Definitions & Information Pertaining to Electrical Equipments in Harzadous (Classified) Locations • ISA 99 – Security for Industrial Automation & Control Sys – Part 1: Terminology, Concepts & Models • ISA TR 99 – Security for Industrial Automation Control System. 50 FLUXOGRAMA DE PROCESSO Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos, não projetivos, que mostram toda a rede de tubulações, equipamentos e acessórios de uma instalação industrial. Devido à complexidade de uma planta industrial típica, normalmente são subdivididos por sistemas ou fluidos de trabalho. Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de fabricação, construção ou montagem. Do ponto de vista do processo, representam a classe de desenhos mais importante da instalação, devendo necessariamente contemplar o projeto básico. 51 FLUXOGRAMAS DE PROCESSO 1. Fluxogramas de blocos (block flow diagrams – BFD) 2. Fluxograma de Processo (Process flow Diagram – PFD) 3. Diagrama de Processo e Instrumento (P&ID) 4. Fluxograma de Utilidade (Utility Flow Diagram – UFD) 5. Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram – EFD) 6. Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram MFD) 7. Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram – SFD) 52 Fluxogramas de blocos (BFD) ( Block Flow Diagrams – BFD ) Numa fase inicial • Fornecer uma visão geral de um processo complexo ou planta • Blocos que representam processos individuais ou de grupos de operações Carvão carbonização diagrama de fluxo de bloco. As quantidades são em lb por hr. 53 Fluxogramas de blocos (BFD) • Diagrama de blocos do processo de obtenção siderúrgica do ferro. 54 Fluxogramas de processos (PFD) Fluxograma de Processo PFD – (Process Flow Diagram ) Diagramas PFD são normalmente divididos em 2 partes Operac.: • Representação Gráfica dos Processos demonstrando, a priori,equipamentos, Linhas de fluxo e Aplicações Operacionais; • Tabelas Técnicas com dados dos processos constando apenas dados operacionais atualizados dos processos. 55 Fluxogramas de processos (PFD) • Obs.: demasiado detalhes, precisa de uma tabela de balanço de material e energia 56 Fluxogramas de processos (PFD) • Fluxograma do processo de produção de biodiesel 57 58 Interpretação do PFD • Como se interpreta um PFD? • símbolos e equipamentos • códigos de equipamentos • sinalizadores de fluxo 59 Diagrama de Fluxo de Processos (PFD) • FLUXOGRAMA DO PROCESSO 60 Diagrama de Processo e Instrumentação ( P&ID) 61 Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) • P & ID é a última etapa do projeto do processo e serve como um guia p/ aqueles (?), que serão responsáveis pelo projeto final e construção. • O diagrama de tubulação e instrumentação (P & ID) ou diagrama de fluxo de mecânica (MFD) fornecem as informações necessárias para engenheiros iniciarem o planejamento para a construção da usina. • Não inclui: 1) Condições operacionais T, P 2) Vazões 3) Locais de equipamentos 4) Roteamento de tubo a. comprimentos de tubulação b. acessórios para tubos 5) Suportes, estruturas e fundações 62 Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) O que inclui: • Para Equipamento: Mostra todas as peças (unidades de reposição, unidades paralelas, detalhes resumo de cada unidade), • Para tubulação: Inclui todas as linhas (drenos, conexões de amostras e especifica o tamanho (usa tamanhos padrão), materiais de construção, isolamento (espessura e tipo), • Para Instrumentos: Identifica indicadores, registradores, controladores... • Para utilitários: Identifica utilitários de entrada, saída, saída utilitários para instalações de tratamento de resíduos. 63 Diagrama de Processo e Instrumentação (P&ID) 64 Nomenclatura de equipamentos industriais TAG: é um código alfanumérico cuja finalidade é a de identificar alfanumérico, equipamentos ou instrumentos, dentro de uma planta de processos. No caso de equipamentos, formado pelo nome da área, tipo do equipamento e um número sequencial, caso haja mais de um equipamento do mesmo tipo na mesma área, separados por hífens, o que totaliza de seis a oito caracteres. Muitas empresas adotam tags mais longos de 12 ou mais caracteres. 65 Nomenclatura de equipamentos industriais 66 Nomenclatura de equipamentos industriais • Equipment Codes 67 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 68 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 69 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 70 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 71 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 72 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 73 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 74 SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA 75 Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle Regras básicas: O nome de um instrumento é formado por: 1. Conjunto de letras que o identificam funcionalmente • Primeira letra: identifica a variável medida pelo instrumento. • Letras subsequentes: descrevem funcionalidades adicionais do instrumento. 2. Número • Identifica o instrumento com uma malha de controle. • Todos os instrumentos da mesma malha devem apresentar o mesmo número. 76 Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle EXEMPLO: Instrumento - Registrador controlador de temperatura. 77 Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle Instrumento - Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A 1. As letras usadas na identificação estão codificadas na tabela anterior. 2. O que interessa na identificação é a função e não a construção do instrumento. 3. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de vazão é identificado como FR. 4. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de um transmissor de nível são denominados: LI e LS. 5. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida. Uma válvula de controle que varia uma vazão para controlar um nível é denominada LV. 6. Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C (Control) deve preceder V (Valve): Válvula de controle Manual: HCV 7. As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que modificam. 8. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao desenho círculo concêntricos tangenciais. 9. O número de letras não deve ultrapassar a 4. Se o instrumento é registrador e indicadorda mesma variável, o I de Indicador pode ser omitido. 10. Todas as letras devem ser MAIÚSCULAS. 78 Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle Exemplo: Um controlador de temperatura com chave de nível alto. O instrumento pode ser designado como 79 Alarmes • A localização dos identificadores de alarme é deixada ao critério e conveniência do utilizador. Mas, geralmente são instalados na sala de controle acessível ao operador. Ex. Pressão: PAH (High / Alta) PAL (Low / Baixo) dP/dt (Rate of change / Taxa) PDA (Deviation from set point / Erro) 80 Alarmes • Alarmes na saída do controlador deve usar um identificador indefinido representado pela letra X, Ex.: XAH (High) XAL (Low) d/dt (Rate of change) 81 Malhas de Controle • Se uma malha possui mais de um instrumento com a mesma identificação, então adiciona-se um sufixo à malha: FV-2A, FV-2B, etc. Para o caso de registro de temperatura multiponto utiliza-se: TE-25-01, TE- 25-02, TE-25-03, etc. • Em fluxogramas não é obrigatório identificar todos os elementos de uma malha. Por exemplo, uma placa de orifício, uma válvula e elementos primários de temperatura podem ser omitidos para se representar instrumentos mais importantes. 82 Símbolos para Linhas de Instrumentação 83 Símbolos para linhas de Instrumentação Simbologias O tipo do suprimento é designado por duas linhas em cima da linha de alimentação: 84 • Tabela 1 – Símbolos gerais de instrumentos 85 • Tabela 1 – Símbolos gerais de instrumentos (cont.) 86 • Tabela 2 – Símbolos gerais de instrumentos 87 • Tabela 2 Símbolos gerais de instrumentos (cont. ) 88 • Tabela 3 – Símbolos e Funções de Processamento de Sinais 89 Exemplos: 90 91 92 93 Exemplos • PI = Indicador de Pressão “P" é a variável medida (Pressão) “I“ é a função de informação ou passiva. Neste caso pode-se ter vários tipos de instrumentos. Desde um manômetro mecânico à instrumentos eletrônicos sofisticados. Note que ao indicar PI em um fluxograma a intenção é descrever que naquele determinado ponto deseja-se somente indicar a pressão, independentemente do tipo de instrumento utilizado. • TI = Indicador de Temperatura • LI = Indicador de Nível • SI = Indicador de Velocidade • RI = Indicador de Radioatividade • MI = Indicador de Umidade • AI = Indicador de Condutividade, ou pH, ou 02 etc. • VI = Indicador de Viscosidade 94 Exemplos • PIC = Indicador Controlador de Pressão Neste caso a função final é o controle de uma malha, portanto, a letra "C" da coluna “função final". A letra "I” é somente uma função passiva mencionando que o instrumento também esta indicando de alguma forma a variável "P" pressão. • TIC = Indicador Controlador de Temperatura • LIC = Indicador Controlador de Nível • FIC = Indicador Controlador de Vazão • JIC = Indicador Controlador de Potência • SIC = Indicador Controlador de Velocidade • BIC = Indicador Controlador de Queima ou Combustão (queimadores de caldeiras ou fomos ou outros) 95 Exemplos • HV = Válvula de controle manual A letra “V” indica a função final e a letra “H” indica a variável inicial. • LCV = Válvula de controle de nível auto-operada Neste exemplo a letra “C” pode estar indicando que a válvula é auto-operada. • LV = Válvula de nível Geralmente esta notação determina que se trata de uma válvula de controle proporcional. 96 Exemplos 97 Exemplo 1: Descreva os símbolos mostrados nas seguintes figuras 98 Solução: 99 Exemplo 2: Controle em cascata – o controlador de vazão tem o seu ponto de controle fixado por um controlador de nível 100 Solução: 101 Exemplo 3: Controlador indicador de temperatura 102 Solução: 103 Exemplo 4: Indicador diferencial de temperatura 104 Solução: 105 Exemplo 5: Controle diferencial de nível do poço através de partidas e paradas da bomba pelo LC-107 e LC-106 que também acionam as lâmpadas pilotos de nível alto e baixo. Os alarmes de nível alto e baixo são atuados por LSHL-105 106 Solução: 107 Exemplo 6: Descreva todos os instrumentos e equipamentos apresentados no seguinte P&ID. 108 Solução: • 109 Criando Fluxogramas • No Power Point Fluxogramas são bons para mostrar um projeto passo a passo, por exemplo. 110 Passo 1: Abra o PowerPoint e mude o layout da página para Em branco Passo 2: Ative as grades para orientar-se durante o desenho dos objetos Passo 3: Para acessar os objetos do fluxograma, clique em Formas: Criando Fluxogramas • No Microsoft Visio • Criar fluxogramas para documentar procedimentos, analisar processos, indicar fluxo de trabalho ou de informações, controlar custo e eficiência, etc. 111 Criando Fluxogramas • No Microsoft Visio 112 Criando Fluxogramas • Engenharia 113 Criando Fluxogramas • Em Engenharia escolher o Diagrama de Tubulação e Instrumentação. 114 Criando Fluxogramas 115 Criando Fluxogramas 116 Criando Fluxogramas (outros programas) 117
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