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ROTEIRO DE PRÁTICA LABORATORIAL Nº 918087-1 
 
 
1. Componente curricular: Projeto de Infraestrutura Urbana 
 
 
2. Título do roteiro de aula prática: 
 
DESENVOLVIMENTO DA REDE VIÁRIA DE UM LOTEAMENTO 
 
 
3. Tempo previsto: 3 horas-aula 
 
 
4. Objetivos 
 
 Desenvolver as técnicas necessárias à elaboração do projeto de rede viária de 
loteamentos. 
 
 
5. Referencial teórico 
 
Rede viária 
 
 
terreno. Em seguida, deve-se elaborar 
 
 , 
 
 
O Sistema Viário, tema dessa prática, 
 
trilhos ou outros elementos que fixem os percursos. 
U deve, então, compreender o estudo de propostas que 
assegurem 
no processo de planejamento. Os componentes de um projeto de Sistema V : 
 P 
 P 
 Projeto d 
 
 Projeto 
 
 
 
 P 
Definições: 
 io, classificadas e hierarquizad 
 
§1º 
 
§2º -
 
 -se em: 
 - - - 
 
 
transporte de alta capacidade e de cargas; 
 - - - - 
 
 
 
 - - - 
 
 
 e de transporte seletivo; 
 - - - 
 - 
 
 - SMGP; 
 - - - - 
de bicicletas; 
VI - - - 
VII - - - - 
 
 Gleba i objeto de Loteamento ou Desmembramento. 
 
 
 
 Quadra 
podendo, quando proveniente de Loteamento aprovado, ter como limites as divisas desse 
mesmo Loteamento. 
 Lote é o terr - 
 
 - - 
plu 
 
6766/79). 
 Loteamento 
 
 
 Desmembramento 
 
 
6766/79). 
 Faixa “non aedificandi” 
 estabelecida. 
 “non aedificandi 
qualquer nat 
 
 - - 
complementarmente 
 
 
 “actio de opere demoliendo 
 
liticonsorte. 
 “non aedificandi 
 
 
 
 
 . (DNIT, 
2005) 
 
 
 Alameda é uma rua marginada de árvores. 
 Anel viário é uma via perimetral que envolve uma área urbana. 
 Avenida é a designação dada a uma rua, em geral mais larga, dotada de características 
especiais (grande extensão, existência de canteiro central, importância histórica, etc.). 
 
 
 
 Canteiro central é o espaço compreendido entre os bordos internos de pistas de rolamento, 
com tráfego geralmente em sentidos opostos, objetivando separá-las física, operacional, 
psicológica e esteticamente. 
 Ciclofaixa é a parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, 
delimitada por sinalização específica. 
 Ciclovia é uma pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego 
comum. 
 Logradouro pode ser considerado como o espaço livre, destinado à circulação, parada ou 
estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como: calçadas, parques, áreas 
de lazer, calçadões, e reconhecido pela municipalidade, que lhe confere designação oficial. 
 Meio-fio é a construção longitudinal em degrau, disposta na borda da pista de rolamento, 
acostamento ou faixa de segurança, com o objetivo de delimitar fisicamente a pista, proteger o 
trânsito de pedestres,conduzir águas pluviais, conter o pavimento, delimitar áreas não 
pavimentadas e, especialmente, realçar para o motorista, mediante um obstáculo intencional 
ao deslocamento transversal do veículo, as trajetórias possíveis. Também é denominado guia. 
 Rua sem saída (cul de sac) é uma via sem saída, que permite o retorno dos veículos pelo 
próprio acesso, com o uso de uma área de manobra. 
 Travessa é uma rua secundária, geralmente estreita e curta, transversal entre duas outras mais 
importantes. 
 
 
Uberaba 
 
 Lei Complementar 375/2007, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e os 
condomínios urbanísticos de Uberaba. 
 Lei Complementar 386/2008, que altera Dispositivos da Lei Complementar nº 375/07. 
 Lei Complementar 399/2009, que altera dispositivo da Lei Complementar nº. 375, de 16 
de julho de 2007. 
 
As leis municipais devem seguir os preceitos estabelecidos pelas leis Federais. A Lei 
Federal nº. 
 
 
 
Federal n.o 9.785. 
 
 
 
 
 
 
http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/acervo/plano_diretor/arquivos/legislacao_urbanistica_vigente/lei_complementar_375/lei_complementar_386_parcelamento.pdf
 
 
 
 
 
Figura 1 – Exemplo de um loteamento e sua rede viária 
 
 
 
 
 
 
6. Equipamentos necessários 
 
 
Tabela 1 – Relação de equipamentos utilizados na aula prática 
 
Item Quant. Descrição 
1 1 / aluno * Computador pessoal com acesso à Internet 
2 1 / computador Programa Autocad instalado 
 
 
 
 
(*) Quantidade determinada pela diretriz institucional. Equipamento fornecido pelo polo. 
 
Figura 2 – Modelo da sala de aula prática com computadores 
 
 
 
 
 
 
7. Insumos necessários 
 
Nesta prática laboratorial não são necessários insumos. 
 
 
8. Procedimentos experimentais 
Tendo como base os modelos de projeto de sistema viário e de drenagem apresentados, 
os alunos, utilizando o software AutoCAD, deverão desenvolver a Rede Viária de um 
Loteamento. Para a realização da atividade, o professor deverá dividir os alunos em grupos de 
até 3 alunos. Cada grupo deverá escolher previamente um terreno no município em que resida ou 
estude que possua área entre 50 e 60 mil metros quadrados e seja passível de parcelamento. 
 
8.1 Procedimento para a elaboração e dimensionamento da Rede Viária: 
 
 
 
 
a) Promover uma análise geral da gleba. Se possível, percorrer o terreno para saber se há 
aspectos ambientais que poderiam trazer implicações na busca de licenças e aprovações junto 
aos órgãos públicos. 
b) R 
 
 que norteará a sua ocupação, etc. 
c) Identificar a atividade predominante do entorno e os tipos de ocupação, evidenciando, quando 
for o caso, a presença ou a aus , o excesso de alguma atividade, 
 
 existente, etc. 
d) al como a 
e o desenho das quadras. 
e) Elaborar a planta do loteamento; 
f) Evidenciar possi de partes da gleba (ex.: em casos em que partes 
da gleba apresentem grande aclive ou declive, é possível que a ocupação dessas áreas não seja 
possível). 
g) , identificando os tipos de vias (arterial, coletora, etc.). 
h) Indicar, caso existam, s exclusivas para pedestres e as r (em 
quais vias ele será indicado/proibido). 
Deve ser entregue ao final da atividade: 
 Planta do loteamento com a distribuição das vias, quadras e lotes – com cotas. 
 Planta esquemática com a hierarquia das vias (não é necessário que esta planta seja 
desenvolvida no CAD). 
 Planta esquemática com as conexões do loteamento com o entorno (não é necessário 
que esta planta seja desenvolvida no CAD). 
 Planta esquemática com vias exclusivas (pedestres/ automóveis/bicicletas) – caso 
existam (não é necessário que esta planta seja desenvolvida no CAD). 
 Cortes, com cotas, de cada um dos tipos de via (com a indicação da largura da 
calçada, dos espaços previstos para os equipamentos públicos, etc.). 
 
9. Cálculos e análises de resultados 
Para análise dos resultados desta atividade prática, segue check-list com os itens que 
serão avaliados pelo professor para determinar os conhecimentos prévios dos alunos (preencher 
 “ “ : 
 
Tabela 3 – Avaliação das tarefas desenvolvidas pelo aluno 
Item Avaliação 
 
 
 
Desenhos das quadras e subdivisões dos lotes 
Diretrizes de projeto (de acordo com a legislação municipal) 
Dimensionamento, identificação e posicionamento das vias 
 
10. Referências 
 
CARVALHO, Celso Santos; ROSSBACH, Anaclaudia (orgs.) O Estatuto da Cidade: comentado 
= The City Statute of Brazil : a commentary – São Paulo: Ministério das Cidades: Aliança das 
Cidades, 2010. Disponível em: http://www.secid.ma.gov.br/files/2014/09/Estatuto-da-Cidade-
comentado.pdf. Acesso em 23 jun. 2017. 
CONLIN, Jonathan. História de duas cidades: Paris, Londres e o nascimento da cidade moderna. 
Tradução Márcia Soares Guimarães. – 1ª ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015. 
Biblioteca Pearson Virtual 
RAÚJO FILHO, Clidenor Ferreira de...[et al.]. Introdução à engenharia, inovação tecnológica e 
gestão de manutenção. – Uberaba: Universidade de Uberaba, 2013. 
MASCARO, Juan Luis; YOSHINAGA, Mário. Infraestrutura Urbana. – 1ª ed. - Editora 
Masquatro, 2005. 
MASCARO, Juan Luis. Manual de loteamentos e urbanização –– Editora Sagra Luzzatto, 1997 
RECH, Adir Ubaldo Rech, RECH, Advandro. Direito Urbanístico: fundamentos para a 
construção de um plano diretor sustentável na área urbana e rural. – Caxias do Sul: Rio Grande 
do Sul, RS: Educs, 2010. Biblioteca Pearson Virtual 
VASCONCELOS, Eduardo Alcântara de. Políticas de transporte no Brasil: a construção da 
mobilidade excludente. - Barueri, SP: Manole, 2013. Biblioteca Pearson Virtual 
YAMAWAKI, Yumi; SALVI, Luciana Teresa. Introdução à Gestão do Meio Urbano. – Curitiba: 
InterSaberes, 2013. Biblioteca Pearson Virtual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.secid.ma.gov.br/files/2014/09/Estatuto-da-Cidade-comentado.pdf
http://www.secid.ma.gov.br/files/2014/09/Estatuto-da-Cidade-comentado.pdf
 
 
 
Elaboração do roteiro: Profa. Juliana Cristina Leal Salvador Conti Data: 
06/03/2017 
Revisão: Profa. Juliana Cristina Leal Salvador Conti Data: 
18/03/2019 
Organização: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 25/03/2019

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