Logo Passei Direto
Buscar

avaliação est disciplinares xi - Unip

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Prévia do material em texto

24/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS ESTUDOS DISCIPLINARES XI 6674-10_DP_CT_21_20252 CONTEÚDO Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I Usuário rosiane.nascimento3@aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XI Teste AVALIAÇÃO Iniciado 24/11/25 07:50 Enviado 24/11/25 08:11 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 20 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 1 em 1 pontos (Enade 2016) Leia a charge a seguir. Fonte: https://desenvolvimentoambiental.wordpress.com. Acesso em: 9 set. 2016. A partir das ideias sugeridas pela charge, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A adoção de posturas de consumo sustentável, com descarte correto dos resíduos gerados, favorece a preservação da diversidade biológica. PORQUE II. Refletir sobre os problemas socioambientais resulta em melhoria da qualidade de vida. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta C. Selecionada: A asserção lé uma proposição verdadeira, e a é uma proposição falsa. 1/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS Pergunta 2 1 em 1 pontos Leia a charge de autoria de Quino e texto de autoria de Rubem Alves. É mais fácil ensinar do que educar. Para ensinar, você só precisa saber, mas para educar você precisa ser! Fonte: Acesso em: 13 fev. 2015. Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer que Cecília Meireles disse de sua avó que foi quem a educou: "O seu corpo era um espelho pensante do universo". educador é um corpo cheio de primeira tarefa da educação é ensinar a ver. mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando. Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. educador aponta e sorri e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças. Disponível em: http://rubemalves.com.br/site/educador.php. Acesso em: 10 dez. 2014. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. A charge e texto apresentam visões semelhantes sobre ato de ensinar e de educar. II. De acordo com Rubem Alves, educador deve espelhar mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que educador apontou. IV. De acordo com a charge e texto, saber do educador não é importante; conhecimento só é essencial no ato de ensinar. É correto que se afirma em: Resposta Selecionada: C. le III, apenas. Pergunta 3 1 em 1 pontos 2/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS Leia texto a seguir. Criminologia Eduardo Galeano A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é plano de habitação que os pobres merecem. Disponível ogia/. Acesso em: 24 ago. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. II. Quando autor afirma que "os criminosos estão soltos", quer dizer que sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. IV. autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. É correto que se afirma em: Resposta Selecionada: Pergunta 4 1 em 1 pontos Leia texto e os quadrinhos a seguir. Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. Brasil em 1888 foi último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir negro na ordem social capitalista (Bastide; Fernandes, 2008). A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem "para a senzala". Mas será que racismo contra negro brasileiro atualmente só existe por causa do "tempo do cativeiro"? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de "negros", têm raiva dos "pretos" e que estes são "fedidos", "sujos" e "preguiçosos". racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros. Disponível em: http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/ UNIAFRO. Acesso em: 13 jun. 2016. 3/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS RACISTA? CALÚNIA SUA! QUANDO FOI QUE EU DISSE ALGUMA COISA CONTRA ESSES PRETOS HEIN? QUANDO? ME DIZ! QUANDO, HEINNN? Fonte: http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreco nceito1.1.gif. Acesso em: 8 jun. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I. Os quadrinhos visam criticar o fato de que as acusações de racismo se têm tornado cada vez mais frequentes. II. Os quadrinhos ilustram comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito. III. texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até final do século XIX no Brasil. IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. É correto que se afirma em: Resposta Selecionada: a. e III, apenas. Pergunta 5 1 em 1 pontos Considere a ilustração e as afirmativas a seguir. Fonte: http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cer ebro.jpg. Acesso em: 20 jun. 2016. objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado. II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam acesso à informação como a internet faz atualmente. III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio. É correto que se afirma em: 4/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS Resposta Selecionada: III, apenas. Pergunta 6 1 em 1 pontos (Enade 2015 com adaptações) Com base na leitura da letra da canção Guerra Santa, de Gilberto Gil, avalie as afirmativas. Guerra Santa Gilberto Gil 1 Eu até compreendo os salvadores profissionais sua feira de ilusões só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz 4 deixa outro vender limões Um vende limões, outro vende o peixe que quer 7 o nome de Deus pode ser Oxalá Jeová, Tupã, Jesus, Maomé Maomé, Jesus, Tupã, Jeová 10 Oxalá e tantos mais sons diferentes, sim, para sonhos iguais I. Com as metáforas "barraqueiro" (v. 3) e "limões", autor procura situar, respectivamente, religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania. II. Infere-se do trecho "só que bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa outro vender limões" (v. 3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência econômica pela venda de produtos religiosos. III. A despeito de autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens divinizadas mais conhecidas, a expressão "e tantos mais" (v. 10) evidencia a referência a qualquer representação do divino em qualquer religião. É correto que se afirma em: Resposta Selecionada: le III, apenas. e. Pergunta 7 1 em 1 pontos Leia os quadrinhos e texto a seguir. 5/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS ESSE CELULAR É NÓS SOMOS ViVEMOS NA DO TEMPO DAS DO TEMPO DAS CAVERNA DE CAVERNAS! CAVERNAS! PLATÃO! E DAÍ? esa/2366417. Acesso em: 11 dez. 2014. Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em "A no livro VII. Na alegoria, narra-se diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico. A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, "imagens" diferentes do que estava acostumado a "ver". Voltou para a caverna para narrar fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e, revoltados com a "mentira", mataram-no. Com essa alegoria, Platão divide mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). primeiro é mundo da imperfeição, e segundo encontraria toda a verdade possível para homem. Assim, ser humano deveria procurar mundo da verdade para que conseguisse atingir bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta. Disponível em: http://filosofia.uol.com.br. Acesso em: 30 nov. 2014 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias. II. A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de que a vida virtual, por meio dos modernos aparelhos, é intensa hoje. III. Os quadrinhos enaltecem os modernos aparelhos como forma de ter acesso a informações, uma vez que personagem pôde aprender filosofia por meio da internet. IV. A expressão "caverna de Platão" na tirinha tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea. É correto que se afirma em: Resposta Selecionada: d. II, apenas Pergunta 8 1 em 1 pontos 6/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS Leia a charge a seguir. EU TENHO PENA DE PÁSSAROS COMO VOCÊ ADALBERTO. EU MORRERIA DE CLAUSTROFOBIA SE VIVESSE EM UMA GAIOLA TÃO www.dosisdiarias.com tradução: Fonte: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg. Acesso em: 18 jun. 2016. Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge. Resposta Selecionada: a. "O maior cego é aquele que se recusa a ver". Pergunta 9 1 em 1 pontos Leia texto de autoria de Vladimir Safatle e avalie as afirmativas a seguir. Quem tem direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento. A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. A maneira com que somos afetados define que somos e que não somos capazes de ver, que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido que vejo, sinto e percebo, define-se campo das minhas ações, a maneira com que julgo, que faz parte e que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso 7/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS foi fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que enunciador é negro e pobre. outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. Disponível alar.shtml. Acesso em: 13 jun. 2016. I. Segundo autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. II. autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e por isso gerou conflitos políticos. Assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: Nenhuma afirmativa é correta. e. Pergunta 10 1 em 1 pontos Com base no texto a seguir, avalie as afirmativas. vírus letal da xenofobia Eliane Brum Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir máximo de seriedade das 8/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO ESTUDOS autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, da xenofobia. como outro, "estrangeiro", a "ameaça", era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. Ainda existe a espera de um segundo teste para vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar que viveu homem desconhecido, porque que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir homem. Mas só um humano pode vestir um humano. E logo ouviu-se clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era "preto". "Ebola é coisa de preto", desmascarou-se um no Twitter. "Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola", vomitou outro. "Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente", defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. "Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença", afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global caso da pandemia de gripe A (H1N1). "Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?" A África desponta, de novo e sempre, como grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância a um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal Estado de S. Paulo: "Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros". Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se "os caras com ebola", apontados na rua "como os negros que trouxeram vírus para o Brasil". ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. ebola só é problema, como escreveu pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. "A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica", reforça Deisy Ventura. Para homem que alcançou Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos 9/1024/11/2025, 08:11 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. É preciso reconhecer rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.htm I. Acesso em: 13 out. 2014. I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais. II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado. III. ódio e preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. De acordo com o texto, é correto que se afirma em: Resposta Selecionada: d. le III, apenas. Segunda-feira, 24 de Novembro de 2025 08h1 GMT-03:00 OK 10/10

Mais conteúdos dessa disciplina