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GENÉTICA DE PEIXES Fonte: http://www2.fc.unesp.br/ Produção brasileira 2 Produção brasileira É de extrema importância o estudo da genética na piscicultura no Brasil; Entre 2008 e 2010 houve um crescimento na produção de 31,2%, chegando a quase 500 mil toneladas/ano. Fonte: http://www.difusoracaceres.com.br/ 3(FLORES; PEDROZA FILHO, 2013) Fonte: MPA (2011) 4 Figura 1 – Produção de pescado (t) nacional em 2010 e 2011 discriminada por região. Fonte: MPA (2011) 5 Figura 2 – Produção de pescado (t) nacional em 2010 e 2011 discriminada por Unidade da Federação Tendências de mercado brasileiro: O que quer o consumidor? 6 Tendências de mercado brasileiro Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ 7 Tendências de mercado brasileiro Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ 8 Tendências de mercado brasileiro Critérios do consumidor no momento da compra do peixe: Preço; Procedência do alimento; Saboroso; Fonte: http://www.mises.org.br/ 9 Tendências de mercado brasileiro Critérios do consumidor no momento da compra do peixe: Tipo de processamento; Aparência e odor no momento da escolha; Fácil preparo; Sem espinhas. Fonte: http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/ 10 Figura 3 – Distribuição das formas de conservação mais compradas de pescado. Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 11 Figura 4 – Distribuição das formas de apresentação de pescado preferidas entre os consumidores. Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 12 Figura 5 – Distribuição das formas de apresentação de pescado preferidas entre as mulheres e homens. Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 13 Tendências de mercado brasileiro Em feiras livres, observa-se que o consumidor analisa, inicialmente, a higiene do local onde está sendo vendido o peixe, após, a textura ou consistência da carne, bem como o odor/aroma e a coloração; Suposições do consumidor de que estes índices definem o frescor do peixe. Fonte: http://walterbartels.com/ 14 Fonte: OETTERER (2012?) 15 Conveniência 61% Com apelo à saúde 24% Premium 8% Éticos 6% Rastreados 1% CATEGORIAS PARA OS NOVOS PRODUTOS DE PESCADO “Naturais” 4% Sem aditivos e conservantes 7% Gráfico 1 - O gráfico exemplifica o que os consumidores desejam, ou seja, as tendências do mercado. Fácil preparo 30% Rápido preparo 18% Novidades quanto a embalagem 10% Preparo no micro-ondas 3% Baixa caloria 4% Com ômega 3 9% Tendências de mercado brasileiro Produtos de conveniência De fácil preparo, das Filipinas: Almondegas de salmão aromatizadas, embaladas em recipiente plástico. Rápidos, da Noruega: pronto para grelhar, filés de salmão com limão; De preparo em micro-ondas, do Vietnã: peixe com molho de tomate. 16 Tendências de mercado brasileiro Produtos com apelo à saúde Da Croácia: filé de atum com Ômega 3, sem conservante; Do Estados Unidos: molho de atum com crackers, 110 calorias, fonte de proteína e baixa gordura. Fonte: http://images.sukamart.com/ 17 Tendências de mercado brasileiro Produtos premium Da Eslovênia: atum em azeite de oliva; Da Bélgica: patê de salmão em azeite e limão. Fonte: http://www.revistafatorbrasil.com.br/ 18 Tendências de mercado brasileiro Fonte: CARVALHO (2013) 19 Fonte: CARVALHO (2013) Tendências de mercado brasileiro 20 Fonte: CARVALHO (2013) Fonte: CARVALHO (2013) Tendências de mercado brasileiro 21 Fonte: CARVALHO (2013) Origem das raças utilizadas no Brasil 22 Origem das raças utilizadas no Brasil Cada região brasileira vem se especializando em determinados tipos de peixes: Na Região Norte, predominam o tambaqui e o pirarucu; No Nordeste e Sudeste, a preferência é pela tilápia; No Sul predominam as carpas e as tilápias; Já no centro-oeste os destaques são o pacu, o tambaqui e os pintados. MPA (2014) 23 Tilápia 38% Carpa 24% Tambaqui 14% Tambacu 6% Pacu 5% Piau 2% Tambatinga 2% Truta 1% Outros 8% Produção das principais raças da Piscicultura Brasileira - 2005 Fonte: IBAMA (2007) 24 Gráfico 2 – Produção das principais raças da piscicultura brasileira em 2005. Origem das raças utilizadas no Brasil Carpa Cyprinus carpio; Originária da Ásia e da Europa Oriental; Tem grande tolerância em temperatura e qualidade da água. Fonte: http://www.comopescar.org/ 25 Origem das raças utilizadas no Brasil Tambaqui Colossoma macropomum; Nativo da bacia Amazônica; Muito desejada pelos pescadores por sua farta carne com pouca espinha e de excelente sabor. Fonte: http://files.piscishow.webnode.com/ 26AMAZÔNIA DE A A Z (2015) Origem das raças utilizadas no Brasil Pirarucu Arapaima gigas; Peixe da Amazônia; É um dos maiores peixes de água doce. Fonte: http://commons.wikimedia.org/ 27AMAZÔNIA DE A A Z (2015) Origem das raças utilizadas no Brasil Pintados Pseudoplatystoma corruscans; Ocorrem naturalmente nos rios da bacia do Prata (Rio Grande, Paraná e Tietê), Rios Araguaia e Tocantins, e na Bacia do Rio São Francisco; Importante na pesca comercial e esportiva. Fonte: http://www.aquaticrepublic.com/ 28 Origem das raças utilizadas no Brasil Pacu Piaractus mesopotamicus; Originário da bacia do Prata; A espécie come de tudo, adapta- se com facilidade à alimentação industrializada e há disponibilidade de tecnologia adequada para o seu cultivo. Fonte: http://cptstatic.s3.amazonaws.com/ 29AMAZÔNIA DE A A Z (2015) Origem das raças utilizadas no Brasil Tilápia É nativa da África, Jordânia e Israel (IPA, 2015); Teve sua introdução em caráter experimental no Brasil na metade do século passado, e somente em 1971, foi então implementado um programa oficial de produção de alevinos de tilápia para peixamento dos reservatórios públicos da região Nordeste; Fonte: http://www.mytilapia.com/ 30FIGUEIREDO JUNIOR (2008) Origem das raças utilizadas no Brasil Tilápia Esta raça destaca-se por sua resistência a doenças, tolerância ao cultivo em altas densidades e em ambientes hostis e estressantes; A espécie Oreochromis niloticus (tilápia-do-nilo) é a mais utilizada para produção no País pois tem excelente performance em ganho de peso e crescimento, além de ter carne de qualidade superior com poucas espinhas. Fonte: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/ 31FIGUEIREDO JUNIOR (2008) Ceará 26% Paraná 17% São Paulo 14% Bahia 10% Santa Catarina 10% Goiás 6% Rio Grande do Sul 3% Minas Gerais 3% Alagoas 3% Mato Grosso do Sul 3% Outros 5% Produção brasileira de tilápias por estado em 2004 Fonte: IBAMA (2007) 32 Gráfico 3 – Produção brasileira de tilápias por estado em 2004. Cruzamentos 33 Cruzamentos A produção de híbridos interespecíficos no Brasil vem obtendo grande sucesso; O interesse na produção destes cruzamentos é para se obter indivíduos que apresentem características zootécnicas desejadas de cada espécie parental, geralmente ligada ao crescimento e manejo; O resultado esperado é chamado de vigor híbrido ou heterose. 34 Cruzamentos Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse Tambaqui Colossoma macropomum Pacu Piaractus mesopotamicus Tambacu Maior resistência a baixas temperaturas da água, rusticidade, rápido crescimento. Tambaqui Colossoma macropomum Pirapitinga ou Caranha Piaractus brachypomus Tambatinga Rápido crescimento, maior eficiência na filtração de plâncton e mais ciclos reprodutivos por ano. Fonte: EMBRAPA (2014) 35 Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasila partir de espécies de peixes de água doce utilizadas como parentais. Cruzamentos Fonte: EMBRAPA (2014) 36 Cruzamentos 37 Fonte: http://www.pescaeturismo.com.br/ Fonte: http://www.pescaeturismo.com.br/ Tambatinga Cruzamentos Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse Cachara Pseudoplatystoma reticulatum Pintado Pseudoplatystoma coruscans Cachapinta ou Ponto e vírgula Manejo reprodutivo, rusticidade e taxa de crescimento. Pintado Pseudoplatystoma coruscans Cachara Pseudoplatystoma reticulatum Pincachara ou Ponto e Vírgula Manejo reprodutivo, rusticidade e taxa de crescimento. Fonte: EMBRAPA (2014) 38 Continuação Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasil a partir de espécies de peixes de água doce utilizadas como parentais. Cruzamentos Fonte: EMBRAPA (2014) 39 Cruzamentos 40 Fonte: http://www.horadopescador.com.br/ Cachapinta Fonte: http://www.pescasp.com/ Cruzamentos Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse Cachara Pseudoplatystoma punctiffer Jundiá da amazônia Leiarius marmoratus Jundiara ou Pintado da Amazônia Manejo alimentar (omnívoro), menor, predação de larvas. Pintado Pseudoplatystoma coruscans Jundiá da amazônia Leiarius marmoratus Pintadiá Manejo alimentar (omnívoro), menor, predação de larvas. Fonte: EMBRAPA (2014) 41 Continuação Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasil a partir de espécies de peixes de água doce utilizadas como parentais. Cruzamentos Fonte: EMBRAPA (2014) 42 Cruzamentos 43Fonte: http://www.grupoaguasclaras.com.br/ Pintado da Amazônia Índices Zootécnicos 44 Índices Zootécnicos Fonte: http://blog.projetopacu.com.br/ 45 Tanques escavados Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 46 Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 47 Continuação Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 48 Continuação Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 49 Continuação Índices Zootécnicos Fonte: http://www.iarema.com.br/tanques-rede/ 50 Fonte: http://www.iarema.com.br/tanques-rede/ Tanques-rede Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 51 Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 52 Continuação Índices Zootécnicos Fonte: SEAGRO (2012) 53 Continuação Parâmetros Genéticos 54 Parâmetros Genéticos Quanto aos parâmetros genéticos gerais para peixes, adotam-se: Peso corporal; Ganho em peso; Comprimento; Taxa de crescimento; Altura; Rendimento de carcaça; Porcentagem de gordura; Tamanho do ovo; Número de ovos; Idade à maturidade sexual; Entre outros. 55 Estudo de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), em quatro categorias de peso Variável P1 250 – 300g P2 301 – 350g P3 351 – 400g P4 401 – 450g Comprimento do peixe 0,50 -0,25 0,36 -0,45 Altura do peixe 0,79 -0,71 -0,47 0,79 Peso do peixe 0,89 -0,61 0,34 0,83 Peso da cabeça 0,40 -0,33 0,49 0,47 MACEDO-VIEGAS; DE SOUZA; KRONKA (2008) 56 Tabela 2 – Coeficiente de correlação entre o peso do filé e cada uma das variáveis : comprimento do peixe, altura do peixe, peso do peixe e peso da cabeça de tilápia do Nilo, para cada categoria de peso. Parâmetros Genéticos TURRA; FERNANDES; DE ALVARENGA (2013) 57 Parâmetros Genéticos TURRA; FERNANDES; DE ALVARENGA (2013) 58 Parâmetros Genéticos Característica h² Peso corporal 4 meses 0,48 12 meses 0,49 Ganho em peso 0,25 – 0,38 Comprimento 12 meses 0,34 – 0,05 24 meses 0,42 Taxa de crescimento 0,25 Altura 12 meses 0,42 24 meses 0,69 Fonte: Tave (1986) 59 Tabela 3 – Estimativas de herdabilidade para várias características em peixes. Parâmetros Genéticos Característica h² Rendimento de carcaça 0,43 – 0,85 Porcentagem de gordura 0,61 – 0,78 Tamanho do ovo 0,20 – 0,05 Número de ovos 0,16 – 0,10 Idade à maturidade sexual 0,48 – 0,20 Fonte: Tave (1986) e Gjedrem (2000) 60 Continuação Tabela 3 – Estimativas de herdabilidade para várias características em peixes. Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) Fonte: FERNANDES (2012) 61 Tabela 4 – Herdabilidades para tilápias aos 119 dias pós-eclosão de idade média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do modelo que melhor se ajustou aos dados. Característica Herdabilidade Peso 0,44 Comprimento Correto 0,42 Altura 0,42 Largura 0,45 Rendimento de carcaça 0,34 Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) Características Correlação genética Correlação residual C. correto/Peso 0,99 0,92 Altura/C. correto 0,97 0,92 Largura/Altura 0,95 0,77 R. carcaça/Largura 0,60 0,25 Fonte: FERNANDES (2012) 62 Tabela 5 – Correlações genéticas e residuais para tilápias aos 119 dias pós-eclosão de idade média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do modelo que melhor se ajustou aos dados. Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) Características Correlação genética Correlação residual Altura/Peso 0,95 0,92 Largura/Peso 0,95 0,76 R. carcaça/Peso 0,56 0,28 Largura/C. correto 0,96 0,78 R. carcaça/ C. correto 0,60 0,33 R. carcaça/Altura 0,71 0,23 Fonte: FERNANDES (2012) 63 Continuação Tabela 5 – Correlações genéticas e residuais para tilápias aos 119 dias pós- eclosão de idade média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do modelo que melhor se ajustou aos dados. Parâmetros genéticos para Tilápias da variedade GIFT Parâmetro Características morfométricas Largura corporal Altura corporal Comprimento padrão Área corporal Volume corporal h² 0,29 (0,19 – 0,41) 0,28 (0,17 – 0,41) 0,30 (0,19 – 0,42) 0,30 (0,18 – 0,43) 0,31 (0,19 – 0,43) Fonte: REIS NETO (2013) 64 Tabela 6 - Herdabilidade (h²) e seus respectivos intervalos de credibilidade (95%) para as características morfométricas de tilápias da variedade GIFT sob seleção para ganho de peso. Parâmetros genéticos para Tilápias da variedade GIFT Características Correlação genética Correlação fenotípica Altura corporal/Largura corporal 0,87 (0,79 – 0,93)¹ 0,81 (0,79 – 0,82) Comprimento padrão/Largura corporal 0,81 (0,70 – 0,90) 0,80 (0,79 – 0,82) Área corporal/Largura corporal 0,91 (0,84 – 0,96) 0,82 (0,80 – 0,84) Volume corporal/Largura corporal 0,95 (0,91 – 0,98) 0,91 (0,90 – 0,93) Fonte: REIS NETO (2013) 65 Tabela 7 – Correlações genéticas e correlações fenotípica entre as características morfométricas de tilápias da variedade GIFT sob seleção para ganho em peso. ¹Intervalos de credibilidade: (limite inferior – limite superior) a 95% Parâmetros genéticos para Tilápias da variedade GIFT Características Correlação genética Correlação fenotípica Comprimento padrão/Altura corporal 0,87 (0,74 – 0,94) 0,90 (0,88 – 0,91) Área corporal/Altura corporal 0,97 (0,95 – 0,99) 0,98 (0,97 – 0,99) Área corporal/Comprimento padrão 0,96 (0,93 – 0,98) 0,96 (0,94 – 0,97) Volume corporal/Altura corporal 0,97 (0,94 – 0,98) 0,95 (0,93 – 0,96) Volume corporal/Comprimento padrão 0,92 (0,87 – 0,96) 0,93 (0,92 – 0,95) Volume corporal/Área corporal 0,98 (0,97 – 0,99) 0,97 (0,95 – 0,98) Fonte: REIS NETO (2013) 66 ContinuaçãoTabela 7 – Correlações genéticas e correlações fenotípica entre as características morfométricas de tilápias da variedade GIFT sob seleção para ganho em peso. ¹Intervalos de credibilidade: (limite inferior – limite superior) a 95% Avaliação genética de características morfométricas em tilápias do Nilo Características Herdabilidade (h²) Peso 0,136 (0,04-0,33) Ganho em peso diário 0,136 (0,04-0,33) Comprimento total 0,1387 (0,04-0,33) Comprimento padrão0,1347 (0,04-0,32) Altura 0,14 (0,04-0,32) Comprimento de cabeça 0,125 (0,03-0,29) Fonte: KUNITA et al. (2013) 67 Figura 6 – Medidas corporais tomadas. Tabela 8 - Médias posteriores e respectivos intervalos de credibilidade das herdabilidades para as diferentes características morfométricas. Avaliação genética de características morfométricas em tilápias do Nilo Características Correlação genética Correlação fenotípica Ganho em peso diário/Peso 0,95 (0,86-0,98) 0,97 (0,95-0,97) Comprimento total/Peso 0,82 (0,48-0,96) 0,90 (0,88-0,91) Comprimento total/Ganho em peso diário 0,75 (0,42-0,92) 0,85 (0,83-0,87) Comprimento padrão/Peso 0,81 (0,42-0,97) 0,88 (0,86-0,89) Altura/Comprimento padrão 0,66 (0,28-0,89) 0,83 (0,80-0,85) Fonte: KUNITA et al. (2013) 68 Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as características morfométricas. Avaliação genética de características morfométricas em tilápias do Nilo Características Correlação genética Correlação fenotípica Comprimento padrão/Ganho em peso diário 0,69 (0,29-0,91) 0,83 (0,81-0,85) Comprimento padrão/Comprimento total 0,91 (0,69-0,98) 0,95 (0,94-0,96) Altura/Peso 0,70 (0,37-0,89) 0,87 (0,84-0,88) Altura/Ganho em peso diário 0,76 (0,52-0,90) 0,86 (0,83-0,88) Altura/Comprimento total 0,67 (0,29-0,89) 0,85 (0,82-0,86) Fonte: KUNITA et al. (2013) 69 Continuação Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as características morfométricas. Avaliação genética de características morfométricas em tilápias do Nilo Características Correlação genética Correlação fenotípica Comprimento de cabeça/Peso 0,68 (0,33-0,89) 0,83 (0,80-0,85) Comprimento de cabeça/Ganho em peso diário 0,72 (0,44-0,88) 0,82 (0,78-0,84) Comprimento de cabeça/Comprimento total 0,81 (0,52-0,94) 0,85 (0,82-0,87) Comprimento de cabeça/Comprimento padrão 0,67 (0,28-0,91) 0,81 (0,78-0,83) Comprimento de cabeça/Altura 0,73 (0,46-0,89) 0,82 (0,79-0,84) Fonte: KUNITA et al. (2013) 70 Continuação Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as características morfométricas. Situação atual do programa de melhoramento genético no Brasil 71 Situação atual do programa de melhoramento genético no Brasil Em 1990 o cultivo de peixes, no Brasil, visando abastecimento comercial, restaurantes, supermercados e fábricas de processamento trouxe mudanças consideráveis na demanda do consumidor, bem como trouxe investimentos ao setor. Ainda se faz necessário estudos genéticos para aprimorar e melhorar a qualidade do peixe no país. EMBRAPA, (2012) 72 Fonte: http://www.uesb.br/ Situação atual do programa de melhoramento genético no Brasil A EMBRAPA coordena o projeto AQUABRASIL, que tem como objetivo contribuir para a modernização das cadeias produtivas da aquicultura no Brasil. Uma das metas do projeto, é estabelecer programas de melhoramento genético para o desenvolvimento de quatro espécies de interesse para aquicultura: Tilápia (O. niloticus); Tambaqui (C. macropomum); Pintado (P. corruscan); E camarão marinho (Litopenaues vannamei). Pressupõem um ganho na taxa de crescimento de 15% a cada geração melhorada e a transferência imediata dessas gerações melhoradas para a produção de alevinos por parte dos produtores. HILSDORF; ORFÃO, (2011) 73 Situação atual do programa de melhoramento genético no Brasil No caso dos peixes, são feitos testes de progênie para a obtenção de populações monosexo, com técnicas de inversão sexual; Essa técnica pode ser de duas formas: Em apenas uma etapa, de modo direto, com o uso de hormônios na ração ou na água em que vivem; Em duas etapas para a produção de fêmeas ou para a produção de machos apenas. 74 Inversão sexual: etapa única Mais usado na produção de tilápias e de truta arco-íris; São alimentadas as larvas indiferenciadas por um período de 40 dias; Para as tilápias a monosexagem de interesse é de machos, com finalidade de impedir a reprodução precoce e descartar as fêmeas que crescem mais devagar que os machos. Essa dosagem usualmente reverte de 90 a 99% das larvas em machos, dependendo do manejo e das condições ambientais. Na piscicultura de truta arco-íris, uma das finalidades é a monosexagem para fêmeas. Se acompanhado o manejo e a técnica corretamente obtêm-se normalmente 100% de fêmeas revertidas. GOVERNO DO BRASIL (2004) 75 Inversão sexual: etapa única GOVERNO DO BRASIL (2004) 76 Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas) Obter matrizes capazes de produzir linhagens apenas de fêmeas (XX/XY); É necessário uma segunda etapa para realização de um teste de progênie; Fêmeas normais x machos tratados hormonalmente – cada família é criada separadamente; GOVERNO DO BRASIL (2004) 77 Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas) GOVERNO DO BRASIL (2004) 78 Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas) GOVERNO DO BRASIL (2004) 79 Inversão sexual: em duas etapas (Machos) GOVERNO DO BRASIL (2004) 80 Obter matrizes capazes de produzir linhagens monosexo de machos (ZW/ZZ); Produção de linhagens de neofêmeas ZZ Através do teste de progênie diferencia-se as neofêmas ZZ de fêmeas normais. Situação atual do programa de melhoramento genético no Brasil Possui sêmen disponível, porém não no mercado, apenas para pesquisas. No mercado encontra-se apenas venda de alevinos e juvenis. 81 Fonte: http://www.uesb.br/ OBRIGADO! REFERÊNCIAS BOMBARDELLI, Robie Allan; SYPERRECK, Mirna Adriane; SANCHES, Eduardo Antônio. Situação atual e perspectivas para o consumo, processamento e agregação de valor ao pescado. Arq. ciênc. vet. zool. UNIPAR, v. 8, n. 2, p. 181-195, 2005. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi- bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=l nk&exprSearch=444821&indexSearch=ID>. Acesso em: 28 mai. 2015. CARVALHO, Nilson Luiz. Produção de alimentos com competitividade e tecnologia limpa: Tendências recentes no consumo de pescados processados na Amazônia. In: Encontro de negócios da aquicultura da Amazônia, V, 2013, Manaus. Palestra. Disponível em: <http://www.suframa.gov.br/fiam/arquivos/seminarios-2013-palestras/palestras-s8/3-FIEAM- 2013.pdf >. Acesso em: 27 mai. 2015. DA SILVA, Luis Mauricio Abdon; SILVA, Sirley Luzia Figueiredo. Fatores de decisão de compra de pescado nas feiras de Macapá e Santana-Amapá. 2004. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/cepnor/images/stories/publicacoes/btc/vol04/nota_cientifica02.pdf>. Acesso em: 28 mai. 2015. 83 REFERÊNCIAS EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Cartilha de Genética na Piscicultura: Importância da variabilidade genética, marcação e coleta para análise de DNA. Brasília, DF, 2012. 34 p. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/946425/genetica- na-piscicultura-importancia-da-variabilidade-genetica-marcacao-e-coleta-para-analise-de-dna>. Acesso em: 28 abr. 2015. EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Riscos genéticos da produção de híbridos de peixes nativos. Palmas, Tocantins: Embrapa Pesca e Aquicultura, 2014. Folhetos. 64 p. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/117731/1/CNPASA-Doc3.pdf>. Acesso em: 28 abr. 2015. FERNANDES, Arthur Francisco Araújo et al. 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