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GENÉTICA DE PEIXES

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GENÉTICA DE PEIXES
Fonte: http://www2.fc.unesp.br/
Produção brasileira
2
Produção brasileira
É de extrema importância o
estudo da genética na
piscicultura no Brasil;
Entre 2008 e 2010 houve um
crescimento na produção de
31,2%, chegando a quase 500
mil toneladas/ano.
Fonte: http://www.difusoracaceres.com.br/
3(FLORES; PEDROZA FILHO, 2013) 
Fonte: MPA (2011) 4
Figura 1 – Produção de pescado (t) nacional em 2010 e 2011 discriminada por região.
Fonte: MPA (2011) 5
Figura 2 – Produção de pescado (t) nacional em 2010 e 2011 discriminada por
Unidade da Federação
Tendências de mercado 
brasileiro: O que quer o 
consumidor?
6
Tendências de mercado brasileiro
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/
7
Tendências de mercado brasileiro
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/
8
Tendências de mercado brasileiro
Critérios do consumidor no
momento da compra do peixe:
Preço;
Procedência do alimento;
Saboroso;
Fonte: http://www.mises.org.br/
9
Tendências de mercado brasileiro
Critérios do consumidor no
momento da compra do peixe:
Tipo de processamento;
Aparência e odor no
momento da escolha;
Fácil preparo;
Sem espinhas.
Fonte: http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/
10
Figura 3 – Distribuição das formas de conservação mais compradas de pescado.
Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 11
Figura 4 – Distribuição das formas de apresentação de pescado preferidas entre os 
consumidores.
Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 12
Figura 5 – Distribuição das formas de apresentação de pescado preferidas entre as mulheres e homens.
Fonte: FLORES; CHICRALA (2014) 13
Tendências de mercado brasileiro
Em feiras livres, observa-se que
o consumidor analisa,
inicialmente, a higiene do local
onde está sendo vendido o
peixe, após, a textura ou
consistência da carne, bem
como o odor/aroma e a
coloração;
Suposições do consumidor de
que estes índices definem o
frescor do peixe.
Fonte: http://walterbartels.com/
14
Fonte: OETTERER (2012?) 15
Conveniência
61%
Com apelo à saúde
24%
Premium
8%
Éticos
6%
Rastreados
1%
CATEGORIAS PARA OS NOVOS PRODUTOS DE PESCADO
“Naturais”
4%
Sem aditivos e 
conservantes
7%
Gráfico 1 - O gráfico exemplifica o que os consumidores desejam, ou seja, as tendências do mercado.
Fácil preparo
30%
Rápido preparo
18%
Novidades quanto a embalagem
10%
Preparo no micro-ondas
3%
Baixa caloria
4%
Com ômega 3
9%
Tendências de mercado brasileiro
Produtos de conveniência
 De fácil preparo, das Filipinas: Almondegas de salmão
aromatizadas, embaladas em recipiente plástico.
 Rápidos, da Noruega: pronto para grelhar, filés de salmão com
limão;
 De preparo em micro-ondas, do Vietnã: peixe com molho de
tomate.
16
Tendências de mercado brasileiro
Produtos com apelo à saúde
 Da Croácia: filé de atum com
Ômega 3, sem conservante;
 Do Estados Unidos: molho de
atum com crackers, 110
calorias, fonte de proteína e
baixa gordura.
Fonte: http://images.sukamart.com/
17
Tendências de mercado brasileiro
Produtos premium
 Da Eslovênia: atum em azeite
de oliva;
 Da Bélgica: patê de salmão
em azeite e limão.
Fonte: http://www.revistafatorbrasil.com.br/
18
Tendências de mercado brasileiro
Fonte: CARVALHO (2013)
19
Fonte: CARVALHO (2013)
Tendências de mercado brasileiro
20
Fonte: CARVALHO (2013) Fonte: CARVALHO (2013)
Tendências de mercado brasileiro
21
Fonte: CARVALHO (2013)
Origem das raças utilizadas 
no Brasil
22
Origem das raças utilizadas no Brasil
Cada região brasileira vem se especializando em determinados tipos
de peixes:
Na Região Norte, predominam o tambaqui e o pirarucu;
No Nordeste e Sudeste, a preferência é pela tilápia;
No Sul predominam as carpas e as tilápias;
 Já no centro-oeste os destaques são o pacu, o tambaqui e os pintados.
MPA (2014) 23
Tilápia
38%
Carpa
24%
Tambaqui
14%
Tambacu
6%
Pacu
5%
Piau
2%
Tambatinga
2%
Truta
1%
Outros
8%
Produção das principais raças da Piscicultura Brasileira - 2005
Fonte: IBAMA (2007) 24
Gráfico 2 – Produção das principais raças da piscicultura brasileira em 2005.
Origem das raças utilizadas no Brasil
Carpa
 Cyprinus carpio;
 Originária da Ásia e da Europa
Oriental;
 Tem grande tolerância em
temperatura e qualidade da água.
Fonte: http://www.comopescar.org/
25
Origem das raças utilizadas no Brasil
Tambaqui
 Colossoma macropomum;
 Nativo da bacia Amazônica;
Muito desejada pelos pescadores
por sua farta carne com pouca
espinha e de excelente sabor.
Fonte: http://files.piscishow.webnode.com/
26AMAZÔNIA DE A A Z (2015)
Origem das raças utilizadas no Brasil
Pirarucu
 Arapaima gigas;
 Peixe da Amazônia;
 É um dos maiores peixes de água
doce.
Fonte: http://commons.wikimedia.org/
27AMAZÔNIA DE A A Z (2015)
Origem das raças utilizadas no Brasil
Pintados
 Pseudoplatystoma corruscans;
 Ocorrem naturalmente nos rios da
bacia do Prata (Rio Grande, Paraná
e Tietê), Rios Araguaia e Tocantins,
e na Bacia do Rio São Francisco;
 Importante na pesca comercial e
esportiva.
Fonte: http://www.aquaticrepublic.com/
28
Origem das raças utilizadas no Brasil
Pacu
 Piaractus mesopotamicus;
 Originário da bacia do Prata;
 A espécie come de tudo, adapta-
se com facilidade à alimentação
industrializada e há
disponibilidade de tecnologia
adequada para o seu cultivo. Fonte: http://cptstatic.s3.amazonaws.com/
29AMAZÔNIA DE A A Z (2015)
Origem das raças utilizadas no Brasil
Tilápia
 É nativa da África, Jordânia e Israel
(IPA, 2015);
 Teve sua introdução em caráter
experimental no Brasil na metade do
século passado, e somente em 1971,
foi então implementado um
programa oficial de produção de
alevinos de tilápia para peixamento
dos reservatórios públicos da região
Nordeste;
Fonte: http://www.mytilapia.com/
30FIGUEIREDO JUNIOR (2008)
Origem das raças utilizadas no Brasil
Tilápia
 Esta raça destaca-se por sua
resistência a doenças, tolerância ao
cultivo em altas densidades e em
ambientes hostis e estressantes;
 A espécie Oreochromis niloticus
(tilápia-do-nilo) é a mais utilizada
para produção no País pois tem
excelente performance em ganho de
peso e crescimento, além de ter
carne de qualidade superior com
poucas espinhas. Fonte: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/
31FIGUEIREDO JUNIOR (2008)
Ceará
26%
Paraná
17%
São Paulo
14%
Bahia
10%
Santa Catarina
10%
Goiás
6%
Rio Grande do Sul
3%
Minas Gerais
3%
Alagoas
3%
Mato Grosso do Sul
3%
Outros
5%
Produção brasileira de tilápias por estado em 2004
Fonte: IBAMA (2007) 32
Gráfico 3 – Produção brasileira de tilápias por estado em 2004.
Cruzamentos
33
Cruzamentos
A produção de híbridos interespecíficos no Brasil vem obtendo grande
sucesso;
O interesse na produção destes cruzamentos é para se obter
indivíduos que apresentem características zootécnicas desejadas de
cada espécie parental, geralmente ligada ao crescimento e manejo;
O resultado esperado é chamado de vigor híbrido ou heterose.
34
Cruzamentos
Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse
Tambaqui
Colossoma
macropomum
Pacu
Piaractus
mesopotamicus
Tambacu Maior resistência a baixas
temperaturas da água,
rusticidade, rápido
crescimento.
Tambaqui
Colossoma
macropomum
Pirapitinga ou Caranha
Piaractus
brachypomus
Tambatinga Rápido crescimento, maior
eficiência na
filtração de plâncton e mais
ciclos reprodutivos por ano.
Fonte: EMBRAPA (2014) 35
Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasila partir de espécies de peixes de água doce utilizadas 
como parentais.
Cruzamentos
Fonte: EMBRAPA (2014)
36
Cruzamentos
37
Fonte: http://www.pescaeturismo.com.br/ Fonte: http://www.pescaeturismo.com.br/
Tambatinga
Cruzamentos
Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse
Cachara
Pseudoplatystoma
reticulatum
Pintado
Pseudoplatystoma
coruscans
Cachapinta ou
Ponto e
vírgula
Manejo reprodutivo,
rusticidade e taxa de
crescimento.
Pintado
Pseudoplatystoma
coruscans
Cachara
Pseudoplatystoma
reticulatum
Pincachara ou
Ponto e
Vírgula
Manejo reprodutivo,
rusticidade e taxa de
crescimento.
Fonte: EMBRAPA (2014) 38
Continuação Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasil a partir de espécies de peixes de água doce 
utilizadas como parentais.
Cruzamentos
Fonte: EMBRAPA (2014)
39
Cruzamentos
40
Fonte: http://www.horadopescador.com.br/
Cachapinta
Fonte: http://www.pescasp.com/
Cruzamentos
Parental fêmea Parental macho Híbrido Característica de interesse
Cachara
Pseudoplatystoma
punctiffer
Jundiá da amazônia
Leiarius
marmoratus
Jundiara ou
Pintado da
Amazônia
Manejo alimentar (omnívoro),
menor, predação de larvas.
Pintado
Pseudoplatystoma
coruscans
Jundiá da amazônia
Leiarius
marmoratus
Pintadiá Manejo alimentar (omnívoro),
menor, predação de larvas.
Fonte: EMBRAPA (2014) 41
Continuação Tabela 1 - Híbridos efetivamente produzidos no Brasil a partir de espécies de peixes de água doce 
utilizadas como parentais.
Cruzamentos
Fonte: EMBRAPA (2014) 42
Cruzamentos
43Fonte: http://www.grupoaguasclaras.com.br/
Pintado da 
Amazônia
Índices Zootécnicos
44
Índices Zootécnicos
Fonte: http://blog.projetopacu.com.br/
45
Tanques escavados
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 46
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 47
Continuação
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 48
Continuação
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 49
Continuação
Índices Zootécnicos
Fonte: http://www.iarema.com.br/tanques-rede/ 50
Fonte: http://www.iarema.com.br/tanques-rede/
Tanques-rede
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 51
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 52
Continuação
Índices Zootécnicos
Fonte: SEAGRO (2012) 53
Continuação
Parâmetros Genéticos
54
Parâmetros Genéticos
Quanto aos parâmetros genéticos gerais para peixes, adotam-se: 
 Peso corporal;
 Ganho em peso;
 Comprimento; 
 Taxa de crescimento;
 Altura;
 Rendimento de carcaça;
 Porcentagem de gordura;
 Tamanho do ovo;
 Número de ovos;
 Idade à maturidade sexual;
 Entre outros. 
55
Estudo de tilápia do Nilo (Oreochromis
niloticus), em quatro categorias de peso
Variável P1 250 – 300g P2 301 – 350g P3 351 – 400g P4 401 – 450g
Comprimento do peixe 0,50 -0,25 0,36 -0,45
Altura do peixe 0,79 -0,71 -0,47 0,79
Peso do peixe 0,89 -0,61 0,34 0,83
Peso da cabeça 0,40 -0,33 0,49 0,47
MACEDO-VIEGAS; DE SOUZA; KRONKA (2008) 56
Tabela 2 – Coeficiente de correlação entre o peso do filé e cada uma das variáveis : comprimento do peixe,
altura do peixe, peso do peixe e peso da cabeça de tilápia do Nilo, para cada categoria de peso.
Parâmetros Genéticos
TURRA; FERNANDES; DE ALVARENGA (2013) 57
Parâmetros Genéticos
TURRA; FERNANDES; DE ALVARENGA (2013) 58
Parâmetros Genéticos
Característica h²
Peso corporal
4 meses 0,48
12 meses 0,49
Ganho em peso 0,25 – 0,38 
Comprimento
12 meses 0,34 – 0,05
24 meses 0,42
Taxa de crescimento 0,25
Altura
12 meses 0,42
24 meses 0,69
Fonte: Tave (1986) 59
Tabela 3 – Estimativas de herdabilidade para várias características em peixes.
Parâmetros Genéticos
Característica h²
Rendimento de carcaça 0,43 – 0,85
Porcentagem de gordura 0,61 – 0,78
Tamanho do ovo 0,20 – 0,05
Número de ovos 0,16 – 0,10
Idade à maturidade sexual 0,48 – 0,20
Fonte: Tave (1986) e Gjedrem (2000) 60
Continuação Tabela 3 – Estimativas de herdabilidade
para várias características em peixes.
Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo 
(Oreochromis niloticus)
Fonte: FERNANDES (2012) 61
Tabela 4 – Herdabilidades para tilápias aos 119 dias pós-eclosão
de idade média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do
modelo que melhor se ajustou aos dados.
Característica Herdabilidade
Peso 0,44
Comprimento Correto 0,42
Altura 0,42
Largura 0,45
Rendimento de carcaça 0,34
Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo 
(Oreochromis niloticus)
Características Correlação genética Correlação residual
C. correto/Peso 0,99 0,92
Altura/C. correto 0,97 0,92
Largura/Altura 0,95 0,77
R. carcaça/Largura 0,60 0,25
Fonte: FERNANDES (2012) 62
Tabela 5 – Correlações genéticas e residuais para tilápias aos 119 dias pós-eclosão de idade
média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do modelo que melhor se ajustou aos
dados.
Parâmetros genéticos para Tilápias do Nilo 
(Oreochromis niloticus)
Características Correlação genética Correlação residual
Altura/Peso 0,95 0,92
Largura/Peso 0,95 0,76
R. carcaça/Peso 0,56 0,28
Largura/C. correto 0,96 0,78
R. carcaça/ C. correto 0,60 0,33
R. carcaça/Altura 0,71 0,23
Fonte: FERNANDES (2012) 63
Continuação Tabela 5 – Correlações genéticas e residuais para tilápias aos 119 dias pós-
eclosão de idade média (106 e 133 dias de idade) estimadas a partir do modelo que melhor
se ajustou aos dados.
Parâmetros genéticos para Tilápias da 
variedade GIFT
Parâmetro
Características morfométricas
Largura 
corporal
Altura 
corporal
Comprimento 
padrão
Área corporal
Volume 
corporal
h²
0,29
(0,19 – 0,41)
0,28
(0,17 – 0,41)
0,30
(0,19 – 0,42)
0,30
(0,18 – 0,43)
0,31
(0,19 – 0,43)
Fonte: REIS NETO (2013) 64
Tabela 6 - Herdabilidade (h²) e seus respectivos intervalos de credibilidade (95%) para as características
morfométricas de tilápias da variedade GIFT sob seleção para ganho de peso.
Parâmetros genéticos para Tilápias da 
variedade GIFT
Características Correlação genética Correlação fenotípica
Altura corporal/Largura corporal 0,87 (0,79 – 0,93)¹ 0,81 (0,79 – 0,82)
Comprimento padrão/Largura corporal 0,81 (0,70 – 0,90) 0,80 (0,79 – 0,82)
Área corporal/Largura corporal 0,91 (0,84 – 0,96) 0,82 (0,80 – 0,84)
Volume corporal/Largura corporal 0,95 (0,91 – 0,98) 0,91 (0,90 – 0,93)
Fonte: REIS NETO (2013) 65
Tabela 7 – Correlações genéticas e correlações fenotípica entre as características morfométricas de tilápias da 
variedade GIFT sob seleção para ganho em peso. ¹Intervalos de credibilidade: (limite inferior – limite superior) 
a 95%
Parâmetros genéticos para Tilápias da 
variedade GIFT
Características Correlação genética Correlação fenotípica
Comprimento padrão/Altura corporal 0,87 (0,74 – 0,94) 0,90 (0,88 – 0,91)
Área corporal/Altura corporal 0,97 (0,95 – 0,99) 0,98 (0,97 – 0,99)
Área corporal/Comprimento padrão 0,96 (0,93 – 0,98) 0,96 (0,94 – 0,97)
Volume corporal/Altura corporal 0,97 (0,94 – 0,98) 0,95 (0,93 – 0,96)
Volume corporal/Comprimento padrão 0,92 (0,87 – 0,96) 0,93 (0,92 – 0,95)
Volume corporal/Área corporal 0,98 (0,97 – 0,99) 0,97 (0,95 – 0,98)
Fonte: REIS NETO (2013) 66
ContinuaçãoTabela 7 – Correlações genéticas e correlações fenotípica entre as características morfométricas 
de tilápias da variedade GIFT sob seleção para ganho em peso. ¹Intervalos de credibilidade: (limite inferior –
limite superior) a 95%
Avaliação genética de características
morfométricas em tilápias do Nilo
Características Herdabilidade (h²)
Peso 0,136 (0,04-0,33)
Ganho em peso diário 0,136 (0,04-0,33)
Comprimento total 0,1387 (0,04-0,33)
Comprimento padrão0,1347 (0,04-0,32)
Altura 0,14 (0,04-0,32)
Comprimento de cabeça 0,125 (0,03-0,29)
Fonte: KUNITA et al. (2013) 67
Figura 6 – Medidas corporais tomadas.
Tabela 8 - Médias posteriores e respectivos intervalos de
credibilidade das herdabilidades para as diferentes
características morfométricas.
Avaliação genética de características
morfométricas em tilápias do Nilo
Características Correlação genética Correlação fenotípica
Ganho em peso diário/Peso 0,95 (0,86-0,98) 0,97 (0,95-0,97)
Comprimento total/Peso 0,82 (0,48-0,96) 0,90 (0,88-0,91)
Comprimento total/Ganho em peso diário 0,75 (0,42-0,92) 0,85 (0,83-0,87)
Comprimento padrão/Peso 0,81 (0,42-0,97) 0,88 (0,86-0,89)
Altura/Comprimento padrão 0,66 (0,28-0,89) 0,83 (0,80-0,85)
Fonte: KUNITA et al. (2013) 68
Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as características
morfométricas.
Avaliação genética de características
morfométricas em tilápias do Nilo
Características Correlação genética Correlação fenotípica
Comprimento padrão/Ganho em peso diário 0,69 (0,29-0,91) 0,83 (0,81-0,85)
Comprimento padrão/Comprimento total 0,91 (0,69-0,98) 0,95 (0,94-0,96)
Altura/Peso 0,70 (0,37-0,89) 0,87 (0,84-0,88)
Altura/Ganho em peso diário 0,76 (0,52-0,90) 0,86 (0,83-0,88)
Altura/Comprimento total 0,67 (0,29-0,89) 0,85 (0,82-0,86)
Fonte: KUNITA et al. (2013) 69
Continuação Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as
características morfométricas.
Avaliação genética de características
morfométricas em tilápias do Nilo
Características Correlação genética Correlação fenotípica
Comprimento de cabeça/Peso 0,68 (0,33-0,89) 0,83 (0,80-0,85)
Comprimento de cabeça/Ganho em peso
diário
0,72 (0,44-0,88) 0,82 (0,78-0,84)
Comprimento de cabeça/Comprimento total 0,81 (0,52-0,94) 0,85 (0,82-0,87)
Comprimento de cabeça/Comprimento
padrão
0,67 (0,28-0,91) 0,81 (0,78-0,83)
Comprimento de cabeça/Altura 0,73 (0,46-0,89) 0,82 (0,79-0,84)
Fonte: KUNITA et al. (2013) 70
Continuação Tabela 9 - Correlações fenotípicas e genéticas, e respectivos intervalos de credibilidade entre as
características morfométricas.
Situação atual do programa de 
melhoramento genético no 
Brasil
71
Situação atual do programa de melhoramento 
genético no Brasil
Em 1990 o cultivo de peixes, no 
Brasil, visando abastecimento 
comercial, restaurantes, 
supermercados e fábricas de 
processamento trouxe 
mudanças consideráveis na 
demanda do consumidor, bem 
como trouxe investimentos ao 
setor. Ainda se faz necessário 
estudos genéticos para 
aprimorar e melhorar a 
qualidade do peixe no país. 
EMBRAPA, (2012) 72
Fonte: http://www.uesb.br/
Situação atual do programa de melhoramento 
genético no Brasil
 A EMBRAPA coordena o projeto AQUABRASIL, que tem como objetivo contribuir 
para a modernização das cadeias produtivas da aquicultura no Brasil.
 Uma das metas do projeto, é estabelecer programas de melhoramento genético 
para o desenvolvimento de quatro espécies de interesse para aquicultura:
 Tilápia (O. niloticus);
 Tambaqui (C. macropomum);
 Pintado (P. corruscan);
 E camarão marinho (Litopenaues vannamei). 
 Pressupõem um ganho na taxa de crescimento de 15% a cada geração melhorada 
e a transferência imediata dessas gerações melhoradas para a produção de 
alevinos por parte dos produtores.
HILSDORF; ORFÃO, (2011) 73
Situação atual do programa de melhoramento 
genético no Brasil
No caso dos peixes, são feitos testes de progênie para a obtenção de 
populações monosexo, com técnicas de inversão sexual;
 Essa técnica pode ser de duas formas: 
 Em apenas uma etapa, de modo direto, com o uso de hormônios na ração ou 
na água em que vivem;
 Em duas etapas para a produção de fêmeas ou para a produção de machos 
apenas.
74
Inversão sexual: etapa única
Mais usado na produção de tilápias e de truta arco-íris;
São alimentadas as larvas indiferenciadas por um período de 40 dias;
Para as tilápias a monosexagem de interesse é de machos, com
finalidade de impedir a reprodução precoce e descartar as fêmeas
que crescem mais devagar que os machos. Essa dosagem usualmente
reverte de 90 a 99% das larvas em machos, dependendo do manejo e
das condições ambientais.
Na piscicultura de truta arco-íris, uma das finalidades é a
monosexagem para fêmeas. Se acompanhado o manejo e a técnica
corretamente obtêm-se normalmente 100% de fêmeas revertidas.
GOVERNO DO BRASIL (2004) 75
Inversão sexual: etapa única
GOVERNO DO BRASIL (2004) 76
Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas)
Obter matrizes capazes de produzir linhagens apenas de fêmeas
(XX/XY);
É necessário uma segunda etapa para realização de um teste de
progênie;
Fêmeas normais x machos tratados hormonalmente – cada família é
criada separadamente;
GOVERNO DO BRASIL (2004) 77
Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas)
GOVERNO DO BRASIL (2004) 78
Inversão sexual: em duas etapas (Fêmeas)
GOVERNO DO BRASIL (2004) 79
Inversão sexual: em duas etapas (Machos)
GOVERNO DO BRASIL (2004) 80
Obter matrizes capazes de produzir linhagens monosexo de machos 
(ZW/ZZ);
Produção de linhagens de neofêmeas ZZ
Através do teste de progênie diferencia-se as neofêmas ZZ de fêmeas 
normais.
Situação atual do programa de melhoramento 
genético no Brasil
Possui sêmen disponível, porém 
não no mercado, apenas para 
pesquisas. No mercado 
encontra-se apenas venda de 
alevinos e juvenis.
81
Fonte: http://www.uesb.br/
OBRIGADO!
REFERÊNCIAS
BOMBARDELLI, Robie Allan; SYPERRECK, Mirna Adriane; SANCHES, Eduardo Antônio. Situação atual 
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Tendências recentes no consumo de pescados processados na Amazônia. In: Encontro de negócios 
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Importância da variabilidade genética, marcação e coleta para análise de DNA. Brasília, DF, 2012. 34 
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na-piscicultura-importancia-da-variabilidade-genetica-marcacao-e-coleta-para-analise-de-dna>. 
Acesso em: 28 abr. 2015.
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89

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