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Café Introdução • A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural; • Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café; • O nome café não é originário da Kaffa, local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV; Produção MINAS GERAIS, é o maior e melhor produtor nacional. Seguidos de Paraná, São Paulo, Bahia, Espirito Santo, Rôndonia Características O café pertence à família botânica Rubiaceae; O cafeeiro é um arbusto de crescimento contínuo, com dimorfismo de ramos; Atinge 2 a 4 m de altura; A raiz principal do cafeeiro é pivotante; Principais plantas daninhas Caruru - Amaranthus spp Buva - Conyza bonariensis Picão preto - Bidens pilosa Trapoeraba - Commelina spp Tiririca - Cyperus rotundus Caruru Origem: Europa e América Tropical; Plantas eretas; Possuem flores muito pequenas; Caule é uma haste grossa; Buva Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; É uma planta anual que se reproduz por sementes que germinam no outono e inverno; Produz grande quantidade de sementes; Picão preto Planta herbácea, ereta, com porte variando entre 20 e 150 cm, com reprodução exclusivamente por sementes. Está presente nas regiões tropicais principalmente na América do Norte de do Sul e na África; Trapoeraba A planta, nativa do Brasil, é facilmente encontrada na Amazônia e nas regiões onde dominam o Cerrado e a Caatinga; Pode medir 40cm de altura quando atinge a maturidade, é considerada uma planta anual; Tiririca Planta herbácea, ereta, com porte entre 10 e 60 cm, com ramificações subterrâneas, em diferentes níveis de profundidade e com crescimento e brotação irregulares; Manejo de plantas daninhas Após transplante; Aumenta competição DANINHA e CAFÉ; Manejo de plantas daninhas Por que isso ocorre Manejo de plantas daninhas Manejo de plantas daninhas Se faz controle de plantas daninha em ambas os lados da linha quando ainda plantas jovens; Após plantio até 2 anos Planta de café adulta; Manejo de plantas daninhas Determinados métodos de controle aplicados excessivamente ocasionam danos ao solo, como: A enxada rotativa, que forma uma camada adensada; A aplicação de herbicida pré-emergente, que causa encrostamento superficial; E a grade, que diminui a estabilidade de agregados (ALCÂNTARA, 1997). Manejo de plantas daninhas Manejo de plantas daninhas Sistema radicular em 100% Sistema radicular em 85% Manejo de plantas daninhas Sistema Radicular em 50% Manejo de plantas daninhas Manejo de plantas daninhas Sistema Radicular em 30 % Sistema Radicular em 20% Manejo de plantas daninhas sistema radicular em 0% Manejo de plantas daninhas Esse manejo integrado é composto de medidas preventivas e métodos corretivos, os quais são aplicados na lavoura de forma combinada, sucessiva e rotativa num determinado tempo e espaço. Manejo de plantas daninhas Métodos de controle Combinação racional de medida preventiva; Minimizar a competição para não acarretar em dano econômico; Não recomenda-se fazer controle isolado; Integrar vários métodos de acordo com os recursos; Vantagens Desvantagens Manejo de plantas daninhas Manejo de plantas daninhas Controle Preventivo: “Consiste na pratica de prevenir a introdução, o estabelecimento ou a disseminação de determinadas espécies em áreas ainda não infestada” Cuidado com o substrato utilizado na produção de mudas de café Cuidados com escolha da matéria orgânica Manejo de plantas daninhas Outros métodos preventivos como: Limpar equipamentos e implementos agrícola; Fazer limpeza dos corredores; Inspecionar cuidadosamente toda matéria orgânica; Manejo de plantas daninhas São espécies de difícil controle e fácil propagação Controle cultural “Consiste em usar as próprias características ecológicas das culturas e plantas daninhas visando beneficiar o estabelecimento e desenvolvimento da cultura, buscando as melhores praticas culturais para que a cultura leve vantagem sobre a daninha” Manejo de plantas daninhas Essas praticas podem ser: Plantio de cultivares adaptadas (Solo e Clima); Mudas de boa qualidade; Sistema radicular bem desenvolvido; Plantio da época certa; Espaçamento correto; Orientação e arranjos de plantas adequadas; Adubação balanceada; Praticas agronômicas adotadas corretamente na cultura do café I. Fertirrigação; II. Roçadas; III. Uso periódico de trincha; IV. Controle fitossanitário; V. Agricultura de precisão para distribuição de corretivos. Tipos de cobertura do solo na cultura do café Controle Mecânico “O objetivo é quebrar o contato intimo com a raiz e solo, suspendendo a absorção de água expondo as raízes a condições adversas.” Manejo de plantas daninhas Aumenta a demanda de mão de obra nos meses de janeiro a maio. Manejo de plantas daninhas Corda de viola / Ipomoea sp. Vantagens da capina manual Eficaz no controle; Desvantagem Baixo rendimento Aumenta custo mão de obra Grande quantidade de pessoas Utiliza-se mais para complementar outros métodos como capina mecânica, tratorizada e uso de herbicidas. Manejo de plantas daninhas Controle químico Os herbicidas na lavoura de café: não danificam o sistema radicular do cafeeiro; promovem formação de palhada sobre o solo, protegendo o mesmo. Mesmo assim, é essencial o cuidado no momento da aplicação. Uso de herbicidas em lavouras jovens O cafeeiro recém-transplantado precisa apenas se manter livre de plantas daninhas uma faixa de cada lado da linha de plantio, prevenindo a competição; Uso de herbicidas em lavouras jovens Essa faixa pode ser mantida com: capinas; aplicação de herbicidas em pré- emergência – em jato dirigido sob a copa do cafeeiro, com herbicidas seletivos aplicados na linha – sobre as plantas de café; aplicação de herbicidas não seletivos – aplicados em pós- emergência das plantas daninhas em jato dirigido sob a copa do cafeeiro. Capina mecanizada na lavoura de café. Aplicação mecanizada de herbicida em lavoura de café. Uso de herbicidas em lavouras adultas É feito manejo de plantas daninhas nas ruas ou entrelinhas do cafezal; Na entrelinha, recomenda-se herbicidas aplicados em pré-emergência ou em pós-emergência (dessecação); A época de aplicação vai do início da estação chuvosa e quente até a fase de pré-colheita; Aplicações de dessecação são feitas geralmente na pré-colheita, próximo à saia do cafeeiro ou na entrelinha. Pós-emergência Pré- emergência Herbicidas recomendados ALACLORO Aplicação após a arruação ou esparramação e na linha de plantio, em pré-emergência; Com o solo úmido; Controle de gramíneas e algumas dicotiledôneas, e trapoeraba originada de semente; Adequar a dose a cada tipo de solo. Herbicidas recomendados AMETRINA Aplicação após a arruação ou esparramação; Em lavouras adultas e também na linha de plantio; Em pré-emergência ou pós-emergência inicial; Controle de folhas largas e estreitas; Adequar a dose ao tipo de solo, às espécies e ao estágio de desenvolvimento das daninhas; Evitar deriva ao cafeeiro. Herbicidas recomendados CARFENTRAZONA-ETÍLICA Aplicação em pós-emergência, como dessecante;Em jato dirigido; Controle de Commelina benghalensis; Adicionar óleo mineral à calda. Herbicidas recomendados CLETODIM Aplicação em pós-emergência; Em área total; Em lavouras recém-transplantadas, se a infestação for de gramíneas jovens; Adequar a dose ao estádio de desenvolvimento e às espécies; Adicionar óleo mineral à calda. Herbicidas recomendados DICLORETO DE PARAQUAT Aplicação dirigida à entrelinha de plantio; Em pós-emergência; Controle não seletivo de plantas daninhas anuais; É um herbicida de ação de contato (dessecante), portanto, requer elevada cobertura foliar; Pode ser usado em faixa, em jato dirigido na linha de plantio, desde que a calda pulverizada não atinja as folhas do cafeeiro jovem; Não apresenta atividade residual. Herbicidas recomendados DIUROM Aplicação em pré-emergência ou em pós-emergência precoce das plantas daninhas; Em jato dirigido na entrelinha, somente em cafezais adultos; Controle de gramíneas e dicotiledôneas; Doses definidas em função das espécies e do tipo do solo; Evitar aplicação em solo arenoso. Calibração de pulverizador hidráulico costal para aplicação em lavoura adulta 1. Marcar a lavoura, em uma rua (ou entrelinha) representativa no talhão a ser tratado, uma distância conhecida; 2. Medir a largura média livre da rua, ou seja, a largura da faixa de aplicação; 3. Calcular a área demarcada (AD) dentro da lavoura; Calibração de pulverizador hidráulico costal para aplicação em lavoura adulta 4. Colocar uma quantidade de água conhecida no pulverizador; 5. Uma vez definido o conjunto de pulverização (pulverizador, barra, reguladores de pressão, filtros e ponta de pulverização) e o aplicador, pulverizar água na área demarcada, caminhando à velocidade normal de trabalho. Em seguida medir o volume de água que sobrou no pulverizador; Calibração de pulverizador hidráulico costal para aplicação em lavoura adulta 6. Calcular o volume gasto de água; 7. Calcular o volume de calda (VC) necessário para aplicação em 1 ha; 8. Para calcular o volume de herbicida (VH) a ser colocado em 20L, é preciso saber qual a dose recomendada tecnicamente do produto. Calibração do pulverizador costal para aplicação de herbicidas em pré-emergência, na linha de plantio, em lavoura recém-implantada 1. Escolher a ponta de pulverização, pressão de trabalho e altura da barra adequadas para a aplicação do herbicida, numa faixa de 0,75 m de cada lado da linha de plantio; 2. Definir o aplicador; 3. Medir e demarcar uma distância conhecida na linha de plantio; 4. Calcular a área demarcada (AD) considerando uma faixa de aplicação de 0,75 m de cada lado da linha de plantio; Calibração do pulverizador costal para aplicação de herbicidas em pré-emergência, na linha de plantio, em lavoura recém-implantada 5. Percorrer o trecho demarcado pulverizando os dois lados da fileira, sendo um lado de cada vez. Em seguida medir o volume de água que sobrou no pulverizador; 6. Calcular o volume gasto de água; 7. Calcular o volume de calda; 8. Calcular o VH a ser colocado no tanque do pulverizador costal. Obrigado pela atenção!
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