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Plantas daninhas soja

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Caruru (Amaranthus hybridus).
As perdas causadas pela incidência de plantas daninhas na lavoura de soja podem reduzir o rendimento da lavoura de soja em até 80%. Entre as espécies que mais causam interferência no desenvolvimento e comprometem a sanidade da cultura está o Caruru (Amaranthus hybridus).
Comprovadamente resistente ao glifosato e aos herbicidas inibidores de ALS, o Caruru é uma planta exótica e agressiva, com alto potencial para redução da produtividade da soja. Seu controle feito de forma inadequada pode inviabilizar a colheita, além de aumentar o custo de produção.
 Caruru (Amaranthus hybridus).
Entre as principais características da espécie, destacam-se:
Extração de nutrientes: em cenários de alta infestação, produz componentes alelopáticos, que inibem o desenvolvimento de outras plantas;
Grande produção de sementes: um caruru pode produzir até 200 mil sementes as quais podem germinar o ano todo mesmo em períodos mais frios;
Ciclo vegetativo curto: disputando alta luminosidade e os nutrientes do solo, o ciclo da invasora dura entre 60 e 70 dias.
rápido crescimento da planta; os frequentes fluxos de emergência da planta daninham e as dificuldades de controle utilizando o manejo químico.
Figura 1. Espécies do gênero Amaranthus. A – Amaranthus hybridus var. paniculatus; B – Amaranthus hybridus var. patulus; C – Amaranthus palmeri; D – Amaranthus retroflexus.
Caruru (Amaranthus hybridus).
Além do controle químico, é essencial o uso de práticas de manejo que possibilitem o uso de métodos eficientes de controle, tais como o controle cultural e mecânico.
Fazer as coisas certas no momento certo, utilizando um adequado posicionamento de produtos e possibilitando uma boa cobertura do solo. Assim como o controle do Amaranthus spp. nos períodos entressafra que é fundamental para o estabelecimento de um programa de controle eficiente dessa planta daninha.
Em virtude da dificuldade de controle da planta daninha em pós-emergência da soja, semeadura no limpo, sem a presença da planta daninha é uma das melhores alternativas para evitar a mato competição e a disseminação da espécie em meio ao cultivo da soja.
Caruru (Amaranthus hybridus).
2,4-D
clomazone
clorimurom
dicamba
fomesafen
glifosato
lactofen
fomesafen
trifluralina
sulfentrazone
s-metolachlor
metribuzin
imazamox
glufosinato
Imazetapir
Para a soja, os herbicidas registrados são: 
Caruru (Amaranthus hybridus).
Alguns herbicidas não são seletivos para a soja, por isso, são muito utilizados na dessecação pré-plantio e no manejo das plantas daninhas durante a entressafra. 
Antes do plantio, os herbicidas utilizados na dessecação incluem o glifosato, o 2,4-D e o glufosinato. 
Fazendo a dessecação e plantando no “limpo”, você já estará dando vantagem competitiva para a soja e desfavorecendo as plantas daninhas.
Herbicidas pré-emergentes para manejo de Amaranthus hybridus em soja: 
	herbicidas	Quando aplicar	Dose
	Sulfentrazone	 em soja, o sulfentrazone é aplicado em pós-plantio (antes da emergência da soja), em pré-emergência das plantas daninhas. 	para solos médios e leves a recomendação é de 0,8 L/ha para o controle de A. hybridus.
	S-metolachlor 	 pré-emergência das plantas daninhas, podendo ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados).	1,5 a 2,0 L/ha.
	Trifluralina 	pré-emergência ou pré-plantio incorporado.	em pré-emergência usar de 3,0 a 4,0 L/ha em solo médio e pesado. Em pré-plantio incorporado, quando a incorporação for normal (10 a 12 cm), usar de 0,9 a 1,2 L/ha em solo leve; 1,2 a 1,5 L/ha em solo médio e 1,5 a 1,8 L/ha em solo pesado (Premerlin 600 CE).
Já em incorporação superficial (2,0 cm), usar 1,5 a 2,0 L/ha em solo médio e pesado (Premerlin 600 CE).
	Clomazone	pode ser usado no sistema plante-aplique	1,6 L/ha para o manejo de A. hybridus (Gamit).
Lembrando que não é recomendado aplicar clomazone a menos de 800 metros de lavouras de milho, girassol, hortas, pomares, viveiros, casa de vegetação, videiras, jardins e arvoredos.
Papuã (Brachiaria plantaginea)
	
	Infestações de papuã (Brachiaria plantaginea) costumam ocorrer com frequência em áreas cultivadas com soja na região Sul do Brasil, causando prejuízos econômicos na produtividade dessa oleaginosa, inclusive trazendo problemas por ocasião da colheita. Uma lavoura de soja infestada com essa espécie pode produzir até 50% menos do que seu potencial
	No Rio Grande do Sul o papuã representa a principal espécie daninha gramínea presente nas lavouras de soja. Por isso, é importante estabelecer a redução no rendimento de grãos que essa infestante pode ocasionar e também determinar qual o ganho de produtividade ou benefício econômico que medidas de controle possam trazer ao produtor. 
PAPUÃ (Brachiaria plantaginea)
Apresenta um ciclo anual, com hábito decumbente, boa ressemeadura natural e longo período vegetativo se bem manejado, nasce espontaneamente como invasora em lavouras de verão quando apresenta a maior produção de forragem, perdurando até o inicio do outono, florescendo e desaparecendo com o frio (ARAÚJO, 1967).
Características como alta habilidade competitiva e ressemeadura natural, que podem interferir no desenvolvimento das culturas anuais, acarretando em perdas de produtividade. Ainda, dificuldades no controle a campo podem causar interferência negativa na colheita, especialmente no caso da soja. Ocorre que, o simples fato de ser considerada e tratada como uma espécie daninha, também tem tornado esta espécie uma forrageira com várias características desejáveis.
PAPUÃ (Brachiaria plantaginea)
	Nome comercial	Ingrediente Ativo
	Fascinate BR	Glufosinato - sal de amônio
	Glifosato Nortox	glifosato
	Gramocil	diurom
	Gramoxone	paraquate
	Metiz	metribuzim
	Select One Pack	cletodim
	Zapp WG 720	glifosato-sal de amônio
 
	Trifluralina	trifluralina
	Targa Max	quizalofope-P-etílico
	UP-Stage	clomazona
	Balance Prime	isoxaflutol
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 Guanxuma (Sida rhombifolia)
Lourenzi (2014) descreve como sendo uma planta anual ou perene de caule ereto, cuja altura varia de 30 a 80cm. A planta apresenta alta adaptabilidade a ambientes de cultivo, se desenvolvendo bem até mesmo em solos compactados, além disso possui uma dispersão de sementes facilitada, liberando sementes do fruto quando maduras.
É altamente competitiva, pois suas raízes é pivotante e são profundas, as flores apresentam coloração amarelada as unidades de dispersão são os frutos e as sementes que apresentam coloração castanho-claro ou castanho- escuro. Aparecem por efeito de aração profunda demais, de pisoteio de gado ou de movimentação excessiva de máquinas. Brota fácil. Dificulta a colheita mecanizada por ter caules muito resistentes.
Perdas de rendimento de grãos de soja em função de densidade de plantas de guanxuma, em 2000/01, EEA/UFRGS, Eldorado do Sul–RS.
Guanxuma (Sida rhombifolia)
	A maior eficiência para controle dessa planta em pós-emergência ocorrerá com a aplicação do herbicida ocorrendo em plantas pequenas (até 4 folhas). Elas absorvem maior quantidade de herbicidas e possuem menor capacidade de rebrota.
	Também é importante considerar a tecnologia de aplicação utilizada, já que estas são plantas caracterizadas por ter menor capacidade de absorção. Assim, as seguintes dicas devem ser seguidas no procedimento de aplicação dos herbicidas:
Garantir melhor cobertura do alvo;
Utilizar bons adjuvantes sempre considerando as necessidades dos herbicidas;
Aplicar sempre em condições climáticas consideradas ideais;
Ter cuidado com incompatibilidade de calda, na mistura de tanque de produtos fitossanitários.
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Uso de herbicidas pós-emergentes
Os dois principais herbicidas pós-emergentes em áreas sem cultivos são:
Glifosato - Quando em estádios iniciais (até 4 folhas), o uso do glifosato apresenta boa eficiência para controlar esta planta daninha. Recomendações de dose de 3 L ha-1.
2, 4 D – Também pode ser utilizado na entressafra, controlando plantas pequenas (até 4 folhas) com eficiência. Recomendaçõesde dose de 1 a 1,5 L ha-1. 
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Uso de herbicidas pré-emergentes
Em razão da dormência das sementes estes herbicidas tornam-se imprescindíveis, pois reduzem a necessidade de aplicações em pós-emergência. Eles ainda aumentam a possibilidade de a cultura fechar no limpo!
Os três principais herbicidas pré-emergentes são:
Diclosulam – Esse é um herbicida que apresenta ação residual, ajudando no controle do banco de sementes.
Deve ser utilizado na primeira aplicação do manejo outonal associado a herbicidas sistêmicos (como o glifosato e 2,4 D). Para a aplicação o solo deve estar úmido. Recomendações de dose de 29,8 a 41,7 g ha-1.
Flumioxazin – Também apresenta ação residual para controle de banco de sementes. Deve ser utilizado na primeira aplicação do manejo outonal associado a herbicidas sistêmicos (ex: glifosato, 2,4 D e imazetapir). Recomendação de dose de 50 a 120 g ha-1.
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Sulfentrazone – Também tem ação residual para controle de banco de sementes.
Utilizado na primeira aplicação do manejo outonal associado a herbicidas sistêmicos (ex: glofisato e 2,4 D). Recomenda-se dose de até 0,5 L ha-1, já que apresenta grande variação na seletividade de cultivares de soja. 
Manejo na pós-emergência das culturas de soja
Cloransulam - Utilizado em pós-emergência da soja, na dose de 35,7 g ha-1;
Imazetapir - Utilizado em pós-emergência precoce da guanxuma e na soja com até 2 trifólios, na dose de 1,0 L ha-1.
Obrigado!
Referências
MAISSOJA. Picão-preto e guanxuma: confira o impacto dessas planta daninhas na produtividade da soja.. Disponível em: https://maissoja.com.br/picao-preto-e-guanxuma-confira-o-impacto-dessas-planta-daninhas-na-produtividade-da-soja/. Acesso em: 14 mai. 2021.
MILK POINT. Produção de caprinos em capim Papuã: uma espécie forrageira ou planta daninha?. Disponível em: https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/producao-de-caprinos-em-capim-papua-uma-especie-forrageira-ou-planta-daninha-54432n.aspx?r=289402900#. Acesso em: 14 mai. 2021.
SYNGENTA BRASIL. Caruru resistente ao glifosato: riscos para a lavoura de soja. Disponível em: https://portalsyngenta.com.br/noticias/caruru-resistente-ao-glifosato-riscos-para-a-lavoura-de-soja. Acesso em: 14 mai. 2021.
Referências
AEGRO. Entenda como fazer o manejo de Amaranthus hybridus (Caruru). Disponível em: https://blog.aegro.com.br/manejo-de-amaranthus-hybridus/. Acesso em: 14 mai. 2021.
AGRO LINK. Guanxuma. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/problemas/guanxuma_22.html. Acesso em: 14 mai. 2021.
AGROFIT. Consulta de Planta Daninha. Disponível em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 14 mai. 2021.
CHBAGRO. VEJA DICAS PARA COMBATER A GUANXUMA COM EFICIÊNCIA. Disponível em: https://blog.chbagro.com.br/veja-dicas-para-combater-a-guanxuma-com-eficiencia. Acesso em: 14 mai. 2021.

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