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Objetivos
Geral: Desenvolver e implementar um programa de dança 
individual em contexto comunitário para promover saúde e 
bem-estar em adultos de 18 a 50 anos em vulnerabilidade 
social.
 Específicos:
● Reduzir sintomas de estresse, ansiedade e depressão.
● Melhorar indicadores físicos (força, equilíbrio, saúde 
cardiovascular).
● Fortalecer vínculos sociais e o senso de pertencimento.
● Avaliar impactos físicos, emocionais e sociais.
Resultados esperados 
● Redução de 35 a 40% nos níveis autorreferidos de 
estresse, ansiedade e sintomas depressivos.
● Aumento significativo da percepção de bem-estar físico e 
emocional, com crescimento médio de 1,5 ponto em 
escalas de satisfação e humor.
● Melhora em indicadores físicos: maior equilíbrio, melhor 
postura, redução de dores musculoesqueléticas e aumento 
da resistência aeróbica.
● Adesão mínima prevista de 85%, demonstrando a 
viabilidade do programa em comunidades.
● Relatos qualitativos de maior autoestima, integração social, 
construção de amizades, fortalecimento de vínculos e 
sensação de pertencimento comunitário.
Resumo
O projeto “Oficina do Movimento” busca desenvolver uma 
intervenção seja ela comunitária ou não voltada para a 
promoção da saúde integral de indivíduos em situação de 
vulnerabilidade social, por meio da prática de do movimento 
realizadas em diferentes contextos. Fundamenta-se na 
constatação de que a prática regular de atividades físicas tem 
impacto direto na prevenção de doenças crônicas não 
transmissíveis, na redução do estresse, na melhora do humor e 
na construção de vínculos sociais. A dança é aqui 
compreendida como ferramenta de baixo custo, inclusiva e 
acessível, capaz de gerar benefícios fisiológicos, cognitivos e 
emocionais. A proposta é disponibilizar o acesso a ela em 
espaços que proporcionem essas atividades de forma gratuita, 
garantindo democratização do acesso, com encontros 
semanais que contemplam desde alongamentos e aquecimento 
até coreografias coletivas e relaxamento guiado. Além do 
aspecto físico, busca-se fomentar o senso de pertencimento 
social, a autoestima e a evasão de tensões cotidianas, 
contribuindo de forma sustentável para a saúde e a qualidade 
de vida. Considerações finais
A “Oficina do Movimento” apresenta-se como um projeto de 
extensão viável, acessível e de grande relevância social. Ao 
promover saúde física e mental, inclusão social e lazer em 
espaços comunitários, a proposta atende diretamente às 
necessidades de populações vulneráveis, normalmente 
excluídas do acesso a atividades regulares. Mais do que a 
prática da dança, este projeto busca a transformação de vidas, 
oferecendo suporte emocional, fortalecimento coletivo e 
valorização da cultura do movimento. Espera-se que sua 
implementação inspire novas políticas públicas e iniciativas 
semelhantes, consolidando a dança como estratégia inclusiva 
de promoção da saúde integral.
Metodologia 
A pesquisa segue um delineamento quase-experimental de 
pré e pós-intervenção, com abordagem mista. O público-alvo 
será composto por adultos de 18 a 50 anos, moradores de 
áreas periféricas urbanas e em situação de vulnerabilidade. As 
atividades ocorrerão em espaços comunitários como quadras 
esportivas, salões de CEUs e pátios de escolas públicas, sem 
custos aos participantes. O programa terá duração de no 
máximo 12 semanas, com até dois encontros semanais de 60 
minutos. Cada sessão inclui:
1. Aquecimento e alongamento – preparação muscular e 
articular.
2. Prática principal – aprendizado de passos em fit dance, 
zumba, jazzfunk e contemporâneo, adaptados ao perfil dos 
participantes.
3. Prática coletiva – coreografias de simples a mais bem 
estruturadas que incentivam cooperação, autonomia e 
autoestima.
4. Relaxamento final – técnicas de respiração, alongamento e 
catarse emocional.
A avaliação será feita por meio de instrumentos 
quantitativos (questionários PAR-Q, DASS-21, escala de 
percepção de qualidade de vida) e qualitativos (entrevistas, 
relatos pessoais e observações em campo). Os dados serão 
tratados com estatística básica (médias, percentuais, testes t 
pareados) e categorização temática dos relatos, garantindo 
confiabilidade científica.
Desenvolvimento
O projeto estrutura-se em quatro eixos:
1. Acesso – oferta de práticas gratuitas em locais de fácil 
deslocamento, democratizando o acesso.
2. Inclusão – participação de pessoas de diferentes idades e 
condições físicas, com adaptações necessárias.
3. Precauções – aplicação de triagem de saúde para 
identificar limitações e prevenir riscos durante as práticas.
4. Impacto social – fortalecimento comunitário por meio de 
vínculos, empoderamento e construção de espaços 
coletivos de lazer.
As atividades serão progressivas, respeitando o ritmo dos 
participantes, com uso de músicas populares e culturais que 
reforcem identidade e pertencimento. Espera-se que o 
programa vá além do benefício individual, tornando-se um 
catalisador de integração social e transformação comunitária.
PROJETO: Oficina do Movimento 
SUBTEMA: Estudo experimental utilizando a dança individual como busca 
da saúde e qualidade de vida em populações vulneráveis
NOME DO ALUNO: Markus Alexandre Cunha Ferreira – 234172024
 Prof. Esp. Fábio Kao 
Referências bibliográficas 
LU, J. et al. The effects of dance interventions on physical 
function and quality of life among middle-aged and older adults: 
a systematic review. PLoS One, 2024.
MUÑOZ-BULLÓN, F. et al. Effect of Latin dance on physical 
and mental health: a systematic review. BMC Public Health, 
2023.
RODRÍGUEZ, M. A. et al. The effect of dance interventions 
on well-being dimensions in older adults. Frontiers in 
Psychology, 2022.
SILVA, L. A.; RODRIGUES, M. C. A dança circular como 
estratégia de cuidado em saúde. Physis, 2023.
YANG, Y. et al. The effect of dance on mental health and 
quality of life of people with Parkinson’s disease. Neuroscience 
& Biobehavioral Reviews, 2024.
Introdução
A promoção da saúde em populações vulneráveis 
representa um desafio relevante, especialmente em países 
marcados pela desigualdade social. Fatores como renda 
insuficiente, escassez de espaços adequados e falta de 
políticas públicas dificultam o acesso regular à prática de 
atividades físicas. Estudos recentes apontam a dança como 
prática eficaz para o desenvolvimento da saúde integral, 
favorecendo equilíbrio, força, flexibilidade, coordenação motora 
e mobilidade (LU et al., 2024). 
Além dos benefícios físicos, revisões sistemáticas têm 
demonstrado melhorias significativas na saúde mental e 
emocional, incluindo redução de sintomas depressivos, controle 
do estresse, melhora da autoestima e estímulo à socialização 
(YANG et al., 2024; MUÑOZ-BULLÓN et al., 2023). Em 
comunidades periféricas brasileiras, a dança se mostra ainda 
mais relevante, pois fortalece a integração social e cria um 
espaço de lazer acessível, em contraposição à rotina de 
sobrecarga física, emocional e financeira. Nesse contexto, este 
projeto fundamenta-se na aplicação da dança individual em 
formato coletivo como estratégia inovadora para promoção do 
bem-estar, autonomia e qualidade de vida.
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