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Aula 05 Considerações sobre a Execução Orçamentária

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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 5 
PROFESSOR: ERICK MOURA 
Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC 
TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 5 
Prof. ERICK MOURA 
Olá pessoal, 
Bom revê-los aqui para mais um encontro. 
Espero que tenham gostado da aula anterior. 
Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC: 
=> Considerações sobre a Execução Orçamentária e Financeira. 
Eventualmente irei inserir alguns temas relacionados para que 
possamos cercar o assunto da melhor forma possível, assim como questões de 
outras Bancas que se aproximam da técnica da FCC, ok ? 
Todos prontos? 
Agora vamos adiante ! 
AULA 5 
ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 
1 - Considerações sobre a Execução Orçamentária e Financeira. 
2 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
3 – Questões de Prova. 
1 - Considerações sobre a Execução Orçamentária e Financeira. 
1.1 – A DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
Pessoal, vamos falar de novo sobre a LOA e lembrar que devemos 
encarar o tema EXECUÇÃO em 2 PLANOS: ORÇAMENTÁRIO e FINANCEIRO. 
A LOA confere DOTAÇÕES do orçamento às UNIDADES SETORIAS 
ORÇAMENTÁRIAS, ou simplesmente UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS – UOs. 
No entanto, elas terão que ser descentralizadas, a fim de que as 
UNIDADES ADMINISTRATIVAS – UAs executem efetivamente o orçamento. 
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC 
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PROFESSOR: ERICK MOURA 
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 As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem 
quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as 
classificações institucional, funcional, programática e econômica, para 
que as UAs possam executar a despesa orçamentária. 
As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem 
com transferências e transposição, pois: 
• não modificam a programação ou o valor de suas dotações 
orçamentárias (créditos adicionais); e 
• não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) 
detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em 
créditos adicionais. 
 Assim, todos os CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, bem como os 
ADICIONAIS, se descentralizam das seguintes formas: 
1) quando a descentralização de CRÉDITOS envolver unidades gestoras 
de um mesmo órgão tem-se a descentralização interna de CRÉDITOS, 
também chamada de PROVISÃO. 
2) quando ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de 
estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa de CRÉDITOS, 
também denominada de DESTAQUE 
 Na descentralização de CRÉDITOS, as dotações serão 
empregadas obrigatória e integralmente para se atingir o objetivo previsto 
pelo programa de trabalho pertinente. 
 Deve-se respeitar integralmente a classificação funcional e a 
estrutura programática. Desta forma, a diferença se dá pelo fato de que a 
execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade. 
Importante destacar que a descentralização de crédito externa 
dependerá de celebração de convênio ou instrumento congênere. Estes devem 
disciplinar como se atingir o objetivo pretendido, bem como as obrigações e as 
relações entre as partes. 
De acordo com o disposto no art. 35 da Lei nº 10.180/2001, a 
execução de despesas por meio de descentralização a outro ente da Federação 
processar-se-á conforme os mesmos procedimentos adotados para as 
transferências voluntárias. 
 Assim teremos empenho, liquidação e pagamento na unidade 
descentralizadora do crédito orçamentário e inclusão na receita e na 
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despesa do ente recebedor dos recursos-objeto da descentralização, 
identificando-se como recursos de convênios ou similares. 
IMPORTANTE ! 
• As descentralizações de créditos orçamentários devem ocorrer 
em projetos ou atividades. 
• Em regra, as transferências voluntárias realizadas entre entes da 
Federação que devem ser classificadas como operações es-
peciais. 
 Erick, você falou em classificações institucional, funcional, 
programática e econômica. O que é isso ? 
 Então.....Vamos destrinchar. 
1.1.1 – CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESA 
Ela reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos 
orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: ÓRGÃO 
ORÇAMENTÁRIO e UNIDADE ORÇAMENTÁRIA - UO. 
De acordo com o artigo 14 da Lei nº 4.320/64, unidade 
orçamentária é o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo 
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. 
As dotações de CRÉDITO são confiadas às unidades orçamentárias 
responsáveis pela realização das ações. No caso da União, o código da classi-
ficação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os dois primeiros 
reservados à identificação do órgão e os demais à unidade orçamentária. 
 Exemplo: 39250 Agência Nacional de Transportes Terrestres – 
ANTT 
3 9 2 5 0 
 UNIDADE ORÇAMENTÁRIA ÓRGÃO ORÇAMENTÁRIO 
Sendo que, no exemplo: 
• Órgão Orçamentário => MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES 
• Unidade Orçamentária => AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES 
TERRESTRES – ANTT 
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Relembrem do que colocamos em encontros passados. Uma UO 
não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa. Temos 
como exemplos os fundos especiais e as Unidades Orçamentárias 
“Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”, “Encargos Financeiros 
da União”, “Operações Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida Pública 
Mobiliária Federal” e “Reserva de Contingência”. 
1.1.2 – CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA 
 A classificação funcional divide as dotações orçamentárias em 
funções e subfunções, a fim de se “responder” à pergunta: 
“Em que área de ação governamental a despesa será realizada ?” 
A Portaria nº 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do 
Orçamento e Gestão estabeleceu a atual classificação funcional da despesa no 
Brasil. 
Tal classificação se compõe de um rol de funções e subfunções 
prefixadas, com o intuito de se agregarem os gastos públicos por área de ação 
governamental nas três esferas de Governo. 
 Trata-se de classificação de aplicação comum e obrigatória, no 
âmbito da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, o que permite a 
consolidação nacional dos gastos do setor público. 
Também se representa a classificação funcional por meio de cinco 
dígitos. Os dois primeiros referem-se à função. Os três últimos dígitos 
representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das 
diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e 
judiciária. 
Já falamos antes sobre a definição de FUNÇÃO e SUBFUNÇÃO, de 
modo que não iremos reprisar os conceitos, mas apenas dar um exemplo com 
os códigos. 
 Exemplo: 12365 – Despesa relacionada com a Educação Infantil 
no âmbito do Ministério da Educação 
1 2 3 6 5 
 FUNÇÃO SUBFUNÇÃO 
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 Sendo que, no exemplo: 
• FUNÇÃO => MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
• SUBFUNÇÃO => EDUCAÇÃO INFANTIL 
Destacamos que a função “Encargos Especiais” (atenção para 
não confundir com Operações Especiais) é uma AGREGAÇÃO NEUTRA, pois 
abarca as despesas orçamentárias em relação às quais não se pode associar 
um bem ou serviço aser gerado no processo produtivo corrente, tais como: 
• Dívidas 
• Ressarcimentos. 
• Indenizações. 
• Outras afins. 
No âmbito da União, as ações dos ENCARGOS ESPECIAIS 
estarão relacionadas aos programas do tipo "Operações Especiais" que 
constarão apenas da LOA, não integrando o PPA. 
Conforme art. 91 do Decreto-Lei nº 200/67, utiliza-se a dotação 
global denominada “Reserva de Contingência” como fonte de recursos para 
abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no inciso III 
do art 5º, LRF. 
Como o DL 200/67 só cita a Reserva de Contingência da União, 
permite-se no Brasil que atos das demais esferas de Governo também 
estabeleçam essa Reserva. 
Sob a coordenação do órgão responsável pela destinação da 
Reserva de Contingência, esta será identificada nos orçamentos de todas as 
esferas de Governo pelo código “99.999.9999.xxxx.xxxx”, no que se refere às 
classificações por função e subfunção, bem como à estrutura programática. 
O “x” no código acima representa a codificação da ação e o 
respectivo detalhamento. 
Para consolidarmos, as RESERVAS DE CONTINGÊNCIA são as despesas 
que se destinam ao atendimento de passivos contingentes e outros 
riscos. 
Também se incluem como RESERVAS DE CONTINGÊNCIA as despesas 
destinadas a fazer frente a eventos fiscais imprevistos e à abertura 
de créditos adicionais. 
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OBSERVAÇÃO 
O BRASIL ADOTA A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA 
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA. 
(Não existe a classificação funcional-programática no Brasil) 
CAIU NA PROVA ! 
91 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Na Portaria nº 
42, de 14/04/1999, as despesas em relação às quais não se possa associar um 
bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente são denominadas: 
a) encargos especiais. 
b) despesas adicionais. 
c) reservas de contingências. 
d) despesas derivadas. 
e) encargos extraordinários. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
A referência é o § 2º, do art. 1º, da Portaria nº 42/1999, que assim 
reza: 
“A função "Encargos Especiais" engloba as despesas em relação 
às quais não se possa associar um bem ou serviço a ser gerado no 
processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, 
indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação 
neutra.” 
1.1.3 – ESTRUTURA PROGRAMÁTICA 
 Este assunto já foi amplamente discutido em nossas aulas, mas 
cabe uma breve revisão para nos situarmos no assunto. 
Falamos que toda ação do Governo se estrutura em programas que 
são voltados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano 
Plurianual – PPA para o período de quatro anos. 
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua 
estrutura e organização, que são implementadas por meio de um sistema de 
classificação. 
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Esse sistema está estruturado com o intuito de atender às 
exigências de informação demandadas pelos os poderes públicos, as 
organizações públicas e privadas e os cidadãos em geral. 
O art. 3º da Portaria MOG nº 42/1999 estabelece que a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios definirão, em atos próprios, 
suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os 
conceitos e determinações nela contidos. 
Em respeito ao pacto federativo e às peculiaridades de cada 
membro da Federação, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados 
por programas. Assim, cada um estabelecerá sua estrutura própria de 
acordo com o que autoriza a referida Portaria. 
 A Estrutura Programática se divide em: 
¾ Programa (já visto) 
¾ Ação (já visto) 
¾ Subtítulo/Localizador do Gasto 
Vamos ver o que está faltando: 
Ö SUBTÍTULO/LOCALIZADOR DE GASTO 
A Portaria MOG nº 42/1999 não estabelece critérios para a 
indicação da localização física das ações. 
No entanto, a correta localização do gasto permite ter maior 
controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas 
alocadas, bem como evidencia o foco, os impactos e os custos da ação 
governamental. 
No âmbito federal, detalham-se as atividades, os projetos e as 
operações especiais em subtítulos. 
Os subtítulos são utilizados, especialmente, a fim de se identificar a 
localização física da ação. Desta forma, não se pode alterar a finalidade da 
ação, do produto e das metas estabelecidas. 
A localização do gasto poderá ser nacional, abranger o exterior, 
poderá ser por Região (NO, NE, CO, SD, SL), por Estado ou Município ou, 
excepcionalmente, por um critério específico, se for necessário. 
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IMPORTANTE 
Ö Se a localização do gasto for identificável, é vedada na 
especificação do subtítulo referência a mais de uma 
localidade, área geográfica ou beneficiário. 
Ö O subtítulo representa o MENOR NÍVEL de categoria de 
programação 
O produto e a unidade de medida de um SUBTÍTULO serão os 
mesmos da ação orçamentária. O SUBTÍTULO será detalhado por: 
• esfera orçamentária (fiscal, seguridade e investimento) 
• grupo de natureza de despesa 
• modalidade de aplicação 
• identificador de resultado primário 
• identificador de uso 
• fonte de recursos 
Vamos ver como é a Estrutura Programática do Orçamento 
completa: 
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Para consolidar, segue um exemplo: 
 Erick, quais são os componentes da programação física ? 
 São as METAS FÍSICAS. 
 Meta física é a resposta da pergunta: “Quanto se pretende 
desenvolver?” 
 Podemos entendê-la também como a quantidade de produto a ser 
ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado 
período e instituída para cada ano. 
 Elas são indicadas em nível de subtítulo e agregadas de acordo 
com os respectivos projetos, atividades ou operações especiais. 
 Destacamos que o critério para regionalização de metas é o da 
localização dos beneficiados pela ação. 
 Exemplo: No caso da vacinação de crianças, a meta será 
regionalizada pela quantidade de crianças a serem vacinadas ou de vacinas 
empregadas em cada Estado, ainda que a campanha seja de âmbito nacional e 
a despesa seja paga de forma centralizada. 
Para encerrarmos o tema ESTRUTURA PROGRAMÁTICA, 
colocaremos a diferenciação entre Programação Qualitativa e 
Programação Quantitativa, por meio de mais um quadro sinótico. 
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PROGRAMAÇÃO 
QUALITATIVA 
Ö O Programa de Trabalho, que define 
qualitativamente a programação 
orçamentária, deve responder, de maneira 
clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de estimar o orçamento. 
Ö Do ponto de vista operacional, o Programa de 
Trabalho, ou Programa, compõe-se dos 
seguintes blocos de informação: 
• Classificação por Esfera. 
• Classificação Institucional. 
• Classificação Funcional. 
• Estrutura Programática. 
QUANTITATIVA 
Ö A programação física define: 
• QUANTO se pretende desenvolver do 
produto. 
Ö A programação financeira define: 
• O QUE adquirir, com quais recursos. 
CAIU NA PROVA ! 
92 - (ESAF/ANALISTA DE PLANEJAMENTO – SEFAZ-SP/2009) Assinale a 
opção verdadeira a respeito daprogramação qualitativa do orçamento público 
no Brasil. 
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação 
dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa. 
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de 
forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas 
públicas. 
c) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive 
com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. 
d) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são 
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e 
estrutura programática. 
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e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos 
aos programas e às políticas públicas. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
A referência do item (d) está no tópico 2.2.1.1 do Manual Técnico do 
Orçamento – MTO, versão 2010. 
1.1.4 – CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA 
 Vimos na aula demonstrativa que a DESPESA PÚBLICA se 
classifica, quanto à natureza econômica, em DESPESA CORRENTE e DESPESA 
DE CAPITAL. 
De acordo com o art. art. 12 da Lei nº 4.320/64, a despesa será 
classificada nas seguintes categorias econômicas: 
• DESPESAS CORRENTES 
Ö Despesas de Custeio 
Ö Transferências Correntes 
• DESPESAS DE CAPITAL 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Transferências de Capital 
Antes de defini-las, vamos colocar um novo esquema para 
podermos revisar o tema. 
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 Erick, mas você disse que as Despesas Correntes se dividiam 
em Despesas de Custeio e Transferências Correntes. 
Vocês têm razão, mas essa é a definição da Lei nº 4.320/64 e 
temos que estar atento ao comando e à abordagem da questão. 
As Despesas de Custeio se dividem, segundo os manuais da 
Secretaria do Tesouro Nacional - STN, em Pessoal e Encargos Sociais e 
Juros e Encargos da Dívida. De outra forma, as Transferências Correntes 
correspondem às Outras Despesas Correntes. 
 Ok Erick, mas você também disse que Despesas Correntes 
se dividiam em Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências 
de Capital. 
Estão com a razão de novo, mas vai depender do que falamos 
sobre o que a Banca pedirá. 
 As Transferências de Capital correspondem à Amortização da 
Dívida, de acordo com o que consta nos manuais da STN. 
Antes de fazermos nossos esquemas sinóticos, vamos a um 
mnemônico que facilita para guardarmos a classificação econômica das 
DESPESAS PÚBLICAS, de acordo com a STN. 
 
DESPESAS 
CORRENTES 
PeJOu 
• Pessoal e Encargos Sociais 
• Juros e Encargos da Dívida 
• Outras Despesas Correntes 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
IIA 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Amortização da Dívida 
 
 Frase completa: “A Despesa do PeJOu, ele IIA” 
Agora sim, todos prontos para as definições ? Vamos nessa.... 
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DESPESAS 
CORRENTES 
ÓTICA CONCEITO 
Despesas de 
Custeio 
Lei 
Ö dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados. 
Ö além das dotações destinadas a atender a 
obras de conservação e adaptação de bens 
imóveis. 
Pessoal e 
Encargos 
Sociais 
STN 
• decorrem do efetivo exercício, no setor 
público, de: 
Ö cargo 
Ö emprego ou 
Ö função de confiança 
• decorrem do pagamento referentes a 
proventos de: 
Ö aposentadorias 
Ö reformas 
Ö pensões 
• decorrem das obrigações trabalhistas de 
responsabilidade do empregador, incidentes 
sobre a folha de salários 
• decorrem da contribuição a entidades 
fechadas de previdência. 
• decorrem de outros benefício assistenciais, 
tais como: 
Ö soldo 
Ö gratificações 
Ö adicionais 
Ö outros direitos remuneratórios, previstos na 
estrutura remuneratória dos militares 
• decorrem do ressarcimento de pessoal 
requisitado. 
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• decorrem da contratação temporária para 
atender a necessidade de excepcional 
interesse público. 
• decorrem dos contratos de terceirização de 
mão-de-obra que se refiram à substituição de 
servidores e empregados públicos, em 
atendimento ao disposto no art. 18, § 1o, da 
LRF. 
Juros e 
Encargos da 
Dívida 
STN 
• são as despesas relativas ao pagamento de: 
Ö juros. 
Ö comissões. 
Ö outros encargos relativos aos contratos 
decorrentes de operações de crédito 
internas e externas. 
Ö dívida pública mobiliária. 
Transferências 
Correntes 
Lei 
• dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens 
ou serviços. 
• incluem as dotações para contribuições e 
subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de direito 
público ou privado. 
Outras 
Despesas 
Correntes STN 
• decorrem da: 
Ö aquisição de material de consumo 
Ö pagamento de diárias 
Ö contribuições 
Ö subvenções 
Ö auxílio-alimentação 
Ö auxílio-transporte 
Ö outras despesas da categoria econômica 
"Despesas Correntes" não classificáveis nos 
demais grupos de natureza de despesa. 
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CAIU NA PROVA ! 
93 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) É 
exemplo de despesa corrente: 
a) Aquisição de imóveis. 
b) Juros da dívida pública. 
c) Inversões financeiras. 
d) Amortização de empréstimos recebidos. 
e) participação no capital de empresas. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Basta lembrarmos de nosso mnemônico: “A Despesa do PeJOu, ele 
IIA”. 
PeJOu 
• Pessoal e Encargos Sociais 
• Juros e Encargos da Dívida 
• Outras Despesas Correntes 
IIA 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Amortização da Dívida 
Os itens (a), (c), (d) e (e) se referem à DESPESAS DE CAPITAL. 
94 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Os juros e 
encargos da dívida interna e externa do ente público são um exemplo de: 
a) despesa extraordinária. 
b) por mutação patrimonial. 
c) de capital. 
d) extra-orçamentária. 
e) despesa corrente. 
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Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Mais uma questão para matarmos com o mnemônico: “A Despesa do 
PeJOu, ele IIA”. 
95 - (FCC/TÉCNICO – CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios da 
despesa pública são, em ordem cronológica, 
a) fixação, liquidação, empenho e pagamento. 
b) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
c) previsão, empenho, fixação e liquidação. 
d) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Essa questão é para relembrarmos a AULA DEMONSTRATIVA e do 
mnemônico relacionado às fases ou estágios da despesa que são: “FELP” = 
FIXAÇÃO – EMPENHO – LIQUIDAÇÃO - PAGAMENTO. 
No caso dos estágios da receita, temos o “PLAR” = PREVISÃO – 
LANÇAMENTO – ARRECADAÇÃO – RECOLHIMENTO. 
96 - (FCC/TÉCNICO – ORÇAMENTO – MPU/2007) É exemplode despesa 
corrente: 
a) encargo da dívida pública. 
b) aquisição de imóveis. 
c) constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. 
d) constituição ou aumento de capital de empresas industriais. 
e) amortização da dívida pública. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
 Mnemônico: “A Despesa do PeJOu, ele IIA”. 
Os itens (b), (c), (d) e (e) se referem à DESPESAS DE CAPITAL. 
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97 - (FCC/TÉCNICO – ORÇAMENTO – MPU/2007) As dotações para 
manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a 
atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis, são classificadas 
no orçamento como: 
a) investimentos. 
b) inversões financeiras. 
c) transferências correntes. 
d) despesas adicionais. 
e) despesas de custeio. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
Vide art. 12, da Lei nº 4.320/64. Lembrar que a idéia de CUSTEIO se 
relaciona com MANUTENÇÃO. 
 Erick, e o que são SUBVENÇÕES ? 
São as transferências destinadas a cobrir despesas de custeio de 
alguma entidade beneficiada. 
As subvenções se dividem em: 
• SUBVENÇÕES SOCIAIS: destinam-se a: 
• instituições públicas 
• instituições privadas 
• SUBVENÇÕES ECONÔMICAS: destinam-se a: 
• empresas públicas 
• empresas privadas 
Devemos observar que quem tem FINALIDADE LUCRATIVA NÃO 
PODE RECEBER SUBVENÇÕES SOCIAIS, por isso destacamos no esquema 
anterior. 
O nosso cérebro acha que uma subvenção é uma forma de auxílio 
ou contribuição, o que não é verdade. 
Assim, as Bancas têm abordado o tema querendo confundir ao 
dizer que: “EMPRESAS COM FINS LUCRATIVOS NÃO PODEM RECEBER 
caráter assistencial 
ou cultural 
SEM 
finalidade 
lucrativa
COM 
finalidade 
lucrativa
caráter industrial, 
comercial, agrícola 
ou pastoril 
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SUBVENÇÕES”. Isso é ERRADO, pois PODEM RECEBER SUBVENÇÕES 
ECONÔMICAS. 
Além disso, conforme temos no inciso VIII, do art. 167, da CF/88, 
HÁ A NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA ESPECÍFICA para a 
utilização de recursos orçamentários para se conceder subvenções com o 
intuito de suprirem necessidades ou déficit de empresas, fundações ou fundos. 
A Lei nº 4.320/64, no art. 19, reforça esse entendimento ao 
registrar que o orçamento NÃO CONSIGNARÁ AJUDA FINANCEIRA, a 
qualquer título, a EMPRESA DE FINS LUCRATIVOS. 
 EXCETO: se se tratar de SUBVENÇÕES cuja CONCESSÃO tenha 
sido expressamente AUTORIZADA em LEI ESPECIAL. 
98 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais são consideradas como: 
a) investimentos. 
b) inversões financeiras. 
c) subvenções econômicas. 
d) transferências de capital. 
e) despesas de custeio. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (c). 
De acordo com a alínea “b”, do § único do art. 18, da Lei nº 4.320/64, 
temos o seguinte: 
 “Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: 
 a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado 
e os preços de revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros 
materiais; 
 b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a 
produtores de determinados gêneros ou materiais.” 
Pessoal, não deixem de ler os arts. de 16 a 18 da Lei nº 4.320/64, 
pois eles eventualmente têm sido cobrados em sua literalidade nas 
provas de concursos. 
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99 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) As transferências 
efetuadas pelo ente público destinadas a cobrir despesas de custeio de 
instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa, são denominadas: 
a) subvenções sociais. 
b) suprimentos de fundos. 
c) variações passivas. 
d) restos a pagar. 
e) transferências de capital. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
De acordo com o inciso I, do § 3º do art. 12, da Lei nº 4.320/64, temos 
o seguinte: 
“Consideram-se subvenções, para os efeitos desta lei, as transferências 
destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, 
distinguindo-se como: 
 I - subvenções sociais, as que se destinem a instituições públicas 
ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade 
lucrativa;” 
Agora vamos às DESPESAS DE CAPITAL 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
ÓTICA CONCEITO 
Investimentos Lei 
• dotações para: 
• o planejamento e a execução de obras 
• obras relativas à aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização de 
outras obras 
• os programas especiais de trabalho – PETs 
(Ex.: créditos extraorçamentários voltados 
exclusivamente para as vítimas de uma 
enchente). 
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• aquisição de: 
¾ instalações 
¾ equipamentos 
¾ material permanente 
• constituição ou aumento do capital de 
empresas 
que NÃO sejam de caráter COMERCIAL ou 
FINANCEIRO. 
Investimentos STN 
• decorrem de despesas com: 
• softwares 
• planejamento e a execução de obras 
• a aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização de outras obras 
• a aquisição de: 
¾ instalações 
¾ equipamentos 
¾ material permanente 
Inversões 
Financeiras 
Lei 
• dotações para a: 
• aquisição de imóveis ou de bens de capital 
JÁ EM UTILIZAÇÃO 
• aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer 
espécie 
JÁ CONSTITUÍDAS 
DESDE QUE A OPERAÇÃO NÃO IMPORTE 
AUMENTO DO CAPITAL 
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• constituição ou aumento do capital de 
entidades ou empresas 
QUE POSSUEM OBJETIVOS COMERCIAIS 
OU FINANCEIROS 
INCLUSIVE OPERAÇÕES BANCÁRIAS OU 
DE SEGUROS 
Inversões 
Financeiras 
STN 
• decorrem de despesas orçamentárias com a: 
Ö aquisição de imóveis ou bens de capital => já 
em utilização 
Ö aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer espécie 
=> já constituídas => desde que a 
operação não importe aumento do capital 
Ö constituição ou aumento do capital de 
empresas 
Ö outras despesas classificáveis como Inversões 
Financeiras. 
Transferências 
de Capital 
Lei 
• dotações para: 
Ö amortização da dívida pública 
Ö investimentos ou inversões financeiras 
que outras pessoas de direito público ou privado 
devam realizar 
independentemente de contraprestação direta em 
bens ou serviços 
Amortização 
da Dívida 
STN 
• decorrem de despesas com o pagamento e/ou 
refinanciamento do: 
Ö principal 
Ö atualização monetária 
Ö atualização cambial 
da 
DÍVIDA 
PÚBLICA 
- Interna
- Externa 
- Contratual 
- Mobiliária 
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OBSERVAÇÃO 
¾ Considera-se MATERIAL PERMANENTE o material de 
DURAÇÃO SUPERIOR A DOIS ANOS. 
100 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Para 
efeito de classificação da despesa,considera-se material para consumo o de 
duração inferior a: 
a) dois meses. 
b) três meses. 
c) seis meses. 
d) um ano. 
e) dois anos. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
A referência é o § 2º, do art. 15, da Lei nº 4.320/64, que dispõe 
exatamente o que está na questão. 
101 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) 
Classificam-se como despesas de capital os encargos relativos: 
a) às despesas de exercícios anteriores. 
b) à aquisição de imóvel já em utilização. 
c) ao pagamento de juros sobre a dívida pública. 
d) ao suprimento de fundos. 
e) à manutenção de bens imóveis. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
Item (a) e (d) – as despesas de exercícios anteriores – DEA e os 
suprimentos de fundos são assuntos que veremos mais adiante. Mas, mesmo 
que não saibamos no momento, registramos que a DEA pode ser uma despesa 
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de capital ou uma despesa corrente. Para tal, teremos verificar qual foi a 
origem da DEA. 
No entanto, os suprimentos de fundos são se referem a despesas 
correntes, pois a legislação assim determina. 
Por favor, revejam essa questão após comentarmos os 2 assuntos. 
Os itens (c) e (e) se referem a despesas correntes. 
102 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações destinadas à constituição ou ao aumento do capital de entidades ou 
empresas, que visem a objetivos comerciais ou financeiros, são classificadas 
no orçamento como: 
a) despesas de custeio. 
b) investimentos. 
c) inversões financeiras. 
d) transferências correntes. 
e) despesas adicionais. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (c). 
Questão fundamentada no inciso III, do § 5º, do art. 12, da Lei nº 
4.320/64. 
103 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações para amortização da dívida pública constituem: 
a) transferências de capital. 
b) subvenções sociais. 
c) subvenções econômicas. 
d) despesas extra-orçamentárias. 
e) superveniências passivas. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
O fundamento da questão fundamentada está na parte final do § 6º, do 
art. 12, da Lei nº 4.320/64. 
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104 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) As dotações 
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito 
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços para o ente público que fornecerá os recursos, são 
denominadas: 
a) subvenções econômicas. 
b) transferências de capital. 
c) subvenções sociais. 
d) transferências correntes. 
e) despesas extra-orçamentárias. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (b). 
O fundamento da questão fundamentada está nas partes inicial e 
intermediária do § 6º, do art. 12, da Lei nº 4.320/64. 
Observem que as Bancas adoram os conceitos de SUBVENÇÕES 
ECONÔMICAS, INVERSÕES FINANCEIRAS e TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL, 
pois seus conceitos não são de simples assimilação. 
Mas com vocês, isso não vai acontecer, ok ? 
1.2 - A PROGRAMAÇÃO E A DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
Esses assuntos estão ligados de forma intrínseca ao tema da 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA. 
1.2.1 - A PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
 Considera-se PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA o conjunto de ações 
voltadas para o estabelecimento do FLUXO DE CAIXA do TESOURO para o 
período de um exercício financeiro. 
Seu principal objetivo é garantir às UOs os RECURSOS 
FINANCEIROS necessários e suficientes para que se executem e 
alcancem as finalidades propostas pelo PROGRAMA DE TRABALHO. 
 Assim, a PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA busca alcançar o 
equilíbrio entre a RECEITA ARRECADADA e a DESPESA REALIZADA. 
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Para tal, adotam-se como referências a RECEITA ESTIMADA (ou 
PREVISTA), os limites e a demanda orçamentários da despesa, bem como se 
haverá déficit ou superávit, ou seja, a tendência do resultado. 
A Secretaria do Tesouro Nacional – STN administra o sistema de 
programação financeira da União. Além disso, os Órgãos Setoriais de 
Programação Financeira – OSPF e as Unidades Gestoras compõem o sistema. 
A Programação Financeira é composta por 2 fases que são a 
SOLICITAÇÃO e a APROVAÇÃO. 
A SOLICITAÇÃO se faz por meio de um documento formal chamado 
de Proposta de Programação Financeira – PPF. As unidades executoras fazem 
suas solicitações juntos aos seus órgãos SETORIAS que, por sua vez, o fazem 
junto ao ÓRGÃO CENTRAL (STN). 
A APROVAÇÃO dos RECURSOS FINANCEIROS solicitados cabe à 
STN que os libera para os ÓRGÃOS SETORIAS. 
Estes, após aprovação em seu nível, autorizam os valores às 
unidades que executam efetivamente o orçamento, ou seja, as UGs. 
Na fase de APROVAÇÃO, o documento utilizado entre os atores 
envolvidos se chama Proposta de Programação Aprovada – PPA. 
Em termos contábeis, ou seja, no âmbito da CONTABILIDADE 
PÚBLICA, o registro dessas etapas da programação se dá por meio da NOTA 
DE PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA – NF. 
1.2.2 - A DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
Ao se passar pelas fases de solicitação e aprovação, efetuam-se as 
DESCENTRALIZAÇÕES DE RECURSOS FINANCEIROS. Nesse momento, as 
unidades e órgãos que fazem parte do sistema de programação financeira 
transacionam as disponibilidades. 
Essa movimentação de se descentralizar RECURSOS 
FINANCEIROS, possui 3 tipos de procedimentos (“CoReS”), que são: 
¾ COTA: 
• é a fase que inicia a descentralização financeira. 
• é a transferência de disponibilidades do órgão central da 
programação financeira para os órgãos setoriais do sistema. 
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• depende de arrecadação efetiva de disponibilidades pelo 
Tesouro Nacional. 
• é condicionada ao montante de compromissos/vínculos de 
recursos financeiros adotados pelo órgão. 
¾ REPASSE: 
• é a descentralização dos recursos financeiros que se vinculam 
ao orçamento e que foram recebidos da STN sob a forma de 
COTAS. 
• ocorre quando os órgãos setoriais do sistema de 
programação financeira transferem as disponibilidades a 
outro órgão. 
¾ SUBREPASSE: 
• é a descentralização dos recursos financeiros que se vinculam 
ao orçamento, sendo efetuada pelos órgão setoriais para UOs 
ou UAs integrantes de sua própria estrutura. 
 Para encerrarmos, vamos trazer um diagrama que consolida os 2 
planos da EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. 
DESCENTRALIZAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
ÓRGÃO CENTRAL 
SOF 
FINANCEIRA 
ÓRGÃO CENTRAL 
STN 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
A 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
B 
D
O
TA
ÇÃ
O
D
O
TA
ÇÃ
O
C
O
TA
PRO
V
ISÃ
O
 
PRO
V
ISÃ
O
SU
B‐REPA
SSE
SU
B‐REPA
SSE
C
O
TA
REPASSEDESTAQUE
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MNEMÔNICO
Do 
De 
P 
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
DoDeP 
DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
CoReSDICA: Basta lembrar que a cor do dinheiro é verde e associar à 
descentralização de $$$. 
CAIU NA PROVA ! 
105 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO - MPU/2007) Na execução 
orçamentária e financeira, os termos destaque e repasse estão relacionados, 
respectivamente, com: 
a) obtenção de autorização para créditos extraordinários e créditos especiais. 
b) fixação da reserva de contingências e liberação financeira de créditos 
adicionais. 
c) autorização de despesa orçamentária e previsão de receita extra-
orçamentária. 
d) autorização orçamentária e transferência de recursos financeiros. 
e) autorização de despesa extra-orçamentária e arrecadação de receita 
orçamentária. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (d). 
Depois de nosso esquema e de nossos mnemônicos, fica fácil de 
responder essa. Não se esqueçam de fixarem os 2 planos: ORÇAMENTÁRIO e 
FINANCEIRO. 
MNEMÔNICO
Co 
Re
S 
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Pessoal, vamos tratar do assunto “COMPONENTES DA 
PROGRAMAÇÃO FÍSICA E DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA DOS GASTOS 
PÚBLICOS”. Logo de cara, segue um.... 
MANTRA ! 
COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA E DA PROGRAMAÇÃO 
FINANCEIRA DOS GASTOS PÚBLICOS 
COMPONENTE DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA 
META FÍSICA 
COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
• NATUREZA DE DESPESA - CGME 
¾ C - CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA 
¾ G – GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
¾ M - MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
¾ E – ELEMENTO DE DESPESA 
• IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO 
• IDENTIFICADOR DE DOAÇÃO E DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO – IDOC 
• IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO 
 Para o entendimento inicial, devemos rever o quadro que 
apresentamos sobre a Estrutura Programática do Orçamento completa. 
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Com esse quadro, iremos iniciar a descrição dos conceitos que 
ainda não abordamos e que fazem parte dos COMPONENTES DA 
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA. 
 NATUREZA DE DESPESA - ND 
De acordo com os arts. 8º, 12 e 13 da Lei nº 4.320/64, combinado 
com o Anexo II da Portaria Interministerial nº 163/2001, a classificação por 
natureza de despesa é o conjunto de informações orçamentárias que formam 
um código decimal. 
Este código identifica a discriminação da despesa orçamentária. Ele 
é composto pelos números que informam a categoria econômica, o grupo a 
que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento da despesa 
(mnemônico: “CGME”). 
No sistema orçamentários, a ND tem o seguinte código composto 
por 6 algarismos: 
1º 
Dígito 
 2º 
Dígito 
 3º 
Dígito
4º 
Dígito
 5º 
Dígito 
6º 
Dígito 
C G M E 
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C - CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA 
G – GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
M - MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
E – ELEMENTO DE DESPESA 
FRASE MNEMÔNICA 
“A NATUREZA DE DESPESA É O COMANDO GERAL 
DO MINISTÉRIO ESTADUAL” 
(ND => CGME) 
 CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA 
 Nesse assunto já estamos mestrados.... Mesmo assim, cabe o 
registro dos códigos da CATEGORIA ECONÔMICA DAS DESPESAS, que são: 
3 - Despesas Correntes 
4 - Despesas de Capital 
Ainda temos outro código da Categoria Econômica. De acordo com 
o art. 8º da Portaria Interministerial SOF-STN nº163/2001, para efeito de 
identificação, utiliza-se a Categoria Econômica “9” como Reserva de 
Contingência. 
Por favor, não se esqueçam de sempre olhar o modelo que 
passamos, a fim de facilitar o entendimento de nossas explicações. 
 GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA - GND 
É um agregador de elementos de despesa com as mesmas 
características quanto ao objeto de gasto. 
Vejamos os códigos do GND: 
1 - Pessoal e Encargos Sociais 
2 - Juros e Encargos da Dívida 
3 - Outras Despesas Correntes 
4 - Investimentos 
5 - Inversões financeiras 
6 - Amortização da Dívida 
9 - Reserva de Contingência 
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MODALIDADE DE APLICAÇÃO - MA 
Destina-se a indicar se os recursos serão ou não aplicados por 
meio de transferência financeira. 
Incluem-se nesse conceito as transferências decorrentes de 
• descentralização orçamentária para: 
¾ outras esferas de Governo 
¾ seus órgãos ou entidades 
• descentralização orçamentária direta para: 
¾ entidades privadas sem fins lucrativos 
¾ outras instituições 
• descentralização orçamentária direta para: 
¾ unidade detentora do crédito orçamentário 
¾ outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. 
Seu principal objetivo é a eliminação da dupla contagem dos 
recursos descentralizados ou dos transferidos. 
Os códigos da Modalidade de Aplicação são: 
20 - Transferências à União 
30 - Transferências a Estados e ao Distrito Federal 
40 - Transferências a Municípios 
50 - Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 
60 - Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 
70 - Transferências a Instituições Multigovernamentais 
71 - Transferências a Consórcios Públicos 
80 - Transferências ao Exterior 
90 - Aplicações Diretas 
91 - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e 
Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social 
99 - A Definir 
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A partir de agora, mostraremos algumas definições de Modalidades 
de Aplicação para facilitarmos o entendimento. 
20 - Transferências à União 
São as despesas orçamentárias realizadas pelos Estados, 
Municípios ou pelo Distrito Federal, por meio de transferência de recursos 
financeiros à União. Incluem-se nessas transferências, as realizadas para as 
entidades da administração indireta da União. 
71 - Transferências a Consórcios Públicos 
São as despesas efetuadas por meio de transferência de recursos 
financeiros a entidades criadas sob a forma de consórcios públicos nos termos 
da Lei nº 11.107/2005. Tais transferências objetivam a execução dos 
programas e ações dos respectivos entes consorciados. 
90 - Aplicações Diretas 
Ocorre quando as Unidades Orçamentárias - UOs utilizam/aplicam 
diretamente os créditos alocados para as UOs. 
Também abrangem os créditos oriundos de descentralização de 
outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade 
Social, desde que ocorra no âmbito da mesma esfera de governo. 
99 - A Definir 
É uma Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo ou 
para classificação orçamentária da Reserva de Contingência e da Reserva do 
Regime Previdenciário Próprio dos Servidores. 
Enquanto não houver sua definição, é proibida a execução 
orçamentária, pois é uma “Modalidade Provisória”. Ao se definir, ela entra em 
um dos códigos anteriores. 
 ELEMENTO DE DESPESA 
Seu objetivo é a identificação dos objetos de gasto. Citamos como 
exemplos: 
• vencimentos e vantagens fixas 
• juros 
• diárias 
• material de consumo 
• serviços de terceiros prestados sob qualquer forma 
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• subvenções sociais 
• obras e instalações 
• equipamentos e material permanente 
• auxílios 
• amortização• outros que a administração pública utiliza para atingir suas finalidades. 
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II 
da Portaria Interministerial nº 163/2001. 
Trazemos alguns exemplos para ilustrar o assunto. 
01 - Aposentadorias e Reformas 
Despesas orçamentárias com pagamentos de inativos civis, 
militares reformados e segurados do plano de benefícios da previdência social. 
03 - Pensões 
Despesas orçamentárias com pensionistas civis e militares; 
pensionistas do plano de benefícios da previdência social; pensões concedidas 
por lei específica ou por sentenças judiciais. 
04 - Contratação por Tempo Determinado 
Despesas orçamentárias com a contratação de pessoal por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público, de acordo com legislação específica de cada ente da Federação, 
inclusive obrigações patronais e outras despesas variáveis, quando for o caso. 
92 - Despesas de Exercícios Anteriores 
 Despesas orçamentárias com o cumprimento do disposto no art. 37 
da Lei nº 4.320/1964, que assim estabelece: 
“Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento 
respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, 
que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar 
com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o 
encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagas à conta de 
dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elemento, 
obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica”. 
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99 - A Classificar 
Elemento transitório que deverá ser utilizado enquanto se aguarda 
a classificação em elemento específico, vedada a sua utilização na execução 
orçamentária. 
 
 IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO 
 Seu objetivo é completar a informação relativa à aplicação dos 
recursos. 
Além disso, visa indicar se os recursos compõem contrapartida 
nacional de empréstimos ou de doações ou destinam-se a outras aplicações, 
constando da lei orçamentária e de seus créditos adicionais. 
IDENTIFICADOR DE DOAÇÃO E DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO - 
IDOC 
Identifica as doações de entidades internacionais ou operações de 
crédito contratuais alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem 
contrapartida de recursos da União. 
O número do IDOC também é utilizado nas ações de pagamento de 
amortização, juros e encargos, a fim de identificar a operação de crédito a que 
se referem os pagamentos. 
 Quando os recursos não se destinarem a contrapartida nem se 
referirem a doações internacionais ou operações de crédito, o IDOC será 9999. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR IDENTIFICADOR DE 
RESULTADO PRIMÁRIO 
Tem caráter indicativo e seu objetivo é auxiliar a apuração do 
resultado primário previsto na LDO. 
Este identificador deve constar no PLOA e na respectiva LOA em 
todos os grupos de natureza da despesa – GNDs. 
De acordo com o § 5º do art. 7º do LDO 2010, nenhuma ação terá, 
ao mesmo tempo, dotações destinadas a despesas financeiras e primárias, 
exceto as relativas à reserva de contingência. 
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OBSERVAÇÃO 
• Na base do Sistema Orçamentário de programação, a Ação e o Subtítulo 
(Localizador de Gasto) são identificados por um código alfanumérico de 
8 dígitos. 
• O 1º desses dígitos identificará o tipo de ação, conforme o seguinte: 
¾ 1, 3,5 ou 7 = Projeto “(ímPares)” 
¾ 2, 4, 6 ou 8 = Atividade “(pAres)” 
¾ 0 = Operação Especial “(zero lembra O)” 
¾ 9 = Ação não Orçamentária (ação sem dotação nos 
orçamentos na União, mas que participa dos programas 
do PPA) 
CAIU NA PROVA ! 
106 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) 
Considere o seguinte código de um programa de trabalho: 
36 Ministério da Saúde 
211 Fundação Nacional da Saúde 
10 Saúde 
302 Assistência Hospitalar e Ambulatorial 
0004 Qualidade e Eficiência do SUS 
3863 Implantação/Ampliação de Unidade de Saúde do SUS 
O número que designa o projeto é: 
a) 3863 
b) 302 
c) 211 
d) 10 
e) 0004 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
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Pessoal, nesse tipo de questão não precisamos saber os números, mas 
sim a sequência do código, como veremos nas explicações a seguir. 
De acordo com os tópicos 2.2.1.3 e 2.2.2.3.5 do MTO-2010, temos a 
seguinte correspondência entre os código apresentados. 
ÓRGÃO: 36 Ministério da Saúde 
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 211 Fundação Nacional da Saúde 
FUNÇÃO: 10 Saúde 
SUBFUNÇÃO: 302 Assistência Hospitalar e Ambulatorial 
PROGRAMA: 0004 Qualidade e Eficiência do SUS 
AÇÃO: 3863 Implantação/Ampliação de Unidade de Saúde do SUS 
Por fim, devemos lembrar que, se a AÇÃO tem seu 1º dígito como um nº 
ímpar (3), estaremos diante de um PROJETO. 
107 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) 
Considere o seguinte código de um programa de trabalho: 
39 Ministério dos Transportes 
201 Departamento Nacional de Estradas de Rodagem 
26 Transporte 
782 Transporte Rodoviário 
0663 Segurança nas Rodovias Federais 
2324 Manutenção da Sinalização Rodoviária 
O número que designa a subfunção é : 
a) 39 
b) 26 
c) 782 
d) 0663 
e) 2324 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (a). 
De acordo com os tópicos 2.2.1.3 e 2.2.2.3.5 do MTO-2010, temos a 
seguinte correspondência entre os códigos apresentados. 
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ÓRGÃO: 39 Ministério dos Transportes 
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 201 Departamento Nacional de Estradas de 
Rodagem 
FUNÇÃO: 26 Transporte 
SUBFUNÇÃO: 782 Transporte Rodoviário 
PROGRAMA: 0663 Segurança nas Rodovias Federais 
AÇÃO: 2324 Manutenção da Sinalização Rodoviária 
Nesta questão a AÇÃO tem seu 1º dígito como um nº par (2), logo 
estamos diante de uma ATIVIDADE. 
108 - (ESAF/ANALISTA DE PLANEJAMENTO – SEFAZ-SP/2009) São 
componentes da programação financeira dos gastos públicos: 
a) funcional programática, classificação econômica e modalidade de aplicação. 
b) projeto e/ou atividade, programa e classificação econômica. 
c) órgão central de programação financeira, órgão setorial financeiro e unidade 
executora. 
d) natureza da despesa, categoria de programação financeira e modalidade de 
aplicação. 
e) natureza da despesa, modalidade de aplicação, grupo de natureza da 
despesa e categoria econômica. 
Comentários: 
O gabarito da questão é a alternativa (e). 
O item (e) está de acordo com o tópico 2.2.3 do Manual Técnico do 
Orçamento - MTO 2010. 
1.3 – DESPESA PÚBLICA: RELACIONAMENTO DO REGIME 
ORÇAMENTÁRIO COM O REGIME DE COMPETÊNCIA 
Precisamos entrar um pouco na área da Contabilidade Pública de 
forma a aprofundarmos esse tema. 
É comum encontrarmos na doutrina contábil a interpretação do 
artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, de que na área pública o regime contábil é um 
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regime misto, ou seja, regime de competência para a despesa e de Caixa para 
a receita. 
No entanto, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assimcomo 
qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais 
de contabilidade. 
 Assim, aplica-se o princípio da competência em sua 
integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa. 
Na verdade, o artigo 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao regime 
orçamentário e não à contabilidade aplicável ao setor governamental. É a 
partir do artigo 83 é que a referida Lei trata da Contabilidade. 
Desta forma, a Lei nº 4.320/1964, em seus artigos 85, 89, 100 e 
104, determina que as variações patrimoniais deverão ser evidenciadas, sejam 
elas independentes ou resultantes da execução orçamentária. 
Observa-se que, além do registro dos fatos ligados à execução 
orçamentária, exige-se a evidenciação dos fatos ligados à execução financeira 
e patrimonial. 
Além disso, os fatos modificativos terão que ser levados à conta de 
resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da 
composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de 
determinado exercício. 
Logo, com o objetivo de evidenciar o impacto no Patrimônio, deve 
haver o registro da despesa em função do fato gerador, observando os 
Princípios da Competência e da Oportunidade. 
No entanto, em alguns casos, como no registro de despesas 
antecipadas, deve ocorrer o registro do empenho, da liquidação e do 
pagamento em contas específicas antes da ocorrência do fato gerador. 
Além disso, deve-se observar a proibição de se efetuar a realização 
de despesa sem prévio empenho. 
Porém, é possível compatibilizar e evidenciar, de maneira 
harmônica, as alterações patrimoniais e as alterações orçamentárias ocorridas 
na entidade, cumprindo assim, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e 
o disposto na Lei nº 4.320/64. 
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2 – Revisão em Tópicos e Palavras-Chave. 
 A partir deste momento vamos rever os principais tópicos desta 
aula, por meio de quadros ou colocação de tópicos e palavras-chave. 
• descentralizações de créditos orçamentários => movimentação do 
orçamento => mantidas => classificações institucional, funcional, 
programática e econômica => UAs => executar a despesa 
orçamentária 
• CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS, bem como os ADICIONAIS: 
Ö descentralização interna de CRÉDITOS = PROVISÃO 
Ö descentralização externa de CRÉDITOS = DESTAQUE 
• descentralização de CRÉDITOS => serve para se atingir o objetivo 
previsto pelo programa de trabalho 
IMPORTANTE ! 
• As descentralizações de créditos orçamentários devem ocorrer 
em projetos ou atividades. 
• Em regra, as transferências voluntárias realizadas entre entes da 
Federação que devem ser classificadas como operações 
especiais. 
• CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL DA DESPESA dois níveis 
hierárquicos: ÓRGÃO ORÇAMENTÁRIO e UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA – UO 
• unidade orçamentária => agrupamento de serviços subordinados 
ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações 
próprias 
• código da classificação institucional => cinco dígitos => dois 
primeiros = identificação do órgão => os demais = unidade 
orçamentária. 
• CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA DESPESA: Em que área de ação 
governamental a despesa será realizada ?” 
• Função “Encargos Especiais” (não confundir com Operações 
Especiais) => AGREGAÇÃO NEUTRA 
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• ações dos ENCARGOS ESPECIAIS => relacionadas aos programas 
do tipo "Operações Especiais" => constam apenas da LOA => 
não integram o PPA 
• RESERVAS DE CONTINGÊNCIA => despesas que se destinam ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos 
• RESERVAS DE CONTINGÊNCIA => também para despesas 
destinadas a fazer frente a eventos fiscais imprevistos e à 
abertura de créditos adicionais 
OBSERVAÇÃO 
O BRASIL ADOTA A CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA 
ESTRUTURA PROGRAMÁTICA. 
(Não existe a classificação funcional-programática no Brasil) 
• ESTRUTURA PROGRAMÁTICA: União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios definirão, em atos próprios, suas 
estruturas de programas, códigos e identificação. 
• cada ente estabelecerá sua estrutura própria de acordo com o 
que autoriza a Portaria nº 42/99 
• Estrutura Programática se divide em: 
¾ Programa 
¾ Ação 
¾ Subtítulo/Localizador do Gasto 
• SUBTÍTULO/LOCALIZADOR DE GASTO => localização do gasto => 
maior controle governamental e social => evidencia o foco, os 
impactos e os custos da ação governamental 
IMPORTANTE 
Ö Se a localização do gasto for identificável, é vedada na 
especificação do subtítulo referência a mais de uma 
localidade, área geográfica ou beneficiário. 
Ö O subtítulo representa o MENOR NÍVEL de categoria de 
programação 
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• SUBTÍTULO => detalhado por: 
¾ esfera orçamentária (fiscal, seguridade e investimento) 
¾ grupo de natureza de despesa 
¾ modalidade de aplicação 
¾ identificador de resultado primário 
¾ identificador de uso 
¾ fonte de recursos 
• Estrutura Programática do Orçamento: 
• Meta física => “Quanto se pretende desenvolver?” 
• Metas Físicas => indicadas em nível de subtítulo => agregadas => 
projetos, atividades ou operações especiais. 
• Critério para regionalização de metas => localização dos 
beneficiados pela ação 
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DIFERENCIAÇÃO ENTRE PROGRAMAÇÃO QUALITATIVA E 
PROGRAMAÇÃO QUANTITATIVA 
PROGRAMAÇÃO 
QUALITATIVA 
Ö O Programa de Trabalho, que define 
qualitativamente a programação 
orçamentária, deve responder, de maneira 
clara e objetiva, às perguntas clássicas que 
caracterizam o ato de estimar o orçamento. 
Ö Do ponto de vista operacional, o Programa de 
Trabalho, ou Programa, compõe-se dos 
seguintes blocos de informação: 
• Classificação por Esfera. 
• Classificação Institucional. 
• Classificação Funcional. 
• Estrutura Programática. 
QUANTITATIVA 
Ö A programação física define: 
• QUANTO se pretende desenvolver do 
produto. 
Ö A programação financeira define: 
• O QUE adquirir, com quais recursos. 
• Despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 
¾ DESPESAS CORRENTES 
Ö Despesas de Custeio 
Ö Transferências Correntes 
¾ DESPESAS DE CAPITAL 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Transferências de Capital 
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DESPESAS 
CORRENTES 
PeJOu 
• Pessoal e Encargos Sociais 
• Juros e Encargos da Dívida 
• Outras Despesas Correntes 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
IIA 
Ö Investimentos 
Ö Inversões Financeiras 
Ö Amortização da Dívida 
• Frase completa: “A Despesa do PeJOu, ele IIA” 
DESPESAS 
CORRENTES 
ÓTICA CONCEITO 
Despesas de 
Custeio 
Lei 
Ö dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados. 
Ö além das dotações destinadas a atender a 
obras de conservação e adaptação de bens 
imóveis. 
Pessoal e 
Encargos Sociais 
STN 
• decorrem do efetivo exercício, no setor 
público, de: 
Ö cargo 
Ö emprego ou 
Ö função de confiança 
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• decorrem do pagamento referentes a 
proventosde: 
Ö aposentadorias 
Ö reformas 
Ö pensões 
• decorrem das obrigações trabalhistas de 
responsabilidade do empregador, 
incidentes sobre a folha de salários 
• decorrem da contribuição a entidades 
fechadas de previdência. 
• decorrem de outros benefício assistenciais, 
tais como: 
Ö soldo 
Ö gratificações 
Ö adicionais 
Ö outros direitos remuneratórios, previstos 
na estrutura remuneratória dos 
militares 
• decorrem do ressarcimento de pessoal 
requisitado. 
• decorrem da contratação temporária para 
atender a necessidade de excepcional 
interesse público. 
• decorrem dos contratos de terceirização de 
mão-de-obra que se refiram à substituição 
de servidores e empregados públicos, em 
atendimento ao disposto no art. 18, § 1o, 
da LRF. 
Juros e Encargos 
da Dívida 
STN 
• são as despesas relativas ao pagamento 
de: 
Ö juros. 
Ö comissões. 
Ö outros encargos relativos aos contratos 
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decorrentes de operações de crédito 
internas e externas. 
Ö dívida pública mobiliária. 
Transferências 
Correntes 
Lei 
• dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em 
bens ou serviços. 
• incluem as dotações para contribuições e 
subvenções destinadas a atender à 
manifestação de outras entidades de 
direito público ou privado. 
Outras Despesas 
Correntes STN 
• decorrem da: 
Ö aquisição de material de consumo 
Ö pagamento de diárias 
Ö contribuições 
Ö subvenções 
Ö auxílio-alimentação 
Ö auxílio-transporte 
Ö outras despesas da categoria econômica 
"Despesas Correntes" não classificáveis 
nos demais grupos de natureza de 
despesa. 
¾ As subvenções se dividem em: 
• SUBVENÇÕES SOCIAIS: destinam-se a: 
• instituições públicas 
• instituições privadas 
• SUBVENÇÕES ECONÔMICAS: destinam-se a: 
• empresas públicas 
• empresas privadas 
caráter assistencial 
ou cultural 
SEM 
finalidade 
lucrativa 
COM 
finalidade 
lucrativa
caráter industrial, 
comercial, agrícola 
ou pastoril 
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• NÃO CONSIGNARÁ AJUDA FINANCEIRA => EMPRESA DE FINS 
LUCRATIVOS => EXCETO SE => SUBVENÇÕES => CONCESSÃO 
AUTORIZADA => LEI ESPECIAL 
DESPESAS DE CAPITAL 
DESPESAS DE 
CAPITAL 
ÓTICA CONCEITO 
Investimentos Lei 
• dotações para: 
• o planejamento e a execução de obras 
• obras relativas à aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização de 
outras obras 
• os programas especiais de trabalho – PETs 
(Ex.: créditos extraorçamentários voltados 
exclusivamente para as vítimas de uma 
enchente). 
• aquisição de: 
¾ instalações 
¾ equipamentos 
¾ material permanente 
• constituição ou aumento do capital de 
empresas 
que NÃO sejam de caráter COMERCIAL ou 
FINANCEIRO. 
Investimentos STN 
• decorrem de despesas com: 
• softwares 
• planejamento e a execução de obras 
• a aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização de outras obras 
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• a aquisição de: 
¾ instalações 
¾ equipamentos 
¾ material permanente 
Inversões 
Financeiras 
Lei 
• dotações para a: 
• aquisição de imóveis ou de bens de capital 
JÁ EM UTILIZAÇÃO 
• aquisição de títulos representativos do capital 
de empresas ou entidades de qualquer 
espécie 
JÁ CONSTITUÍDAS 
DESDE QUE A OPERAÇÃO NÃO IMPORTE 
AUMENTO DO CAPITAL 
• constituição ou aumento do capital de 
entidades ou empresas 
QUE POSSUEM OBJETIVOS COMERCIAIS 
OU FINANCEIROS 
INCLUSIVE OPERAÇÕES BANCÁRIAS OU 
DE SEGUROS 
Inversões 
Financeiras 
STN 
• decorrem de despesas orçamentárias com a: 
Ö aquisição de imóveis ou bens de capital => 
já em utilização 
Ö aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie => já constituídas => 
desde que a operação não importe 
aumento do capital 
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Ö constituição ou aumento do capital de 
empresas 
Ö outras despesas classificáveis como 
Inversões Financeiras. 
Transferências 
de Capital 
Lei 
• dotações para: 
Ö amortização da dívida pública 
Ö investimentos ou inversões financeiras 
que outras pessoas de direito público ou 
privado devam realizar 
independentemente de contraprestação direta 
em bens ou serviços 
Amortização 
da Dívida 
STN 
• decorrem de despesas com o pagamento e/ou 
refinanciamento do: 
Ö principal 
Ö atualização monetária 
Ö atualização cambial 
OBSERVAÇÃO 
¾ Considera-se MATERIAL PERMANENTE o material de 
DURAÇÃO SUPERIOR A DOIS ANOS. 
• PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA => FLUXO DE CAIXA do TESOURO 
• garantir às UOs os RECURSOS FINANCEIROS necessários e 
suficientes para que se executem e alcancem as finalidades 
propostas pelo PROGRAMA DE TRABALHO 
• PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA busca alcançar o equilíbrio entre a 
RECEITA ARRECADADA e a DESPESA REALIZADA 
• DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA => DESCENTRALIZAÇÕES DE 
RECURSOS FINANCEIROS 
da 
DÍVIDA 
PÚBLICA 
- Interna 
- Externa 
- Contratual 
- Mobiliária
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• Descentralizar RECURSOS FINANCEIROS => possui 3 tipos de 
procedimentos 
PLANOS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 
MNEMÔNICO
Do 
De
P 
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA - DoDeP 
DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA - CoReS 
MNEMÔNICO
Co 
Re
S 
DESCENTRALIZAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
ÓRGÃO CENTRAL 
SOF 
FINANCEIRA 
ÓRGÃO CENTRAL 
STN 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
A 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
A 
UNIDADE 
ORÇAMENTÁRIA 
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
B 
UNIDADE 
ADMINISTRATIVA
B 
D
O
T
A
Ç
D
O
T
A
Ç
C
O
TA
PR
O
V
ISÃ
PR
O
V
ISÃ
SU
B
-
SU
B
-
C
O
TA
REPASSE DESTAQUE 
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MANTRA ! 
COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA E DA PROGRAMAÇÃO 
FINANCEIRA DOS GASTOS PÚBLICOS 
COMPONENTE DA PROGRAMAÇÃO FÍSICA 
META FÍSICA 
COMPONENTES DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 
• NATUREZA DE DESPESA - CGME 
¾ C - CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA 
¾ G – GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
¾ M - MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
¾ E – ELEMENTO DE DESPESA 
• IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO 
• IDENTIFICADOR DE DOAÇÃO E DE OPERAÇÃO 
DE CRÉDITO – IDOC 
• IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO 
• NATUREZA DE DESPESA => “CGME” 
C - CATEGORIA ECONÔMICA DA DESPESA 
G – GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
M - MODALIDADE DE APLICAÇÃO 
E – ELEMENTO DE DESPESA 
FRASE MNEMÔNICA 
“A NATUREZA DE DESPESA É O COMANDO GERAL 
DO MINISTÉRIO ESTADUAL” 
(ND => CGME) 
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OBSERVAÇÃO 
• Na base do Sistema Orçamentário de programação, a Ação e o 
Subtítulo (Localizador de Gasto) são identificados por um 
código alfanumérico de 8 dígitos. 
• O 1º dessesdígitos identificará o tipo de ação, conforme o 
seguinte: 
¾ 1, 3,5 ou 7 = Projeto “(ímPares)” 
¾ 2, 4, 6 ou 8 = Atividade “(pAres)” 
¾ 0 = Operação Especial “(zero lembra O)” 
¾ 9 = Ação não Orçamentária (ação sem dotação 
nos orçamentos na União, mas que participa dos 
programas do PPA) 
• DESPESA PÚBLICA => aplica-se o princípio da competência em 
sua integralidade, ou seja, tanto na receita quanto na despesa 
• CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA 
X Y Z W TT KK 
CATEGORIA 
ECONÔMICA 
ORIGEM ESPÉCIE RUBRICA ALÍNEA SUBALÍNEA
MNEMÔNICO
COERAS 
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• Códigos da origem para as receitas correntes e de capital: 
• SUBALÍNEA => Corresponde ao nível mais analítico da receita 
• Exemplo de Natureza da Receita: CÓDIGO 1.1.1.2.04.10 
EXEMPLO 
CÓDIGO DE NATUREZA DA RECEITA 
1.1.1.2.04.10 
1 = RECEITA CORRENTE 
1 = RECEITA TRIBUTÁRIA 
1 = IMPOSTOS 
2 = IMPOSTO SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA 
04 = IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS 
DE QUALQUER NATUREZA 
10 = PESSOA FÍSICA 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Receita Tributária 
2. Receita de Contribuições 
3. Receita Patrimonial 
4. Receita Agropecuária 
5. Receita Industrial 
6. Receita de Serviços 
7. Transferências Correntes 
9. Outras Receitas Correntes 
1. Operações de Crédito 
2. Alienação de Bens 
3. Amortização de Empréstimos
4. Transferências de Capital 
5. Outras Receitas de Capital 
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3 – QUESTÕES DESTA AULA 
91 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Na Portaria nº 
42, de 14/04/1999, as despesas em relação às quais não se possa associar um 
bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente são denominadas: 
a) encargos especiais. 
b) despesas adicionais. 
c) reservas de contingências. 
d) despesas derivadas. 
e) encargos extraordinários. 
92 - (ESAF/ANALISTA DE PLANEJAMENTO – SEFAZ-SP/2009) Assinale a 
opção verdadeira a respeito da programação qualitativa do orçamento público 
no Brasil. 
a) É a organização do gasto público de forma a proporcionar a identificação 
dos programas com a classificação funcional e econômica da despesa. 
b) É a organização do orçamento em uma estrutura funcional e econômica de 
forma a permitir ao administrador público o cumprimento das políticas 
públicas. 
c) É a organização do orçamento em projetos claramente definidos, inclusive 
com as especificações dos montantes financeiros a eles alocados. 
d) É a organização do orçamento em programas orçamentários, que são 
compostos por esfera, classificação institucional, classificação funcional e 
estrutura programática. 
e) A programação qualitativa está relacionada com o alinhamento dos gastos 
aos programas e às políticas públicas. 
93 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ADMINISTRATIVA – MPU/2007) É 
exemplo de despesa corrente: 
a) Aquisição de imóveis. 
b) Juros da dívida pública. 
c) Inversões financeiras. 
d) Amortização de empréstimos recebidos. 
e) participação no capital de empresas. 
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94 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) Os juros e 
encargos da dívida interna e externa do ente público são um exemplo de: 
a) despesa extraordinária. 
b) por mutação patrimonial. 
c) de capital. 
d) extra-orçamentária. 
e) despesa corrente. 
95 - (FCC/TÉCNICO – CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios da 
despesa pública são, em ordem cronológica, 
a) fixação, liquidação, empenho e pagamento. 
b) previsão, lançamento, empenho e pagamento. 
c) previsão, empenho, fixação e liquidação. 
d) fixação, empenho, liquidação e pagamento. 
e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento. 
96 - (FCC/TÉCNICO – ORÇAMENTO – MPU/2007) É exemplo de despesa 
corrente: 
a) encargo da dívida pública. 
b) aquisição de imóveis. 
c) constituição ou aumento de capital de empresas comerciais ou financeiras. 
d) constituição ou aumento de capital de empresas industriais. 
e) amortização da dívida pública. 
97 - (FCC/TÉCNICO – ORÇAMENTO – MPU/2007) As dotações para 
manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a 
atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis, são classificadas 
no orçamento como: 
a) investimentos. 
b) inversões financeiras. 
c) transferências correntes. 
d) despesas adicionais. 
e) despesas de custeio. 
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98 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais são consideradas como: 
a) investimentos. 
b) inversões financeiras. 
c) subvenções econômicas. 
d) transferências de capital. 
e) despesas de custeio. 
99 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) As transferências 
efetuadas pelo ente público destinadas a cobrir despesas de custeio de 
instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa, são denominadas: 
a) subvenções sociais. 
b) suprimentos de fundos. 
c) variações passivas. 
d) restos a pagar. 
e) transferências de capital. 
100 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Para 
efeito de classificação da despesa, considera-se material para consumo o de 
duração inferior a: 
a) dois meses. 
b) três meses. 
c) seis meses. 
d) um ano. 
e) dois anos. 
101 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) 
Classificam-se como despesas de capital os encargos relativos: 
a) às despesas de exercícios anteriores. 
b) à aquisição de imóvel já em utilização. 
c) ao pagamento de juros sobre a dívida pública. 
d) ao suprimento de fundos. 
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e) à manutenção de bens imóveis. 
102 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações destinadas à constituição ou ao aumento do capital de entidades ou 
empresas, que visem a objetivos comerciais ou financeiros, são classificadas 
no orçamento como: 
a) despesas de custeio. 
b) investimentos. 
c) inversões financeiras. 
d) transferências correntes. 
e) despesas adicionais. 
103 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA CONTROLE INTERNO – MPU/2007) As 
dotações para amortização da dívida pública constituem: 
a) transferências de capital. 
b) subvenções sociais. 
c) subvenções econômicas. 
d) despesas extra-orçamentárias. 
e) superveniências passivas. 
104 - (FCC/TÉCNICO – ÁREA ORÇAMENTO – MPU/2007) As dotações 
para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito 
público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação 
direta em bens ou serviços para o ente público que fornecerá os recursos, são 
denominadas: 
a) subvenções econômicas. 
b) transferências de capital. 
c) subvenções sociais. 
d) transferências correntes. 
e) despesas extra-orçamentárias. 
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105 - (FCC/ANALISTA – ÁREA ORÇAMENTO - MPU/2007)

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