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ESTUDOS DISCIPLINARES XV AVALIAÇÃO I ESTUDOS _

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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I
ESTUDOS DISCIPLINARES XV 6678-10_SEI_CT_0122_R_20252 CONTEÚDO
Usuário beatriz.silva647 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 08/10/25 13:21
Enviado 08/10/25 14:03
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 41 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia a charge e o texto a seguir.
 
 
Gente que comenta sem ler - r eflexões sobre uma epidemia digital
Danilo Venticinque
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta:
quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no
jornalismo, ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho
certeza de que o número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal.
Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente.
Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem
comenta deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha
disso porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é
seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos.
Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se
transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original.
Não importa se o texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum
da Copa: sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas.
Quando a vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa.
Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_428187_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_428187_1&content_id=_4773276_1&mode=reset
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: e. 
comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os
comentários - e ainda se dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma
coisa e outra. Os esforços desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas
enfurecidos imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda,
metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet?
Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na
notícia para palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo
de comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos.
No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha
impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título "Por que a América
não lê". Centenas de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras
concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que
ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas temos a impressão
de que eles só olham o título antes de comentar". Eu não saberia dizer precisamente o que
estava escrito lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos
e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim.
Por muito tempo, acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o
mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado.
Hoje penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é
inútil. Os comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse
tipo de bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as
horas de leitura superficial que economizam e logo dominarão o mundo.
Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo
digital. Se você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro.
O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar.
As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus
anos menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do
governo terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou
um ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de todos os
argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões virtuais são
tão dispensáveis quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua
opinião para si e cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana.
Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/0
4/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html. Acesso em: 20 set. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I- A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o
ato de comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade
indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital”.
II- A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao
modificar as características deles, elogia aquele que, em vez de ficar mudo, manifesta-se
nas redes sociais.
III- De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é
minoritário.
 
É correto o que se afirma em:
III, apenas.
Pergunta 2
Leia o texto e a charge a seguir.
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para
fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por
1 em 1 pontos
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
Resposta Selecionada: d. 
resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas
externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento do
colaborador. Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar atenção ao que acontece
com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades
circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito.
As relações, em uma empresa, não precisam ser baseadas apenas em competitividade. Com a
empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência
preponderantemente respeitosos.
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set.
2018 (com adaptações).
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I- De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e
colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo.
II- A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para
o exercício da empatia.
III- Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas
carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo.
IV- A charge e o texto denunciam a agressividade à qualos colaboradores estão sendo
submetidos no ambiente corporativo.
 
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
Pergunta 3
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa de outros
passageiros no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há adolescentes e jovens de
ambos os sexos dizendo a alguém, em casa, por qual estação haviam acabado de passar e qual
seria a próxima. Você pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que
os separavam de seus lares e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em
pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido que muitas dessas conversas entreouvidas não eram
´ouvertures’ de conversas mais longas e substantivas que prosseguiriam em seu lugar de
destino – mas seus substitutos. Que essas conversas não estavam preparando o terreno para a
coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente isso: a coisa real... Que muitos desses jovens
ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis iriam dentro em breve, logo que chegassem,
correr para seus próprios quartos e trancar as portas.
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: a. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I-Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a proximidade
virtual, por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel da realidade, com a
intenção de substituir o contato direto nas relações interpessoais.
II- Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde prontamente
a seu chamado.
III- De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e isso expande
as fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os vínculos pessoais.
 
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
Pergunta 4
Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e
Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual.
Texto 1
No Paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã
Maria, Maria Caninana.
A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao
mundo na forma de duas serpentes escuras.
Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém.
Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os
mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos.
No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida
na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa
Senhora. ... se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a
Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz
de Óbidos.
Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando
nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs.
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015.
 
Texto 2
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de origem humana
ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também chamada legenda, cheia
de mistério e fantasia, de origem no conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar
acontecimentos que teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano
sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de animais, aos
fenômenos naturais, etc.
Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que,
centralizado em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e
se transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, como
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: d. 
o conto popular oral, apresenta algumas características básicas:
(i) rica em ações e situações antigas;
(ii) permanência no tempo;
(iii) de autoria anônima ou desconhecida;
(iv) transmissão e divulgação de geração em geração entre pessoas e comunidades;
(v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um
mundo feliz, de paz, de justiça, etc.;
(vi) sequência lógica no tempo e no espaço narrativo;
(vii) destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo;
(viii) relação direta da história com o momento histórico da região e da comunidade que a cria;
(ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
 
I- A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e
o mal, com final moralista.
II-  De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e imaginativa
e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos (naturais ou sociais).
III-  Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2,
como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes
sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
É correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
Pergunta 5
Leia a charge a seguir.
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I-A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do país
como possível solução para os problemas que atingem a nação.
II- A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais.
III-A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que
vivemos afeta igualmente ricos e pobres.
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: b. 
 
É correto o que se afirma em:
II, apenas.
Pergunta 6
Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa FAPESP.
Ciência em tirinhas
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs (Histórias em
Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas
para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que
apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do
Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha
específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCOMICS, que
financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC.
Um deles é Brain Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e
invadem um cérebro com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) “Embora
seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, minha experiência sugere que as
HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, resultados didáticos similares aos obtidos
em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa FAPESP. Além de pesquisador,
Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais
mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A obra é repleta de
metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe
chamadas de várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que
possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”.
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I- Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados para
o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma complexas
informações científicas em linguagem mais acessível.
II- O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de histórias
em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de crianças
e jovens em sala de aula, uma vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do
quepelo conteúdo escrito.
III- Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as
histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol.
 
É correto o que se afirma em:
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: b. I, apenas.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: d. 
Leia o texto a seguir.
Bolo de rolo
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce
brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do
Estado, em 2007, pela Lei Ordinária Nº 379.
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o
famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de
Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como colchão de
noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva
foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das receitas originais
na região Nordeste.
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A
massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido
com um rolo, daí a origem do seu nome.
Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem
degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar
os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer
corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia.
Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a
ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de
Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer.
Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo ou parente
quando têm oportunidade.
Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua
importância histórica, cultural e gastronômica para o país.
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content
&view=article&id=468&Itemid=1. Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I- A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo
colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como
tipicamente pernambucana.
II- A Lei Ordinária No 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o
único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de noiva.
III- O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao
longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, conservada e
valorizada por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil.
 
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
Pergunta 8
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Leia o texto a seguir.
 
Profissional generalista ou especialista?
Fernanda Andrade
Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em muitos profissionais. Embora a
maioria das formações disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar
especialistas, o mercado tem valorizado cada vez mais os profissionais generalistas, aqueles que
têm uma visão mais holística.
Um estudo realizado pela Columbia Business School e a Tulane University acompanhou mais de
400 estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e
seguiram carreira em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois grupos. O grupo
dos especialistas, que era formado por pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do
MBA, fez estágio na área e aprofundou-se em finanças.
O grupo dos generalistas que, antes do curso, atuou em outras áreas, como publicidade, fez
estágio em uma consultoria e só mais tarde foi para o mundo dos investimentos. O resultado foi
o seguinte: os bônus recebidos pelos especialistas eram até 36% mais baixos do que os
recebidos pelos generalistas.
Outro estudo, feito pela IDC em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A
pesquisa analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego nos Estados Unidos para selecionar
aquelas que teriam maiores salários e melhores condições de ascensão profissional entre 2016 e
2024. A conclusão é a de que as oportunidades mais promissoras exigem competências
multifuncionais, em detrimento de habilidades técnicas ou específicas. Novamente, os
generalistas aparecem como os mais valorizados.
Contudo, cabe destacar que os profissionais generalistas não são melhores do que os
especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas costumam assumir
os cargos mais elevados, como diretoria e presidência. Esses cargos exigem, além de
conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional,
empatia e, logicamente, uma ampla visão do mercado em que se atua. Entretanto, sempre
haverá espaço para os especialistas, afinal, as questões técnicas devem ser executadas por eles.
Para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as
empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo visa à maior
valorização do conhecimento técnico, entendido, atualmente, como tão importante quanto o
conhecimento estratégico e gerencial. Nesse formato, especialistas podem ganhar tanto quanto
generalistas e os dois profissionais são reconhecidos de acordo com a sua relevância. Colocar os
dois perfis em pé de igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e
que favoreça uma competição saudável entre todos, independentemente da função que
desempenhem.
Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um
especialista. A transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo
corporativo é muito volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se
preparar para assumir funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma
função. Os profissionais devem estar antenados nas oportunidades, estando sempre preparados
para quando elas surgirem, seja como especialista ou como generalista.
Disponível em: http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional-generalista-ou-especialist
a/. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
 
I- É importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y, com a intenção de
que as diferenças entre os profissionais generalistas e os profissionais especialistas
possam ser minimizadas e de que se criem oportunidades para ambos.
PORQUE
II- Os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas, mas costumam
assumir cargos mais elevados nas organizações, como diretoria e presidência, que exigem,
além de conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência
emocional, empatia e ampla visão do mercado em que se atua.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Resposta
Selecionada:
b.
As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justifica a I.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: d. 
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia,
por bairro de residência, de um município em determinado período.
 
 
 
 
 
 
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as
afirmativas.
I- A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados.
II- O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos.
III- O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação
em estudo.
 
É correto o que se afirma em:
Comentário prévio.
No quadro a seguir, estão calculadas as incidências percentuais dos casos de diarreia nos
bairros em análise.
 
II, apenas.
Pergunta 10
1 em 1pontos
1 em 1 pontos
Quarta-feira, 8 de Outubro de 2025 14h03min11s GMT-03:00
Resposta Selecionada: e. 
Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que
serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro
passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da
Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do
fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o
desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos
homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se
mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e
gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se
Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes
dedicadas ao deus.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I- O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com
o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa
dos fenômenos naturais.
II- De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles
correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode
considerar que os povos indígenas são atrasados.
III- O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos
humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo
dilema.
IV- Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma
artimanha humana para enganar os deuses.
 
É correto o que se afirma em:
III e IV, apenas.
← OK

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