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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES XV 6678-10_SEI_CT_0122_R_20252 CONTEÚDO Usuário beatriz.silva647 @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 08/10/25 13:21 Enviado 08/10/25 14:03 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 41 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia a charge e o texto a seguir. Gente que comenta sem ler - r eflexões sobre uma epidemia digital Danilo Venticinque Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta: quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo, ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. Num universo de leitura fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao contrário dos outros maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque sabem que ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar que mesmo o mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. Não importa se o texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da Copa: sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa. Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_428187_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_428187_1&content_id=_4773276_1&mode=reset https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: e. comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários - e ainda se dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os esforços desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito. Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet? Comentários em redes sociais são ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. Basta ler o título do post que um amigo compartilhou e o campo de comentários estará logo abaixo, com todos os seus encantos. No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) aplicou uma pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título "Por que a América não lê". Centenas de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, indignadas. Outras concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O texto da notícia, que ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas temos a impressão de que eles só olham o título antes de comentar". Eu não saberia dizer precisamente o que estava escrito lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook de um ou dois amigos e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim. Por muito tempo, acreditei que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo seria melhor se lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje penso exatamente o contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os comentaristas ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de bobagem. São seres mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura superficial que economizam e logo dominarão o mundo. Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital. Se você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a nós. Seja bem-vindo ao futuro. O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e não comentar. As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um crítico do governo terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da Dilma". Ou um ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda sua opinião para si e cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana. Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/0 4/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html. Acesso em: 20 set. 2018. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I- A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o ato de comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade indispensável para ser bem-sucedido no mundo digital”. II- A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao modificar as características deles, elogia aquele que, em vez de ficar mudo, manifesta-se nas redes sociais. III- De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é minoritário. É correto o que se afirma em: III, apenas. Pergunta 2 Leia o texto e a charge a seguir. Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por 1 em 1 pontos https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html Resposta Selecionada: d. resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar atenção ao que acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. As relações, em uma empresa, não precisam ser baseadas apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência preponderantemente respeitosos. Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I- De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo. II- A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o exercício da empatia. III- Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. IV- A charge e o texto denunciam a agressividade à qualos colaboradores estão sendo submetidos no ambiente corporativo. É correto o que se afirma em: I e II, apenas. Pergunta 3 Leia os textos 1 e 2 a seguir. Texto 1 Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa de outros passageiros no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há adolescentes e jovens de ambos os sexos dizendo a alguém, em casa, por qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. Você pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os separavam de seus lares e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido que muitas dessas conversas entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais longas e substantivas que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus substitutos. Que essas conversas não estavam preparando o terreno para a coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente isso: a coisa real... Que muitos desses jovens ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis iriam dentro em breve, logo que chegassem, correr para seus próprios quartos e trancar as portas. BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: a. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I-Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a proximidade virtual, por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel da realidade, com a intenção de substituir o contato direto nas relações interpessoais. II- Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde prontamente a seu chamado. III- De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e isso expande as fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os vínculos pessoais. É correto o que se afirma em: I, apenas. Pergunta 4 Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual. Texto 1 No Paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana. A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras. Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs. CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. Texto 2 Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de animais, aos fenômenos naturais, etc. Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que, centralizado em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, como 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: d. o conto popular oral, apresenta algumas características básicas: (i) rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) de autoria anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em geração entre pessoas e comunidades; (v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo; (viii) relação direta da história com o momento histórico da região e da comunidade que a cria; (ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário. COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I- A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e o mal, com final moralista. II- De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos (naturais ou sociais). III- Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2, como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário. É correto o que se afirma em: I e III, apenas. Pergunta 5 Leia a charge a seguir. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I-A charge, ao ilustrar o mapa do Brasil rachado, propõe o separatismo das regiões do país como possível solução para os problemas que atingem a nação. II- A charge apresenta o Brasil como um país separado pelas desigualdades sociais. III-A charge tem por objetivo mostrar que o país está em um buraco e que a crise que vivemos afeta igualmente ricos e pobres. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. É correto o que se afirma em: II, apenas. Pergunta 6 Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa FAPESP. Ciência em tirinhas Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem um cérebro com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) “Embora seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, minha experiência sugere que as HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, resultados didáticos similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa FAPESP. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I- Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados para o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma complexas informações científicas em linguagem mais acessível. II- O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do quepelo conteúdo escrito. III- Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol. É correto o que se afirma em: 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: b. I, apenas. Pergunta 7 Resposta Selecionada: d. Leia o texto a seguir. Bolo de rolo O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela Lei Ordinária Nº 379. Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como colchão de noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste. O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com um rolo, daí a origem do seu nome. Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia. Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo ou parente quando têm oportunidade. Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content &view=article&id=468&Itemid=1. Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I- A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como tipicamente pernambucana. II- A Lei Ordinária No 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de noiva. III- O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, conservada e valorizada por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil. É correto o que se afirma em: I, apenas. Pergunta 8 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Leia o texto a seguir. Profissional generalista ou especialista? Fernanda Andrade Essa é uma dúvida que sempre gera questionamentos em muitos profissionais. Embora a maioria das formações disponíveis no mercado estejam direcionadas para preparar especialistas, o mercado tem valorizado cada vez mais os profissionais generalistas, aqueles que têm uma visão mais holística. Um estudo realizado pela Columbia Business School e a Tulane University acompanhou mais de 400 estudantes que se formaram nos melhores MBAs dos Estados Unidos, entre 2008 e 2009, e seguiram carreira em bancos de investimento. A amostra foi dividida em dois grupos. O grupo dos especialistas, que era formado por pessoas que já trabalhavam com investimentos antes do MBA, fez estágio na área e aprofundou-se em finanças. O grupo dos generalistas que, antes do curso, atuou em outras áreas, como publicidade, fez estágio em uma consultoria e só mais tarde foi para o mundo dos investimentos. O resultado foi o seguinte: os bônus recebidos pelos especialistas eram até 36% mais baixos do que os recebidos pelos generalistas. Outro estudo, feito pela IDC em parceria com a Microsoft, aponta o mesmo resultado. A pesquisa analisou mais de 76 milhões de vagas de emprego nos Estados Unidos para selecionar aquelas que teriam maiores salários e melhores condições de ascensão profissional entre 2016 e 2024. A conclusão é a de que as oportunidades mais promissoras exigem competências multifuncionais, em detrimento de habilidades técnicas ou específicas. Novamente, os generalistas aparecem como os mais valorizados. Contudo, cabe destacar que os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas. A diferença, basicamente, está no fato de que os generalistas costumam assumir os cargos mais elevados, como diretoria e presidência. Esses cargos exigem, além de conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e, logicamente, uma ampla visão do mercado em que se atua. Entretanto, sempre haverá espaço para os especialistas, afinal, as questões técnicas devem ser executadas por eles. Para minimizar as desigualdades entre os dois perfis profissionais, é importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y. Nesse sentido, esse novo modelo visa à maior valorização do conhecimento técnico, entendido, atualmente, como tão importante quanto o conhecimento estratégico e gerencial. Nesse formato, especialistas podem ganhar tanto quanto generalistas e os dois profissionais são reconhecidos de acordo com a sua relevância. Colocar os dois perfis em pé de igualdade é fundamental para criar um ambiente de trabalho harmônico e que favoreça uma competição saudável entre todos, independentemente da função que desempenhem. Também é possível que um especialista se torne um generalista e um generalista, um especialista. A transição entre os perfis pode ser muito enriquecedora nos dois casos. O mundo corporativo é muito volátil e tudo muda o tempo todo. Com foco e determinação, é possível se preparar para assumir funções diferentes, mesmo depois de tantos anos executando a mesma função. Os profissionais devem estar antenados nas oportunidades, estando sempre preparados para quando elas surgirem, seja como especialista ou como generalista. Disponível em: http://cio.com.br/carreira/2018/09/17/profissional-generalista-ou-especialist a/. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I- É importante que as empresas possibilitem a gestão de carreiras em Y, com a intenção de que as diferenças entre os profissionais generalistas e os profissionais especialistas possam ser minimizadas e de que se criem oportunidades para ambos. PORQUE II- Os profissionais generalistas não são melhores do que os especialistas, mas costumam assumir cargos mais elevados nas organizações, como diretoria e presidência, que exigem, além de conhecimento técnico, habilidades em comunicação, negociação, inteligência emocional, empatia e ampla visão do mercado em que se atua. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: b. As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justifica a I. Pergunta 9 Resposta Selecionada: d. No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro de residência, de um município em determinado período. Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. I- A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. II- O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. III- O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em estudo. É correto o que se afirma em: Comentário prévio. No quadro a seguir, estão calculadas as incidências percentuais dos casos de diarreia nos bairros em análise. II, apenas. Pergunta 10 1 em 1pontos 1 em 1 pontos Quarta-feira, 8 de Outubro de 2025 14h03min11s GMT-03:00 Resposta Selecionada: e. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. I- O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais. II- De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados. III- O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. IV- Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses. É correto o que se afirma em: III e IV, apenas. ← OK