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Desenho técnico

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Desenho Básico 
Professora: Karla Cavalcanti 
karlarq@gmail.com 
Engenharia Civil 
Engenharia Civil 1 
D
e
se
n
h
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 T
é
c
n
ic
o
 
Desenho Básico 
Fonte: Girlene Gomes 
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 
A padronização dos desenhos técnicos 
1 - NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
DEFINIÇÕES 
Desenho: 
 É uma forma de linguagem, de representação. 
 A arte e a técnica de representar com lápis, tinta, pincel um 
tema real ou imaginário. 
Desenho técnico: 
 Forma normatizada de desenho, o desenho técnico se 
apropria da geometria descritiva. 
 Trata-se de uma linguagem fundamental para os 
profissionais de diversas áreas que necessitam registrar 
ideias graficamente para posterior execução. 
 O desenho Técnico deve utiliza-se de normas e convenções 
que universalizam a leitura do mesmo e permitem a 
exposição do maior número de detalhes possível. 
 
A PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS 
 
• Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica 
foi necessário padronizar seus procedimentos de representação 
gráfica. 
 
• Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas 
e respeitadas internacionalmente. 
 
• Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em 
todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou 
indiretamente, a este setor. 
 
 A PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS 
• No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. 
 
• Registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras – 
NBR. 
 
• Para ser um norma internacional deve ser aprovada pelos países 
membros da Organização Internacional de Normalização (ISO) – 
criada em 1947 – Londres. 
O QUE SÃO NORMAS? 
• São guias para a padronização de procedimentos. 
 
• Normas não são leis – o profissional não precisa se prender a 
todos os aspectos da norma. 
 
• Em desenho técnico não temos normas que comprometam 
diretamente a segurança pessoal, serve para manter um padrão. 
FUNÇÃO DA NORMA 
• As normas técnicas procuram dar uniformidade aos 
diversos elementos do Desenho Técnico para facilitar a 
compreensão e execução do projeto. 
 
• Por isso existem normas para cada elemento do projeto 
como: 
– Formato do papel 
– Legenda 
– Convenções de traços 
– Cotas 
– Escalas 
 
NORMAS TÉCNICAS 
Toda norma possuem letras iniciais que indica o país de origem. 
 
• As normas técnicas francesas têm as iniciais NF; 
 
• As americanas são ASA 
 
• As alemães são DIN 
 
• As japonesas são JIM 
 
• As brasileiras são NBR (normas brasileiras) 
 
Principais Normas 
do 
Desenho Técnico 
 Normas 
 Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, 
destacam-se: 
 
1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 
2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS 
TÉCNICOS 
6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –
LARGURAS DAS LINHAS 
7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
10. NBR 6492 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
Norma Técnica – O que é? 
Sumário 
Prefácio 
Objetivo 
Documentos 
complementares 
Conteúdo 
É um documento estabelecido por 
consenso e aprovado por um organismo 
reconhecido, que fornece, para uso 
comum e repetitivo, regras, diretizes ou 
características para atividades ou seus 
resultados, visando à obtenção de um grau 
ótimo de ordenação em um dado 
contexto. 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
• Objetivo: definir os termos empregados em desenho técnico. 
 
• A norma define os tipos de desenho quanto: 
1-Aspectos geométricos: 
• Desenho Projetivo - vistas ortográficas, perspectivas 
• Não-Projetivo – diagramas, esquemas, gráficos 
2- Grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e 
Definitivo), 
3- Técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador) 
4- Material empregado (Desenho executado com lápis, tinta, 
giz, carvão ou outro material) 
 
 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 
 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: 
 
A) Desenho Projetivo: Vistas Ortográficas e Perspectivas 
Desenho resultante de 
projeções do objeto 
sobre um ou mais planos 
que fazem coincidir com 
o próprio desenho. 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: 
 B) Desenho Não-projetivo: diagramas; esquemas; ábacos ou 
nomogramas; fluxogramas; organogramas; gráficos. 
Ventilação
Qualidade 
do ar
Conforto 
térmico
Remoção de 
particulados e diluição 
de gases e vapores
Aumento da velocidade 
do ar
Obtenção de conforto em 
temperaturas pouco acima 
da zona de confortoAumento da 
convecção sobre a 
pele
Aumento da perda 
de calor para o meio
Remoção do ar interno 
aquecido e do excesso de 
umidade
Renovação do ar 
interno Aproximação das 
Temperaturas do ar 
interno e externo
Redução da 
temperatura superficial
Resfriamento da massa 
edificadaResfriamento 
noturno + inércia 
térmica
Condições ambientais mais 
adequadas às 
necessidades fisiológicas 
dos usuários 
Aumento médio da taxa de renovação
0%
6%
13%
15%
24%
35% 37%
51%
70%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Entrada pequena
x Saída pequena
Entrada pequena
x Saída média
Entrada pequena
x Saída grande
Entrada média x
Saída pequena
Entrada média x
Saída média
Entrada média x
Saída grande
Entrada grande x
Saída pequena
Entrada grande x
Saída média
Entrada grande x
Saída grande
Combinações de abertura de entrada e saída
Me
lho
ria 
em
 rel
açã
o a
o m
ode
lo c
om
 
abe
rtu
ra p
equ
ena
 de
 en
trad
a e
 sa
ída
 
Desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras 
que constituem e o que é por ele representado. 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: 
A) Esboço: estágios iniciais de elaboração de um projeto; 
Oscar Niemeyer: Congresso Nacional, Brasília 
Fonte: http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472381_oscar-niemeyer.jpg 
http://sigammeosbons.files.wordpress.com/2008/07/congresso-nacional.jpg 
 
DCA – Arquitetura e Urbanismo: Edifício escolar, São Paulo 
Fonte: http://studio1dcarq.wordpress.com/2009/02/04/edificio-escolar-sao-paulo/ 
• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
 
Oscar Niemeyer: Catedral de Brasília 
Fonte: http://www.rollingstone.com.br/imagens/6270/20081217130116_6270_medium_oscar-niemeyer.jpg 
http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK11447_catedral800.jpg 
http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472375_oscar-niemeyer.jpg 
• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
 
Oscar Niemeyer: Copan, São Paulo 
Fonte: http://www.comlimao.com/tag/oscar-niemeyer/ 
http://www.projetosurbanos.com.br/2008/05/ 
• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
Oscar Niemeyer: Centro Cultural, Le Havre. França. 
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/imagens/467_07.jpg 
http://www2.archi.fr/DOCOMOMO-FR/Images/volcan3.jpg• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
Oscar Niemeyer: Igreja da Pampulha, Belo Horizonte/ MG 
Fonte: http://rebobine.files.wordpress.com/2008/12/pampulha.jpg?w=400&h=313 
http://spintravel.blogtv.com.pt/img/Image/Spintravel/2008/Maio/pampulha3.jpg 
• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
Lúcio Costa: Plano Piloto, Brasília 
Fonte: http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.referencias/img_aux/photo_album.2005-09-15.9741157262/sketch1.jpg/ 
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sydney_Opera_House_Sails_edit02.jpg 
• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: 
 B) Desenho preliminar: estágios intermediários, sujeita ainda a 
alterações, anteprojeto; 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: 
 C) Croqui: confeccionado normalmente à mão livre e não obrigatoriamente 
em escala; 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 2) Quanto ao grau de elaboração, o 
desenho pode ser classificado em: 
 D) Desenho definitivo: representação 
da solução final do projeto, contendo 
todas as informação necessárias à 
execução. 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em: 
 A) Desenho manual: à mão livre ou com o auxílio de instrumentos; 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em: 
 - À máquina: computador, softwares CAD e Plotter; 
4) Quanto ao Material empregado: 
 Desenho executado com lápis 
 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
Estojo de Lápis com 12 graduações. 
2H – 1H – HB – 1B – 2B – 3B – 4B – 5B – 
6B – 7B – 8B – 9B. 
4) Quanto ao Material empregado: 
 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 
Pastel 
Carvão 
Caneta nankin 
Tinta nankin 
Escalímetro 
4) Material empregado 
Gabarito 
Compasso 
Esquadros 
Transferidor 
4) Material empregado 
Régua paralela 
Régua tê 
Mesa de desenho (Prancheta) 
Prancheta Portátil 
Forma correta de usar o compasso: 
• Segurar na parte superior, não tocando nas hastes do compasso ao 
fazer a circunferência; 
• Fazer o traço em apenas um sentido horário ou anti-horário; 
• Ao fazer o traço, incliná-lo no sentido do traço; 
• Nivelar a ponta-seca com a ponta em grafite; 
• Lixa a ponta em grafite quando necessário; 
 
 O par de esquadros é utilizado para traçar retas. 
Par de esquadros: 
Exercício 01 
• Em uma folha A3, distribua 8 quadrados (7,0cm x 7,0cm) na folha e 
reproduza os desenhos abaixo: 
 
Considerações finais 
• Como as letras, reproduz uma série de informações 
que devem ser legíveis para serem entendidas, os 
desenhos também tem que transmitir as informações 
sem que o autor do projeto esteja presente. Por isso a 
importância de uma padronização. 
• As normas técnicas favorece o desenvolvimento da 
padronização internacional e facilita o intercâmbio de 
produtos e serviços entre as nações. 
• Por isso as normas devem ser sempre consultas, para a 
linguagem gráfica dos projetos seja universal. 
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 
2 - NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3 - NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO 
TÉCNICO 
4 - NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE 
CÓPIAS 
 Normas 
 Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, 
destacam-se: 
1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 
2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 
6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –
LARGURAS DAS LINHAS 
7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E 
DIMENSÕES 
• Objetivo: padronizar as dimensões das folhas utilizadas na 
execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com 
suas respectivas margens e legenda. 
 
• Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série “A”, 
que têm como base o formato A0, que corresponde a um 
retângulo de área aproximadamente à 1m². 
 
• O desenho deve ser executado no menor formato possível, 
desde que não comprometa a sua interpretação. 
 
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E 
DIMENSÕES 
MARGEM 
Borda interna – traço grosso 
Borda externa – traço fino 
FORMATO 
MARGEM 
ESQUERDA 
MARGEM 
DIREITA 
INFERIOR E 
SUPERIOR 
A0 25 mm 10 mm 
A1 25 mm 10 mm 
A2 25 mm 7 mm 
A3 25 mm 7 mm 
A4 25 mm 7 mm 
Legenda canto 
inferior direito 
LEGENDA 
• A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas 
também o nome da empresa, dos projetistas, data, logomarca, 
arquivo. 
• Em formatos grandes, quando se dobra o desenho, a legenda 
sempre deve estar visível, para facilitar a procura em arquivo sem 
necessidade de desdobrá-lo. 
• Deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas 
posicionadas horizontalmente como verticalmente. 
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E 
DIMENSÕES 
• As marcações servem para orientar e organizar os desenhos na folha; 
• Servem, também, como guia para as dobras do papel; 
• As marcas de corte servem para guiar o corte da folha de cópias. 
Traços 
Malha 
Marcas de centro 
Escala gráfica 
Triângulos 
isósceles 
NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA 
DESENHO TÉCNICO 
• Objetivo: a distribuição do espaço da folha de desenho, 
definindo a área para texto, o espaço para desenho. 
 
• Os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a 
área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem 
direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior. 
NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA 
DESENHO TÉCNICO 
• O espaço para texto e o 
carimbo deve considerar as 
dobras da folha, respeitando, 
preferencialmente, o tamanho 
A4. 
X = 185 mm 
(210 – 25mm) 
NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA 
DESENHO TÉCNICO 
• O carimbo deve conter: 
NBR 13142 – DOBRAMENTO E CÓPIA 
• Objetivo: fixar a forma de dobramento de todos os formatos de 
folhas de desenho. 
 
• Após dobramento deve ter as mesmas dimensões da folha A4. 
 
• Margem esquerda livre para ser perfurada em pastas. 
 
• Legenda visível 
NBR 13142 - Dobramento e Cópia 
Formato A0 
(841 x 1189mm) 
NBR 13142 - Dobramento e Cópia 
Formato A1 
(594 x 841 mm) 
NBR 13142 - Dobramento e Cópia 
Formato A2 
(420 x 594 mm) 
NBR 13142 - Dobramento e Cópia 
Formato A3 
(297 x 420 mm) 
NBR 13142 - Dobramento e Cópia 
Formato A4 
(210 x 297 mm) 
Referências 
• Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher 
LTDA, 3ªedição, São Paulo, 1978. 
• NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
• NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
• NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
 
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 5 - NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM 
DESENHOS TÉCNICOS. 
6 - NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS, TIPOS 
DE LINHAS, LARGURAS DAS LINHAS. 
• Normas 
 Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à 
representação dos projetos, destacam-se:1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 
2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 
6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS 
DAS LINHAS 
7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• Objetivo: fixa as condições exigíveis para a escrita usada em 
desenhos técnicos. 
 
• De forma legível e uniforme para evitar prejuízos na clareza do 
desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas. 
 
 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• O desenho técnico não se faz somente pelo uso de linhas e 
desenhos. Também utiliza-se da linguagem escrita representada 
em letras e algarismos. 
• As letra e algarismos do tipo técnico é chamado caligrafia técnica 
ou letra bastão. 
• O tipo bastão é recomendada pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT). 
• Trata-se de caracteres desenhados com linhas de espessura 
uniforme, sem enfeites. 
• O letreiro pode ser feito a mão livre ou com o uso do 
normógrafo, composto da “aranha” e da régua guia. 
(MONTENEGRO, 2001) 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• Há também a opção dos normógrafos vazados 
(gabaritos) 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
Chapas de plástico transparente 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
- Observações: 
• Para facilitar a escrita, deve ser aplicada à mesma largura de 
linha para letras maiúsculas e minúsculas. 
• Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se 
cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto. 
• Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para 
evitar qualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal. 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• A altura h das letras maiúsculas deve ser tomada como base para 
o dimensionamento (veja tabela de proporções e dimensões de 
símbolos). 
• A escrita pode ser vertical ou inclinada, em ângulo de 15º para 
direita em relação à vertical. 
 
• O espaçamento e as dimensões das letras são especificadas em função da 
altura ‘h’ da letra. 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• Quando feitas à mão, apresentam as seguintes dimensões: 
– títulos e numerações de desenhos: 5mm 
– textos explicativos, cotas e níveis: 3,5mm 
– textos secundários: 2,5mm 
 
Exemplos de escrita dado pela Norma - NBR 8402 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA 
ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 
• Recomendações Práticas para a escrita à mão: 
 1- Escolha a altura “h” da letra maiúscula; 
 2- Divida a altura da letra em três partes iguais e adicione 1/3 de h 
abaixo da linha de base; 
 3- As letras minúsculas ocupam 2/3 de h, e a pernas ocupam o 1/3 
inferior; 
 4- Letras grandes deixam as falhas mais visíveis; 
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA 
EM DESENHOS TÉCNICOS 
• A orientação da letra depende da direção em que é escrita . 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – 
TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS 
• Objetivo: fixa tipos e larguras de linhas para uso em 
desenhos técnicos e documentos semelhantes. 
• As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, 
dimensão, escala e densidade de linhas no desenho, de 
acordo com o seguinte espessuras: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 
0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm. 
• Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma 
escala, as larguras das linhas devem ser conservadas. 
 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – 
TIPOS DE LINHAS 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – 
TIPOS DE LINHAS 
• TIPOS DE LINHAS MAIS UTILIZADA 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – 
TIPOS DE LINHAS 
• Ordem de prioridade de linhas coincidentes: 
1. Arestas e contornos visíveis 
(contínua larga, tipo A) 
2. Arestas e contornos não visíveis 
( tracejada, tipo E ou F) 
3. Superfície de corte e seções 
( traço e ponto estreito, tipo H) 
4. Linha de centro e simetria 
(traço e ponto, tipo G) 
5. Linha de cota e auxiliar 
( contínua estreita, tipo B) 
 
Contínua larga > 
traço e ponto 
tracejada > traço e ponto 
tracejada > traço e dois pontos 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – 
TIPOS DE LINHAS 
• As linha de chamada servem para ligar o texto ao desenho, para 
especificando algo na peça. 
• Terminação das linhas de chamada: 
– Sem símbolo: quando se liga a uma linha de cota 
– Com ponto: se termina dentro do objeto desenhado 
– Com seta: se termina ou contorna a aresta do objeto 
desenhado 
 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS - 
ESPESSURA 
• A relação entre as larguras de linhas fina e grossa: 
LINHA MÉDIA (LM) 
LINHA GROSSA (LG) 
LF x 2 =LM 
LINHA FINA (LF) 
LM x 2 =LG 
LINHAS E HACHURAS 
• São usadas para representar cortes de peças. 
• Em desenhos mais complexos, pode-se ter vários tipos de 
hachuras, mais elaborados. 
LINHAS E HACHURAS 
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS 
VISTA SUPERIOR 
CORTE AA 
• Em uma folha A3, desenhe a margem 
(formato horizontal) e o carimbo de 
acordo com as recomendações da NBR 
10068. 
EXERCÍCIO 1 
EXERCÍCIO 2 
• Na folha com margem do 
exercício anterior faça o letreiro 
técnico maiúsculo de “A” à “Z” e 
os algarismos de “0” à “9”. 
• Preencher o carimbo com o 
nome do exercício, disciplina, 
seu nome, turma e a data. 
Detalhe do Exercício 2 
EXERCÍCIO 3 
• Em outra folha desenhe a 
margem e faça as 3 espessuras 
de linhas e os diferentes tipos 
linhas. 
• Preencher o carimbo com o 
nome do exercício, disciplina, 
seu nome, turma e a data. 
• Lembrando que você pode usar 
a folha na horizontal ou 
vertical, usar a mesma para 
todas as pranchas. 
Exercício 3 – Detalhe do exercício anterior 
Referências 
• Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 
3ªedição, São Paulo, 1978. 
• NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico. 
• NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho, tipo de linhas, larguras das 
linhas. 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 8- NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9- NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• Normas 
 Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos 
projetos, destacam-se: 
 
1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 
2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 
6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS 
LINHAS 
7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
• Objetivo: fixa ascondições exigíveis para o emprego de 
escalas em desenhos técnicos. 
• Escala é relação entre cada medida do desenho e sua 
dimensão real; 
• Comprimento representado no desenho chama-se distância 
gráfica ; 
• Comprimento real do objeto denomina-se distância natural; 
 
D = dimensão do desenho 
R = dimensão do objeto (real) 
1/E = escala 
= 
1 
E 
D 
R 
•Um quarto está desenhado com 6 centímetros de largura e mede 3metros. 
Qual é a escala do desenho? 
•Num projeto desenhado em escala 1:50 a altura de um prédio mede 18cm. 
Qual é a verdadeira grandeza dessa altura? 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
• A escala a ser escolhida para um desenho depende : 
– da complexidade do objeto ou elemento a ser 
representado; 
– da finalidade da representação; 
• Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente 
para permitir uma interpretação fácil e clara da informação 
representada. 
• A escala e o tamanho do objeto ajudam a escolha do formato da 
folha de desenho. 
ESC: 1/5 
ESC: 1/100 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
Classificação das escalas: 
1) Numéricas - quando representadas por uma razão ou fração, 
geralmente decimal. 
1/10 1/1000 
 
2) Gráficas - são réguas graduadas que nos permitem determinar 
sem cálculos, de imediato, as dimensões do objeto. Elas 
consistem na representação gráfica de uma escala numérica. Em 
desenho técnico utilizamos o escalímetro, que é uma escala 
gráfica. 
 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
1m 0,5 0 1m 2m 
3) Explícitas - São escalas que especificam a relação entre as 
dimensões do desenho e as do objeto. É a explicação de uma escala 
numérica ou gráfica. 
 
• Escala numérica = 1/100 
• Escala Explícita = 1 cm (papel) = 100 cm ou 1 metro (real) 
 
 
 
 
 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE 
ESCALAS 
• A designação completa de uma escala deve consistir na palavra 
“ESCALA” ou “ESC”, seguida da indicação da relação. (exemplo: 
ESC. 1/50 ou ESCALA 1:50) 
• Tipos de escalas: 
a) ESCALA 1:1, para escala natural; 
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); 
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). 
As escalas usadas em desenho técnico 
Es
ca
la
 1
:1
0
 
Vista Superior 
ESC. 1:10 
Detalhe 01 
ESC. 1:5 
Det. 01 
Vista 
Frontal 
ESC. 1:10 
Perspectiva 
Indicação da escala na legenda 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
• A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. 
 
• Em desenho técnico, quando for necessário o uso de mais 
de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, 
estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe 
ou vista a que se referem. Na legenda (carimbo) deve 
constar a escala geral (escala da peça e não a do detalhe). 
 
• Em desenho arquitetônico, na legenda (carimbo) colocamos 
o termo “indicada”. 
• No escalímetro: 
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – 
EMPREGO DE ESCALAS 
• As escalas de redução comumente utilizadas são: 
 
• As escalas de ampliação recomendadas pela Norma são: 
 
Linha auxiliar 
 de chamada 
Cota 
Linha de cota 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• Objetivo: fixa os princípios gerais de cotagem a serem 
aplicados em todos os desenhos técnicos. 
• Cotas são medidas de um objeto, indispensável para o 
projetista indicar a verdadeira grandeza. 
 
 
 
• Elementos gráficos para 
representação de cota: 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
Linha 
auxiliar 
de chamada 
As setas indicam o 
limite da linha de 
cota 
Linha de cota 
O valor da cota indica 
tamanho real do 
objeto 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• Devem ser expressas em única unidade, sem 
indicação do símbolo da unidade de medida 
utilizada. 
• Normalmente, a unidade de medida mais 
utilizada no desenho técnico é o milímetro. 
• Acima e paralelamente às suas linhas de cota, 
preferivelmente no centro. 
• Quando a linha de cota é vertical, colocar a 
cota preferencialmente no lado esquerdo. 
• A altura do algarismo é uniforme (2,5 a 3mm) 
• Não se deve interromper um linha de cota. 
 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Erros que devem serem evitados: 
• Não repetir cotas; 
• Não cruzar a medida por linha de cota; 
 
 
• Evitar que uma linha de cota corte uma linha auxiliar; 
 
• Não usar qualquer linha do 
 desenho como linha de cota; 
• Evitar que linha auxiliar cruzem 
 outras cotas. 
 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Erros que devem serem evitados: 
• Não esperar de quem for ler o desenho que faça somas e 
subtrações: cotar todas as medidas e as dimensões totais; 
 
 
As cotas de menor valor devem ficar por 
dentro das cotas de maior valor, para 
evitar o cruzamento de linhas de cotas 
com as linhas de chamada. 
Só usamos somente um tipo de indicação no 
mesmo desenho, mas podemos outro 
somente quando não houver espaço. 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Erros que devem serem evitados: 
• Não fazemos linha de cota com traço grosso; 
 
 
 
• Evitar cotas dentro de hachuras. 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Informações importantes: 
Linha de 
chamada 
Linha de 
cota 
Cota Limite da 
linha de cota 
Linha de 
chamada 
• Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são 
linhas contínuas e finas. (a) 
• As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota. 
• Deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a 
linha de chamada. 
• As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao 
ponto cotado. 
Pequeno espaço 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Informações importantes: 
• As linhas de chamada podem ser oblíquas em relação ao elemento 
dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si. (c) 
• As linhas de centro podem ser usadas como linhas auxiliares de 
chamada. (b) 
• É preciso destacar que as linhas de centro não devem ser usadas 
como linhas de cota. 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Informações importantes: 
• O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem 
ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados (45°). 
• A maioria dos tipos de desenho técnico utiliza as setas preenchidas. 
• Os traços inclinados são mais utilizados nos desenhos 
arquitetônicos. 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
- Informações importantes: 
• Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, 
principalmente, cotas alinhadas com outras linhas do 
desenho. 
 
TIPOS DE COTAS 
COTAS EM SEQUÊNCIA COTAGEM DE ÂNGULOS 
Sempre que possível, as cotas 
devem ser colocadas alinhadas. 
COTAGEM DE CURVAS COTAGEM DE CORDAS E ARCOS 
arco 
corda 
TIPOS DE COTAS 
COTAGEM DE CIRCUNFERÊNCIAS 
TIPOS DE COTAS 
COTAGEM DE ÂNGULOS E CHANFROS 
TIPOS DE COTAS 
COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES OU REPETIDOS 
12 -8 Furos 
TIPOS DE COTAS 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• A Norma NBR 10126 fixa dois métodos para posicionamento 
dos valores numéricos das cotas. 
 
• Mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo 
desenho. 
 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
 O primeiro método (que é o mais utilizado): 
• Nas cota horizontais o número deverá estar acima da linha 
de cota. (a) 
• Nas cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha 
de cota. (a) 
• Nas linhas de cota inclinadasdeve-se buscar a posição de 
leitura. (b). 
 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
 Pelo segundo método: 
• As linhas de cota são interrompidas pelo número, que é 
colocado no meio da linha. 
• Em qualquer posição da linha de cota, mantém a posição de 
leitura com referência à base da folha de papel. 
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
• Os símbolos gráficos auxiliam na identificação das formas e 
melhorar a interpretação do desenho: 
Ø : Diâmetro 
R : Raio 
□ : Quadrado 
– Ø ESF : Diâmetro esférico 
– R ESF: Raio esférico 
 
Referências 
• Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 
3ªedição, São Paulo, 1978. 
• NBR 8196 – Emprego de escalas. 
• NBR10126 – Cotagem em desenho técnico. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 
 
 7- NBR10067 - PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM 
DESENHO TÉCNICO 
10- NBR 6492 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE 
ARQUITETURA 
• Normas 
 Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à 
representação dos projetos, destacam-se: 
 
1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 
2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 
3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 
4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 
5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 
6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS 
DAS LINHAS 
7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 
9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 
10. NBR 6492- REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
Objetivo: fixa a forma de representação aplicada em 
desenho técnico. 
 
• Método de projeção ortográfica. 
 - Os objetos podem ser posicionados no: 
– 1º diedro; 
– 3º diedro; 
 
• Cor de representação do desenho técnico: 
– É representado na cor preta. 
– As demais cores devem ser acompanhadas de 
legenda que explique o seu significado; 
 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
 Denominação das vista: 
 vista frontal (a); 
 vista superior (b); 
 vista lateral esquerda (c); 
 vista lateral direita (d); 
 vista inferior (e); 
 vista posterior (f). 
 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
A posição de cada vista 
da peça depende do 
diedro adotado: 
- 1º, 2º, 3º ou 4º diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
1° DIEDRO - 
PH - observador, objeto, plano de projeção. 
PV - observador, objeto, plano de projeção. 
3° DIEDRO - 
PH - observador, plano de projeção, objeto 
PV - observador, plano de projeção, objeto 
1° DIEDRO 
3° DIEDRO 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
Entendendo o métodos de 
projeções ortográficas: 
• Imagine a peça envolvida por 
um cubo, no qual cada face 
corresponderá a uma vista, ou 
seja, o que você estaria 
enxergando da peça se você 
estivesse olhando esta face de 
frente. Este cubo de vistas é 
então “planificado”, 
desdobrado. Desta forma é 
possível visualizar todos os 
lados da peça em uma folha de 
papel. 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• No 1º diedro, olha-se 
a peça por um lado e 
desenha-se o que se 
está vendo do outro 
lado; 
• O objeto está entre o 
observador e o plano 
de projeção. 
1º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
1º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
Inferior 
Frontal 
Superior 
Lateral Direita Lateral Esquerda Posterior 
1º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• No 3º diedro, o que se está 
vendo é desenhado no 
próprio lado donde se está 
olhando a peça; 
• O plano de projeção precisa 
ser transparente (como uma 
placa de vidro); 
• O plano de projeção está 
entre o observador e o 
objeto; 
3º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
3º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
3º Diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• Nos Estados Unidos é mais difundido o uso do 3º 
diedro; 
 
• Nos países europeus é mais difundido o uso do 1º 
diedro; 
 
• No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas 
indústrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japão, 
poderão aparecer desenhos representados no 3º 
diedro; 
 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• Comparações entre as Projeções do 1° e do 3° Diedro 
 
D - Vista Lateral Direita 
E- Vista Inferior 
F- Vista Posterior 
A- Vista de frente 
B- Vista Superior 
C- Vista Lateral Esquerda 
1º diedro 3º diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
Escolha das Vista principal ou frontal: 
 
• Primeiro escolhemos o lado da peça que será considerado 
como frente. 
• Considerando como frente o lado que apresenta mais 
detalhes. 
• Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhe-se 
o de maior comprimento. 
• Escolhida a vista frontal faz-se tantos rebatimentos quantos 
forem necessários para definir a forma da peça. 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
Escolha das Vistas: 
 
• Na maioria dos casos, o 
conjunto formado pela vista 
frontal, vista superior e uma das 
vistas laterais é utilizada para 
representar o objeto 
desenhado; 
• No 1º diedro geralmente se usa 
as vistas : frontal, superior e 
lateral esquerda. 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• Considerando como frente a direção indicada, normalmente com 
apenas com três vistas ( frontal, superior e uma lateral) são 
suficientes para representar o objeto. 
1º diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• As outras três vistas ( lateral direita, inferior e posterior), por 
apresentarem partes ocultas ( representadas por linha 
tracejada), damos preferências as vistas frontal, superior e uma 
lateral (a que tem mais detalhes visíveis). 
V. lateral direita V. posterior 
V. inferior 
1º diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
Vistas principais: 
• Vista principal ou frontal 
• Vista superior; 
 
 Vistas Auxiliares: 
• Vistas laterais; 
• Vista inferior; 
• Vista posterior; 
 
São consideradas em desenho técnico: 
 
1º diedro 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
Utilizando a vista lateral direita: 
• Considerando a frente indicada no objeto, o conjunto formado 
pelas vistas frontal, superior e lateral direita é o que melhor 
representa a peça. 
• Na vista lateral esquerda aparecem linhas tracejadas, que devem 
ser evitadas. 
NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação 
em Desenho Técnico 
• Para facilitar a interpretação do desenho é recomendado que 
se faça a indicação do diedro utilizado na representação, 
geralmente inclusos na legenda. 
Exercícios: 
NBR 6492- Representação de projetos de arquitetura 
• Objetivos: fixa as condições exigíveis para representação 
gráfica de projetos de arquitetura. 
 
• Mostra os tipos de plantas de um projeto arquitetônico; 
– Planta de situação; 
– Planta de locação; 
– Planta de cobertura; 
– Planta Baixa; 
– Cortes; 
– Fachadas; 
 
NBR 6492- Representaçãode projetos de 
arquitetura 
• PLANTA DE SITUAÇÃO: representados todos os elementos necessários 
para situar o terreno onde a edificação será construída. 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
PLANTA DE SITUAÇÃO 
ESC.: 1/1000 
• PLANTA DE LOCAÇÃO : 
São representados todos os elementos para localizar a edificação no 
terreno. 
PLANTA DE LOCAÇÃO 
ESC.: 1/200 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
• PLANTA DE COBERTURA: 
 São representados a forma do telhado. Informando a sua inclinação. 
PLANTA DE COBERTURA 
ESC.: 1/100 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
• PLANTA BAIXA: representação da casa do ponto de vista de um plano que corta as 
alvenaria a 1,50m de altura do piso. 
 
PLANTA BAIXA 
ESC.: 1/50 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
PLANTA BAIXA 
ESC.: 1/50 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
CORTE AA 
ESC.: 1/50 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
CORTE BB 
ESC.: 1/50 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
FACHADA PRINCIPAL 
ESC.: 1/50 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - 
Símbolos e convenções 
• Linhas de representação – Tipos de linha 
 
 
 
 
• Tipos de letras e números 
 
 
 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - 
Símbolos e convenções 
• Escalas mais usuais- 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 
1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500 
• Norte 
 
 
 
• Indicação de chamadas 
 
 
• Indicação gráfica dos acessos 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura -
Símbolos e convenções 
• Indicação de sentido 
ascendente nas escada 
 e rampas; 
 
• As cotas de nível 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura -
Símbolos e convenções 
• Marcação dos cortes gerais 
 
 
 
• Marcação de detalhes 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura -
Símbolos e convenções 
• Designação das portas e esquadrias 
 
 
 
 
 
base x altura 
 peitoril 
Representação de janela 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura -
Símbolos e convenções 
• Indicação de inclinação de telhados 
 
 
 
 
 
• Numeração e títulos dos desenhos 
NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura -
Símbolos e convenções 
• Representação dos materiais mais usados 
 
Referências 
• Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 
3ªedição, São Paulo, 1978. 
• NBR10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico. 
• NBR 6492- Representação de projetos de Arquitetura.

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