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Desenho Básico Professora: Karla Cavalcanti karlarq@gmail.com Engenharia Civil Engenharia Civil 1 D e se n h o T é c n ic o Desenho Básico Fonte: Girlene Gomes INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO A padronização dos desenhos técnicos 1 - NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral DEFINIÇÕES Desenho: É uma forma de linguagem, de representação. A arte e a técnica de representar com lápis, tinta, pincel um tema real ou imaginário. Desenho técnico: Forma normatizada de desenho, o desenho técnico se apropria da geometria descritiva. Trata-se de uma linguagem fundamental para os profissionais de diversas áreas que necessitam registrar ideias graficamente para posterior execução. O desenho Técnico deve utiliza-se de normas e convenções que universalizam a leitura do mesmo e permitem a exposição do maior número de detalhes possível. A PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS • Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. • Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. • Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. A PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS • No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940. • Registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras – NBR. • Para ser um norma internacional deve ser aprovada pelos países membros da Organização Internacional de Normalização (ISO) – criada em 1947 – Londres. O QUE SÃO NORMAS? • São guias para a padronização de procedimentos. • Normas não são leis – o profissional não precisa se prender a todos os aspectos da norma. • Em desenho técnico não temos normas que comprometam diretamente a segurança pessoal, serve para manter um padrão. FUNÇÃO DA NORMA • As normas técnicas procuram dar uniformidade aos diversos elementos do Desenho Técnico para facilitar a compreensão e execução do projeto. • Por isso existem normas para cada elemento do projeto como: – Formato do papel – Legenda – Convenções de traços – Cotas – Escalas NORMAS TÉCNICAS Toda norma possuem letras iniciais que indica o país de origem. • As normas técnicas francesas têm as iniciais NF; • As americanas são ASA • As alemães são DIN • As japonesas são JIM • As brasileiras são NBR (normas brasileiras) Principais Normas do Desenho Técnico Normas Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se: 1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS 7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 10. NBR 6492 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Norma Técnica – O que é? Sumário Prefácio Objetivo Documentos complementares Conteúdo É um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral • Objetivo: definir os termos empregados em desenho técnico. • A norma define os tipos de desenho quanto: 1-Aspectos geométricos: • Desenho Projetivo - vistas ortográficas, perspectivas • Não-Projetivo – diagramas, esquemas, gráficos 2- Grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), 3- Técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador) 4- Material empregado (Desenho executado com lápis, tinta, giz, carvão ou outro material) NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: A) Desenho Projetivo: Vistas Ortográficas e Perspectivas Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho. NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: B) Desenho Não-projetivo: diagramas; esquemas; ábacos ou nomogramas; fluxogramas; organogramas; gráficos. Ventilação Qualidade do ar Conforto térmico Remoção de particulados e diluição de gases e vapores Aumento da velocidade do ar Obtenção de conforto em temperaturas pouco acima da zona de confortoAumento da convecção sobre a pele Aumento da perda de calor para o meio Remoção do ar interno aquecido e do excesso de umidade Renovação do ar interno Aproximação das Temperaturas do ar interno e externo Redução da temperatura superficial Resfriamento da massa edificadaResfriamento noturno + inércia térmica Condições ambientais mais adequadas às necessidades fisiológicas dos usuários Aumento médio da taxa de renovação 0% 6% 13% 15% 24% 35% 37% 51% 70% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Entrada pequena x Saída pequena Entrada pequena x Saída média Entrada pequena x Saída grande Entrada média x Saída pequena Entrada média x Saída média Entrada média x Saída grande Entrada grande x Saída pequena Entrada grande x Saída média Entrada grande x Saída grande Combinações de abertura de entrada e saída Me lho ria em rel açã o a o m ode lo c om abe rtu ra p equ ena de en trad a e sa ída Desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado. NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: A) Esboço: estágios iniciais de elaboração de um projeto; Oscar Niemeyer: Congresso Nacional, Brasília Fonte: http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472381_oscar-niemeyer.jpg http://sigammeosbons.files.wordpress.com/2008/07/congresso-nacional.jpg DCA – Arquitetura e Urbanismo: Edifício escolar, São Paulo Fonte: http://studio1dcarq.wordpress.com/2009/02/04/edificio-escolar-sao-paulo/ • Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre Oscar Niemeyer: Catedral de Brasília Fonte: http://www.rollingstone.com.br/imagens/6270/20081217130116_6270_medium_oscar-niemeyer.jpg http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK11447_catedral800.jpg http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472375_oscar-niemeyer.jpg • Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre Oscar Niemeyer: Copan, São Paulo Fonte: http://www.comlimao.com/tag/oscar-niemeyer/ http://www.projetosurbanos.com.br/2008/05/ • Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre Oscar Niemeyer: Centro Cultural, Le Havre. França. Fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/imagens/467_07.jpg http://www2.archi.fr/DOCOMOMO-FR/Images/volcan3.jpg• Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre Oscar Niemeyer: Igreja da Pampulha, Belo Horizonte/ MG Fonte: http://rebobine.files.wordpress.com/2008/12/pampulha.jpg?w=400&h=313 http://spintravel.blogtv.com.pt/img/Image/Spintravel/2008/Maio/pampulha3.jpg • Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre Lúcio Costa: Plano Piloto, Brasília Fonte: http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.referencias/img_aux/photo_album.2005-09-15.9741157262/sketch1.jpg/ http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sydney_Opera_House_Sails_edit02.jpg • Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: B) Desenho preliminar: estágios intermediários, sujeita ainda a alterações, anteprojeto; NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: C) Croqui: confeccionado normalmente à mão livre e não obrigatoriamente em escala; NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em: D) Desenho definitivo: representação da solução final do projeto, contendo todas as informação necessárias à execução. NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em: A) Desenho manual: à mão livre ou com o auxílio de instrumentos; NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em: - À máquina: computador, softwares CAD e Plotter; 4) Quanto ao Material empregado: Desenho executado com lápis NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral Estojo de Lápis com 12 graduações. 2H – 1H – HB – 1B – 2B – 3B – 4B – 5B – 6B – 7B – 8B – 9B. 4) Quanto ao Material empregado: NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral Pastel Carvão Caneta nankin Tinta nankin Escalímetro 4) Material empregado Gabarito Compasso Esquadros Transferidor 4) Material empregado Régua paralela Régua tê Mesa de desenho (Prancheta) Prancheta Portátil Forma correta de usar o compasso: • Segurar na parte superior, não tocando nas hastes do compasso ao fazer a circunferência; • Fazer o traço em apenas um sentido horário ou anti-horário; • Ao fazer o traço, incliná-lo no sentido do traço; • Nivelar a ponta-seca com a ponta em grafite; • Lixa a ponta em grafite quando necessário; O par de esquadros é utilizado para traçar retas. Par de esquadros: Exercício 01 • Em uma folha A3, distribua 8 quadrados (7,0cm x 7,0cm) na folha e reproduza os desenhos abaixo: Considerações finais • Como as letras, reproduz uma série de informações que devem ser legíveis para serem entendidas, os desenhos também tem que transmitir as informações sem que o autor do projeto esteja presente. Por isso a importância de uma padronização. • As normas técnicas favorece o desenvolvimento da padronização internacional e facilita o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. • Por isso as normas devem ser sempre consultas, para a linguagem gráfica dos projetos seja universal. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 2 - NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3 - NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4 - NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS Normas Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se: 1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS 7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES • Objetivo: padronizar as dimensões das folhas utilizadas na execução de desenhos técnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda. • Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série “A”, que têm como base o formato A0, que corresponde a um retângulo de área aproximadamente à 1m². • O desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES MARGEM Borda interna – traço grosso Borda externa – traço fino FORMATO MARGEM ESQUERDA MARGEM DIREITA INFERIOR E SUPERIOR A0 25 mm 10 mm A1 25 mm 10 mm A2 25 mm 7 mm A3 25 mm 7 mm A4 25 mm 7 mm Legenda canto inferior direito LEGENDA • A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo. • Em formatos grandes, quando se dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para facilitar a procura em arquivo sem necessidade de desdobrá-lo. • Deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas horizontalmente como verticalmente. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES • As marcações servem para orientar e organizar os desenhos na folha; • Servem, também, como guia para as dobras do papel; • As marcas de corte servem para guiar o corte da folha de cópias. Traços Malha Marcas de centro Escala gráfica Triângulos isósceles NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO • Objetivo: a distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, o espaço para desenho. • Os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área, e organizar os textos acima da legenda junto à margem direita, ou à esquerda da legenda logo acima da margem inferior. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO • O espaço para texto e o carimbo deve considerar as dobras da folha, respeitando, preferencialmente, o tamanho A4. X = 185 mm (210 – 25mm) NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO • O carimbo deve conter: NBR 13142 – DOBRAMENTO E CÓPIA • Objetivo: fixar a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho. • Após dobramento deve ter as mesmas dimensões da folha A4. • Margem esquerda livre para ser perfurada em pastas. • Legenda visível NBR 13142 - Dobramento e Cópia Formato A0 (841 x 1189mm) NBR 13142 - Dobramento e Cópia Formato A1 (594 x 841 mm) NBR 13142 - Dobramento e Cópia Formato A2 (420 x 594 mm) NBR 13142 - Dobramento e Cópia Formato A3 (297 x 420 mm) NBR 13142 - Dobramento e Cópia Formato A4 (210 x 297 mm) Referências • Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 3ªedição, São Paulo, 1978. • NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES • NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO • NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 5 - NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS. 6 - NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS, TIPOS DE LINHAS, LARGURAS DAS LINHAS. • Normas Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se:1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS 7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • Objetivo: fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos. • De forma legível e uniforme para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • O desenho técnico não se faz somente pelo uso de linhas e desenhos. Também utiliza-se da linguagem escrita representada em letras e algarismos. • As letra e algarismos do tipo técnico é chamado caligrafia técnica ou letra bastão. • O tipo bastão é recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). • Trata-se de caracteres desenhados com linhas de espessura uniforme, sem enfeites. • O letreiro pode ser feito a mão livre ou com o uso do normógrafo, composto da “aranha” e da régua guia. (MONTENEGRO, 2001) NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • Há também a opção dos normógrafos vazados (gabaritos) NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS Chapas de plástico transparente NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS - Observações: • Para facilitar a escrita, deve ser aplicada à mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas. • Os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, aproximadamente, em ângulo reto. • Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si, para evitar qualquer troca ou algum desvio mínimo da forma ideal. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • A altura h das letras maiúsculas deve ser tomada como base para o dimensionamento (veja tabela de proporções e dimensões de símbolos). • A escrita pode ser vertical ou inclinada, em ângulo de 15º para direita em relação à vertical. • O espaçamento e as dimensões das letras são especificadas em função da altura ‘h’ da letra. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • Quando feitas à mão, apresentam as seguintes dimensões: – títulos e numerações de desenhos: 5mm – textos explicativos, cotas e níveis: 3,5mm – textos secundários: 2,5mm Exemplos de escrita dado pela Norma - NBR 8402 NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • Recomendações Práticas para a escrita à mão: 1- Escolha a altura “h” da letra maiúscula; 2- Divida a altura da letra em três partes iguais e adicione 1/3 de h abaixo da linha de base; 3- As letras minúsculas ocupam 2/3 de h, e a pernas ocupam o 1/3 inferior; 4- Letras grandes deixam as falhas mais visíveis; NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS • A orientação da letra depende da direção em que é escrita . NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURAS DAS LINHAS • Objetivo: fixa tipos e larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes. • As larguras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão, escala e densidade de linhas no desenho, de acordo com o seguinte espessuras: 0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00; 1,40 e 2,00 mm. • Para diferentes vistas de uma peça, desenhadas na mesma escala, as larguras das linhas devem ser conservadas. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS • TIPOS DE LINHAS MAIS UTILIZADA NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS • Ordem de prioridade de linhas coincidentes: 1. Arestas e contornos visíveis (contínua larga, tipo A) 2. Arestas e contornos não visíveis ( tracejada, tipo E ou F) 3. Superfície de corte e seções ( traço e ponto estreito, tipo H) 4. Linha de centro e simetria (traço e ponto, tipo G) 5. Linha de cota e auxiliar ( contínua estreita, tipo B) Contínua larga > traço e ponto tracejada > traço e ponto tracejada > traço e dois pontos NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS • As linha de chamada servem para ligar o texto ao desenho, para especificando algo na peça. • Terminação das linhas de chamada: – Sem símbolo: quando se liga a uma linha de cota – Com ponto: se termina dentro do objeto desenhado – Com seta: se termina ou contorna a aresta do objeto desenhado NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS - ESPESSURA • A relação entre as larguras de linhas fina e grossa: LINHA MÉDIA (LM) LINHA GROSSA (LG) LF x 2 =LM LINHA FINA (LF) LM x 2 =LG LINHAS E HACHURAS • São usadas para representar cortes de peças. • Em desenhos mais complexos, pode-se ter vários tipos de hachuras, mais elaborados. LINHAS E HACHURAS NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS VISTA SUPERIOR CORTE AA • Em uma folha A3, desenhe a margem (formato horizontal) e o carimbo de acordo com as recomendações da NBR 10068. EXERCÍCIO 1 EXERCÍCIO 2 • Na folha com margem do exercício anterior faça o letreiro técnico maiúsculo de “A” à “Z” e os algarismos de “0” à “9”. • Preencher o carimbo com o nome do exercício, disciplina, seu nome, turma e a data. Detalhe do Exercício 2 EXERCÍCIO 3 • Em outra folha desenhe a margem e faça as 3 espessuras de linhas e os diferentes tipos linhas. • Preencher o carimbo com o nome do exercício, disciplina, seu nome, turma e a data. • Lembrando que você pode usar a folha na horizontal ou vertical, usar a mesma para todas as pranchas. Exercício 3 – Detalhe do exercício anterior Referências • Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 3ªedição, São Paulo, 1978. • NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico. • NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenho, tipo de linhas, larguras das linhas. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 8- NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9- NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • Normas Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se: 1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS 7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 10. NBR 6492 REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • Objetivo: fixa ascondições exigíveis para o emprego de escalas em desenhos técnicos. • Escala é relação entre cada medida do desenho e sua dimensão real; • Comprimento representado no desenho chama-se distância gráfica ; • Comprimento real do objeto denomina-se distância natural; D = dimensão do desenho R = dimensão do objeto (real) 1/E = escala = 1 E D R •Um quarto está desenhado com 6 centímetros de largura e mede 3metros. Qual é a escala do desenho? •Num projeto desenhado em escala 1:50 a altura de um prédio mede 18cm. Qual é a verdadeira grandeza dessa altura? NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • A escala a ser escolhida para um desenho depende : – da complexidade do objeto ou elemento a ser representado; – da finalidade da representação; • Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. • A escala e o tamanho do objeto ajudam a escolha do formato da folha de desenho. ESC: 1/5 ESC: 1/100 NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS Classificação das escalas: 1) Numéricas - quando representadas por uma razão ou fração, geralmente decimal. 1/10 1/1000 2) Gráficas - são réguas graduadas que nos permitem determinar sem cálculos, de imediato, as dimensões do objeto. Elas consistem na representação gráfica de uma escala numérica. Em desenho técnico utilizamos o escalímetro, que é uma escala gráfica. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 1m 0,5 0 1m 2m 3) Explícitas - São escalas que especificam a relação entre as dimensões do desenho e as do objeto. É a explicação de uma escala numérica ou gráfica. • Escala numérica = 1/100 • Escala Explícita = 1 cm (papel) = 100 cm ou 1 metro (real) NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou “ESC”, seguida da indicação da relação. (exemplo: ESC. 1/50 ou ESCALA 1:50) • Tipos de escalas: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). As escalas usadas em desenho técnico Es ca la 1 :1 0 Vista Superior ESC. 1:10 Detalhe 01 ESC. 1:5 Det. 01 Vista Frontal ESC. 1:10 Perspectiva Indicação da escala na legenda NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. • Em desenho técnico, quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem. Na legenda (carimbo) deve constar a escala geral (escala da peça e não a do detalhe). • Em desenho arquitetônico, na legenda (carimbo) colocamos o termo “indicada”. • No escalímetro: NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS • As escalas de redução comumente utilizadas são: • As escalas de ampliação recomendadas pela Norma são: Linha auxiliar de chamada Cota Linha de cota NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • Objetivo: fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. • Cotas são medidas de um objeto, indispensável para o projetista indicar a verdadeira grandeza. • Elementos gráficos para representação de cota: NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO Linha auxiliar de chamada As setas indicam o limite da linha de cota Linha de cota O valor da cota indica tamanho real do objeto NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • Devem ser expressas em única unidade, sem indicação do símbolo da unidade de medida utilizada. • Normalmente, a unidade de medida mais utilizada no desenho técnico é o milímetro. • Acima e paralelamente às suas linhas de cota, preferivelmente no centro. • Quando a linha de cota é vertical, colocar a cota preferencialmente no lado esquerdo. • A altura do algarismo é uniforme (2,5 a 3mm) • Não se deve interromper um linha de cota. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Erros que devem serem evitados: • Não repetir cotas; • Não cruzar a medida por linha de cota; • Evitar que uma linha de cota corte uma linha auxiliar; • Não usar qualquer linha do desenho como linha de cota; • Evitar que linha auxiliar cruzem outras cotas. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Erros que devem serem evitados: • Não esperar de quem for ler o desenho que faça somas e subtrações: cotar todas as medidas e as dimensões totais; As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas de maior valor, para evitar o cruzamento de linhas de cotas com as linhas de chamada. Só usamos somente um tipo de indicação no mesmo desenho, mas podemos outro somente quando não houver espaço. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Erros que devem serem evitados: • Não fazemos linha de cota com traço grosso; • Evitar cotas dentro de hachuras. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Informações importantes: Linha de chamada Linha de cota Cota Limite da linha de cota Linha de chamada • Tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as linhas de cota, são linhas contínuas e finas. (a) • As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente as linhas de cota. • Deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento dimensionado e a linha de chamada. • As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado. Pequeno espaço NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Informações importantes: • As linhas de chamada podem ser oblíquas em relação ao elemento dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si. (c) • As linhas de centro podem ser usadas como linhas auxiliares de chamada. (b) • É preciso destacar que as linhas de centro não devem ser usadas como linhas de cota. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Informações importantes: • O limite da linha de cota pode ser indicado por setas, que podem ser preenchidas ou não, ou por traços inclinados (45°). • A maioria dos tipos de desenho técnico utiliza as setas preenchidas. • Os traços inclinados são mais utilizados nos desenhos arquitetônicos. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO - Informações importantes: • Deve-se evitar colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, cotas alinhadas com outras linhas do desenho. TIPOS DE COTAS COTAS EM SEQUÊNCIA COTAGEM DE ÂNGULOS Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas. COTAGEM DE CURVAS COTAGEM DE CORDAS E ARCOS arco corda TIPOS DE COTAS COTAGEM DE CIRCUNFERÊNCIAS TIPOS DE COTAS COTAGEM DE ÂNGULOS E CHANFROS TIPOS DE COTAS COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES OU REPETIDOS 12 -8 Furos TIPOS DE COTAS NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • A Norma NBR 10126 fixa dois métodos para posicionamento dos valores numéricos das cotas. • Mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO O primeiro método (que é o mais utilizado): • Nas cota horizontais o número deverá estar acima da linha de cota. (a) • Nas cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de cota. (a) • Nas linhas de cota inclinadasdeve-se buscar a posição de leitura. (b). NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO Pelo segundo método: • As linhas de cota são interrompidas pelo número, que é colocado no meio da linha. • Em qualquer posição da linha de cota, mantém a posição de leitura com referência à base da folha de papel. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO • Os símbolos gráficos auxiliam na identificação das formas e melhorar a interpretação do desenho: Ø : Diâmetro R : Raio □ : Quadrado – Ø ESF : Diâmetro esférico – R ESF: Raio esférico Referências • Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 3ªedição, São Paulo, 1978. • NBR 8196 – Emprego de escalas. • NBR10126 – Cotagem em desenho técnico. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 7- NBR10067 - PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 10- NBR 6492 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA • Normas Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se: 1. NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL 2. NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES 3. NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO 4. NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS 5. NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS 6. NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS 7. NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 8. NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS 9. NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO 10. NBR 6492- REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Objetivo: fixa a forma de representação aplicada em desenho técnico. • Método de projeção ortográfica. - Os objetos podem ser posicionados no: – 1º diedro; – 3º diedro; • Cor de representação do desenho técnico: – É representado na cor preta. – As demais cores devem ser acompanhadas de legenda que explique o seu significado; NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Denominação das vista: vista frontal (a); vista superior (b); vista lateral esquerda (c); vista lateral direita (d); vista inferior (e); vista posterior (f). NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico A posição de cada vista da peça depende do diedro adotado: - 1º, 2º, 3º ou 4º diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 1° DIEDRO - PH - observador, objeto, plano de projeção. PV - observador, objeto, plano de projeção. 3° DIEDRO - PH - observador, plano de projeção, objeto PV - observador, plano de projeção, objeto 1° DIEDRO 3° DIEDRO NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Entendendo o métodos de projeções ortográficas: • Imagine a peça envolvida por um cubo, no qual cada face corresponderá a uma vista, ou seja, o que você estaria enxergando da peça se você estivesse olhando esta face de frente. Este cubo de vistas é então “planificado”, desdobrado. Desta forma é possível visualizar todos os lados da peça em uma folha de papel. NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • No 1º diedro, olha-se a peça por um lado e desenha-se o que se está vendo do outro lado; • O objeto está entre o observador e o plano de projeção. 1º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 1º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Inferior Frontal Superior Lateral Direita Lateral Esquerda Posterior 1º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • No 3º diedro, o que se está vendo é desenhado no próprio lado donde se está olhando a peça; • O plano de projeção precisa ser transparente (como uma placa de vidro); • O plano de projeção está entre o observador e o objeto; 3º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 3º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico 3º Diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • Nos Estados Unidos é mais difundido o uso do 3º diedro; • Nos países europeus é mais difundido o uso do 1º diedro; • No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas indústrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3º diedro; NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • Comparações entre as Projeções do 1° e do 3° Diedro D - Vista Lateral Direita E- Vista Inferior F- Vista Posterior A- Vista de frente B- Vista Superior C- Vista Lateral Esquerda 1º diedro 3º diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Escolha das Vista principal ou frontal: • Primeiro escolhemos o lado da peça que será considerado como frente. • Considerando como frente o lado que apresenta mais detalhes. • Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhe-se o de maior comprimento. • Escolhida a vista frontal faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessários para definir a forma da peça. NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Escolha das Vistas: • Na maioria dos casos, o conjunto formado pela vista frontal, vista superior e uma das vistas laterais é utilizada para representar o objeto desenhado; • No 1º diedro geralmente se usa as vistas : frontal, superior e lateral esquerda. NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • Considerando como frente a direção indicada, normalmente com apenas com três vistas ( frontal, superior e uma lateral) são suficientes para representar o objeto. 1º diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • As outras três vistas ( lateral direita, inferior e posterior), por apresentarem partes ocultas ( representadas por linha tracejada), damos preferências as vistas frontal, superior e uma lateral (a que tem mais detalhes visíveis). V. lateral direita V. posterior V. inferior 1º diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Vistas principais: • Vista principal ou frontal • Vista superior; Vistas Auxiliares: • Vistas laterais; • Vista inferior; • Vista posterior; São consideradas em desenho técnico: 1º diedro NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Utilizando a vista lateral direita: • Considerando a frente indicada no objeto, o conjunto formado pelas vistas frontal, superior e lateral direita é o que melhor representa a peça. • Na vista lateral esquerda aparecem linhas tracejadas, que devem ser evitadas. NBR 10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico • Para facilitar a interpretação do desenho é recomendado que se faça a indicação do diedro utilizado na representação, geralmente inclusos na legenda. Exercícios: NBR 6492- Representação de projetos de arquitetura • Objetivos: fixa as condições exigíveis para representação gráfica de projetos de arquitetura. • Mostra os tipos de plantas de um projeto arquitetônico; – Planta de situação; – Planta de locação; – Planta de cobertura; – Planta Baixa; – Cortes; – Fachadas; NBR 6492- Representaçãode projetos de arquitetura • PLANTA DE SITUAÇÃO: representados todos os elementos necessários para situar o terreno onde a edificação será construída. NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura PLANTA DE SITUAÇÃO ESC.: 1/1000 • PLANTA DE LOCAÇÃO : São representados todos os elementos para localizar a edificação no terreno. PLANTA DE LOCAÇÃO ESC.: 1/200 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura • PLANTA DE COBERTURA: São representados a forma do telhado. Informando a sua inclinação. PLANTA DE COBERTURA ESC.: 1/100 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura • PLANTA BAIXA: representação da casa do ponto de vista de um plano que corta as alvenaria a 1,50m de altura do piso. PLANTA BAIXA ESC.: 1/50 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura PLANTA BAIXA ESC.: 1/50 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura CORTE AA ESC.: 1/50 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura CORTE BB ESC.: 1/50 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura FACHADA PRINCIPAL ESC.: 1/50 NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Linhas de representação – Tipos de linha • Tipos de letras e números NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Escalas mais usuais- 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250 e 1/500 • Norte • Indicação de chamadas • Indicação gráfica dos acessos NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Indicação de sentido ascendente nas escada e rampas; • As cotas de nível NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Marcação dos cortes gerais • Marcação de detalhes NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Designação das portas e esquadrias base x altura peitoril Representação de janela NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Indicação de inclinação de telhados • Numeração e títulos dos desenhos NBR 6492-Representação de projetos de arquitetura - Símbolos e convenções • Representação dos materiais mais usados Referências • Montenegro, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgar Blucher LTDA, 3ªedição, São Paulo, 1978. • NBR10067 – Princípios gerais de representação em desenho técnico. • NBR 6492- Representação de projetos de Arquitetura.
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