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OS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO NA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL.

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SUMÁRIO
.1 APRESENTAÇÃO	�3
.2 JUSTIFICATIVA	4�
3 OBJETIVOS .............................................................................................................8
3.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................8
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS..................................................................................8
 
4 PUBLICO ALVO.......................................................................................................8
5 META A ATINGIR ...................................................................................................8
6 METODOLOGIA......................................................................................................9
7RECURSOS HUMANOS............................................................................................9
8 AVALIAÇÃO.............................................................................................................9
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO............................................................................9
10 REFERENCIAS......................................................................................................9
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1- APRESENTAÇÃO 
A partir da Constituição Federal de 1988 a assistência social foi reconhecida como política social que, junto com as políticas de Saúde e Previdência Social compõem o tripé da Seguridade Social brasileira. Promovendo assim, caráter de política de Proteção Social intersetorializada a outras políticas públicas. Assim, é regulamentada através da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, como política Publica Social em dezembro de 1993, iniciando uma nova trajetória, no campo dos direito e de responsabilidade do Estado. 
Segundo o 1º da LOAS a assistência é definida como:
A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos Sociais, realizadas através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Assim, a LOAS traz uma nova concepção para a política de assistência social, trazendo a gratuidade dos serviços e benefícios, além de normatizar a condução da Política de Assistência Social. Enfim, regulamenta o atendimento a população usuária, objetivando maior alcance no sentido de contribuir para a inclusão social.
Nesse sentido, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS 2004), na perspectiva do Sistema único de Assistência Social - SUAS, elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, propõe o redesenho da Política de Assistência Social, materializando o preconizado na LOAS. Nesse contexto, é implantado o Centro de Referencia de Assistência Social – CRAS, sendo caracterizado como a porta de entrada da população usuária da Assistencia Social, onde são oferecidos programas, projetos e serviços no âmbito do SUAS. 
Portanto, para que a população conheça e faça uso acessando os serviços, torna-se necessário que seja divulgado amplamente junto à comunidade. Para tanto, pensou - se na elaboração do presente projeto de intervenção, possuindo como tema a socialização de informações quantos dos Serviços, Programas e Projetos oferecidos pelo CRAS no município de Volta Grande – MG.
2-JUSTIFICATIVA
O presente projeto tem como objetivo informar toda a população do município de Volta Grande-MG, sobre os programas, projetos e serviços ofertados no Centro de Referencia de Assistência Social - CRAS, este por sua vez se caracteriza como uma unidade pública de proteção social básica, sendo a porta de entrada para a Política Pública de Assistencia Social.
Os projetos, serviços e programas ofertados, são geridos pela Secretaria municipal de Assistencia Social, co financiado pelo Governo Federal e são desenvolvidos no Centro de Referencia de Assistencia Social, sendo organizado a partir da Norma Operacional Básica de Assistencia Social, sendo eles:
Programa de Atendimento Integral á Família- PAIF
O PAIF foi concebido a partir do reconhecimento que a vulnerabilidades e riscos socias, que atingem as famílias, extrapolam a dimensão econômica, exigindo intervenções que trabalhem aspectos objetivos e subjetivos relacionados á função protetiva da família e ao direito a convivência familiar.
Em 19 de maio de 2014, com o decreto de 5.085 da Presidência da República, o PAIF tornou-se “ação continuada de Assistência Social”, passando a integrar a rede de serviços de ação continuada da Assistencia Social.
Neste município o PAIF é ofertado no CRAS, de caráter continuado, com finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenirem a ruptura de seus vínculos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida, com procedimentos de acolhida, visita domiciliar, busca ativa e acompanhamento a direitos sociais, civis e políticos.
Nessa direção, o PAIF concretiza a presença e responsabilidade do poder público e reafirma a perspectiva dos direitos sociais, constituindo-se em um dos principais serviços que compõem a rede de proteção social deste município.
Cadastramento Único ou Cad Único
O Cadastro Único (Cad Único) é um instrumento de coleta de dados e informações com o objetivo de identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país, afim de incluí-las nos programas sociais do Governo Federal de acordo com os critério de renda( ate 03 salários mínimos vigente no Pais), o que possibilita as famílias cadastradas a serem beneficiadas em descontos em contas de energia elétrica, contas de consumo de água, tarifas e isenção em taxas de concurso público., prioridade em Programas Habitacionais e Interesse Social, ​​Programa Bolsa Família; Bolsa Verde – Programa de Apoio à Conservação Ambiental; Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI;​�� HYPERLINK "http://www.caixa.gov.br/poder-publico/programas-uniao/area-rural/fomento-atividades-produtivas-rurais/Paginas/default.aspx" Fomento – Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais;Carteira do Idoso; Aposentadoria para pessoa de baixa renda;Programa Brasil Carinhoso;Programa de Cisternas;Telefone Popular;Carta Social;Pro Jovem Adolescente;Passe Livre para pessoas com deficiência.
Programa Bolsa Família- PBF
O Programa Bolsa Família também é um programa oriundo do Governo Federal, com Critério de renda de até R$154,00(cento e cinqüenta e quatro reais) Per Capita.
É um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.
O programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. 
Em todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família. O programa bolsa família tem por objetivo: 
Combater a fome e promover a segurança alimentar e nutricional;
Combater a pobreza e outras formas de privação das famílias;
Promover o acesso à rede de serviços públicos, em especial, saúde, educação, segurança alimentar e assistência social.
A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. 
As famílias extremamente pobres são aquelas que têm renda mensal de até R$ 77,00 por pessoa. As famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 77,01 e R$ 154,00 por pessoa. As famílias pobres participam do programa, desde que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos. 
Para se candidatar ao programa, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com seus dados atualizados há menos de 2 anos. 
Caso atenda aos requisitos de renda e não esteja inscrito, procure o responsável pelo ProgramaBolsa Família na prefeitura de sua cidade para se inscrever no Cadastro Único. 
E mantenha seus dados sempre atualizados, informando à prefeitura qualquer mudança, como de endereço e telefone de contato e modificações na constituição de sua família, como nascimento, morte, casamento, separação, adoção, etc. 
O cadastramento é um pré-requisito, mas não implica na entrada imediata das famílias no programa, nem no recebimento do benefício. Mensalmente, o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome selecionam, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas para receber o benefício. 
​ 
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- SCFV
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos é segundo a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, um serviço realizado com grupos, organizado de modo a prevenir situações de risco social, e ampliar trocas culturais e de vivencias.
Possui caráter preventivo, pautado na defesa dos direitos e desenvolvimento das capacidades e potencialidades de cada individuo, prevenindo situações de vulnerabilidade social.
Trata-se de um serviço da proteção social básica do Sistema Único de Assistencia Social- SUAS, regulamentado pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. (Resolução CNAS n°109/2009). E foi reordenado em 2013 por meio da resolução n° 01/2013.
O SCFV é ofertado no CRAS, a população usuária da Política de Assistencia Social, chegam ao CRAS por demanda espontânea, busca ativa, encaminhamento da rede socioassistencial ou encaminhamento das demais políticas públicas. Este por sua vez, pauta suas atividades através de grupo de convivência por faixa etária ou intergerencial, buscando complementar o trabalho social com as famílias, também com objetivo de prevenir situações de risco social. O público – alvo do SCFV são crianças, adolescentes, jovens, usuários de18 á 59 anos e idosos.
Além do exposto, a Secretária de Assistencia Social acompanha as atividades do CRAS no sentido de planejar, propor junto à equipe profissional ações continuadas de acesso ao Beneficio de Prestação Continuada- BPC/ LOAS, palestras e acesso á benefícios junto á previdência social. 
A Política de Assistencia Social proporciona o desenvolvimento de potencialidade e habilidade para que o cidadão se torne protagonista da sua própria vida e sujeito de direitos, proporcionando capacitação, oficinas de geração de renda e fortalecimento de vínculos.
Durante o estagio supervisionado observamos que a equipe do CRAS e da Secretária de Assistência Social desenvolve seu trabalho acolhendo os usuários, orientando-os, encaminhando-os para os programas, projetos e serviços, acompanhando-os de acordo com as demandas apresentadas.
No entanto, percebemos também, a escassez de informação que abrange a população territorial, a acomodação e a precariedade de conhecimentos das famílias sobre os serviços ofertados nesta unidade pública, e isto foi objeto de estudo para a elaboração do projeto de ação, intitulado na divulgação dos serviços prestados pelo CRAS para comunidade, com intuito de fazer com que a maioria da população conheça e saibam que o CRAS é a porta de entrada para a Política de Assistencia Social.
3-OBJETIVOS
3.1- OBJETIVO GERAL
Divulgar para toda população os serviços socioassistenciais ofertados pelo CRAS, para que possam conhecer e participar dos programas, projetos e serviços, da Política Municipal de Assistência Social no âmbito do SUAS, tendo como norte a NOB/2012. 
3.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Socializar informações sobre os programas, projetos e serviços ofertados pelo CRAS, assim como, a finalidade dos mesmos;
Informar a população os horários de atendimento e funcionamento dos grupos de convivência realizados pelo CRAS;
Desenvolver a potencialidade e habilidades para que o cidadão se torne protagonista de sua própria vida;
Dirimir as dúvidas das famílias em vulnerabilidade e risco social, assim como, as famílias que fazem parte da área de abrangência em relação aos serviços prestados pelo CRAS.
4- PÚBLICO ALVO
Este projeto está direcionado a toda população de Volta Grande-MG, em especial as famílias que estão em situação de risco e vulnerabilidade social, além das famílias que fazem parte da dos programas socioassistenciais.
Atingirá diretamente usuários identificados nas situações prioritárias de acordo com o planejamento efetuado após o conhecimento da realidade da demanda local, isto é, adequar a oferta de serviços da Política Municipal de Assistência Social no âmbito do SUAS, tendo como norte a NOB/2012.
5- METAS A ATINGIR
Com o projeto de ação “SOCIALIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO”, esperamos atingir ao menos 90% dos munícipes, visando contribuir para a inclusão social, acessos a direitos e melhor qualidade de vida da população.
6-METODOLOGIA
A realização do projeto se dará no período de cinco meses, de agosto a dezembro. As atividades serão desenvolvidas no CRAS com a equipe técnica da instituição, a equipe técnica da secretaria de assistência social e a estagiaria junto aos usuários, através de palestras, dinâmicas de grupo. Todas as intervenções realizadas estarão fundamentadas no referencial teórico, buscando associar a teoria da prática, em consonância com o projeto ético político. 
 
7- RECURSOS HUMANOS
Assistente Social, Estagiária de Serviço Social, convidados.
8- AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de questionários, onde os usuário e equipe técnica analisaram os avanços no processo durante a execução do projeto.
9- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	ETAPAS
	AGO
	SET
	OUT
	
NOV
	DEZ
	Elaboração do projeto
	X
	X
	
	
	
	Orientação da assistente social
	X
	X
	X
	X
	X
	Organização das palestras e dinâmica de grupo
	
	
	X
	X
	
	Convite aos palestrantes
	
	
	
	X
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
	
	X
10-REFERENCIAS
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BRASIL, Constituição Federal de 1998, Coletânea de Leis – Bhte: CRESS, 2005.
BRASIL, Lei Orgânica da Assistência Social, lei nº 8.742, 7 de dezembro de 1993.
ARQUIVO SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL –VOLTA GRANDE- MINAS GERAIS.
CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: Metodologia Cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p.
ABESS/CEDEPSS. Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional - Novos subsídios para o debate. Rio de Janeiro: ABESS/CEDEPSS, 1996. 
BARBOSA, Dirce Maria de Jesus. O Plantão Social: Expressão da Realidade Social dos Anos 90. São Paulo: PUC, 1997. Dissertação (Mestrado em Serviço Social), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1997. 
BOSCHETTI, Ivanete. S. O desenho das diretrizes curriculares e dificuldades na sua implementação. In: Temporalis n. 08. Porto Alegre: ABEPSS, Gráfica Odisséia, 2004. 
BURIOLA, Marta A. F. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
Site do Ministério do Desenvolvimento Social
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
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Trabalho de Bacharel em Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estagio Curricular II.
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