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LACON INDICA MEDIADORA: PROFESSORA MARA LUISA OBJETIVO DO LACON INDICA ● Compartilhar informações sobre o Conforto Ambiental na Arquitetura e Urbanismo de uma forma descomplicada ● Compartilhar experiências acadêmicas ● Ampliar o repertório de fontes de pesquisa e estudo ● Debater assuntos e a possibilidade de iniciar na pesquisa científica. TEMÁTICAS ● Iluminação Natural e Artificial ● Conforto térmico nas edificações e na cidade ● Qualidade do ar ● Eficiência Energética ● Acústica CURADORIA DO SEMESTRE Conforto Térmico na Cidade PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS PARA O DESENHO URBANO ● Autora: Marta Adriana Bustos Romero ● Caracterização do clima ● Fatores climáticos locais x globais ● Equilíbrio térmico ● Desenho urbano ● Ideal para se guiar durante o projeto MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ILHAS DE CALOR URBANAS • Autora: Marta Adriana Bustos • Ilhas de Calor Urbanas - ICUs • Macro e microclima • Causas das ICUs • Ideal para consulta e futura pesquisa VERDE URBANO ● Organizadores: ○ Maurício Lamano Ferreira ○ Alessandro Zabotto ○ Fernando Periotto ● Estudiosos de diferentes áreas ● Sociedade ● Dia a dia com o verde ● Cuidado ● Impacto na saúde DICAS BIOCLIMÁTICAS PARA UM PROJETO MAIS SUSTENTÁVEL ● Organizadores: Caio Silva e Thiago Góes ● Clima urbano ● Iluminação natural ● Ventilação natural ● Térmico ● Energia ● Matérias ● Som e outros QR Code para acessar os livros: Obrigada! CONFORTO AMBIENTAL– AULA 05 Consumo de energia Professora: Mara Luisa |ENERGIA Prof.(a) Arq. Mara Luisa Geralmente está associada à capacidade de produzir um trabalho ou realizar uma ação. Os meios de transporte e comunicação, além das residências, indústrias, comércio, agricultura e vários campos da sociedade, dependem totalmente da disponibilidade de energia, tanto a eletricidade quanto os combustíveis. |FONTES DE ENERGIA ● RENOVÁVEIS: são aquelas que possuem a capacidade de serem repostas naturalmente(por exemplo: vento e luz solar) , o que não significa que todas elas sejam inesgotáveis(por exemplo: a água). Podem ser: ○ Energia Eólica ○ Energia Solar ○ Energia Hidrelétrica ○ Biomassa ○ Energia das marés (maremotriz) Prof.(a) Arq. Mara Luisa |FONTES DE ENERGIA ● NÃO RENOVÁVEIS: são aquelas que poderão esgotar-se em um futuro relativamente próximo. Podem ser: ○ Combustíveis fósseis ○ Energia nuclear (atômica) Prof.(a) Arq. Mara Luisa |CONSUMO DE ENERGIA Prof.(a) Arq. Mara Luisa ● Brasil - 64% da energia elétrica ofertada é renovável, proveniente de hidrelétricas (EPE, 2016); ● a produção de energia elétrica, renovável ou não, causa grandes danos ao meio ambiente. Figura 1 - Matriz Elétrica Brasileira Fonte: EPE (2016) Figura 2 – Usina de Belo Monte-PA Fonte: DCI (2016) ● Edificações brasileiras - consumiram cerca de 47% da energia produzida em 2015 (EPE, 2016). ● Até 2030 o consumo anual de eletricidade no Brasil irá dobrar (FOSSATI et al., 2016) |ENERGIA ELÉTRICA Figura 1 - Evolução do consumo de energia elétrica do setor residencial em relação ao aumento no número de domicílios Fonte: Morishita (2011) Prof.(a) Arq. Mara Luisa ● Esse consumo acontece principalmente na etapa de operação e uso da edificação com a busca pelo conforto, fazendo uso de ar condicionado, iluminação e equipamentos e tempo gasto dentro das edificações. Além disso, o aumento populacional e no padrão de vida, crescimento econômico e desenvolvimento do setor da construção também contribuem para o aumento do consumo crescente de energia nas edificações (FOSSATI et al., 2016; KWONG; ALI, 2011; MOURA; MOTTA, 2013) CONSUMO DE ENERGIA Prof.(a) Arq. Mara Luisa Fonte: Morishita (2011) 9% 5% 20% 14%24% 22% 6% TV Freezer Ar-condicionado Iluminação Chuveiro elétrico Geladeira Outros USO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL USO FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA NOS SETORES PÚBLICO E COMERCIAL 48% 24% 13% 15% Como conservar energia em edificações? RETROFIT “processo de modificar uma construção para melhorar seu desempenho, faz alusão às principais atividades de modernização desenvolvidas nas construções, que melhoram as instalações procurando o conforto dos usuários e praticidade na sua utilização.” (AGUDELO; ROMERO; FUSER, 2015) Fonte: Pexels (2017) Fonte: Altmann (2017b) Como conservar energia em edificações? • gerenciamento da instalação; • utilização de equipamentos mais eficientes; • modificação de elementos pontuais de arquitetura; • projeto e construção; • educação dos usuários; e • adequação de horários de utilização de ambientes. Prof.(a) Arq. Mara Luisa • Por questão de sobrevivência – A energia é extremamente importante na vida contemporânea – Preserva o meio ambiente • Por questão econômica – Conservar energia significa reduzir em um décimo os custos de implantação de energia elétrica (COSTA, 2006) POR QUE CONSERVAR ENERGIA? obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia uso eficiente e racional da energia e da redução do consumo oferece as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia (MOURA; MOTTA, 2013) O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA? Prof.(a) Arq. Mara Luisa Austrália Europa Estados Unidos Brasil Lei n° 10.295 - Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia (2001)* NBR 15.220 de Desempenho Térmico (2005) NBR 15.575-1 de Desempenho em edificações habitacionais (2013) PBE –industria (2006)* PBE Edificações (2013) Norma 90.1 (1975) Title 24 Energy Standards (1978)* Commercial Building Disclosure (2010)* Building Code of Australia (1994)* Nationwide House Energy Rating Scheme (2003) Energy Performance of Building Directive (2006)* Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (2006)* Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em edifícios (2006)* *ObrigatórioFigura 5 - Mapa Mundi à noite. Fonte: Geográfico (2016) POLÍTICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Fonte: PBE-edifica (2016) ETIQUETAGEM “a edificação eficiente deve buscar prover conforto ambiental ao usuário, evitar que os sistemas fiquem acionados quando não for necessário, minimizar a manutenção, reduzir o impacto ambiental e reduzir os custos relacionados a consumo de energia” (OLIVEIRA et al., 2016). ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2, DE 4 DE JUNHO DE 2014 Prof.(a) Arq. Mara Luisa ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● Como um edifício pode ser etiquetado? 1ª etapa - Etiquetagem de projeto: Prever na licitação de projeto! Tanto as edificações novas, como as existentes ou em processo de retrofit devem sempre ser avaliadas primeiramente pelo projeto. 2ª etapa - Etiquetagem do edifício construído: Após a conclusão da obra, e com os sistemas instalados, é realizada uma inspeção no edifício para verificação da conformidade com o projeto previamente etiquetado. A etiqueta deverá ser exposta no edifício. Prever na licitação da obra! Prof.(a) Arq. Mara Luisa ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● Regulamentos ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● O que é avaliado na edificação? -Envoltória -Iluminação -Ar condicionado 30% 30% 40% ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● Tipos de etiqueta GERAL ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● Tipos de etiqueta PARCIAL ENVOLTÓRIA PARCIAL ENVOLTÓRIA + ILUMINAÇÃO PARCIAL ENVOLTÓRIA + CONDICIONAMENTO DE AR ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES ● Edificações etiquetadas no Brasil http://pbeedifica.com.br/edificacoes-etiquetadas/comercial 762 edificações etiquetadas PBE-edifica (2016) http://pbeedifica.com.br/edificacoes-etiquetadas/comercial http://pbeedifica.com.br/edificacoes-etiquetadas/comercial http://pbeedifica.com.br/edificacoes-etiquetadas/comercial ENVOLTÓRIA ○ São as fachadas da edificação ○ Influencia na eficiência dos outros sistemas ■ Controla as variáveis climáticas ■ Determina a quantidade e qualidade da luz natural ■ Determina a carga térmicapara o ar condicionado Prof.(a) Arq. Mara Luisa ● Como avaliar a envoltória? 1. Identificar a zona bioclimática; 2. Identificar a orientação das fachadas; 3. Extrair dados do projeto de arquitetura (plantas baixas, fachadas e cortes) das: dimensões do Edifício e Características das aberturas. 4. Avaliar os pré-requisitos (Transmitância Térmica da cobertura e das Paredes Externas; Absortância da coberta e paredes externas. Prof.(a) Arq. Mara Luisa | ENVOLTÓRIA TRANSMITÂNCIA TERMICA É a propriedade do material em resistir a passagem de calor. Prof.(a) Arq. Mara Luisa Fluxo de calor http://www.mme.gov.br/projeteee/componentes-construtivos/ ENVOLTÓRIA http://www.mme.gov.br/projeteee/componentes-construtivos/ http://www.mme.gov.br/projeteee/componentes-construtivos/ http://www.mme.gov.br/projeteee/componentes-construtivos/ ABSORTÂNCIA A cor é a principal determinado da absortância Segundo a Norma Brasileira de Desempenho Térmico de Edificações (2005) é o quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente sobre esta mesma superfície Prof.(a) Arq. Mara Luisa ENVOLTÓRIA |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Sistema Ineficiente ● Iluminação em excesso ● Falta de aproveitamento da iluminação natural ● Uso de equipamento de baixa eficiência ● Falta de comandos das luminárias ● Ausência de manutenção ● Hábitos inadequados Sistema Eficiente • Fazer correto dimensionamento luminotécnico • Aproveitamento e integração com a iluminação natural • Uso de equipamentos eficientes • Prever separação e quantidade adequada de comandos • Manutenção do sistema • Educação do usuário Densidade de Potência Instalada - DPI |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Prof.(a) Arq. Mara Luisa janela ● Divisão dos Circuitos de Acionamento ● Contribuição da Luz Natural |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO janela AR CONDICIONADO Prof.(a) Arq. Mara Luisa • CONFORTO TÉRMICO E SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR • MÉTODO PRESCRITIVO E AVALIAÇÃO DO AR CONDICIONADO ● É o processo que objetiva controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a movimentação, a renovação e a qualidade do ar de um ambiente. (NBR 16401 – instalações de ar condicionado) |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Prof.(a) Arq. Mara Luisa |SISTEMA DE AR CONDICIONADO CARGA TÉRMICA Prof.(a) Arq. Mara Luisa |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Prof.(a) Arq. Mara Luisa |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Prof.(a) Arq. Mara Luisa LEITURA RECOMENDADA ● Livro: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ARQUITETURA ○ Capítulo 1: Um segundo breve histórico CONFORTO AMBIENTAL– AULA 05 Geometria Solar – Parte 1 Professora: Mara Luisa MOVIMENTO APARENTE DO SOL ● SOLSTÍCIO: Representa o momento em que o sol, ao longo de seu movimento aparente, atinge a maior declinação em latitude em relação à linha do equador ○ Solstício de Inverno: menor trajetória solar na abóbada celeste – 21/06 no Hemisfério Sul ○ Solstício de Verão: maior trajetória solar na abóbada celeste – 21/12 no Hemisfério Sul ● EQUINÓCIO: Ocorre quando os raios solares incidem diretamente sobre a linha do equador, fazendo com que os 2 hemisférios do planeta recebam a mesma quantidade de luz ○ Primavera: 21/09 no Hemisfério Sul ○ Outono: 21/03 no Hemisfério Sul MOVIMENTO APARENTE DO SOL CARTA SOLAR ● É a trajetória do sol em relação a terra, ou seja, é a planta baixa do movimento aparente do sol ● Serve para analisarmos e dimensionarmos a insolação nos prédios ● Vai variar de acordo com a latitude de cada cidade, ou seja, cada cidade vai ter a sua carta solar CARTA SOLAR ● AZIMUTE SOLAR: ângulo que a projeção do sol faz com a direção norte. Trajetória solar desde o norte até a altura solar. Indica a face da edificação que está sendo estudada. ● ALTITUDE SOLAR: ângulo formado entre o sol e o plano horizontal CARTA SOLAR ● Lendo a carta solar – o que cada linha representa? OBS: na imagem está separada por quadrante, mas elas aparecem sobrepostas ● Recife-PE ● Latitude -8º CARTA SOLAR CARTA SOLAR 10º 20º 30º 40º 50º 70º 60º 80º 10º 20º 30º 40º 50º 60º 70º 80º ALTURA SOLAR AZIMUTE SOLAR 70º 60º 50º 10º 20º 30º 40º 100º 110º 120º 130º 140º 150º 160º 170º190º200º 210º 220º 230º 240º 250º 260º 280º 290º 300º 310º 320º 330º 340º 30º ● Recife-PE ● Latitude -8º CARTA SOLAR Recife-PE Solstício de inverno –22/06 CARTA SOLAR Recife-PE Equinócios –24/09 e 21/03 CARTA SOLAR Recife-PE Solstício de verão –22/12 CARTA SOLAR Recife-PE Inverno Primavera Verão Outono CARTA SOLAR Recife-PE TARDE MANHÃ EXERCICIO 1 Data 6h Solstício de verão 21/12 Azimute (a) 110 Altura (h) 5 LEITURA RECOMENDADA ● Livro: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA ARQUITETURA ○ Capítulo 5: Iluminação Natural Slide 1: LACON INDICA Slide 2: OBJETIVO DO LACON INDICA Slide 3: TEMÁTICAS Slide 4: CURADORIA DO SEMESTRE Slide 5: PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS PARA O DESENHO URBANO Slide 6: MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ILHAS DE CALOR URBANAS Slide 7: VERDE URBANO Slide 8: DICAS BIOCLIMÁTICAS PARA UM PROJETO MAIS SUSTENTÁVEL Slide 9 Slide 10 Slide 11: |ENERGIA Slide 12: |FONTES DE ENERGIA Slide 13: |FONTES DE ENERGIA Slide 14: |CONSUMO DE ENERGIA Slide 15: |ENERGIA ELÉTRICA Slide 16: CONSUMO DE ENERGIA Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21: O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA? Slide 22: POLÍTICAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Slide 23 Slide 24: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 25: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 26: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 27: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 28: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 29: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 30: ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES Slide 31: ENVOLTÓRIA Slide 32 Slide 33: ENVOLTÓRIA Slide 34: ENVOLTÓRIA Slide 35: |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Slide 36: |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Slide 37: |SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Slide 38: AR CONDICIONADO Slide 39: |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Slide 40: |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Slide 41: |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Slide 42: |SISTEMA DE AR CONDICIONADO Slide 43: LEITURA RECOMENDADA Slide 44 Slide 45: MOVIMENTO APARENTE DO SOL Slide 46 Slide 47 Slide 48: MOVIMENTO APARENTE DO SOL Slide 49: CARTA SOLAR Slide 50: CARTA SOLAR Slide 51: CARTA SOLAR Slide 52: CARTA SOLAR Slide 53: CARTA SOLAR Slide 54: CARTA SOLAR Slide 55: CARTA SOLAR Slide 56: CARTA SOLAR Slide 57: CARTA SOLAR Slide 58: CARTA SOLAR Slide 59: EXERCICIO 1 Slide 60 Slide 61: LEITURA RECOMENDADA