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tuberculose resumo

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MARIA SILVA

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Tuberculose 
 
 
Doença de evolução crônica que se caracteriza pelo 
crescimento progressivo de lesões nodulares 
denominadas tubérculos, que podem estar em 
qualquer órgão ou tecido. 
O MYCOBACTERIUM BOVIS, É O 
CAUSADOR DA TUBERCULOSE 
BOVINA 
TRANSMISSÃO 
 A principal forma de introdução nos 
rebanhos, é pela aquisição de animais 
infectados. 
 O M.bovis é excretado pelo ar expirado, 
fezes, urina, leite e outros fluidos 
corporais, dependendo de qual órgão foi 
contaminado. 
Nos bovinos adultos, aproximadamente 90% 
dos casos, a porta de entrada é a via respiratória, 
devido a inalação de aerossóis contaminados. 
Outra forma é pela ingestão do leite infectado, 
normalmente pelos animais jovens. 
 A transmissão pela via 
transplacentária é rara 
 A transmissão sexual pode ocorrer nos 
casos de epididimite e metrite 
tuberculosa. 
 Mais comum em bovinos de leite do que 
de carne 
PATOGENIA 
 Após entrada ( seja por inalação ou 
ingestão) forma-se um foco primário no 
órgão afetado e linfonodos regionais — 
chamado complexo primário. 
 A infecção por via inalatória provoca 
inicialmente pequenas lesões no pulmão, 
começando na junção bronquíolo-
alveolar, com possível disseminação para 
os alvéolos e linfonodos brônquicos. 
Essas lesões podem regredir, permanecer 
estáveis ou progredir. 
Já quando a infecção ocorre pela via 
digestiva, as lesões aparecem 
principalmente nos linfonodos faríngeos 
ou mesentéricos, que estão associados ao 
sistema digestório. 
 Em 8 dias é possível visualizar um foco 
primário visível; a calcificação começa por 
volta de 2 semanas. Lesão desenvolve-se 
com necrose central, tecido de granulação 
e infiltrado de linfócitos (tubérculo). 
 Disseminação para linfonodos regionais e 
outros órgãos pode ocorrer por via linfática 
e hematógena; pode evoluir para forma 
miliar (quando muitos bacilos seguem para 
circulação) ou forma protraída com 
disseminação lenta a vários órgãos 
(pulmão, linfonodos, fígado, baço, úbere, 
ossos, rins, SNC). 
SINAIS CLINICOS 
 È uma doença de evolução lenta, com sinais 
clínicos pouco frequentes. Quando presentes são 
extremamente variáveis e inespecíficos, mas em 
estágio avançados, os animais podem apresentar 
caquexia progressiva, tosse, infertilidade, 
hiperplasia de linfonodos superficiais e/ou 
profundos. 
DIAGNOSTICO 
Os métodos utilizados são os diretos e indiretos, 
os métodos diretos determinam a presença do 
agente etiológico no material biológico, já os 
indiretos, determinam a resposta imunológica do 
animal ao agente etiológico. Essa resposta pode 
ser: 
1. Humoral → produção de anticorpos 
circulantes 
2. Celular → mediada por linfócitos e 
macrófagos 
 Teste tuberculínico 
É o método oficial no Brasil (PNCEBT). 
Usa-se a PPD (derivado proteico 
Tuberculose 
 
 
purificado) para medir a resposta 
imunológica do animal. 
TESTE CERVICAL SIMPLES (TCS) 
Aplica-se 0,1 mL de PPD bovina na tábua 
do pescoço. 
Mede-se a espessura da pele antes e 72 
horas depois. 
Aumento significativo → animal reagente. 
Quando é usado: triagem em rebanhos. 
TESTE CERVICAL COMPARATIVO (TCC) 
Aplica PPD bovina e PPD aviária em dois 
pontos do pescoço, 12 cm de distância. 
Compara a reação das duas. 
Se a reação bovina for maior → sugere 
infecção por M. bovis 
Se a aviária reagir mais → indica 
micobactérias ambientais (falso-positivo). 
Quando é usado: confirmação, eliminar 
falso positivo. 
TESTE DA PREGA CAUDAL (TPC) 
Aplicado entre cauda e ânus. 
Avaliação mais simples, mas menos 
sensível. 
Usado principalmente em grandes rebanhos 
e como vigilância. 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Serve para confirmar casos suspeitos ou 
positivos nos testes. 
ANIMAIS REAGENTES → ABATE 
SANITÁRIO OBRIGATÓRIO.

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