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Sumário Conceituação ................................................................................................................3 Importância ............................................................................................................................................4 Fisiologia .........................................................................................................................6 Avaliação ........................................................................................................................10 3.1 Sentar e alcançar ..........................................................................................................................11 3.2 Goniometria ................................................................................................................................... 12 3.3 Flexiteste ......................................................................................................................................... 13 Tipos de Alongamento .............................................................................................14 4.1 Efeito do alongamento .............................................................................................................. 15 4.2 Como alongar? ............................................................................................................................ 16 4.2.1 Recomendação ......................................................................................................................... 17 4.3 Métodos para aumentar flexibilidade ............................................................................. 17 4.3.1 Alongamento passivo ............................................................................................................ 17 4.3.2 Inibição Ativa ............................................................................................................................. 17 4.3.3 Alongamento Balístico ........................................................................................................ 18 4.3.4 Alongamento Ativo ................................................................................................................ 18 4.3.5 Alongamento postural ......................................................................................................... 18 4.4 Erros a serem evitados .......................................................................................................... 18 Alongamento e musculação ..................................................................................20 Flexibilidade nos esportes ....................................................................................22 6.1 Flexibilidade e futebol ...............................................................................................................24 6.2 Flexibilidade e atletismo ........................................................................................................ 25 6.3 Flexibilidade Voleibol e Basquetebol .............................................................................. 25 6.4 Flexibilidade e natação .......................................................................................................... 26 6.5 Flexibilidade: considerações finais .................................................................................. 26 Flexibilidade e lesões ............................................................................................... 27 Alongamento e produção de força muscular .................................................29 2 www.uniguacu.com.br CONCEITUAÇÃO 3 www.uniguacu.com.br Flexibilidade: habilidade para mover uma articulação(s) através de uma ADM livre de dor e sem restrições. Alongamento: qualquer manobra para aumentar o comprimento de tecidos moles encurtados e assim aumentar a ADM. Exercícios de flexibilidade: = exercícios de alongamento. Flexionamento: estratégias para ganhos de flexibilidade, através da exploração do treinamento, de arcos superiores aos naturais. Alongamento é denominado exercício que envolve a aplicação de uma força para superar a resistência do tecido conjuntivo sobre a articulação e aumentar a amplitude de movimento. Flexionamento para desenvolvimento da flexibilidade. Mobilidade é a capacidade de movimentar uma ou mais articulações e não deve ser utilizado como referência à flexibilidade. Flexibilidade é a capacidade de uma articulação mover-se com facilidade em sua amplitude de movimento.. O que diferencia a flexibilidade da amplitude de movimento, sendo a primeira dada como a capacidade da unidade músculo-tendínea em se alongar com uma determinada força. Fonte: Rev Bras Atividade Física & Saúde. 2007; 12(1) : 54-58 Importância Melhora desempenho motor; Evolução da cicatrização após lesão anatômica; Prevenção de dores e lesões; 4 www.uniguacu.com.br Melhora da postura; Menor utilização de fibras e movimentos compensatórios; Menor compressão vascular e nervosa 5 www.uniguacu.com.br 2CAPÍTULO FISIOLOGIA 6 www.uniguacu.com.br Alongamento: alterações elásticas e plásticas Elasticidade: retorno dos sarcômeros ao comprimento de repouso Plasticidade: adaptação funcional dos sarcômeros a maior sobreposição entre a actina e a miosina 7 www.uniguacu.com.br Fuso muscular Aferente do órgão tendinoso Aferentes e aferentes do fuso Neurônio motor alfa (a) Fibra muscular extrafusal Orgão tendinoso de Goigi Tendão Fuso muscular: monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta alterações no comprimento do músculo. OTG: mecanismo de proteção que inibe que a contração muscular. Forças de alongamento lentas estimula OTG que inibe a tensão do músculo permitindo o alongamento do sarcômero OTG: sensibilidade aumenta proporcionalmente a temperatura intramuscular. Sistemas dependentes do SNC: nervosismo, dor, ansiedade ativação dos FNM e tônus muscular. 8 www.uniguacu.com.br 9 www.uniguacu.com.br 3CAPÍTULO AVALIAÇÃO 10 www.uniguacu.com.br 3.1 Sentar e alcançar Parte posterior de tronco e membros inferiores; Joelhos estendidos, planta dos pés contra a caixa, lentamente até o máximo possível, total de três tentativas; Não flexionar joelhos, utilizar respiração e manter posição final por 2 segundos. 11 www.uniguacu.com.br 3.2 Goniometria Utiliza-se goniômetro para medir as amplitudes articulares; Goniômetro se assemelha a transferidor com um braço móvel e outro fixo; O centro deve ser alinhado com o eixo articular; Deve-se conhecer os valores de referência; Permite comparação entre membros; O movimento deve ser realizado lentamente para observação do avaliador; Deve-se estabilizar segmentos adjacentes para evitar compensações; Outro instrumento de avaliação angular, flexímetro: 12 www.uniguacu.com.br 3.3 Flexiteste Permite a avaliação de 8 a 20 movimentos articulares; Escalas de 0 a 4; Execução lenta até o ponto máximo do movimento; Valor mais frequente é 2; 1 a 3 extremos; 0 e 4 raros; Valores totais = Flexíndice 13 www.uniguacu.com.br 4CAPÍTULO TIPOS DE ALONGAMENTO 14 www.uniguacu.com.br 4.1 Efeito do alongamento Toda estrutura adapta-se às condições impostas; Se o tecido muscular não for solicitado, ocorre a rigidez; Se o alongamento, novo estado de comprimento mais importante e menos transitório; Para manter nível existente: manutenção sistemática no limite da fase elástica; Melhora dos níveis: além da fase elástica; Ganhos de uma sessão geralmente persiste em 2 horas a 2 dias; Ganhos maiores nos primeiros meses de prática; Ganhos mais acentuados em sedentários; 15 www.uniguacu.com.br 4.2 Como alongar? Após exercícios de aquecimento de 5 a 15 minutos; Ponto fixo: uma articulação deve permanecer fixa; Ponto móvel: a partir do ponto fixo; Utilização de rotações: respeitoàs inserções musculares e orientações espirais das fibras musculares; Prática do alongamento exige atenção (contrariamente a outras fases do aquecimento) A variação do comprimento e tensão envolve percepções conscientes que permitem localizar os músculos responsáveis pelo movimento e favorecem a utilização do esforço. Alongamento bem sucedido somente com todos os segmentos do membro e articulações bem posicionados. Alternância entre tensão-relaxamento exige controle do movimento. 16 www.uniguacu.com.br 4.2.1 Recomendação Bem estar físico; Vestuário adequado; Clima adequado; Começar lentamente; 4.3 Métodos para aumentar flexibilidade Alongamento passivo Inibição ativa Alongamento balístico Alongamento ativo Alongamento Postural (cadeia) 4.3.1 Alongamento passivo É feito com ajuda de forças externas (manual ou mecanicamente) Aplica-se uma força externa e controla a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento Vantagens alongamento passivo: Com ajuda externa, ajusta-se o membro corporal numa postura ótima para o desenvolvimento da flexibilidade. Desvantagens alongamento passivo: O executante depende de um companheiro que conheça as técnicas corretas dos exercícios de alongamento. 4.3.2 Inibição Ativa O paciente relaxa reflexamente o músculo a ser alongado 17 www.uniguacu.com.br antes da manobra de alongamento Vantagem: mais confortável ao alongamento 4.3.3 Alongamento Balístico Contra indicado - ativa o reflexo neuromuscular Utilizado como aquecimento 4.3.4 Alongamento Ativo Realizado sozinha, sem ajuda externa. Intensidade e duração = alongamento passivo 4.3.5 Alongamento postural Em cadeia; Método global: combina alongamento e contrações musculares voltados à tomada de consciência do próprio corpo. Reconhecimento do esquema corporal 4.4 Erros a serem evitados Excesso de tensão nos exercícios de alongamento; Técnica incorreta na realização dos exercícios de alongamento; Tensão excessiva nos exercícios de alongamento passivo; Excesso de exercícios de alongamento para conquista rápida da flexibilidade; Bloqueio da respiração durante os exercícios de alongamento; Alongamento de um grupo musculoarticular em preferência ao outro. 18 www.uniguacu.com.br 19 www.uniguacu.com.br 5CAPÍTULO ALONGAMENTO E MUSCULAÇÃO 2 0 www.uniguacu.com.br Conceito de insuficiência passiva: Insuficiência ativa Insuficiência passiva 2 1 www.uniguacu.com.br 6CAPÍTULO FLEXIBILIDADE NOS ESPORTES 2 2 www.uniguacu.com.br Araújo (1999): Flexiteste em 211 atletas de elite (162 homens, 49 mulheres); 15-35 anos; 11 modalidades masc e 7 femininas; comparando com grupo controle de idade similar (286 homens e 284 mulheres). Modalidades masculinas: Basquetebol Futebol Judô • Menos Flexíveis que indivíduos não atletas Tênis de mesa Iatismo Remo • Flexibilidade equivalente ao grupo controle Vôlei de praia Natação Ciclismo Tênis • Escores superiores Modalidades femininas: Judô Voleibol Vôlei de praia • Iguais grupo controle Natação Nado sincronizado Squash 2 3 www.uniguacu.com.br • Resultados superiores O autor concluiu que desempenhos de alto nível podem ser alcançados em diversas modalidades, mesmo que perfil de flexibilidade não ultrapasse o da média da população. 6.1 Flexibilidade e futebol Goleiros maiores níveis de flexibilidade que jogadores de outras posições (Oberg et al 1984). Moller (1985): efeitos de uma sessão de treinamento de futebol sobre flexibilidade de quadril, joelho e tornozelo - redução significativa que perdurou 24 horas. Ekstrand & Gillquist (1982) e Oberg (1984): Redução da flexibilidade progressivo com a prática do futebol. Há uma tendência a considerar que a prática do futebol tenda a reduzir a flexibilidade. 2 4 www.uniguacu.com.br 6.2 Flexibilidade e atletismo Corbin (1984): flexibilidade pode melhorar desempenho no salto em distância, velocidade de corrida e arremessos. Fundistas: estudos não apontam variações de desempenho entre atletas com diferentes graus de flexibilidade. Flexibilidade maior relevância em modalidades que necessitam transpor obstáculos. Autores não acharam melhora do desempenho através de diferentes tipos de aquecimento utilizando alongamentos. 6.3 Flexibilidade Voleibol e Basquetebol Grana & Moretz (1978): Basquetebol: s/ diferença no escore de flexibilidade entre atletas e grupo controle. Mulheres: resultados superiores aos dos homens mas inferiores a grupo controle. Voleibol: 2 5 www.uniguacu.com.br Lee et al (1989): correlação em homens entre flexão de quadril e impulsão na cortada. Em mulheres, associações negativas na impulsão vertical sem aproximação e impulsão vertical no movimento da cortada. Dados não permitem concluir que a flexibilidade seria uma característica fundamental para o desempenho nessa modalidade. 6.4 Flexibilidade e natação Esporte com mais evidências da influência da flexibilidade no desempenho; Cureton (1941): flexibilidade de atletas olímpicos 11 ,4% superior na articulação do tornozelo e 7,7% nos ombros que atletas universitários; Permite melhor aproveitamento da força, velocidade e coordenação; Propulsão mais eficiente pela melhor técnica de execução e por boa angulação do que pela aplicação de força e potência muscular em si. 6.5 Flexibilidade: considerações finais Vantagem para atletas onde componente estético é marcante, como danças ginásticas, nado sincronizado. Importante para alguns, mas não para todos os esportes de competição. Excelência de desempenho pode ser alcançada com níveis de mobilidade semelhantes e até inferiores a não atletas. 2 6 www.uniguacu.com.br 7CAPÍTULO FLEXIBILIDADE E LESÕES 2 7 www.uniguacu.com.br Nicholas (1970): 139 jogadores de futebol americano, relação positiva entre lesões ligamentares do joelho e perfis reduzidos de flexibilidade; Liemohn (1978): 27 atletas universitários de atletismo do sexo masculino, influência da flexibilidade do quadril sobre lesões da m. posterior da coxa. Kirby et al (1981): 60 ginastas do sexo feminino: dores lombares mais presentes em atleta com maior flexibilidade de tronco; Ekstrand & Gillquist (1982) e Weber & Bauman (1988): 180 e 95 jogadores de futebol, sem relações entre lesões e flexibilidade; Clement et al (1984): 109 corredores de ambos os sexos: flexibilidade e força insuficientes – maior incidência de tendinite do tendão do calcâneo. Jacobs & Berson (1986): 451 corredores de ambos os sexos; corredores habituados a alongar-se seriam mais propensos a lesões de todos os tipos. Reid et al (1987): 30 bailarinas de alto nível; níveis reduzidos de flexibilidade no quadril estariam relacionados a sintomas de dores no quadril e no joelho. Hennessy & Watson (1993): 34 jogadores de rugby: sem relação da m. posterior da coxa com flexibilidade. Wiesler et al (1996): 170 dançarinos não encontrando relação entre flexibilidade de mmii e lesões musculares e articulares. 2 8 www.uniguacu.com.br 8CAPÍTULO ALONGAMENTO E PRODUÇÃO DE FORÇA MUSCULAR 2 9 www.uniguacu.com.br Vários autores relatam diminuição de até 7% no pico de torque após treinamento de flexibilidade. Justificativa seria que alterações nas propriedades viscoelásticas podem ter modificado o comportamento da curva comprimento-tensão e as alterações naturais podem ter influenciado a sensibilidade reflexa. Treinos em horários diferentes, mostram aumentar a força muscular em até 35%. 3 0 www.uniguacu.com.br A Pós-graduação UNIGUAÇU alcança todo o Brasil, já temos 6 cursos e mais de 40 professores mestres e doutores renomados. 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Conceituação Importância Fisiologia Avaliação 3.1 Sentar e alcançar 3.2 Goniometria 3.3 Flexiteste Tipos de Alongamento 4.1 Efeito do alongamento 4.2 Como alongar? 4.2.1 Recomendação 4.3 Métodos para aumentar flexibilidade 4.3.1 Alongamento passivo 4.3.2 Inibição Ativa 4.3.3 Alongamento Balístico 4.3.4 Alongamento Ativo 4.3.5 Alongamento postural 4.4 Erros a serem evitados Alongamento e musculação Flexibilidade nos esportes 6.1 Flexibilidade e futebol 6.2 Flexibilidade e atletismo 6.3 Flexibilidade Voleibol e Basquetebol 6.4 Flexibilidade e natação 6.5 Flexibilidade: considerações finais Flexibilidade e lesões Alongamento e produção de força muscular