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01 Encontro (Federação e Intervenção)

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
Narciso Leandro Xavier Baez
REGRAS DE CONVIVÊNCIA
Horário das aulas...: 	Início.....: 19h – 20h 45min
					Intervalo: 20h 45min – 21h 					Reinício.: 21h - 22h35min
					
Celulares...............: 	Desligados ou colocados modo reunião
Chamada...............: 	Será realizada no final da aula
Conteúdo das aulas: Será repassado aos alunos, por e-mail, em dois arquivos....: Word e Powerpoint
Contato com o Professor: narciso@jfsc.gov.br Fones: (49) 3361-1300
ESTADO – ELEMENTOS CONCEITUAIS
CONCEITO
	É uma organização político-administrativo-jurídica do grupo social que ocupa um território fixo, possui um povo e está submetido a uma soberania. 
TERRITÓRIO 
	Abrange solo, subsolo, espaço aéreo, mar territorial (é a porção de 12 milhas de extensão do oceano sobre o qual o Brasil exerce soberania), plataforma continental (leito e o subsolo das áreas submarinas até uma distância de 200 milhas marítimas), navios e aeronaves de guerra (em qualquer lugar do planeta, incluindo o território estatal estrangeiro), navios mercantes e aviões comerciais (no espaço livre, ou seja, nas áreas internacionais não pertencentes a nenhum Estado soberano)
POVO
	Soma de todos os nacionais, independente de sua exata localização espaço-temporal.
SOBERANIA
	É o poder que tem o Estado de se organizar jurídica e politicamente e de fazer valer no seu território suas decisões.
ESTADO – ELEMENTOS CONCEITUAIS
FORMAS DE ESTADO 
	Informa como se exerce o poder político em um determinado território, ou seja, de forma centralizada ou descentralizada. 
ESTADO SIMPLES (UNITÁRIO): 
	No Estado unitário há um só centro de poder político, isto não quer dizer que ele não possa ser descentralizado no sentido de ter as atividades administrativas descentralizadas (Ex: França, Espanha)
ESTADO COMPOSTO (COMPLEXO):
	Há descentralização política e pode ser de dois tipos:
FEDERAÇÃO: Na Federação há união de Estados não soberanos que se unem mantendo a sua autonomia
CONFEDERAÇÃO: há reunião de Estados sem abrirem mão de sua soberania. Tal união é assentada em um pacto que é um instrumento de Direito Internacional
GOVERNO – ELEMENTOS CONCEITUAIS
CONCEITO:
	É o órgão diretor, o aparelho de mando exercido pelo Estado. 
	REGIME DE GOVERNO:
	É o modo como Funciona o Poder. Pode ser:
DEMOCRÁTICO: poder emana do povo
	No Brasil o fundamento do Regime Democrático está no parágrafo único do art.1º da CRFB: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
	Os fundamentos da República Federativa do Brasil estão no art.1º da CRFB: Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoa humana e os valores sociais do Trabalho e da Livre Iniciativa. 
AUTORITÁRIO: o povo não tem participação no poder
GOVERNO – ELEMENTOS CONCEITUAIS
FORMA DE GOVERNO:
	Informa quem exerce o poder e a sua maneira. Existem duas formas de governo:
Monarquia: há vitaliciedade e hereditariedade dos governantes
República: foi desenvolvido, em oposição, a periodicidade dos mandatos 
SISTEMA DE GOVERNO:
	É o modo como se repartem funcionalmente os Poderes e como se relacionam entre si. 
Presidencialismo há 3 Poderes;
Parlamentarismo há 5 Poderes: Chefe de Estado, Chefe de Governo, Parlamento (Legislativo), Administração e Judiciário. Os Poderes são interdependentes e responsáveis. 
No Assembleísmo todos os Poderes se concentram numa Assembléia Geral que dirige o país 
Estrutura Básica da Federação
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E CONSTITUIÇÃO NACIONAL 
	Na Constituição Nacional estão as normas gerais, leis nacionais. Na Constituição Federal estão as regras que organizam o poder da União Federal . (Desse conceito decorre o conceito de Leis Nacionais e Federais)
Leis Federais: são promulgadas pela União e aplicáveis apenas a ela e a seus agentes (Ex: Estatuto dos Funcionários Públicos Civil da União)
Leis Nacionais: editadas pela União, aplicando-se a todas as pessoas, órgãos e instituições no Brasil (Ex: legislação penal, civil, comercial, processual, etc.)
	Na Constituição da República Federativa do Brasil temos a mistura da Constituição Nacional e a Federal. 
Estrutura Básica da Federação
NOÇÃO DE FEDERAÇÃO:
União de coletividades públicas dotadas de autonomia político-constitucional. São essenciais a caracterização de um Estado Federal: 
	a) a descentralização politica fixada na Constituição (repartição constitucional de competências);
	b) participação dos entes federados, por meio de representantes, no processo de formação da vontade nacional criadora da ordem jurídica nacional; e 
	c) possibilidade de autoconstituição (existência de constituições locais).
Estrutura Básica da Federação Brasileira
No Brasil vê-se a presença dos elementos caracterizadores da Federação:
	a) a descentralização politica fixada na Constituição (repartição constitucional de competências), pois a Constituição estabelece nos arts. 21 a 32,§ 1º, CF88, qual será a competência de cada um dos entes federados;
 	b) participação dos entes federados, por meio de representantes, no processo de formação da vontade nacional criadora da ordem jurídica nacional : se manifesta através do Senado Federal, onde estão os representantes dos Estados art. 46, CF88;
 	c) possibilidade de autoconstituição (existência de constituições locais) art. 25 
PECULIARIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA 
O Brasil foi um Estado unitário antes de ser uma Federação. 
O Brasil é o único caso de Federação formada por municípios (além dos Estados-membros).
Estrutura Básica da Federação
A Constituição Brasileira adota sistema complexo de Repartição de Competências:
Enumera os poderes:
UNIÃO (arts. 21 e 22, CF)
MUNICÍPIOS(art. 30, CF)
Deixa poderes remanescentes (residuais) para
ESTADOS (art. 25, parágrafo primeiro, CF)
Combina com essa reserva de campos específicos possibilidades de:
Delegação (art. 22, parágrafo único, CF88)
Áreas comuns em que admite atuações paralelas entre a UNIÃO, Estados, DF e Municípios (art. 23, CF88)
Setores concorrentes entre União e Estados
Competências suplementares para os Estados e Municípios
Estrutura Básica da Federação
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
É a existência, dentro de um mesmo território estatal, de mais de um centro de poder. 
Há entidades políticas com poder de normatizar, ou inovar no ordenamento jurídico, a partir de regras fundamentais previamente instituídas que, em nosso direito, vêm previstas na Constituição Republicana em vigor 
PRINCÍPIO: (Lógica da repartição de competências)
O princípio geral que norteia a repartição de competência entre as entidades componentes do Estado Federal é o da predominância do interesse
À União cabe aquelas matérias e questões de predominante interesse geral, nacional, ao passo que aos Estados tocarão assuntos de predominante interesse regional, e aos Municípios concernem os assuntos de interesse local 
Estrutura Básica da Federação
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
As competências podem ser MATERIAIS ou LEGISLATIVAS.
COMPETÊNCIAS MATERIAIS OU ADMINISTRATIVAS
Indicam as áreas em que os entes da federação podem atuar administrativamente. Ex1: Só a União pode declarar Guerra ou Celebrar a Paz. Ex2: Só o Município pode promover o planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; Podem ser:
COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS: 
	São aquelas na qual cada ente federativo têm seu campo de atuação próprio, excludente de qualquer outra entidade federativa. (art. 21 e 30, CF)
COMPETÊNCIAS COMUNS, CUMULATIVAS OU PARALELAS:
	São competências atribuídas a todas as entidades federativas sobre determinadas matérias, estando as entidades no mesmo nível hierárquico (CF, art. 23). No conflito de atuações aplica-se o princípio da predominância de interesses.
Estrutura Básica daFederação
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
As competências podem ser MATERIAIS ou LEGISLATIVAS.
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS
Indicam as áreas em que os entes da federação podem criar leis. Podem ser:
COMPETÊNCIAS EXCLUSIVAS: 
	Atribuídas a uma única entidade, sem a possibilidade de delegação ou competência suplementar.
COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS:
	Atribuídas a uma única entidade federativa, mas com a possibilidade de delegação em questões específicas, mediante lei complementar, (art. 22, p.único, CF). Admite ainda, competência suplementar (art. 24 e seus parágrafos, CF). Ex: Compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte.
A CF não foi rigorosa na utilização dessa expressão, pois nos arts. 51 e 52, trata de matérias de competência exclusiva da Câmara dos Deputados e do Senado, por não admitirem a possibilidade de delegação, mas denomina-as privativas
Estrutura Básica da Federação
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS 
As competências podem ser MATERIAIS ou LEGISLATIVAS.
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS
Indicam as áreas em que os entes da federação podem criar leis.; Podem ser:
COMPETÊNCIAS CONCORRENTES : 
	Ocorre entre a União e Estados. As normas gerais cabem à União e aos Estados Membros cabem as normas particulares, complementares (art. 24, p. 1, CF).
Se não há legislação federal na competência concorrente, os Estados exercem a competência legislativa plena (art. 24, p. 3, CF).
Superveniência de legislação federal na competência concorrente suspende a eficácia da lei estadual no que lhe for contrário (art. 24, p. 4)
COMPETÊNCIAS SUPLEMENTARES :
	Atribuídas aos Estados para desdobrarem as normas gerais estabelecidas pela União na competência concorrente (art. 24, p. 2, CF) e aos aos Municípios para suplementar a legislação federal e estadual no que couber (art. 30, II).
Estrutura Básica da Federação
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS:
União (arts. 21 e 22, CF)
Competência Material: (atos de gestão – art. 21, CF)
Competência Legislativa: ( ampla competência – arts. 22 e 24, CF)
Municípios (art. 30, CF) 
Competência Material: (atos de gestão – art. 30, II a IX, CF)
Competência Legislativa: (assuntos de interesse local e suplementar a legislação federal e estadual no que couber) 
Estados (art. 25, parágrafo primeiro, CF)
Tem competência residual, pois são reservadas as competências que não lhes sejam vedadas pela Constituição.
Distrito Federal (art. 32, §1º, CF)
São atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Município.
HIERARQUIA DAS LEIS
	Não há hierarquia entre as leis, somente na competência concorrente
U N I Ã O
NATUREZA:
Entidade essencialmente federativa. (Art. 1º e art. 18, ambos da CRFB) 
Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, autônoma em relação às unidades federadas e a que cabe exercer as prerrogativas da soberania do Estado brasileiro.
Diferença entre UNIÃO e ESTADO FEDERAL:
Estado Federal, com o nome de República Federativa do Brasil, é o todo, o complexo constituído pela UNIÃO, Estados, Distrito Federal e Municípios, dotado de personalidade jurídica de Direito Público Internacional.
O Estado Federal é Pessoa Jurídica de Direito Público Externo
BENS DA UNIÃO (art. 20, CF88) 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
Terras Devolutas: são aquelas que pertencem ao domínio público e que não se encontram afetas a uma utilização pública. Até a proclamação da República pertenciam à Nação; pela Constituição de 1891 foram transferidas aos Estados-Membros (art. 64) e alguns destes passaram, em parte, para os Municípios.
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; 
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofe com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;
BENS DA UNIÃO (art. 20, CF88) 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
Plataforma Constinental: é o leito e o subsolo das áreas submarinas até uma distância de 200 milhas marítimas.
Zona Econômica Exclusiva: é uma faixa que se estende das 12 até às 200 milhas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
VI - o mar territorial; 
Mar territorial: é a porção de 12 milhas de extensão do oceano sobre o qual o Brasil exerce soberania. Incluem-se também o subsolo desse mar e o espaço aéreo correspondente.
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
Terrenos de marinha: são os terrenos debruçados à faixa litorânea, em fronte ao mar e que não podem ser objeto de propriedade particualr, regendo-se pelo instituto da enfiteuse. O Dec-Lei nº 2.490/40 é que Estabelece as Normas para o Aforamento dos Terrenos de Marinha.
O art. 3º do Dec-Lei nº 2.490/40, estabelece que terrenos de marinha são os que, banhados pelas águas do mar e pelas dos rios e lagoas até onde alcance a confluência das marés, vão até à distância de 33 metros para a parte da terra, medidos no ponto a que chegava o preamar médio em 1831.
BENS DA UNIÃO (art. 20, CF88) 
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Terras tradicionalmente ocupadas pelos índios: são aquelas habitadas por eles em caráter permanente e imprescindíveis à preservação dos recursos naturais necessários a sua preservação física e cultural. 
Qualquer exploração das terras indígenas dependerá de autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados.
São nulos e extintos quaisquer direitos relativos a essas terras, com exceção daqueles relativos às benfeitorias derivadas da ocupação da boa-fé, conforme definição legal.
	FAIXA DE FRONTEIRA: É a faixa de até 150 km de largura, ao longo das fronteiras terrestres, que é considerada fundamental para defesa do território nacional , e sua ocupação e utilização serão reguladas por lei.
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
CONCEITO
	É a delimitação de poder que se outorga a um órgão ou entidade estatal, mediante a especificação de matérias sobre as quais exerce o poder de governo.
CLASSIFICAÇÃO (arts. 21 e 22, CF)
Competência Material: (atos de gestão – art. 21, CF)
EXCLUSIVA (ART. 21, CRFB)
COMUM COM ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS (ART. 23, CRFB)
Competência Legislativa: ( ampla competência – arts. 22 e 24, CF)
PRIVATIVA (ART. 22, CRFB)
CONCORRENTE COM OS ESTADOS (ART. 24, CRFB)
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Material EXCLUSIVA (ART. 21, CRFB)
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Material EXCLUSIVA (ART. 21,CRFB)
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
 	a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
	b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
	c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
	d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
	e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
 	f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Material EXCLUSIVA (ART. 21, CRFB)
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Material EXCLUSIVA (ART. 21, CRFB)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
 
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Material COMUM (ART. 23, CRFB)
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Legislativa PRIVATIVA (ART. 22, CRFB)
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
 
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Legislativa PRIVATIVA (ART. 22, CRFB)
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial.
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO
Competência Legislativa CONCORRENTE (ART. 24, CRFB)
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto;
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

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