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4 Prova Pericial e suas Interações com as Demais 201502

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Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Profa. Mirian Albert Pires
Perícia
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
O caráter de prova é a característica mais presente do instrumento pericial.
Vamos situar as provas no Direito.
Infelizmente, em largos períodos de tempo, foram utilizadas algumas “provas”.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Contexto jurídico em que se insere
Direito
Genericamente, é a ciência das normas obrigatórias que disciplinam as relações dos homens em sociedade, e também o conjunto de conhecimentos que a elas se relacionam, inclusive normas não formuladas, ditas naturais, de comportamento social. É uma ciência materializada por um corpo doutrinário, metodologia própria, e atuante por um conjunto de normas jurídicas vigentes em um país. Em latim é o jus.
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Contexto jurídico em que se insere
Justiça
Com origem no latim justitia, é aquela atividade destinada a dar, conforme o direito (o conjunto de normas) e conscienciosamente, a cada um aquilo que é seu. Não se deve confundi-la com o Poder Judiciário, que é o órgão estatal encarregado de administrar a justiça.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Contexto jurídico em que se insere
Jurisdicional
Neste trabalho, empregamo-la, normalmente, na expressão “entregar a prestação jurisdicional”, no sentido de que, sendo a jurisdição “o poder de dizer o direito aplicável aos fatos, nas relações dos indivíduos entre si e entre os indivíduos e a sociedade”, a expressão se refere à ação de decidir segundo o direito.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Contexto jurídico em que se insere
Instrumento
Genericamente, é o recurso empregado para se alcançar um objetivo. Juridicamente, é um documento ou ato escrito, de forma especial, em que se registra um ato, com o fim de torná-lo concreto e autêntico. Da junção das definições, genérica e jurídica, é que conceituamos a perícia como um instrumento.
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Contexto jurídico em que se insere
Indício
É a prova relativa ou circunstancial, assim considerada como circunstância conhecida que autoriza, em relação ao fato, concluir-se pela existência de outra ou outras circunstâncias. Juridicamente, é utilizado no plural – indícios –, pois somente um conjunto de circunstâncias pode revelar, pelas conexões que guardarem com o fato, a existência desse mesmo fato. Não se deve confundi-lo com a presunção, que não é elemento sensível, real, como o indício, mas sim conjecturas ou juízos formados sobre a existência do fato.
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Contexto jurídico em que se insere
Presunção
É a ilação e aceitação de certeza obtida de um fato conhecido e provado para se admitir como provada a existência de um fato desconhecido ou duvidoso. A presunção, portanto, faz prova, podendo ser estabelecida em lei, definindo como verdadeiros certos atos e fatos.
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Contexto jurídico em que se insere
Convicção
No Direito, é a certeza resultante da apreciação das provas produzidas pelas partes ou determinadas pelo juiz. É o convencimento quanto à existência ou inexistência do direito. é a certeza a que chegou o juiz quanto à verdade em face das provas e elementos dos autos.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Contexto jurídico em que se insere
Prova
é a demonstração que se faz – o modo – da existência, autenticidade e veracidade de um fato ou ato. Juridicamente, é o meio de convencer o juízo da existência do fato em que se baseia o direito do postulante.
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Provas que já foram admitidas
Ordálio
As menos humanas e ilógicas das provas, os Ordálios, consistiam em submeter o acusado a certas condições especiais, supondo que os deuses não permitiriam que aquele que fosse inocente saísse ferido ou perdesse a vida.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Provas que já foram admitidas
Juramento
Consistia na invocação do caráter divino das afirmações como meio de confirmação da verdade, isto é, as altas autoridades estatais ou eclesiásticas (lembrando-se que o clero era de indicação do soberano entre os séculos V e XII) ou que pertencessem a classe dominante, poderiam jurar, invocando Deus, que o que diziam era a expressão da verdade. Curiosamente, essa “prova” era dirigida contra as afirmações de quem dela não podia fazer uso (artesãos, escravos, servos etc.).
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Provas que já foram admitidas
Duelo judiciário
Admitia ao detentor do poder de decisão que um litígio pudesse ser efetivado pela realização de um combate. Os combatentes poderiam ser os próprios oponentes em litígio ou estes poderiam ser representados por especialistas.
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Provas que já foram admitidas
Compurgadores
Eram um passo anterior ao testemunho, pois consistiam num Atestado de Inocência ou Declaração de mesmo cunho, passado por outras pessoas reconhecidas como de reputação ilibada.
Embora com vícios operacionais, já que as pessoas capazes de atestar (classes média e aristocrática da época) não estavam dispostas a atestar sobre membros das classes inferiores.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Provas admitidas na legislação brasileira
Depoimento pessoal;
Confissão;
Exibição (de documento ou coisa);
Documento;
Testemunho;
Inspeção judicial;
Perícia.
Prova Pericial e suas Interações com as Demais Provas
Provas admitidas na legislação brasileira
Atividade
Formar 2 Grupos:
Grupo 1: Depoimento pessoal, Confissão, Exibição (de documento ou coisa), Documento, Testemunho e Inspeção judicial.
Grupo 2: Perícia
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Provas admitidas na legislação brasileira
Atividade
A aula do dia 26/08 será destinada para vocês se reunirem e montarem a apresentação.
Não precisam se reunir na sala de aula (podem usar as dependências da UFES ou outro local que julgarem adequado).
Apresentar para a turma no dia 02/09/2015 (apresentar em até 40 minutos).
Mandar a apresentação para o e-mail da professora (mirianalbert@yahoo.com.br) até às 12hs de 02/09/2015.
Entregar uma versão impressa.

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