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Rua General José Cristino, 77 – Rua General Bruce, 586 – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ 
Brasil * CEP 20.921-400 * Tel.: (21) 2580-6087 – Fax.: (21) 2580-6041 – dir@on.br - www.on.br 
 
 
Os Objetos de estudo da Astronomia 
 
Olhando para o céu em uma noite escura podemos ver um incrível número de estrelas. Incrível? Nem tanto. Um 
pouco mais de 5000 objetos entre os 400 bilhões de estrelas que moram na nossa Galáxia, a Via Láctea. 
 
Nossa curiosidade vai aumentando à medida que observamos com cuidado o céu que parece nos envolver. Nele 
podemos distinguir muitos objetos completamente diferentes. Alguns são brilhantes (por quê?), outros são difusos 
(por quê?). Alguns cintilam (por quê?), outros parecem ter uma luz fixa (por quê?). Nem todas as estrelas parecem ter 
a mesma cor (por quê?). Algumas regiões parecem indicar ausência de estrelas, mostrando-se muito escuras (por 
quê?) e se destacando entre regiões brilhantes. Em algumas épocas um cometa aparece no céu, com sua estranha 
cauda (de onde vêm? Por que são tão diferentes das estrelas?). Subitamente, um risco luminoso no céu chama a 
nossa atenção (o que foi isso?). 
 
Se uma simples observação a olho nu nos mostra uma variedade tão grande de corpos a serem estudados imagine o 
que é revelado quando usamos potentes telescópios. Em todo o Universo, seja qual for a distância considerada, 
encontramos corpos celestes com propriedades diferentes. A física que ocorre nestes corpos, e que é a responsável 
pelas propriedades que observamos, é a mais ampla possível. A astronomia incorporou todas as áreas da física. É esta 
enorme riqueza da astronomia que nos obriga a estudar os vários corpo celestes com equipamentos e técnicas cada 
vez mais sofisticadas e completamente diferentes. Cada objeto traz uma pergunta, cada pergunta uma surpresa, e 
cada surpresa a certeza de que ainda sabemos muito pouco sobre o Universo. 
 
 
Viajando até o fim (?) do Universo 
Vamos fazer uma viagem saindo da Terra e passando por alguns dos corpos celestes que são objetos de estudo 
dos astrofísicos 
 
Lua 
Ao sairmos da Terra passamos pelo único 
satélite natural do nosso planeta, a Lua. 
Este é o único corpo celeste já visitado, 
pessoalmente, pelo ser humano. Várias 
missões feitas pela agência espacial norte-
americana NASA durante o projeto Apollo 
levaram homens e veículos para investigar 
o solo lunar. O astronauta norte-
americano Neil Armstrong foi o primeiro 
ser humano a pisar no solo lunar. 
 
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Vênus 
Caminhando na direção do Sol chegamos 
a Vênus, o planeta mais quente do 
Sistema Solar. Sua atmosfera ácida e a 
enorme pressão na sua superfície têm 
dificultado bastante o seu estudo. 
 
Mercúrio 
Chegamos a Mercúrio, o segundo menor 
planeta do Sistema Solar e o mais próximo 
do Sol. Sua superfície é coberta de 
crateras o que lhe dá um aspecto bem 
parecido com a nossa Lua. 
 
Sol 
Atingimos agora a estrela mais próxima de 
nós, o Sol. Ele é um dos principais 
responsáveis pela vida no nosso planeta. 
Uma estrela normal, como tantas outras, 
alaranjada, que está evoluindo e que um 
dia se encarregará de destruir todo o 
sistema planetário que a acompanha. 
 
Marte 
Saindo do Sol, voltamos a cruzar as órbitas 
de Mercúrio, Vênus e da Terra e nos 
dirigimos ao planeta vermelho, Marte. 
Certamente é o planeta mais estudado, 
até agora, pelos astrônomos e também o 
mais visitado por sondas espaciais. Sua 
superfície árida ainda esconde muitos 
segredos. Embora menor que a Terra, 
Marte se impõe pela geografia 
exuberante, onde é marcante o maior 
vulcão do Sistema Solar. 
 
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Cinturão de Asteroides 
Situados entre as órbitas de Marte e 
Júpiter estes fragmentos de rochas são 
resíduos da formação do Sistema Solar. 
Conhecemos as órbitas bem 
determinadas de cerca de 50000 
asteróides e com menor precisão de mais 
100000 deles. Quantos existirão nesta 
região? Estão eles tão próximos uns dos 
outros a ponto de oferecer perigo para 
uma espaçonave, como aparece nos 
filmes de ficção? A imagem ao lado 
mostra o asteróide Ida acompanhado pelo 
seu satélite, o asteróide Dactyl. 
 
Júpiter 
Lá está o gigante Júpiter, com sua bela e 
estranha mancha vermelha. Ele e seus 
satélites formam um verdadeiro sistema 
planetário dentro do nosso Sistema Solar. 
A radiação emitida por ele é uma ameaça 
a qualquer ser humano que se aproxime 
deste planeta. Seus satélites e anéis 
chamam a atenção. E um de seus 
satélites, Io, tem vulcões em erupção! 
 
Saturno 
Seus incríveis anéis encantam qualquer 
astrônomo. Mas não é o único a possuí-
los pois Júpiter, Urano e Netuno também 
têm anéis. Além disso, Saturno é formado 
principalmente por gases e, embora seja 
um planeta gigante, ele é muito leve. 
 
Urano 
Enigmático, coberto por densas nuvens 
formadas principalmente por hidrogênio e 
hélio, Urano se caracteriza por ter um eixo 
de rotação muitíssimo inclinado, o que faz 
com que ele gire quase deitado em 
relação aos outros planetas. 
 
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Netuno 
Com o nome do deus dos mares da 
mitologia grega, Netuno só poderia ter a 
cor azul dos oceanos terrestres. Uma pena 
que esta cor não seja conseqüência da 
presença de água mas sim dos gases que 
formam a sua atmosfera. 
 
Cinturão de Edgeword-
Kuiper 
Estamos longe de casa mas ainda não 
atingimos o limite extremo do Sistema 
Solar. O Cinturão de Edgeword-Kuiper é 
uma região descoberta em 1992, situada 
além de Netuno, na qual estão em órbita 
pelo menos 70000 objetos com diâmetros 
maiores do que 100 quilômetros. 
Acredita-se que esta região seja a fonte 
dos cometas de curto período como, por 
exemplo, o cometa Halley. A imagem ao 
lado, obtida pelo Hubble Space Telescope, 
mostra o objeto 1993SC, pertencente ao 
Cinturão de Edgeword-Kuiper. 
 
Plutão 
No dia 24 de Agosto de 2006, em reunião 
histórica da União Astronômica 
Internacional (IAU - International 
Astronomical Union), realizada em Praga, 
República Tcheca, após longa discussão 
em torno da questão se Plutão deveria 
continuar sendo considerado planeta, 
chegou-se a conclusão que este astro 
pertencia a uma outra familia, a dos 
planetas anões, uma classificação 
provisória para definir o grupo especial de 
objetos trans-neptunianos. 
 
A redefinição do que é um planeta tomou 
como base os seguintes parâmetros: o 
corpo deve estar em órbita do sol; ser o 
astro dominante em termos de trajetória 
no espaço e ter forma aproximadamente 
esférica, possuindo grande massa. 
 
 
Mas por que somente depois de 76 anos 
da descoberta de Plutão foi tomada esta 
decisão? 
 
Verdade seja dita, desde o seu 
descobrimento, Plutão nunca foi 
considerado um planeta pelos 
 
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astrônomos, até mesmo por seu 
descobridor, Clyde Tombaugh. Há muitas 
décadas os astrônomos já vinham 
travando acirradas discussões sobre este 
assunto. 
 
Com o Hubble Space Telesscope 
descobrindo cada vez mais corpos no 
Sistema Solar, inclusive maiores que 
Plutão, era o momento para dar uma 
classificação definitiva para esses 
importantes astros distantes, pequenos e 
gelados. Um outro motivo foi o sistema 
educacional, que entraria em "colapso" 
com o número crescente de planetas 
sendo descobertos a cada dia. Com a 
quantidade absurda de planetas ficaria 
impossível serem estudados pelos jovens. 
 
Nuvem de Oort 
Agora sim, estamos chegando nos limites 
do Sistema Solar. Estamos muito longe da 
Terra. Desta região, de onde se originam 
os chamados cometas de longo período, 
todo o resto do Sistema Solar seria 
mesclado em um único ponto brilhante, o 
Sol, uma pequenina estrela como 
qualquer outra no firmamento. Muito 
pouco se sabe sobre a Nuvem de Oort. 
Saímos do Sistema Solar e começamos a viajar pela nossa Galáxia. O que mais nos impressiona é que, ao contrário 
do que vemos quando olhamos o céu a partir da Terra, o espaço à nossa volta não está apinhado de estrelas. Ele é 
escuro e muito frio. Fora do Sistema Solar é que a grande vastidão do espaço se torna ainda mais evidente. 
 
Estrelas 
mais próximas 
Ainda temos que viajar muito antes de 
chegarmos à estrela mais próxima de 
nós, a Próxima Centauri. Na verdade ela 
faz parte de um sistema triplo de estrelas 
formado pelas estrelas Alpha Centauri A, 
Alpha Centauri B e Alpha Centauri C, 
também chamada de Próxima Centauri. 
Durante o movimento orbital das estrelas 
deste sistema é a menor delas, Próxima 
Centauri, a que mais se aproxima do 
nosso Sistema Solar. 
 
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Via Láctea 
Estamos viajando ao longo do plano da 
nossa Galáxia, ao qual damos o nome de 
Via Láctea. É na Via Láctea que iremos 
encontrar muitos objetos para estudo, 
não só as estrelas mas também 
nebulosas, aglomerados abertos, 
supernovas, estrelas de neutrons, etc. 
Quando estamos em algum lugar 
bastante escuro e com um céu limpo, a 
faixa brilhante de estrelas que vemos no 
céu é a Via Láctea. 
 
buracos negros 
Estranhas regiões do espaço-tempo 
capazes de "engolir" todos os corpos 
celestes que passam próximos a eles. Os 
buracos negros são um dos possíveis 
estágios finais de uma estrela. Um destes 
estranhos e ameaçadores objetos 
celestes, de tamanho monstruoso, habita 
a região central da nossa Galáxia. A 
imagem ao lado mostra a região central 
da galáxia M87 onde também existe um 
buraco negro. 
 
aglomerados abertos ou 
galácticos 
Em todo o plano da nossa Galáxia vamos 
encontrar reuniões de até 1000 estrelas 
jovens, formadas praticamente ao 
mesmo tempo, e que se aglomeram sem 
mostrar uma forma bem definida, como 
podemos ver na imagem do aglomerado 
aberto NGC869 ao lado. 
 
nebulosas 
de emissão 
Estes são alguns dos objetos mais 
impressionantes da nossa Galáxia, 
belíssimas nuvens de gás hidrogênio e 
poeira que emitem radiação luminosa 
devido às estrelas que estão no seu 
interior. Elas são as nebulosas de 
emissão, muitas apresentando uma 
característica cor vermelha, como a 
nebulosa de emissão Omega mostrada ao 
lado. 
 
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nebulosas 
de reflexão 
Outras maravilhas da nossa Galáxia são 
as nebulosas de reflexão. Nuvens de gás 
e poeira que refletem a luz das estrelas 
que estão na sua vizinhança. Existem 
muitas destas nebulosas no plano da 
nossa Galáxia entre elas a nebulosa de 
reflexão Corona Australis mostrada na 
imagem. 
 
nebulosas escuras 
As nebulosas escuras, como a famosa 
nebulosa Cabeça do Cavalo mostrada ao 
lado, são regiões com uma alta 
concentração de poeira interestelar. 
Nuvens com grande concentração de 
poeira e moléculas é que dão origem às 
estrelas. São berçários estelares. 
 
nebulosas planetárias 
As estrelas evoluem durante toda a sua 
vida até que chega o momento em que 
se aproxima o final de sua existência. 
Algumas explodem como supernovas 
enquanto que outras se transformam em 
nebulosas planetárias, como a nebulosa 
planetária "Olho de Gato" mostrada na 
imagem, ejetando os gases da superfície 
da estrela e deixando um objeto central 
que mais tarde se transformará numa 
estrela anã branca. 
 
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supernovas 
Quando uma estrela atinge uma idade 
madura (para os padrões astronômicos), 
dependendo do seu tamanho, ela pode 
terminar seus dias de vida em uma 
violenta explosão, fenômeno que recebe 
o nome de supernova. A explosão de 
uma supernova ou destrói 
completamente a estrela ou deixa uma 
estrela residual chamada estrela de 
neutrons. 
 
estrelas 
de neutrons 
Um tipo de estrela bem peculiar, 
resultado da explosão de uma estrela 
gigantesca que chegou ao estágio final de 
sua vida. As estrelas de neutrons são 
muito densas e possuem uma estrutura e 
propriedades internas que desafiam, até 
hoje, os cientistas do mundo inteiro. 
Estas estrelas, em rotação, são os 
"pulsares". A imagem mostra a estrela de 
neutrons que existe nos restos de 
supernova Puppis A. 
 
aglomerados globulares 
Viajando agora perpendicularmente ao 
plano da nossa Galáxia, encontramos 
grupos muito densos de estrelas, com 
milhões delas. Sua forma é esférica e eles 
são formados por estrelas velhas. Os 
aglomerados globulares estão situados 
fora do plano da Galáxia, em uma região 
chamada halo galáctico. Na imagem 
vemos o aglomerado globular 47 Tucano. 
Saímos da nossa Galáxia. Notamos imediatamente que, à medida que nos aproximamos da fronteira da nossa 
Galáxia as estrelas foram ficando cada vez mais raras. Agora estamos viajando no meio intergaláctico, um local 
escuro e frio onde salpicam, separadas por distâncias imensas, as galáxias que formam a grande estrutura do 
nosso Universo. Aqui temos a maior prova das dimensões do Universo, pois o afastamento entre as galáxias é 
imenso. No entanto, a nossa Galáxia não está sozinha nesta parte do Universo. Ela interage com várias outras 
galáxias, relativamente próximas, formando um grupo que recebe o nome de Grupo Local de Galáxias, uma 
reunião de cerca de 30 galáxias a maioria delas relativamente fracas quando vistas da Terra. 
 
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galáxia SagDEG 
(Sagittarius Dwarf 
Elliptical Galaxy) 
descoberta em 1994 se tratava na época 
a galáxia conhecida mais próxima à 
nossa. A SagDEG, uma galáxia elíptica 
anã, perdeu o título em 2003 para a 
Galáxia Anâ do Cão Maior, que até então 
é considerada a galáxia mais próxima da 
nossa. 
 
galáxia 
Grande Nuvem de 
Magalhães 
Esta é uma galáxia irregular, a segunda 
galáxia mais próxima de nós. Ela é visívela olho nu no Hemisfério Sul e servia 
como orientação para os antigos 
navegadores marítimos na época dos 
grandes descobrimentos. 
 
galáxia 
Pequena Nuvem de 
Magalhães 
Sendo a terceira galáxia mais próxima à 
nossa, a Pequena Nuvem de Magalhães 
também é visível a olho nu no Hemisfério 
Sul. 
 
galáxia Andrômeda 
Esta é uma das grandes galáxias do 
Grupo Local, uma galáxia espiral que em 
vários aspectos é muito semelhante à 
nossa Galáxia. 
 
galáxia Triangulum 
Embora seja menor que a galáxia de 
Andrômeda, a galáxia Triangulum 
também é uma das grandes galáxias com 
a forma espiral que estão nesta região do 
Universo que chamamos de Grupo Local. 
Saímos do Grupo Local de Galáxias, do qual a nossa Galáxia faz parte. Agora estamos indo na direção dos 
aglomerados de galáxias, muito maiores do que o nosso, que povoam o Universo. 
 
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aglomerado 
Virgo de galáxias 
Este aglomerado contém mais de 2500 
galáxias sendo portanto bem maior do 
que o nosso Grupo Local. Ele é o 
aglomerado de galáxias grande mais 
próximo do Grupo Local de Galáxias onde 
"vivemos". Este aglomerado atrai outras 
galáxias, incorporando-as ao seu 
domínio. Nosso Grupo Local de Galáxias 
também não vai escapar e, no futuro, 
será incorporado ao aglomerado Virgo. 
 
aglomerado 
Coma de galáxias 
Formado por mais de 10000 galáxias em 
interação, este é um dos vários gigantescos 
aglomerados de galáxias que formam a 
estrutura em larga escala do Universo. A 
luz proveniente dele leva 43 milhões de 
anos para nos alcançar. E ele é considerado 
um aglomerado que está próximo a nós, o 
que nos mostra as dimensões 
inacreditáveis do Universo. 
Ao nos afastarmos dos aglomerados de galáxias, podemos observar estruturas ainda maiores, aglomerados de 
aglomerados de galáxias. Estes são os "superaglomerados de galáxias", o domínio da cosmologia observacional. 
Nós fazemos parte do "superaglomerado local", que reúne os aglomerados de Coma e Virgo. Mas este é apenas 
um entre inúmeros superaglomerados que existem no Universo. 
 
 
quasares 
Estes são os objetos mais distantes que 
conhecemos. Os quasares são as regiões 
centrais muito brilhantes de algumas 
galáxias distantes. Eles emitem uma 
quantidade fantástica de radiação, muito 
provavelmente devido à presença de um 
buraco negro supermassivo, ou seja com 
uma massa de cerca de 1 bilhão de 
massas solares, no centro da galáxia. Na 
imagem ao lado, obtida pelo Hubble 
Space Telescope, o quasar é o objeto 
brilhante à esquerda (o objeto à sua 
direita é uma estrela pertencente à nossa 
Galáxia). 
 
 
superaglomerado local 
Também chamado de Superaglomerado 
de Virgo, ou superaglomerado Coma-
Virgo esta é a superestrutura do Universo 
na qual estamos incluídos. O 
Superaglomerado Local está 
aproximadamente centrado no 
aglomerado de Virgo e contém, além 
deste, mais uns 50 grupos de galáxias. 
 
 
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o limite do Universo 
visível 
Chegamos à região mais distante do 
Universo até hoje observada. Nela estão 
galáxias que se formaram há menos de 
um bilhão de anos após o Big Bang. O 
Hubble Space Telescope, da NASA, 
obteve uma imagem de uma pequenina 
parte desta região, correspondente a 
apenas 1/30 do diâmetro da Lua cheia, e, 
para surpresa dos astrônomos, nela havia 
centenas de galáxias nunca vistas antes, 
de todas as formas e cores. Foram dez 
dias contínuos de observações feitas de 
18 a 28 de dezembro de 1995, e esta 
"olhadinha pelo buraco da fechadura" 
mostrou o pouco que ainda conhecemos 
sobre o Universo. 
 
Viajamos até o "fim" do Universo. Fim? Será que o nosso Universo é finito ou infinito? Vivemos em um Universo 
fechado, plano ou aberto? Como ele foi formado? Será que ele foi formado ou sempre existiu? Qual a origem do 
tempo? Para responder a estas questões temos que entrar nos domínios da Cosmologia Teórica.

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