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A Servidão Moderna

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De acordo com o documentário “A Servidão Moderna” defina o significado da expressão “Escravo Moderno”. 
O Escravo Moderno atual está posto sobre si mesmo. É uma contradição como um construtor de verdades infinitas, de justificação da sua própria servidão a algo que é impossível de se destruir, o poder, vai se ramificando continuamente em necessidades infinitas que ele lança para si em busca de uma felicidade baseada em um ideal de consumo que lhe traga realização completa. Para tanto, o homem deve possuir sempre o melhor para poder estar feliz e isto se aplica a tudo que deve consumir, desde a alimentação que dispõe da vida de “seres inferiores” em nome de sua satisfação, a recursos naturais, a superação ao outro, a afirmação do seu ser em relação a si mesmo. O homem é em si uma mercadoria, pois serve de maneira subjetiva ou não a estabelecer para si verdades nas quais precisa acreditar e que resulta numa consolação absoluta de gratificações programadas que passam por uma realidade de uma obediência generalizada e sem a compreensão de o porquê de ter que obedecer o estabelecido.
A espera por alcançar a felicidade a partir do ter, do possuir é se elevar e em fim, não ser posto fora do sistema escravista que reproduz um paralelo de felicidade cada vez mais idealizada pelo próprio sistema que a tudo planifica em modelos. Tudo se passa em uma satisfação nunca satisfeita, a não ser por raros momentos de prazer ou de uma construção que busca “conscientizar” que o banal é algo sempre planificado onde a possibilidade de escolher é meramente uma ilusão que visa conservar o ‘status quo’ e evitar a destruição do próprio poder que faz de tudo um comércio, inclusive quem se é. Por fim, o homem é uma mercadoria, desde seu nascimento até mesmo depois que o colocam no caixão, por exemplo, sou uma mercadoria para a Estácio Seama, logo mais, serei para o mercado de trabalho e depois serei mais escravo do capitalismo, das satisfações que o sistema pode me oferecer (triste).

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