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Aula 4 Bioenergética

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Bioenergética
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As células musculares armazenam quantidades limitadas de ATP;
É necessário um suprimento constante de ATP para o fornecimento da energia necessária à contração;
As células musculares podem produzir ATP por meio de uma via ou combinação de três vias metabólicas.
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Vias anaeróbicas
Pela quebra da fosfocreatina (PC)
Pela degradação da glicose ou glicogênio
Vias aeróbicas
Via oxidativa
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Produção Anaeróbica de ATP
Via ATP-PC
Método mais simples e, consequentemente, mais rápido de produzir ATP;
Doação de um grupo fosfato e sua energia de ligação da PC ao ADP
1 mol de ATP é produzido a partir de 1 mol de PC
 PC + ADP creatina quinase	ATP + C
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limitada formação de ATP, pois as células musculares armazenam pequenas quantidades de PC;
Fornece energia para o início do exercício e durante o exercício de curta duração (inferior a 5s) e alta intensidade;
Suprimento que dura alguns poucos segundos; 
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Glicólise
Degradação de glicose ou glicogênio para formar duas moléculas de piruvato ou lactato;
Se a via começa com glicose, irá fornecer duas moléculas de ATP; enquanto que se inicia com glicogênio fornece três moléculas de ATP;
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É uma via anaeróbia e ocorre no sarcoplasma da célula muscular.
O NAD+ precisa ser reciclado a partir do NADH de modo a garantir a continuidade da glicólise:
Havendo O2 disponível em quantidade suficiente, os hidrogênios de NADH podem ser transportados para dentro da mitocôndria e contribuir com a produção aeróbia de ATP.
Se não houver O2 disponível para aceitar os hidrogênios na mitocôndria, o piruvato pode aceitar os hidrogênios para formar lactato.
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Produção Aeróbia de ATP
Ocorre no interior das mitocôndrias e envolve a interação de duas vias metabólicas:
Ciclo de Krebs
Cadeia de transporte de elétrons (fosforilação oxidativa)
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O ciclo de Krebs completa a oxidação (remoção de hidrogênio) dos carboidratos (piruvato), gorduras (ácidos graxos) ou proteínas (aminoácidos), liberando CO2;
Essa energia pode ser utilizada na cadeia de transporte de elétrons a fim de combinar ADP + P1, para ressintetizar ATP
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O oxigênio não participa das reações do ciclo de Krebs, mas é o aceptor final de hidrogênio no fim da cadeia de transportes de elétrons, formando a água.
O processo de produção aeróbia de ATP é denominada fosforilação oxidativa, que irá produzir radicais livres.
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Radicais livres são moléculas que possuem um elétron não pareado em sua órbita externa, tornando-se altamente reativos;
A quantidade de radicais livres produzidos durante o exercício está diretamente relacionada à velocidade do metabolismo aeróbio.
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Em resumo, a produção aeróbia de ATP ocorre em 3 estágios:
Geração da acetil-CoA
Oxidação da acetil-CoA no ciclo de Krebs
Fosforilação oxidativa (cadeia respiratória)
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O metabolismo aeróbio de uma molécula de glicose resulta na produção de 32 moléculas de ATP, enquanto a produção aeróbia de ATP a partir da degradação do glicogênio é de 33 ATP;
A eficiência da respiração aeróbia é de aproximadamente 34%, com os 66% restantes da energia livre da oxidação da glicose sendo liberados sob forma de calor.
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Os níveis celulares de ATP e e ADP + Pi regulam a velocidade das vias metabólicas envolvidas na produção de ATP
Níveis elevados – inibem a produção
Níveis baixos de ATP e altos de ADP + Pi - estimulam
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