Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Dra. Ana Paula Azevedo UNIDADE I Fisiologia Aplicada à Atividade Motora Bioenergética: Metabolismo e fontes de energia. Energia para atividade celular: ATP. Sistemas energéticos básicos. Sistemas energéticos e exercício. Conteúdos da aula Bioenergética: Estudo dos processos envolvidos na transformação e utilização de energia pelos seres vivos. Processo metabólico capaz de converter nutrientes alimentares numa forma de energia biologicamente utilizável pelas células. Seres vivos dependem da energia para a manutenção da vida atividade humana fundamenta-se na capacidade de proporcionar energia contínua para as células. O que é Bioenergética Fonte: www.nextgov.com Conjunto de transformações pelas quais passam as substâncias que constituem um organismo vivo. Metabolismo e Fontes de Energia Metabolismo Anabolismo Catabolismo Reações de síntese Reações de degradação / desassimilação Unidade funcional básica do corpo. Fábrica altamente organizada de compostos necessários para seu funcionamento e do organismo. Metabolismo e Fontes de Energia Fonte: Powers & Howley, 2000. Mitocôndrias Citoplasma Ribossomas Núcleo Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Membrana celularVacúolo Lisossomas Metabolismo e Fontes de Energia Fonte: Powers & Howley, 2000 Mitocôndrias Citoplasma Ribossomas Núcleo Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Membrana celularVacúolo Lisossomas • Porção líquida da célula, entre o núcleo e a membrana celular. • Várias organelas com funções específicas (mitocôndria – respiração celular – energia pelo sistema oxidativo). • Contém também enzimas (glicólise). Citoplasma • Localizado no interior da célula. • Contém os componentes genéticos celulares (genes – DNA – código genético). • Regulação da síntese proteica, determinação da composição celular e controle da atividade celular. Núcleo • Barreira semipermeável – separa a célula do meio extracelular. • Duas funções: encerrar componentes da célula e regular passagem de substâncias. Membrana celular Capacidade do organismo para realizar trabalho biológico: Existe sob várias formas: química, mecânica, térmica, luminosa, elétrica, nuclear, eólica, etc. São intercambiáveis – Transformação (1ª Lei da Termodinâmica). Transformação biológica de energia = Ciclo Energético Biológico. O que é Energia? Toda energia terrestre é originária do Sol: Energia solar: origem na energia nuclear. Parte alcança a Terra em forma de energia luminosa. Vegetais: armazenam em forma de energia química. Utilizada para elaborar moléculas alimentares. Fontes de Energia Ser humano: dependente da vida animal e vegetal para obter energia – alimentos. Os alimentos que ingerimos nos fornecem os nutrientes utilizados para a obtenção de energia: carboidratos, lipídeos (gorduras) e proteínas (pequena quantidade de energia). Energia que pode ser armazenada para uso posterior (estoques de gordura, glicogênio muscular...). Energia para a atividade celular normal. Fontes de Energia Fontes de Energia • Compostos formados por C, H e O – “Açúcares”. • Energia rapidamente disponível. • Glicogênio: polissacarídeos (ligação de moléculas de glicose) estocados no tecido animal, sintetizados no interior das células e armazenado nas fibras musculares e fígado (suprimento). • Estoque limitado (esgotado em poucas horas) – processo contínuo no interior das células. Carboidratos • Mesmos elementos químicos que os carboidratos, porém, relação entre C e O muito maior. • Combustível para situações prolongadas – grande quantidade de energia por unidade de peso. • Não são hidrossolúveis. • Animais e vegetais. Lipídios • Formadas por muitas subunidades pequenas: aminoácidos. • Pelo menos 20 tipos de AA para formação de tecidos, enzimas, proteínas plasmáticas, etc. – 9 essenciais. • Contribuição para fornecimento de energia – 2 formas: Alanina – Glicose (fígado) e AA – Intermediários Metabólicos. Proteínas Fonte: pacote Office. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Fonte: Google. O ciclo biológico da energia Energia útil Humanos, animais Plantas verdes Alimentos (hidratos de carbono, gorduras, proteínas) CO2 H2O Oxigênio Sol A energia liberada na desintegração do alimento não é utilizada diretamente para realizar trabalho biológico. Como essa energia é armazenada? E sob que forma? Como a energia obtida nos alimentos transforma-se em trabalho biológico? a) ATP b) ADP c) GTP d) AMP e) Nenhuma das anteriores. Alimento Energia Trabalho biológico Resposta Fonte: Google – Dreamstime. O ciclo biológico da energia Energia útil Humanos, animais Plantas verdes Alimentos (hidratos de carbono, gorduras, proteínas) CO2 H2O Oxigênio Sol Fonte: Google. A energia liberada na desintegração do alimento não é utilizada diretamente para realizar trabalho biológico. Como essa energia é armazenada? E sob que forma? Como a energia obtida nos alimentos transforma-se em trabalho biológico? a) ATP b) ADP c) GTP d) AMP e) Nenhuma das anteriores. Alimento Energia Trabalho biológico Após o metabolismo dos alimentos, a energia produzida por eles é empregada para gerar outro composto químico, sendo armazenada sob forma deste composto altamente energético: ATP. Fontes de Energia: ATP Fonte: sobiologia.com.br Fonte: Adaptado de scienceaid.net Mais importante molécula transportadora de energia da célula: Célula só consegue realizar seu trabalho especializado a partir da energia liberada pela desintegração do ATP. Fonte imediata de energia. Sem ATP = morte celular – unidade básica de energia – “doadora universal de energia”. Fontes de Energia: ATP Ocorre através de um processo conhecido como fosforilação, em que: Exige grande quantidade de energia (“ligação de alta energia”). Parte é armazenada na ligação química. “Doador universal de energia”: serve para acoplar a energia liberada pela quebra dos nutrientes em forma de energia utilizável e necessária a todas as células. Formação do ATP: Fosforilação energiaADP + Pi + ATP A energia liberada na quebra de ATP é utilizada para realizar diferentes formas de trabalho biológico, entre elas a contração muscular. Quebra do ATP: Hidrólise Fonte: Adaptado de Powers & Howley, 2000 Rompimento da ligação Desintegração do ATP Liberação de energia ATPase Energia útil (7 a 12 kcal/mol) ATP + H2O ADP + Pi + Quebra do ATP: Hidrólise Fonte: Adaptado de: Powers & Howley, 2000 Fonte: Khan Academy Adenosina P P P Ligação Fosfato de Alta Energia Adenosina P P P Energia Útil Pi+ADP ATP BA A: Estrutura simplificada de ATP, mostrando as ligações fosfato de alta energia. B: Desintegração de ATP para ADP e fosfato inorgânico (Pi), com liberação de energia útil. A desintegração de 1 mol de ATP produz entre 7 e 12 quilocalorias (kcal) de energia. Charged battery Requires energy H2O H2O Releases energy ATP ADP Pi Dead battery Fonte: Adaptado de: Khan Academy PRESSUPOSTOS Quantidade de ATP no organismo é muito pequena. Células musculares armazenam quantidades limitadas de ATP - molécula muito pesada. Energia para apenas 3 ou 4s. de atividade caso não fosse restaurada. Exercício requer suprimento constante de ATP – precisa ser restaurada continuamente! Com suprimento de ATP limitado, fibra muscular utiliza várias formas de ressíntese de ATP. Fontes de Energia: Pressupostos VIAS METABÓLICAS Quando a fosforilação (ADP + Pi = ATP) ocorre sem O2, o processo é chamado metabolismo Anaeróbio. Quando há O2, o processo é denominado metabolismo Aeróbio (fosforilação oxidativa). Vias Metabólicas para Restauração de ATP • Sistema ATP-CP (ou Sistema dos Fosfagênios) • Sistema Glicolítico (ou Glicólise Anaeróbia) Anaeróbio • Sistema Oxidativo (ou FosforilaçãoOxidativa) Aeróbio Fonte: pacote Office. Sistema ATP-CP • Sistema dos fosfagênios. • Energia para ressíntese de ATP provém de composto único: Fosfocreatina (CP). • Sem presença de O2. Glicólise Anaeróbica • Gera ATP pela degradação parcial da glicose ou glicogênio. • Gera também ácido lático. • Sem presença de O2. Sistema Oxidativo • ATP obtido por: • oxidação total de carboidratos; • oxidação de AGL; • oxidação de aminoácidos. • Ciclo de Krebs – via final comum. • Com presença de O2. Vias Metabólicas para Restauração de ATP Fonte: http://hotsite.tvescola.org.br/percursos/biologia/ citologia/metabolismo-energetico/ Todo e qualquer sistema energético que ressintetize ATP sem a presença de oxigênio (O2) é classificado como: a) Aeróbio. b) Oxidativo. c) Anaeróbio. d) Glicolítico. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Todo e qualquer sistema energético que ressintetize ATP sem a presença de oxigênio (O2) é classificado como: a) Aeróbio. b) Oxidativo. c) Anaeróbio. d) Glicolítico. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Vias Metabólicas: Sistemas Anaeróbios Exigem presença de enzimas (compostos proteicos que regulam o ritmo das reações individuais) Vias energéticas anaeróbias Anaeróbio alático Anaeróbio lático Sistema ATP-CP ou sistema dos fosfagênios Sistema da glicólise anaeróbia CP = Fosfocreatina. Armazenada nas células musculares (assim como a ATP). Ambos contêm grupos fosfato (Pi): fosfatos de alta energia. Quando grupo fosfato é removido Liberação de grande quantidade de energia. Semelhante ao ATP. Sistema ATP-CP: Energia Imediata Sistema ATP-CP: Energia Imediata A enzima CK (creatina quinase) catalisa a reação em que a CP é rompida para liberar energia. A energia liberada é utilizada para restaurar ATP. Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado). Liberação de energia Energia útil Creatina P Ligação fosfato de alta energia Ligação fosfato de alta energia Creatina P PC C Creatina Quinase Creatina P Pi+ Sistema ATP-CP: Energia Imediata Energia acoplada bioquimicamente – “Reações acopladas”. Princípio fundamental da produção metabólica de ATP. Ressíntese de ATP por meio da CP Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Pi ADP Creatina P Pi P P A APPP ++ PiC Ressíntese imediata possibilita um tempo de trabalho total de poucos segundos. Energia para contração muscular no início do exercício. Esforços de alta intensidade e curta duração ou muita força: piques curtos: 50, 100 metros; 5 ou 6 saltos contínuos; exercício com peso para 3 ou 4 RMs, etc. Sistema ATP-CP: Energia Imediata Enquanto há CP disponível: nível de ATP não diminui. Após depleção de CP: nível de ATP diminui rapidamente. Depleção de CP como limitante do desempenho em exercícios de alta intensidade e curta duração. Sistema ATP-CP: Energia Imediata Fonte: Powers & Howley, 2000 100 80 60 40 20 0 % d o s v a lo re s d e r e p o u s o 0 2 4 6 8 10 12 14 Tempo (s) ATP CP Alterações da ATP e da creatina fosfato musculares durante 14 segundos de esforço muscular máximo (sprinting). Embora a ATP seja utilizada numa velocidade elevada, a energia da creatina fosfato é utilizada para sintetizar ATP, impedindo que a sua concentração caia. No entanto, na exaustão, tanto a concentração de ATP quanto a de creatina fosfato são baixas. Outra via anaeróbica de ressíntese de ATP dentro do músculo. Envolve a desintegração incompleta do carboidrato (CHO). No corpo: todos os CHO são transformados em glicose (açúcar simples). Pode ser utilizado imediatamente nesta forma. Pode ser armazenado no fígado e músculos como glicogênio para posterior utilização. Glicogênio: numerosas moléculas de glicose unidas por ligações especiais de O2 (ligações glicosídicas) – fins de armazenamento. Glicogenólise: quebra dessas ligações para liberação de glicose. Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Glicose metabolizada parcialmente no citosol (sarcoplasma – líquido intracelular) SEM necessidade de O2. Via anaeróbica utilizada para transferir energia de ligações de glicose para a união Pi + ADP. Principais produtos da glicólise anaeróbica: ácido pirúvico e ácido lático. Cada molécula de glicose = 2 ATPs + 2 ácidos pirúvicos ou ácidos láticos. Via metabólica mais complexa que ATP-CP: Requer 12 reações químicas separadas, porém sequenciais, para sua concretização. Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado). Glicose Glicose – 6 – fosfato Frutose – 6 – fosfato Frutose – 1.6 – difosfato Gliceraldeído – 3 – fosfato + dihidroxiacetona fosfato 1 2 3 4 5 Hexoquinase Fosfoglicose isomerase Fosfofrutoquinase Aldolase Triose-fosfato isomerase – 1 – 1 ATP ADP ADP ATP F a s e I F a s e d e i n v e s ti m e n to d e e n e rg ia Fase II Fase de geração de energia Passos Reação Enzima Produção de ATP Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Gliceraldeído – 3 – fosfato 1, 3 difosfoglicerato 3 – fosfoglicerato 2 – fosfoglicerato fosfoenolpiruvato Gliceraldeído – 3 – fosfato 1, 3 difosfoglicerato 3 – fosfoglicerato 2 – fosfoglicerato lactato lactato piruvato piruvato fosfoenolpiruvato Produção de ATP = 2 Passos Reação Enzima Produção de ATP 6 7 8 9 10 Gliceraldeído – 3 – fosfato desidrogenase + 2 NAD NADH F a s e I I F a s e d e g e ra ç ã o d e e n e rg ia 11 Fosfoglicerato quinase Fosfoglicerato-mutase Enolase Piruvato quinase Lactato desidrogenase + 2 ADP ATP ADP ATP H2O 2H+ 2H+ NADH NAD NAD NADH ADP ATP H2O ADP ATP ADP ATP NADH NAD Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Fonte: Powers & Howley, 2000 Fase de investimento de energia • Primeiras 5 reações; • ATP armazenada utilizada para formar fosfatos de açúcar (2 ou 1 ATP no início da via); • Adição de Pi (fosforilação) à glicose e frutose-6-fosfato. Fase de geração de energia • 5 últimas reações; • Produzidas 2 ATP em cada uma das 2 reações separadas no final da via; • Ganho de 2 (glicose) ou 3 (glicogênio) ATPs **. 2 fases: 2 ATP necessárias Glicose 2 NADH produzidas 4 ATP produzidas 2 piruvatos ou 2 lactatos 1 Fase de investimento de energia 2 Fase de geração de energia Produção: Entrada Saída 1 glicose 2 piruvatos ou 2 lactatos 2 ADP 2 ATP 2 NAD 2 NADH Fosforilase (PHOS) Produção de ATP a partir do glicogênio. Conversão do glicogênio (1ª reação) para Glicose 1-fosfato. Hexoquinase (HK) Início quando produção parte da glicose. Conversão da glicose para Glicose 6-fosfato. Gasto de 1 ATP. Fosfofrutoquinase (PFK) Uma das principais enzimas reguladoras. Conversão da Frutose 6-fosfato em Frutose 1,6-difosfato. Gasto de 1 ATP. Limita a velocidade e controla fluxo de precursores da via (“guardião”). Permite início da fase de geração de energia. Piruvatoquinase (PK) Fase final da via. Transformação de Fosfoenolpiruvato em Piruvato. Ressíntese de 2 ATP. Lactato desidrogenase (LDH) Responsável pela reação Piruvato – Lactato. Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Principais enzimas reguladoras e limitantes da via. Produção de ATP em curto prazo: Apenas carboidratos como combustível (degradação parcial). Resulta na formação de ácido lático, relacionado à fadiga muscular. Não requer a presença de O2. Energia suficiente para ressíntese de poucas moléculas de ATP. Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Ácido Lático 2 ou 3 ATP Glicogênio Glicose Ácido Pirúvico Sem O2H+ Esforços de alta intensidade, alta velocidade e/ou que exijam muita força por um período maior que 10 ou 15 segundos - potência máxima entre 1 e 3 minutos: corridas de 200, 400, 800 metros; natação 100 m; 15 saltos contínuos; exercício com peso para 6 a 15 RMs, etc. Sistema Glicolítico Anaeróbio: Energia em Curto Prazo Analisando-se duas provas no Campeonato Mundial de Atletismo, os 100 m rasos e os 800 m rasos, podemos afirmar que o sistema energético predominante nos atletas de cada uma dessas provas é, respectivamente: a) Aeróbio e anaeróbio. b) Glicolítico anaeróbio e oxidativo. c) ATP-CP e oxidativo. d) ATP-CP e glicolítico anaeróbio. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Analisando-se duas provas no Campeonato Mundial de Atletismo, os 100 m rasos e os 800 m rasos, podemos afirmar que o sistema energético predominante nos atletas de cada uma dessas provas é, respectivamente: a) Aeróbio e anaeróbio. b) Glicolítico anaeróbio e oxidativo. c) ATP-CP e oxidativo. d) ATP-CP e glicolítico anaeróbio. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta Fonte: Google – Dreamstime. Produção de ATP na presença de O2; Ocorre no interior da mitocôndria. Envolve a interação de 2 vias metabólicas cooperativas: Ciclo de Krebs; Cadeia de Transporte de Elétrons. Sistema Aeróbio: Energia em Longo Prazo Ciclo de Krebs: Término da oxidação (remoção de H+) dos CHO, AGL ou AA. NAD ou FAD como transportadores de H+; Importância da remoção H+: elétrons do H carregam energia potencial dos alimentos; Pode ser utilizada na Cadeia de Transporte de Elétrons para ressíntese de ATP; O2: aceptor final de H + da cadeia. Produção aeróbica de ATP = fosforilação oxidativa. 1 molécula de glicogênio CO2 e H2O = energia para 38 a 39 ATP. Sistema Aeróbio: Energia em Longo Prazo Sistema Aeróbio: Energia em Longo Prazo Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Citoplasma Membrana mitocondrial Interior da mitocôndria Cadeia de Transporte de Elétrons ADP H2O 2H+, ½O2 Degradação proteica Glicólise Degradação de triglicerídeos (lipólise) Aminoácidos Piruvato Ácidos graxos CO2 e- Acetil-CoA e-e- CO2, NH2 e- e- e- e- Oxaloacetato Citrato IsocitratoMalato Fumarato Succinato Succinil-CoA α-Cetoglutarato CO2 CO2 Ciclo de Krebs Redução dos transportadores de elétrons NADH FADH2 ATP E s tá g io 1 E s tá g io 2 Estágio 3 Sistema Aeróbio: Energia em Longo Prazo 1.1- Geração de uma molécula fundamental com 2 carbonos: o acetil-CoA. Produção aeróbica de ATP: 3 estágios 1.3- Processo de fosforilação oxidativa (formação de ATP) na Cadeia de Transporte de Elétrons (cadeia respiratória). 1.2- Oxidação (retirada de íon) do acetil-CoA no Ciclo de Krebs. Sistema Aeróbio: Degradação de Substratos e Geração de Acetil-CoA Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Citoplasma Membrana mitocondrial Interior da mitocôndria Cadeia de Transporte de Elétrons ADP H2O 2H+, ½O2 Degradação proteica Glicólise Degradação de triglicerídeos (lipólise) Aminoácidos Piruvato Ácidos graxos CO2 e- Acetil-CoA e-e- CO2, NH2 e- e- e- e- Oxaloacetato Citrato IsocitratoMalato Fumarato Succinato Succinil-CoA α-Cetoglutarato CO2 CO2 Ciclo de Krebs Redução dos transportadores de elétrons NADH FADH2 ATP E s tá g io 1 E s tá g io 2 Estágio 3 Sistema Aeróbio: Degradação de Substratos e Geração de Acetil-CoA SUBSTRATOS Carboidratos (degradação completa – Glicólise Aeróbica) Lipídios Proteínas Sistema Aeróbio: Degradação de Substratos e Geração de Acetil-CoA Glicose aeróbica Glicogênio Glicose Ácido pirúvico Oxigênio suficiente ADP + Pi ATP ATPCO2 + H2O + Glicose anaeróbica Glicogênio Glicose Ácido pirúvico Oxigênio insuficiente ADP + Pi ATP Ácido lático Acyl-CoA Acyl-CoA dehydrogenase FAD FADH2 trans-2-Enoyl-CoA Enoyl-CoA hydratase 3-Hydroxyacyl-CoA 3-Hydroxyacyl-CoA dehydrogenase beta-Ketoacyl-CoA beta-Ketoacyl-CoA thiolase H2O NAD+ NADH + H+ CoASH Acetyl-CoA Acetyl-CoA (2 C Atoms Shorter) Continue transiting through beta-oxidation until 2 Acetyl-CoA molecules are produced. Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Sistema Aeróbio: Degradação de Substratos e Geração de Acetil-CoA Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Alanina Glicose α-cetoglutarato glutamato NH4+ ureia Alanina Piruvato Alanina aminotransferase Glicose Glico- neogênese Músculo Alanina Glicose Piruvato Alanina aminotransferase α-cetoglutarato glutamato NH4+ aminoácidos Proteínas musculares Fígado CO2 Cabamoil Fosfato NH3 α-cetoglutarato α-cetoácido Aminoácido α-CetoglutaratoGlutamato Oxalacetato CitrulinaOrnitina Ureia Arginina Argininosuccinato Ciclo da ureia Fumarato Fumarato Malato Oxalacetato Citrato Isocitrato α-cetoglutarato Succinil-CoA Succinato Ciclo de Krebs NH3 Aspartato Sistema Aeróbio: Ciclo de Krebs Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Citoplasma Membrana mitocondrial Interior da mitocôndria Cadeia de Transporte de Elétrons ADP H2O 2H+, ½O2 Degradação proteica Glicólise Degradação de triglicerídeos (lipólise) Aminoácidos Piruvato Ácidos graxos CO2 e- Acetil-CoA e-e- CO2, NH2 e- e- e- e- Oxaloacetato Citrato IsocitratoMalato Fumarato Succinato Succinil-CoA α-Cetoglutarato CO2 CO2 Ciclo de Krebs Redução dos transportadores de elétrons NADH FADH2 ATP E s tá g io 1 E s tá g io 2 Estágio 3 Sistema Aeróbio: Ciclo de Krebs Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Malato desidrogenase Aminoácidos Piruvato Ácidos graxos CO2 Acetil-CoA Oxaloacetato Citrato IsocitratoMalato Fumarato Succinato Succinil-CoA α-Cetoglutarato CO2 CO2 CoA Citrato sintase Aconitase Fumarase Isocitrato desigrogenase Succinil-CoA sintetasse α-Cetoglutarato desigrogenase NADH NAD+ FADH FAD NAD+ NADH NAD+ NADH Pi GDPGTP ATPADP Produção: NADH = 3 FADH = 1 Entrada exige preparação de molécula com 2C: o acetil-CoA. Obtido a partir de CHO, gorduras ou proteínas; Reações de natureza cíclica: Piruvato (3C) Acetil-CoA (2C) + Oxaloacetato (4C) = Citrato (6C). Série de regenerações para regenerar Oxaloacetato e 2 CO2 e recomeçar a via. Sistema Aeróbio: Ciclo de Krebs Ocorrência de eventos importantes e que nos interessam: 1. Produção de dióxido de carbono (CO2). 2. Ocorrem oxidações e reduções. 3. Produção de ATP a partir de composto semelhante (GTP). Sistema Aeróbio: Ciclo de Krebs Sistema Aeróbio: Cadeia de Transporte de Elétrons Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) Citoplasma Membrana mitocondrial Interior da mitocôndria Cadeia de Transporte de Elétrons ADP H2O 2H+, ½O2 Degradação protéica Glicólise Degradação de triglicerídeos (lipólise) Aminoácidos Piruvato Ácidos graxos CO2 e- Acetil-CoA e-e- CO2, NH2 e- e- e- e- Oxaloacetato Citrato IsocitratoMalato Fumarato Succinato Succinil-CoA α-Cetoglutarato CO2 CO2 Ciclo de Krebs Redução dos transportadores de elétrons NADH FADH2 ATP E s tá g io 1 E s tá g io 2 Estágio 3 Desintegração total do glicogênio e outros nutrientes: H2O H+ e elétrons (Ciclo de Krebs) + O2 (respiração) Série de reações para que isso aconteça = Cadeira de Transporte de Elétrons (CTE) ou Sistema de Transporte de Elétrons (STE) ou Cadeira Respiratória. Transporte por FAD e NAD. 4H+ + 4e- + O2 2H2O Citocromo: carregadores de elétrons ao longo da cadeia. Compostos por ferro (Fe). H+ + 4e- transferidos de nível de energia mais alta para mais baixa (modificações reversíveis no estado do ferro). Sistema Aeróbio: Cadeia de Transporte de Elétrons Sistema Aeróbio: Cadeia de Transporte de Elétrons Fonte: Powers & Howley, 2000 (adaptado) NAD NADH + H+S S―H2 2H+ 2e- ADP + Pi ATP FADH FAD Oxidada Reduzida CoQ Fe++ Fe+++ Citocromo b 2e- ADP + Pi ATP Fe++ Fe+++ Citocromo c1 e c Fe++ + Fe++ Citocromoa 2e- ADP + Pi ATP Fe++ Fe+++ Citocromo a3 2e- 2H+ + ½ O2 H2O Fosforilação oxidativa: O2 é essencial. Para continuação da formação de ATP, é preciso que haja oxigênio para se combinar com o hidrogênio e formar H2O. Papel importante do ferro (Citocromo) – deficiência implica em pouca energia / letargia; Maior parte dos ATP = proveniente da CTE. Sistema Aeróbio: Cadeia de Transporte de Elétrons São os principais fornecedores de energia durante: O repouso; Exercícios prolongados e/ou de menor intensidade. Sistema Aeróbio: Energia em Longo Prazo Vias Metabólicas: “Continuum” Energético Fonte: PDS Academy. (adaptado) The Energy ContinuumATP-PC Lactic Acid Aerobic % o f e n e rg y s u p p li e d 10 secs 1 min 3 mins Com base no conteúdo da aula, analise e identifique a única afirmativa incorreta sobre as vias metabólicas. a) A produção de ATP via sistema anaeróbico alático não gera ácido lático, enquanto através do sistema anaeróbico lático há a produção desse ácido. b) Carboidratos, lipídios e proteínas podem ser utilizados pelo sistema oxidativo. c) Para entrar no Ciclo de Krebs, os substratos devem ser degradados a Acetil-CoA. d) Na glicólise anaeróbia ocorre a degradação total dos carboidratos. e) A maior parte dos ATPs gerados no sistema oxidativo é proveniente da cadeia respiratória. Interatividade Fonte: Google – Crônicas do Frank. Resposta Com base no conteúdo da aula, analise e identifique a única afirmativa incorreta sobre as vias metabólicas. a) A produção de ATP via sistema anaeróbico alático não gera ácido lático, enquanto através do sistema anaeróbico lático há a produção desse ácido. b) Carboidratos, lipídios e proteínas podem ser utilizados pelo sistema oxidativo. c) Para entrar no Ciclo de Krebs, os substratos devem ser degradados a Acetil-CoA. d) Na glicólise anaeróbia ocorre a degradação total dos carboidratos. e) A maior parte dos ATPs gerados no sistema oxidativo é proveniente da cadeia respiratória. Fonte: Google – Dreamstime. ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar