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CADERNO TÍTULOS DE CRÉDITO

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TÍTULOS DE CRÉDITO E MERCADO DE CAPITAIS
Robson Kublicas
direito.robson@hotmail.com.br
Bibliografia: Fábio Ulhôa
Prova dissertativa – 3 questões
TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Os títulos de crédito são baseados em relações comerciais. Mais voltado para empresas.
NOÇÕES DOS DOCUMENTOS REPRESENTATIVOS DE OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS
O título de crédito representa uma obrigação. É possível fazer diretamente para um credor ou incluir um terceiro, fazendo com que ele pague diretamente ao credor.
Características:
São documentos formais. Devem obedecer requisitos legais:
Conceito: “documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado”.
Documento Formal – Deve obedecer requisitos legais
Considerados Bens Móveis – (art. 82-84 CC, Boa fé) – Como regra geral, a propriedade das coisas móveis considera-se com a posse. Quem tem a sua posse pressupõe-se de boa fé.
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
São títulos de apresentação – É necessário ter o título em mãos.
Constituem títulos executivos extra judiciais (art. 585 CC) – Não se discute a origem do título: o Juiz ordena o pagamento.
Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o comodante.
Representam obrigações quesíveis – Exigível o pagamento no domicílio do devedor.
Trata-se de título de resgate – Nasce para ser transformado em dinheiro, ideia de circulação rápida.
CARACTERÍSTICAS:
1 – DOCUMENTO FORMAL
Deve 
obedecer
 requisitos legais
2
 – Considerados Bens Móveis – (art. 82-84 CC, Boa fé) – Como regra geral, a propriedade das coisas móveis considera-se com a posse. Quem tem a sua posse pressupõe-se de boa fé.
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
3
 – São títulos de apresentação – É necessário ter o título em mãos
–
 
Constituem títulos executivos extra judiciais (art. 585 CC) – Não se discute a origem do título: o Juiz ordena o pagamento.
Art. 585. Se duas ou mais pessoas forem simultaneamente comodatárias de uma coisa, ficarão solidariamente responsáveis para com o 
comodante
.
– 
Representam obrigações quesíveis – Exigível o pagamento no domicílio do devedor.
 
( 
O devedor diz: Eu to 
paganô
! Cobra no meu domicílio, 
tô
 
paganô
!)
6-
Trata-se de título de resgate – Nasce para ser 
transformado em dinheiro, ideia de circulação rápida
.
PRINCÍPIOS GERAIS
1 – CARTULARIDADE – Documento necessário do crédito. Para que se possa exigir o crédito é necessário ter o título. Anota-se atrás da cártula a parcela de pagamento e a transferência de titularidade.
	Consequências:
		A posse do título presume seu pagamento
		É possível protestar
		Protesto de título original – Proibido cópia autenticada. Embora a cópia autenticada, segundo a lei, tenha o mesmo valor que o original, o título de crédito tem que ser original.
		Desmaterialização dos títulos de crédito (INFORMATIZAÇÃO) –art. 889, § 3o - O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.
 		Duplicatas virtuais – Lei 5474/68 - Art. 15, § 2º - ??? (REFERÊNCIA LEGAL DIVERGENTE)
		Embora não haja cartularidade tem-se os meios de comprovação.
2 – LITERALIDADE
O crédito vale pelo que está escrito. Ex: acordo amigável em que o devedor faz título de 1 mil e devendo 10 mil. O que se pode protestar é 1 mil.
3 – AUTONOMIA
Constitui direito novo, autônomo, desvinculado da relação de origem. A partir da elaboração do título de crédito cria-se uma nova relação.
	Abstração dos títulos de crédito e a inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé.
	
24/08/2015
	Subprincípio da abstração – O título é independente, se desvincula da obrigação original.
	Subprincípio da inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa fé – (art. 17 LUG + 916 CC)
	Art. 17 - As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador
as exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores
anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor.
	Art. 916. As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.
QUANTO AO MODELO
A - MODELO LIVRE
Letra de câmbio
	Nota promissória
Ambos não possuem formação específica, não observam forma padrão.
MODELO VINCULADO 
Cheque
Duplicata mercantil.
Exige-se formulário específico.
B – Quanto à Estrutura
	B¹ - Ordem de pagamento 
		Letra de câmbio
		Cheque
		Duplicata Mercantil
Situações jurídicas:
	1 – Quem dá a ordem?
	2 – Destinatário: Devedor
	3 – Beneficiário: Credor
	B² - Promessa de pagamento – Nota promissória
		Quem promete pagar: Devedor
		Beneficiário: Credor
C – Quando à emissão (provar documentalmente a origem)
	C¹ - Causais – necessário contrato, emissão de fatura. Necessário documentos emitidos anteriormente.
	C² - Não causais – Não precisa comprovar a origem
D – Quanto à circulação
Ao portador – Quem tem o título na mão cobra
Nominativos – Indica quem é o credor
Nominal cláusula “a ordem” – 
Tradição / Endosso – A partir do momento destes dois acontecimentos o credor é a pessoa indicada.
Nominal cláusula “não a ordem”
Tradição / Cessão Civil – A pessoa é indicada para receber por outra.
TITULO DE CRÉDITO NO CÓDIGO CIVIL
ART. 887 A 926
TÍTULO VIII
Dos Títulos de Crédito
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.
§ 1o É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.
§ 2o Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.
§ 3o O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.
Art. 890. Consideram-se não escritas no título a cláusula de juros, a proibitiva de endosso, a excludente de responsabilidade pelo pagamento ou por despesas, a que dispense a observância de termos e formalidade prescritas, e a que, além dos limites fixados em lei, exclua ou restrinja direitos e obrigações.
Art. 891. O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. 
Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.
Art. 892. Aquele que, sem ter poderes, ou excedendo os que tem, lança a sua assinatura em título de crédito, como mandatário ou representante de outrem, fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante ou representado.
Art. 893. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.
Art. 894. O portador de título representativo de mercadoria tem o direito de transferi-lo, de conformidade com as normas que regulam a sua circulação, ou de receber aquela independentemente de quaisquerformalidades, além da entrega do título devidamente quitado.
Art. 895. Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou mercadorias que representa.
Art. 896. O título de crédito não pode ser reivindicado do portador que o adquiriu de boa-fé e na conformidade das normas que disciplinam a sua circulação.
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
Art. 898. O aval deve ser dado no verso ou no anverso do próprio título.
§ 1o Para a validade do aval, dado no anverso do título, é suficiente a simples assinatura do avalista.
§ 2o Considera-se não escrito o aval cancelado.
Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao emitente ou devedor final.
§ 1° Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores.
§ 2o Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de forma.
Art. 900. O aval posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anteriormente dado.
Art. 901. Fica validamente desonerado o devedor que paga título de crédito ao legítimo portador, no vencimento, sem oposição, salvo se agiu de má-fé.
Parágrafo único. Pagando, pode o devedor exigir do credor, além da entrega do título, quitação regular.
Art. 902. Não é o credor obrigado a receber o pagamento antes do vencimento do título, e aquele que o paga, antes do vencimento, fica responsável pela validade do pagamento.
§ 1o No vencimento, não pode o credor recusar pagamento, ainda que parcial.
§ 2o No caso de pagamento parcial, em que se não opera a tradição do título, além da quitação em separado, outra deverá ser firmada no próprio título.
Art. 903. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste Código.
CAPÍTULO II
Do Título ao Portador
Art. 904. A transferência de título ao portador se faz por simples tradição.
Art. 905. O possuidor de título ao portador tem direito à prestação nele indicada, mediante a sua simples apresentação ao devedor.
Parágrafo único. A prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente.
Art. 906. O devedor só poderá opor ao portador exceção fundada em direito pessoal, ou em nulidade de sua obrigação.
Art. 907. É nulo o título ao portador emitido sem autorização de lei especial.
Art. 908. O possuidor de título dilacerado, porém identificável, tem direito a obter do emitente a substituição do anterior, mediante a restituição do primeiro e o pagamento das despesas.
Art. 909. O proprietário, que perder ou extraviar título, ou for injustamente desapossado dele, poderá obter novo título em juízo, bem como impedir sejam pagos a outrem capital e rendimentos.
Parágrafo único. O pagamento, feito antes de ter ciência da ação referida neste artigo, exonera o devedor, salvo se se provar que ele tinha conhecimento do fato.
CAPÍTULO III
Do Título À Ordem
Art. 910. O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso ou anverso do próprio título.
§ 1o Pode o endossante designar o endossatário, e para validade do endosso, dado no verso do título, é suficiente a simples assinatura do endossante.
§ 2o A transferência por endosso completa-se com a tradição do título.
§ 3o Considera-se não escrito o endosso cancelado, total ou parcialmente.
Art. 911. Considera-se legítimo possuidor o portador do título à ordem com série regular e ininterrupta de endossos, ainda que o último seja em branco.
Parágrafo único. Aquele que paga o título está obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas.
Art. 912. Considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante.
Parágrafo único. É nulo o endosso parcial.
Art. 913. O endossatário de endosso em branco pode mudá-lo para endosso em preto, completando-o com o seu nome ou de terceiro; pode endossar novamente o título, em branco ou em preto; ou pode transferi-lo sem novo endosso.
Art. 914. Ressalvada cláusula expressa em contrário, constante do endosso, não responde o endossante pelo cumprimento da prestação constante do título.
§ 1o Assumindo responsabilidade pelo pagamento, o endossante se torna devedor solidário.
§ 2o Pagando o título, tem o endossante ação de regresso contra os coobrigados anteriores.
Art. 915. O devedor, além das exceções fundadas nas relações pessoais que tiver com o portador, só poderá opor a este as exceções relativas à forma do título e ao seu conteúdo literal, à falsidade da própria assinatura, a defeito de capacidade ou de representação no momento da subscrição, e à falta de requisito necessário ao exercício da ação.
Art. 916. As exceções, fundadas em relação do devedor com os portadores precedentes, somente poderão ser por ele opostas ao portador, se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.
Art. 917. A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição expressamente estatuída.
§ 1o O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu.
§ 2o Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia o endosso-mandato.
§ 3o Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante.
Art. 918. A cláusula constitutiva de penhor, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título.
§ 1o O endossatário de endosso-penhor só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador.
§ 2o Não pode o devedor opor ao endossatário de endosso-penhor as exceções que tinha contra o endossante, salvo se aquele tiver agido de má-fé.
Art. 919. A aquisição de título à ordem, por meio diverso do endosso, tem efeito de cessão civil.
Art. 920. O endosso posterior ao vencimento produz os mesmos efeitos do anterior.
CAPÍTULO IV
Do Título Nominativo
Art. 921. É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente.
Art. 922. Transfere-se o título nominativo mediante termo, em registro do emitente, assinado pelo proprietário e pelo adquirente.
Art. 923. O título nominativo também pode ser transferido por endosso que contenha o nome do endossatário.
§ 1o A transferência mediante endosso só tem eficácia perante o emitente, uma vez feita a competente averbação em seu registro, podendo o emitente exigir do endossatário que comprove a autenticidade da assinatura do endossante.
§ 2o O endossatário, legitimado por série regular e ininterrupta de endossos, tem o direito de obter a averbação no registro do emitente, comprovada a autenticidade das assinaturas de todos os endossantes.
§ 3o Caso o título original contenha o nome do primitivo proprietário, tem direito o adquirente a obter do emitente novo título, em seu nome, devendo a emissão do novo título constar no registro do emitente.
Art. 924. Ressalvada proibição legal, pode o título nominativo ser transformado em à ordem ou ao portador, a pedido do proprietário e à sua custa.
Art. 925. Fica desonerado de responsabilidade o emitente que de boa-fé fizer a transferência pelos modos indicados nos artigos antecedentes.
Art. 926. Qualquer negócio ou medida judicial, que tenha por objeto o título, só produz efeito perante o emitente ou terceiros, uma vez feita a competente averbação no registro do emitente.
24/08/2015
CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO CAMBIÁRIO
LETRA DE CÂMBIO
LUG
COMPRA E VENDA MERCANTIL (Saque ou emissão)
	Saque é a emissão do título
LC – Letra de câmbio.
Situações Jurídicas:
Sacador – quem emite o título de crédito / 1º credor
Sacado – devedor / destinatário
Tomador – Beneficiário
Efeito do saqueVincula o sacador ao recebimento
Recusa – Aceite – quando o sacado recusa, o título é exigido imediatamente.
Requisitos da Letra de Câmbio
Art. 1º LUG
1 - A palavra "letra" inserta no próprio texto do título é expressa na língua empregada
para a redação desse título;
2 - O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada;
3 - O nome daquele que deve pagar (sacado);
4 - A época do pagamento;
5 - A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; - Em regra é quesível
6 - O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga; - Não pode ser “ao portador
7 - A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada;
8 - A assinatura de quem passa a letra (sacador).
Sacador que não pode assinar - Pode passar uma procuração por via de instrumento público
Expressão “quantia determinada” – Valor principal + adequação.
Preenchimento incompleto:
Art. 2º LUG - Art. 2º - O escrito em que faltar algum dos requisitos indicados no artigo anterior não produzirá efeito como letra, salvo nos casos determinados nas alíneas seguintes:
A letra em que se não indique a época do pagamento entende-se pagável à vista.
Na falta de indicação especial, a lugar designado ao lado do nome do sacado
considera-se como sendo o lugar do pagamento e, ao mesmo tempo, o lugar do domicílio do sacado.
A letra sem indicação do lugar onde foi passada considera-se como tendo-o sido no
lugar designado, ao lado do nome do sacador.
Súmula 387 – STF: A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto.
Art. 891 CC - O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. 
Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé.
É possível o preenchimento até o momento do protesto.
14/09/15
ENDOSSO
Ato cambiário que opera a transferência do crédito representado por título “à ordem” – 
“À Ordem” - Está sendo transferido o crédito. O Credor é a pessoa a qual está sendo indicada.
A letra de câmbio em regra “à ordem”
“Não à ordem” – Autoriza um terceiro a cobrar o crédito.
Se não estiver escrito nada no título de crédito significa que é “à ordem”, conforme a regra geral.
PARTES
Endossante/endossador – Aquele que transfere o crédito
Endossatário – Quem recebe o crédito. Destinatário do endosso
Somente o credor pode endossar crédito
1º Endossador – Tomador – Somente quem pode endossar é o credor
2º Endossador – Endossatário do tomador
EFEITOS
	Transfere a titularidade do crédito – Haverá um novo credor
	Vincula o endossante ao pagamento do título
Todas as vezes que é transferido o título há uma corresponsabilidade.
ESPÉCIES
	“Em branco	“ – Pague-se (não identifica o endossatário)
	“Em preto” – Indica o novo credor – Pague-se à Fulano Beltrano da Silva...
ENDOSSO NO VERSO
O Endosso na frente não o inviabiliza, porém deve-se fazer a descrição
	Necessidade identificação do ato cambiário - 
	Vedação endosso parcial – Endosso nulo. Ou se transfere tudo ou nada.
	Art. 12 LUG
Art. 12 - O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja
subordinado considera-se como não escrita.
O endosso parcial é nulo.
O endosso ao portador vale como endosso em branco.
	Art. 912 CC
Art. 912. Considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que o subordine o endossante.
	Nulidade
ENDOSSO CONDICIONAL
	Condição ineficaz – Art. 12 LUG – Ex: Este título será pago caso caia neve em São Paulo.
Art. 12 - O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja
subordinado considera-se como não escrita.
ENDOSSO IMPRÓPRIO
	Endosso mandato – Art. 18 LUG – Quando o endossante transfere a cessão de direitos sobre o crédito (não transfere o crédito, somente o direito de cobrar) – “NÃO À ORDEM”
Art. 18 - Quando o endosso contém a menção "valor a cobrar" (valeur en
recouvremente), "para cobrança" (pour encaissement), "Por procuração" (par procuration), ou qualquer
outra menção que implique um simples mandato, o portador pode exercer todos os direitos emergentes
da letra, mas só pode endossá-la na qualidade de procurador.
Os co-obrigados, neste caso, só podem invocar contra o portador as exceções que
eram oponíveis ao endossante.
O mandato que resulta de um endosso por procuração não se extingue por morte ou
sobrevinda incapacidade legal do mandatário.
	Art. 917 CC
Art. 917. A cláusula constitutiva de mandato, lançada no endosso, confere ao endossatário o exercício dos direitos inerentes ao título, salvo restrição expressamente estatuída.
§ 1o O endossatário de endosso-mandato só pode endossar novamente o título na qualidade de procurador, com os mesmos poderes que recebeu.
§ 2o Com a morte ou a superveniente incapacidade do endossante, não perde eficácia o endosso-mandato.
§ 3o Pode o devedor opor ao endossatário de endosso-mandato somente as exceções que tiver contra o endossante.
	Responsabilidade	 do sacado – É necessário fazer a observação da responsabilidade para não pagar mal
	Endosso caução – Endosso garantia, no qual o devedor faz um título de crédito para garantir o pagamento de um outro valor.
	Endosso “sem garantia” – Sem garantia de recebimento.
DIFERENÇA ENTRE ENDOSSO E CESSÃO CIVIL
	Endosso
	Cessão Civil
	 O endossante fica Responsável tanto pela insolvência quanto pela existência do crédito (ex: a passou o título para b e confirmou com c a validade do crédito que, se negar, ainda sim A é devedor)
	Somente responde pela existência do título, não responde pelo seu pagamento.
	Não pode alegar vícios em relação a obrigações relativas ao crédito. O título é independente.
	Pode ser reclamada as relações obrigacionais decorrentes do crédito.
21/09/2015
ACEITE
O devedor assina o título, assim declarando que está devendo.
Ato pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pela letra
É ato da livre vontade. Se ele deve e reconhece, assina. Resulta simples assinatura no anverso. Assinatura na frente do título. Se assinou, deve responder pelo título.
Aceite por procuração (art. 11 e 46 LUG)
Art. 11 - Toda a letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a cláusula
a ordem, é transmissível por via de endosso.
Quando o sacador tiver inserido na letra as palavras "não a ordem", ou uma
expressão equivalente, a letra só é transmissível pela forma e com os efeitos de uma cessão ordináriade créditos.
O endosso pode ser feito mesmo a favor do sacado, aceitando ou não, do sacador,
ou de qualquer outro co-obrigado. Estas pessoas podem endossar novamente a letra.
Art. 46 - O sacador, um endossante ou um avalista pode, pela cláusula "sem
despesas", "sem protesto", ou outra cláusula equivalente, dispensar o portador de fazer um protesto por falta de aceite ou falta de pagamento, para poder exercer os seus direitos de ação.
Mais 1 sacado – João e Maria. Quem deve assinar o título? Em regra, o primeiro devedor (sacado). Se João se negar, recolhe-se a assinatura da Maria
Aceite é irretratável
Recusa do aceite – art. 43 LU – Vencimento antecipado
Art. 43 - O portador de uma letra pode exercer os seus direitos de ação contra os
endossantes, sacador e outros co-obrigados:
No vencimento:
Se o pagamento não foi efetuado.
Mesmo antes do vencimento:
1 - Se houve recusa total ou parcial de aceite;
2 - Nos casos de falência do sacado, quer ele tenha aceite, quer não, de suspensão
de pagamentos do mesmo, ainda que não constatada por sentença, ou de ter sido promovida, sem resultado, execução dos seus bens.
3 - Nos casos de falência do sacador de uma letra não aceitável.
Aceite Limitativo – Valor
Aceite parcial pode ocorrer. Reconhecimento de uma dívida diferente da que é cobrada no título .
Exemplo: o devedor diz que só deve 1 mil e não 10 mil do título. Dá o aceite de 1 mil e o emitentedo título será cobrado à vista a sua diferença.
Aceite Modificativo – Condições
	O devedor altera uma condição (que não seja o valor), exemplo: modificação da data, mudança de endereço, etc.	
Vinculação do aceite
Art. 26 LUG – Vincula o aceitante nos termos do aceite
Art. 26 - O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a uma parte da
importância sacada.
Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivale a
uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, obrigado nos termos do seu aceite.
Cláusula “não aceitável” – O banco só poderá pegar o aceite na data do vencimento.
Se o devedor recusar o pagamento o título não será pago imediatamente. O Banco não pode ir antes do vencimento.
A pessoa dá o aceite no título para pagar, não somente para reconhecer 
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DA LETRA DE CÂMBIO PELO TOMADOR
1 – Letra de câmbio à vista (art. 34) – 1 ano após o saque
Art. 34 - A letra à vista é pagável a apresentação. Deve ser apresentada a pagamento dentro do prazo de um ano, a contar da sua data. O sacador pode reduzir este prazo ou
estipular um outro mais longo. Estes prazos podem ser encurtados pelos endossantes.
O sacador pode estipular que uma letra pagável à vista não deverá ser apresentada a
pagamento antes de uma certa data. Nesse caso, o prazo para a apresentação conta-se dessa data.
Ex: Titulo de Crédito feito em 01/09 – O banco tem 1 ano para procurar o emitente e dar aceite.
 
	A letra não é apresentada por aceite, mas para pagamento.
2 – Letra de câmbio a certo termo da vista.
Não se coloca a data certa.
	Art. 23 – 1 ano após o saque. Vencimento opera com transcurso do lapso temporal.
Art. 23 - As letras a certo termo de vista devem ser apresentadas ao aceite dentro do
prazo de um ano das suas datas.
	A data do aceite é o termo “a quo” – Ex: Titulo feito em 01/09/2015 – Data do pagamento; 10 dias após o aceite[1: Termo inicial]
Fez o aceite no dia 13, então paga-se 23/09
01-09			10 dias após aceite
13-09			23-09
Vencimento de 1 ano: conta a partir da data do aceite
Se não foi dado o aceite: da data da emissão
3 – Letra de Câmbio (LC) a certo termo da data (art. 21) até vencimento fixo
Limita o termo do dia do pagamento e o dia em que o banco poderá cobrar
Ex: Titulo emitido para cobrar dia 10/10, porém o aceite deverá ser realizado não antes de 01/10
Art. 21 - A letra pode ser apresentada, até o vencimento, ao aceite do sacado, no seu
domicílio , pelo portador ou até por um simples detentor.
	Perda do direito (art. 53) – Coobrigados
Se o último credor não for buscar o título ou o aceite, perde o prazo do título de crédito
	Prazo de respiro – (art. 24)
Art. 24 - O sacado pode pedir que a letra lhe seja apresentada uma segunda vez no
dia seguinte ao da primeira apresentação. Os interessados somente podem ser admitidos a pretender que não foi dada satisfação a este pedido no caso de ele figurar no protesto.
O portador não é obrigado a deixar nas mãos do aceitante a letra apresentada ao aceite.
Prazo de 24 horas para que se saiba se o título é verdadeiro, se a dívida procede
	Retenção indevida da letra pelo sacado
Ex: Devedor que não dá aceite responde por crime de retenção.
	Art. 885 CPC - anterior
 28/09/2015
AVAL
O aval é uma garantia do título de crédito
O avalista garante o pagamento em favor do devedor principal ou obrigado.
Avalizado – é o credor. Aquele que vai receber a garantia.
Responsabilidade do Avalista
Art. 32 LUG
Art. 899 CC
Art. 899. O avalista equipara-se àquele cujo nome indicar; na falta de indicação, ao emitente ou devedor final.
Aval antecipado
Art. 14 do Decreto 2044/1908
Formalidades: Art. 897 CC:
Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
Aval em branco – Não identifica o avalizado
Aval em preto – Identifica quem está recebendo a garantia.
Aval x Fiança – Aval é próprio dos títulos de crédito, fiança não
	AVAL
	FIANÇA
	Ato próprio dos títulos de crédito
	Não é ato de título de crédito
	É garantia cambial
	Não é garantia, é obrigação
	Obrigação autônoma, independe de obrigação original
	É dever vinculado, decorrente de obrigação
	Obrigação do fiador e acessória
	
	Não comporta benefício de ordem
	Permite o benefício de ordem
Devedor principal – Sacado, porque o título foi emitido para que ele execute a obrigação cambiária.
Coobrigados – São os demais devedores, na medida em que se vai transferindo o título.
Exigibilidade – Em qual momento deverá ser pago
Devedor – Vencimento – Sacado é obrigado a pagar na data de vencimento.
Coobrigado 
Vencimento - com o aceite, mas no dia do vencimento não há fundos
Negativa – Fica obrigado, desde já, os coobrigados.
Protesto
Oficializa a negativa
Condição de exigibilidade contra os coobrigados.
Pagamento do título pelo coobrigado
	Diante de regresso contra devedor principal e coobrigados.
Extinção das obrigações
Pagamento pelo aceitante
Localização do coobrigado
Por ordem
Sacador, endossantes, avalista
Vencimento
Ordinário
Extraordinário
Prazo: Contagem (art. 39 LV)
Protesto por falta data (art. 24 LV)
LC Cláusula
	Sem despesas (art. 46 LV)
	Protesto necessário
	Protesto facultativo
	Ação cambial e prazo de execução (art. 70 LUG).
05/10/2015
Títulos Cambiais
Letra de cambio
Ordem de pagamento
Sacador
Tomador – Endosso
Aval
Sacado - Aceite
Nota Promissória
Promessa de pagamento
Sacador – Devedor
Beneficiário
DUPLICATA MERCANTIL
	Lei 5474/68
Causal – é necessário uma causa, de um elo de ligação
	A primeira ideia que é preciso de uma FATURA. Só posso emitir uma duplicada se houver uma fatura.
	Só posso emitir uma Duplicata mercantil quem celebra um contrato de compra e venda Mercantil
	Ou prestação de serviço mercantil
Não é qualquer tipo de contrato que pode ser emitida a duplicata. O termo MERCANTIL está ligado à circulação de mercadorias
Logo, uma Duplicata somente será emitida quando houver uma relação MERCANTIL (circulação de mercadoria, contrato realizado entre empresas).
	Tendo a fatura pode ser feita a Duplicata.
A duplicata é facultativa. É utilizada para antecipar o pagamento, ou seja, fazer a renda circular.
A duplicata é uma ordem de pagamento – a medida em que é emitida uma duplicata. Sacador, Sacado e Pagador.
	LIVRO MERCANTIL – Onde é descrito o número da fatura, quantos títulos de créditos e duplicatas foram emitidas.
Se não houver este livro comete crime e, em caso de falência, crime falimentar.
O Livro Mercantil assemelha-se a um livro público, por isso sua fraude é penalizada PENALMENTE.
A duplicata é passível de aceite. Ao emitir a Duplicata o tomador tem o prazo de 30 dias para dar o ACEITE.
Por ser título causal, o sacador, ao recusar, deve dar o motivo (art. 8º)
Ação de execução – art. 15 – Nessa situação, o credor, pode acionar o devedor mesmo que esse não dê o aceite. Pois é um titulo rastreado, de origem. Se houve fatura, houve uma compra e venda. 
Para cada fatura, uma duplicata. Não se pode emitir duas faturas e uma duplicata.
Em caso de extravio – Se a duplicata sofrer extravio é permitido a TRIPLICATA – é uma cópia fiel da duplicata que vai substituí-la.
CHEQUE – Lei 7357/89
Sacador
Tomador
sdlkÉ uma ordem de pagamento à vista!
Tomador – Aquele que o recebe
Tomador – Aquele que o recebe
Não existe responsabilidade do sacado pelo cheque (no caso, a instituição financeira (banco)).
Modalidades de cheque:
Cheque visado: Cheque em que o banco vai separar determinado valor e será destinado para cobrir aquele cheque. Em regra compensa-se o título que chegar primeiro, mas o visar dá prioridade ao pagamento
Cheque administrativo: O banco se apresenta como sacador e sacado. O banco emite o cheque e ele mesmo paga.
Cheque Cruzado: cheque que não pode ser sacado no caixa. É direcionado a uma contacorrente. Pode ser cruzado em branco ou em preto
	Em branco: Diz que em qualquer agência pode ser apresentado.
	Em preto: Indica a instituição, a agência determinada.
Prazo: 30 dias mesma praça
	60 dias para praças diferentes – 
	Mesma praça: mesma cidade
Quem deposita o cheque depois do prazo perde a obrigação dos coobrigados.
TITULOS PRÓPRIOS
As três características do título:
Cartularidade
Literalidade
Autonomia
TÍTULOS IMPRÓPRIOS
Se faltar qualquer das características o título será considerado IMPRÓPRIO.
A doutrina chama o título impróprio de título REPRESENTATIVO, ou seja, este titulo vai representar um crédito embora faltem qualquer destas características. 
O titulo assim será chamado de conhecimento de depósito. 
Contrato de armazém – Ao fazer o contrato, o proprietário emite um titulo de crédito dizendo que está guardando a mercadoria. Este título nada mais é do que uma declaração de que a mercadoria não é sua, mas sim de outra pessoa.
26/10/2015
MERCADO DE CAPITAIS
Sociedade Anônima Sociedade cujo capital é divido em ações. Os sócios são chamados de acionistas. Seu capital é divido em:
Aberto – Aquela que negocia as suas ações na Bolsa de Valores
Fechado – A negociação de suas ações é privativa entre os sócios, de maneira particular.
Para que uma empresa possa negociar na bolsa deve entrar no processo IPO – onde a empresa comprova a capacidade e a possibilidade para a abertura de seu capital
CVM – COMISSÃO DE VALORES 
MOBILIÁRIOS
REGULAMENTAR – compete a CVM criar normas no âmbito do mercado de capitais (dizendo quais os documentos, prazos, para adentrar no mercado
)
AUTORIZAR – analisados os requisitos, permite a CVM dizer se pode ou não entrar no mercado. Não há outro órgão autorizador.
FISCALIZAR – ou seja, ela faz as diligências se as empresas que estão na bolsa estão agindo em conformidade com as normas e, se não agir, cabe a ela a aplicação de multas.
A diretoria da CVM é composta por 
5
 membros, um presidente e 4 diretores, nomeados pelo presidente da republica, com mandato de 5 anos
COMPETÊNCIA
MERCADO DE CAPITAIS: COMPOSIÇÃO
Formam o mercado de capitais a:
Bolsa de Valores – Natureza jurídica de 
s/a
 com capital aberto, é composta por várias corretoras. A empresa entra na bolsa contrata uma corretora para vender as suas ações.
É o local onde as corretoras (de compra e venda) se encontram para a comercialização das ações.
Mercado balcão
O mercado de capitais é regido pela boa fé e transparência. IBGC tem um código prático de gerenciamento de conduta
Bolsa de valores
S/A aberto
Composto várias corretoras
Pregão – é o expediente para a negociação das ações. Encontro diário desses representantes
Mercado Balcão – Operações que são realizadas pelas corretoras
	
Valores Mobiliários – São pedaços da empresa, as ações que a representam. O objetivo é atrair investidores, atrair capital de maneira barata.
As ações são diferenciadas em:
Ações ordinárias – Aquela que tem direito a voto
Preferenciais – Não dá direito a voto. Quando se faz a divisão dos lucros têm a preferência
	
Pode acontecer que a empresa não tenha mais ações para vender, ou não quer mais vender ações na bolsa, a alternativa é emitir título.
Títulos
Partes Beneficiárias – Títulos que somente poderão ser comercializados por sociedades anônimas de capital fechado
Debêntures – Título de crédito emitido pela empresa para concessão de um mútuo empréstimo com prazo maior para pagamento.
Bônus Subscrição – Título de crédito que dá direito de preferência na aquisição de novas ações. Exemplo: Sócio torcedor – O sócio tem preferência na aquisição de ingressos
Commercial
 
Paper
 – Título de crédito emitido visando contrato de mútuo, de empréstimo. É criado para giro rápido, com prazo de 30 a 180 dias.
Condutas Repressivas
Insider
 Trading – aqueles que têm informações
 
privilegiadas. Visa combater o lucro excessivo por conta de informações privilegia
das
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